Cidades

Protesto no Aniversário

Mães de crianças PCDs fecham rua durante desfile na Capital

Mães de crianças com deficiência protestaram contra a Prefeitura durante o desfile de aniversário de Campo Grande, devido à falta de insumos

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Mães de crianças com deficiência quebraram o protocolo do desfile de aniversário de Campo Grande e chegaram a fechar a rua por alguns instantes, protestando com um cartaz pelo direito das crianças.

Durante o tradicional desfile de aniversário da Capital, as famílias exibiram um cartaz na frente de uma das grades com os dizeres: “E se fosse o seu filho? Nossos filhos existem e têm seus direitos decretados por liminar. Respeite as decisões judiciais!”

Crédito: Marcelo Victor

 

 

Em dado momento, Guardas Civis Metropolitanos formaram uma linha em frente ao ponto de modo que não era possível visualizar o protesto das mães.

 

 

 

Fecharam a via

Deste modo, ocorreu a ‘invasão’ da via, bloqueando o desfile por alguns momentos e gerando um bate-boca entre os GCMs e os manifestantes.

A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), responsável pela organização do evento, interveio, e até o locutor fez uma pausa para solicitar aos populares que não invadissem a pista onde ocorre o desfile.

Após realizarem a manifestação em cobrança ao Executivo Municipal, os manifestantes acataram os pedidos e retornaram para a área do público.

Entenda

A reivindicação das mães com a Prefeitura de Campo Grande vem se estendendo desde junho deste ano, quando foram recebidas em uma audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande, promovida pela Comissão Permanente de Políticas e Direitos das Mulheres, de Cidadania e de Direitos Humanos. 

Na ocasião, receberam o convite para participar da sessão no dia seguinte, com a finalidade de viabilizar uma solução célere. Na Câmara Municipa, encontraram a prefeita Adriane Lopes (PP) esteve presente para acompanhar a votação do concurso público na educação, que previa 10,2 mil vagas em Campo Grande

A chefe do Executivo Municipal alinhou uma reunião na Secretaria Municipal de Saúde, onde foi estabelecido um prazo de 15 dias para atender à demanda, que compreende: 

  • alimentação especial (leite e complemento);
  • fraldas;
  • medicação.

Cerca de 45 dias depois, em uma reunião convocada no Centro Especializado Municipal (CEM), a resposta recebida pelas famílias foi de que a alimentação das crianças com baixa mobilidade não seria resolvida antes das eleições deste ano

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Cidades

MS tem o segundo maior índice de mortos pela polícia da história

O presente ano está atrás apenas do ano passado, que havia sido recorde

20/11/2024 18h28

Imagem ilustrativa

Imagem ilustrativa Arquivo/Correio do Estado

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Dois homens, de dois municípios diferentes de Mato Grosso do Sul, foram mortos pela polícia na última terça-feira (19). Agora, o número de vítimas de agentes do Estado chegou a 70 no ano, o segundo maior índice registrado na série histórica divulgada no portal de dados da Secretaria Estadual de Justiça de Segurança Pública (Sejusp).

O presente ano está atrás apenas do ano passado, que foi o recorde em mortes causadas por agentes de Estado em Mato Grosso do Sul, com 131 mortos de janeiro a dezembro, quantidade 156,8% superior ao registrado em 2022, quando 51 foram mortos.

Os 70 mortos de 1º de janeiro a 20 de novembro deste ano se igualam às 70 vítimas registradas em todo o ano de 2019. Confira o levantamento:

Imagem ilustrativa

Perfil das vítimas

Assim como nos anos anteriores, em 2024 os homens representam a maior parte dos mortos pela polícia: foram 62 vítimas, número que representa 88,5% do total registrado. Apenas uma mulher foi vítima, e outros sete casos não tiveram o sexo especificado.

Quanto à idade, mais de metada das vítimas (52,8%) eram jovens de 18 a 29 anos. Na sequência, figuram adultos de 30 a 59 anos, que representam 31,4% do índice. Os adolescentes representam 5,7% do índice. Sete casos não especificaram idade, e representam 10%.

A maioria dos óbitos aconteceram em Campo Grande (36). No interior do Estado, foram registrados 34, sendo 19 na faixa de fronteira.

Casos mais recentes

Em menos de 12 horas, dois homens, um de 32 anos e outro de 33, morreram em confronto com a Polícia. O primeiro caso aconteceu durante a tarde, e o segundo à noite, nesta terça-feira (19).

Em Bataguassu, um homem de 32 anos foi baleado e morto por policiais civis após reagir ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A Polícia Civil não divulgou muitos detalhes a respeito da ocorrência.

Em Dourados, um homem de 33 anos morreu após reagir a abordagem de policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG). Conforme apurado pela mídia local, ele estava sendo monitorado pela polícia suspeito de ameaçar uma família devido a uma dívida.

Na noite de segunda-feira (18), Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, responsável pelo assassinato do médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, foi baleado e morto por policiais, após resistir à prisão e tentar fugir da delegacia onde estava detido, localizada em Dourados.

Colaborou: Naiara Camargo.

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Fauna

Lojista é multado em R$ 24 mil por expor cabeça de animais em Campo Grande

A ação do Ibama encontrou exposição de cabeças de onça pintada, queixadas e até a arcada dentária de tubarão no estabelecimento

20/11/2024 18h15

Crédito: Ibama MS

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Uma loja que expunha cabeças de animais silvestres foi alvo de fiscalização pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Campo Grande.

Os agentes encontraram várias cabeças de espécies da fauna sul-mato-grossense, como:

  • onças-pintadas (Panthera onca);
  • onças-pardas (Puma concolor);
  • queixadas (Tayassu pecari);
  • jacarés (Alligatoridae);
  • cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus);
  • peixes pintados (Pseudoplatystoma corruscans);
  • dourados (Salminus brasiliensis).


Além disso, foram apreendidos "troféus", como a arcada dentária de um tubarão. As peças foram recolhidas, e o estabelecimento foi autuado conforme estabelece a Lei Federal de Crimes Ambientais (nº 9.605/98) e o Decreto nº 6.514/08.

O proprietário recebeu uma multa que totalizou R$ 24 mil, e os suspeitos de organizar a “exposição” irão responder pelo crime na Justiça.

É importante ressaltar que a legislação brasileira proíbe a exposição de partes de animais para comercialização, situação enquadrada na Lei de Crimes Ambientais como venda ilegal de artesanato feito com partes de animais silvestres.

Crédito: Ibama MS

Tráfico de animais


Com a ação, o Ibama tenta inibir tanto a oferta quanto a procura, bem como o tráfico de animais silvestres.

"Quanto mais raro é um animal, maiores são o interesse e o preço que pagam por ele", afirmou a superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, Joanice Lube Battilani, que completou:

"Essa prática está aliada ao fato de que algumas pessoas, de forma equivocada, acreditam que esses tipos de objetos feitos com partes de animais silvestres servem como amuletos, trazendo proteção e prosperidade."

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