Cidades

CAMPO GRANDE

Militares são treinados para combater a dengue

Militares são treinados para combater a dengue

DA REDAÇÃO

11/12/2012 - 00h00
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O Centro de Controle de Zoonozes em parceria com o Exército está iniciando um treinamento de 83 militares que vão atuar nas ações de combate à dengue. Além dos homens, oito caminhões darão suporte a este trabalho.

Dividido em duas etapas, os militares vão ficar responsáveis por ações em várias regiões da cidade. Na primeira etapa, que vai até o dia 15 de janeiro, o trabalho será para a retirada de pneus em áreas abertas da cidade. O ovo do mosquito Aedes aegypti pode sobreviver por até um ano fora d’água, por isso, a preocupação das autoridades em acabar com esses focos a céu aberto.

Já a segunda etapa começa na segunda quinzena de janeiro de 2013. Nos dias 16 e 17, os militares passarão por um novo treinamento. Dessa vez, serão capacitados para realizar visitas domiciliares, a partir do dia 18 de janeiro, e conversar com os moradores.

Três tipos de vírus da dengue estão circulando na Capital: o tipo 1,2 e 4. E é justamente o vírus do tipo 4 que está deixando as autoridades em alerta.

Campo Grande

Motorista avança o sinal e colide violentamente com ônibus em cruzamento

O motorista e o passageiro foram encaminhados à Santa Casa em estado grave. Imagens mostram o Fusca avançando o sinal vermelho e colidindo violentamente contra um ônibus de transporte coletivo

25/11/2024 15h45

A colisão foi tão violenta que o fusca quase entrou debaixo do ônibus

A colisão foi tão violenta que o fusca quase entrou debaixo do ônibus Fotos: Gerson Oliveira

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Duas pessoas ficaram gravemente feridas na tarde desta segunda-feira (25), após um fusca avançar o sinal vermelho e colidir violentamente na lateral de um ônibus de transporte coletivo, no cruzamento das Avenidas Gury Marques e Guaicurus, na região sul de Campo Grande.

Os detalhes do acidente foram revelados por imagens de câmeras de segurança. O vídeo mostra o momento em que um Volkswagen Fusca, aparentemente em alta velocidade, avança o sinal vermelho e colide violentamente com o ônibus coletivo da linha 113 Bálsamo/Centro Oeste, que estava cheio de passageiros. 

O impacto foi tão violento que o Fusca quase ficou debaixo coletivo. O motorista e o passageiro, cujas identidades não foram divulgadas, ficaram presos nas ferragens. O passageiro sofreu ferimentos graves, com fraturas no fêmur e um corte profundo no pescoço, sendo encaminhado à Santa Casa de Campo Grande. O motorista do veículo sofreu apenas ferimentos leves. No ônibus, nenhum passageiro ficou ferido.

Ambos não tinham documentos, por isso suas identidades não foram divulgados

A reportagem do Correio do Estado esteve no local, e a situação precária do fusca chamou a atenção dos pedestres que passavam pela área para ver o acidente.

Equipes da Polícia Civil e da Perícia Científica estão no local, e há suspeitas sendo investigadas sobre as causas do acidente, incluindo a possibilidade de que a situação precária do fusca tenha sido provocada por uma falha no sistema de drenagem.

Aos motoristas que precisam acessar a região, é importante ficar atento, pois o trânsito segue lento devido aos veículos envolvidos no acidente que ainda estão no local. Agentes da Agetran estão no cruzamento, organizando o fluxo de veículos.

A investigação continua para esclarecer as circunstâncias do acidente. 

 

 

 

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Cidades

Caçador leva multa de R$14 mil por matar cateto e queixada em MS

O suspeito foi autuado em flagrante por porte de arma de uso permitido, transporte de espécimes da fauna silvestre sem licença, direção perigosa e por obstruir a fiscalização ambiental

25/11/2024 14h30

Caçador leva multa de R$14 mil por matar cateto e queixada em MS

Caçador leva multa de R$14 mil por matar cateto e queixada em MS PMA

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Cerca de 170kg de carne de animais silvestres e diversos materiais relacionados à caça foram apreendidos na madrugada deste último domingo (24). A ação foi realizada pela 2ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (2° BPMA) realizou uma barreira policial na rodovia MS-141, em frente à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), no município de Naviraí. 

A abordagem ocorreu quando um veículo Fiat Siena, conduzido por um indivíduo, desobedeceu à ordem de parada e avançou em alta velocidade contra os policiais. Em seguida, o motorista fugiu pelas ruas e avenidas de Naviraí, avançou por vias preferenciais, ameaçou outros condutores e realizou ultrapassagens acima do limite de velocidade. 

Caçador leva multa de R$14 mil por matar cateto e queixada em MSParte de animais apreendidas em ação - PMA

Após mais de 20 minutos de acompanhamento tático, o veículo foi interceptado em uma estrada vicinal. Antes da abordagem, os passageiros saíram do carro e correram para um matagal próximo, enquanto o condutor permaneceu sozinho no local.

