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Manifestantes desafiam proibição
e ocupam centro de Hong Kong

Manifestantes desafiam proibição
e ocupam centro de Hong Kong

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Milhares pessoas saíram hoje (31) às ruas de Hong Kong, desafiando a proibição de manifestações no 13º fim de semana seguido de protestos e um dia após a detenção de lideranças do movimento pró-democracia.

A polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo e jatos de água colorida contra militantes para tentar dispersar uma passeata nos arredores do parlamento e da sede do governo, onde uma multidão usando capacetes de máscaras de gás se reuniu.

Alguns manifestantes se aproximaram de barreiras construídas para mantê-los afastados e jogaram pedras, coquetéis molotov e tijolos contra as forças de segurança.

A polícia justificou a decisão de proibir protestos citando os confrontos do último domingo, um dos episódios mais graves desde o início dos atos, em junho.

Hoje, enquanto os confrontos ocorriam perto da sede do governo, milhares de outros manifestantes continuavam uma passeata que tomou os distritos financeiros e governamentais de Hong Kong.

Eleições

A marcha foi convocada para marcar o quinto aniversário da decisão do governo da China contra eleições democráticas, o que determinou em 2004 os protestos pró-democracia da chamada Revolução dos Guarda-Chuvas.

A polícia não deu autorização, mas os manifestantes se reuniram mesmo assim, em aglomerações disfarçadas de "procissões religiosas", já que esse tipo de evento normalmente não necessita de autorização policial, segundo a legislação local.

Os militantes, em grande parte jovens vestidos de preto, tomaram as principais ruas e cruzamentos da região central de Hong Kong.

Alguns chegaram a entoar cânticos religiosos. "Em Hong Kong há liberdade religiosa", afirmou uma manifestante cristã.

"Rezamos para que a justiça chegue a Hong Kong. Se eles nos perseguirem por causa de nossas preces, eles violam nossa liberdade religiosa", disse um homem.

A polícia reforçou a segurança, construiu barreiras adicionais e colocou dois caminhões com jatos d'água nas proximidades do edifício que abriga o escritório do governo chinês.

Os protestos deste sábado ocorrem apenas um dia depois de nove parlamentares e ativistas serem presos, acusados de atuarem nas manifestações pró-democracia iniciadas em 9 de junho, como protesto por um projeto de lei que permitiria extradição de investigados criminais para a China.

Entre os detidos, estavam Joshua Wong e Agnes Chow, considerados mentores das manifestações em massa que se intensificaram em meados de junho e geraram a maior crise política em Hong Kong em duas décadas.

Democracia

Wong foi o ícone dos protestos pró-democracia de cinco anos atrás, a chamada Revolução dos Guarda-Chuvas, o que serviu de inspiração para as turbulências atuais, e com os quais Chow também esteve envolvida. No total, 28 pessoas foram presas.

Tido como o maior movimento de desobediência civil na história de Hong Kong, a Revolução dos Guarda-Chuvas ocorreu entre 28 de setembro e 15 de dezembro de 2014, quando o Occupy Central, com apoio de movimentos sociais e estudantis, paralisou quarteirões inteiros da antiga colônia britânica para exigir o sufrágio universal na escolha do chefe do executivo de Hong Kong, sem interferências do governo em Pequim.

Mas as autoridades chinesas não cederam aos apelos dos participantes. A polícia usou gás lacrimogêneo para reprimir os protestos, e os manifestantes, muitos deles estudantes, se protegeram usando guarda-chuvas, que se tornaram o símbolo das manifestações.

maus-tratos

Tutor de cachorro que morreu após ficar amarrado no sol é preso

Na delegacia, homem disse que não se tratava de maus-tratos e que teria esquecido que o animal estava amarrado

17/03/2025 17h00

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos Foto: Divulgação

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Um homem de 44 anos foi preso após seu cachorro ser encontrato morto, após ficar amarrado no sol, nesta segunda-feira (17), no bairro Zé Pereira, em Campo Grande.

De acordo com a Polícia Civil, a príncipio, a Polícia Militar (PM) foi acionada, por meio de uma denúcnia de que havia um cachorro amarrado sob o sol desde o domingo.

Ao checar a situação, os policiais militares constataram que o animal já estava morto e acionaram a Delegacia  Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat), que foi até o local com a perícia.

Na casa, foi constatado que o cão havia sido preso no sol por uma corda, em cima de pedregulhos, sem comida e água à disposição.

O animal apresentava infestação por ectoparasitas e sinais visíveis de desidratação.

O tutor do animal foi preso em flagrante pelo delito de maus tratos a animais, quando é praticado contra cães e ocorre o óbito do animal.

Na delegacia, em sua defesa, o homem afirmou ter esquecido o animal amarrado desde o domingo.

Segundo os policiais que compareceram no local, a afirmação chama a atenção, pois o cachorro estava amarrado na varanda da frente da residência, em local visível.

Maus-tratos

A Lei Federal 14.064/2020 prevê penas de dois a cinco anos de prisão, além de multas, para quem for condenado por maus-tratos a cães e gatos.

Em Mato Grosso do Sul, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Delegacia Virtual (Devir), há uma plataforma on-line para denúncias de maus-tratos contra animais domésticos.

A ferramenta funciona por meio da Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal (Suprova) e Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), e, conforme reportagem do Correio do Estado, recebe cerca de 40 denúncias por semana.

Segundo o superintendente da Suprova, Carlos Eduardo Rodrigues, o objetivo é democratizar o acesso à denúncia, permitindo que a população atue como aliada na proteção dos animais.

"Os principais casos reportados envolvem abandono, agressões físicas, negligência em cuidados básicos e animais mantidos em condições insalubres", explica.

Após o registro na plataforma, as denúncias são analisadas pelas equipes responsáveis, podendo resultar em vistoria nos locais indicados e, se necessário, aplicação de penalidades aos infratores.

Além disso, a Decat também recebe alto volume de denúncias.

Como fazer a denúncia

A população pode fazer denúncias diretamente na plataforma da Devir.

O sigilo do denunciante é garantido, e a ferramenta possibilita o acompanhamento do caso.

"A união entre população, autoridades e organizações é o caminho para um futuro onde todos os animais sejam respeitados e protegidos", concluiu o superintendente. 

INVESTIGAÇÃO

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Crime aconteceu em setembro de 2024, quando um casal de moto disparou contra a janela do quarto em que a ex-prefeita e seu marido dormiam

17/03/2025 16h45

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado Divulgação

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A Polícia Civil de Dourados deflagrou na manhã desta segunda-feira (17) uma operação que investiga se o atentado contra a ex-prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacker foi forjado por um grupo político ligado à própria ex-candidata à reeleição.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro endereços, relacionados a três alvos relacionados à ela. A equipe também apreendeu celulares pertencentes ao poder público municipal, que estavam em posse da ex-prefeita, em outros alvos também foram encontrados dispositivos eletrônicos ligados ao crime de contravenção.

Por fim, a polícia informou que todo o material apreendido irá para perícia. Os envolvidos foram ouvidos e o inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. 

Relembre o caso

O crime aconteceu durante a madrugada do dia 29 de setembro de 2024, quando um casal em uma moto efetuou diversos disparos que atingiram a janela do quarto em que dormia a ex-prefeita e o seu marido, Gilson Matzembacher. Os autores fugiram logo em seguida e o casal acordou com o som dos vidros estilhaçando.

À época, Clediane usou colete à prova de balas e pediu para que a polícia fizesse uma investigação rigorosa. 
 

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