Ao realizarem a vistoria no veículo, a equipe encontrou 173,860 kg de carne de animais silvestres, incluindo partes esfoladas, desvisceradas e divididas em porções pequenas, supostamente pertencentes às espécies cateto (Pecari tapacu) e queixada (Tayassu pecari).

Foram apreendidas também, munições de calibres .22 e 20, cartuchos, estojos deflagrados, uma empunhadura de espingarda, facas e um cilibrim, além de outros materiais utilizados na prática de caça.

Quando questionado sobre a origem do material, o motorista confessou estar envolvido em atividades de caça, em Naviraí, e afirmou não possuir documentos ou licenças para o transporte dos animais ou das munições encontradas. Tanto os materiais quanto o autor foram encaminhados à Delegacia, com apoio das viaturas do 12º BPM.

O suspeito foi autuado em flagrante por porte de arma de uso permitido, transporte de espécimes da fauna silvestre sem licença, direção perigosa e por obstruir a fiscalização ambiental. Por fim, também foi aplicado multas que totalizaram R$ 14.500,00, sendo R$ 10.000,00 pela resistência à fiscalização e R$ 4.500,00 pelo transporte dos nove exemplares de animais silvestres.

Diferença entre cateto x javali x queixada

Queixada

Para a surpresa de alguns, o queixada (Tayassu pecari), conhecido como porco-do-mato, na verdade, não é um porco e sim mamíferos “pecarídeos” da família Taiaçuídeos, nativos das Américas.

Em termos característicos, os queixadas possuem uma coloração escura com pelagem branca no queixo. Pesam aproximadamente trinta quilos e vivem em bandos grandes de até 300 indivíduos. 

Os queixadas habitam praticamente todo o território brasileiro e necessitam de áreas de até sete mil hectares, com riachos e matas preservadas, para sobreviver. Contudo, a destruição gradativa de seu habitat, causada pelo desmatamento, queimadas e caça predatória para a venda de sua carne, coloca a espécie em risco.

Na Mata Atlântica, o queixada está classificado como “Criticamente em Perigo”, no Cerrado como “Em Perigo” e, em âmbito nacional, como “Vulnerável”, segundo a IUCN e o Instituto Chico Mendes (ICMBio).

Embora sejam capazes de consumir invertebrados, fungos e peixes, os queixadas têm uma dieta predominantemente composta por frutos e vegetais, desempenhando um papel importante na dispersão de sementes.

São animais de hábitos diurnos, e as fêmeas dão à luz a um ou dois filhotes após uma gestação de aproximadamente oito meses. Os filhotes permanecem com a mãe até cerca de um ano de idade. Quando nascem, apresentam pelagem nas cores vermelha, marrom e creme, com uma faixa mais escura ao longo do dorso.

Cateto

O cateto (Pecari tajacu) possui uma distribuição geográfica semelhante à dos queixadas, sendo também nativo das Américas e hábitos alimentares e reprodutivos parecidos. Assim como seus parentes, são conhecidos como porcos-do-mato, apesar de não serem porcos de fato. O nome científico Pecari, comum a ambas as espécies, tem origem indígena e faz referência ao comportamento de viverem em bandos nas florestas.

No caso dos catetos, os bandos são menores, com cerca de sete a doze indivíduos, que pesam, em média, 18 quilos. Requerem uma área reduzida para viver em comparação aos queixadas, ocupando cerca de 300 hectares. Sua pelagem é acinzentada, com um característico colar branco ao redor do pescoço.

Geralmente mais ativos em períodos do dia com temperaturas amenas, os catetos também desempenham um papel importante na dispersão de sementes e na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. Além disso, possuem uma ampla gama de vocalizações para diferentes situações, como uma defesa curiosa em que batem os dentes rapidamente e de forma repetitiva.

Apesar de enfrentarem ameaças como a caça ilegal para comercialização de carne e a perda de habitat, o cateto é classificado como uma espécie de "pouca preocupação" quanto à conservação.

Javali

Os javalis (Sus scrofa scrofa), da família Suidae, são porcos selvagens originários da Europa, norte da África e Ásia, que chegaram ao Brasil há mais de 100 anos. Inicialmente criados para consumo, muitos escaparam do confinamento e cruzaram com porcos domésticos, dando origem a um animal híbrido: o javaporco (Sus scrofa).

Esse híbrido se desenvolveu e atingiu maiores dimensões. Enquanto um javali pesa cerca de 80 quilos, o javaporco pode ultrapassar 100 quilos. A espécie se reproduz mais de uma vez ao ano, o que agrava o risco de invasão e descontrole populacional.

A capacidade dos javalis de se adaptar a ambientes diversos, inclusive alterados pelo homem, aliada à ausência de predadores naturais, os colocou na lista das 100 piores espécies exóticas invasoras do mundo. 

Outra diferença marcante entre javalis e pecarídeos está nos caninos dos javalis, que crescem continuamente ao longo da vida, alcançando até 12 centímetros e projetando-se para fora da boca.

Por fim, os porcos possuem alta taxa de reprodução, com média de 6 a 10 filhotes por gestação, o que acelera a expansão populacional.

 

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