Cidades

Insatisfação

Moradores apresentam abaixo-assinado na Câmara contra protestos da Duque de Caxias

Moradores cobram por posicionamento do poder público diante de uma lista de descontentamentos

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Moradores dos entornos da Avenida Duque de Caxias se reuniram, nesta manhã (10), na Câmara dos Deputados de Campo Grande, para cobrar providências do poder público sobre a desobstrução total de vias públicas em frente aos quartéis do Comando Militar do Oeste (CMO), onde, há mais de 10 dias, pessoas se aglomeram em protesto contra o resultado do pleito presidencial.

Os moradores, trajados de branco, protocolaram um documento junto à Câmara, exigindo que os vereadores tomem medidas cabíveis sobre as manifestações antidemocráticas que ocorrem em frente ao CMO.

Um dos presentes no ato, o jornalista Éber Benjamin (57), conta que foi organizado um abaixo-assinado com os moradores da região e que foram contactadas cerca de 40 pessoas que estavam se sentindo incomodadas com a aglomeração, que persiste há mais de 10 dias na avenida Duque de Caxias.

Para ele, alguns moradores não quiseram assinar por medo de represálias. Além disso, o jornalista acredita que, sobretudo comerciantes, não aderiram ao pedido porque podem receber retaliações.

O manifesto dos moradores afirma que o marasmo do poder público é sintomático, já que, mesmo com ordens do STF, os órgãos de segurança de Campo Grande não estão tomando as devidas medidas contra os atos antidemocráticos. 

Sobretudo porque, em outras regiões da cidade, os agentes do estado estariam aplicando diversas multas e que o mesmo procedimento não estava sendo tomado com os manifestantes em frente ao CMO.

“Um órgão de imprensa divulgou que (a Agetran) estavam lá na Vila Carvalho né? Multando na Feira Livre e multando carros. Aí outra pessoa relatou que eles estavam lá nos altos da Afonso Pena ali no Parque dos Poderes onde as pessoas vão fazer caminhada estavam lá multando”, desabafa o jornalista Eber Benjamin, presente na Câmara.

Na Duque de Caxias, além das churrasqueiras e barracas dispostas sob o canteiro da avenida, os moradores afirmam que existem veículos também sob os canteiros.

As principais reclamações dos moradores que foram à Câmara, perpassam, sobretudo, às questões de perturbação da ordem pública.

“Os transtornos além do barulho devido a buzinaços, escapamentos de motocicletas e carros, rojões e sons de microfone com músicas em alto som e chamadas pelos organizadores para que mais pessoas venham ao local”, informa o abaixo-assinado.

Além disso, os moradores afirmam que algumas pessoas estão indo para a manifestação em frente aos quartéis apenas para comer, já que o churrasco está presente no protesto desde o primeiro dia de aglomeração.

Segundo o jornalista Eber Benjamin, os moradores do entorno exigem que o Governo do Estado, do Município, a Segurança Pública e a Agetran apliquem medidas punitivas aos manifestantes que permanecem nos atos antidemocráticos.

“Nós não entendemos porque que a Prefeita até agora e o próprio Governador não tomaram essas medidas e eles ficam protelando a essa tomada de decisão”, questiona o jornalista.

A bióloga e servidora pública, de 56 anos, reside nas proximidades do CMO com a mãe, de 92 anos, afirma que se sente incomodada porque as autoridades não estão atendendo ao pedido do STF.

“O que me indigna, é que o pessoal (as autoridades) está sendo conivente, a partir do momento que não estão fazendo nada, não tiram nada de lá, mesmo com decisão do STF”, desabafa a bióloga.

O presidente da Câmara, Carlão (PSB), afirma que a Câmara irá encaminhar o abaixo assinado para o Ministério Público e também aos órgãos de fiscalização responsáveis.

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Veja o vídeo

Câmeras registraram briga entre caminhoneiro morto em motel e travesti

Segundo delegado Sam Ricardo, que investiga o caso, vítima pode ter morrido em razão de overdose

08/01/2025 18h47

Câmeras de segurança registram imagens da briga envolvendo caminhoneiro

Câmeras de segurança registram imagens da briga envolvendo caminhoneiro Divulgação

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Câmeras de segurança registraram os últimos momentos do caminhoneiro encontrado morto em motel no começo da tarde desta quarta-feira (8), na Vila Taveirópolis, em Campo Grande

Durante as imagens de vídeo em que o Correio do Estado teve acesso, é possível visualizar a vítima, identificada como Jeferson Pontes Barbosa, de 32 anos, em vias de fato com uma travesti - sua acompanhante.

Após desentendimento, ambos saem do quarto e a situação sai do controle. É possível identificar o caminhoneiro sendo agredido por socos e tapas. Após as agressões, a vítima vai em direção à entrada do estabelecimento, onde perdeu a consciência e morreu.

Veja o vídeo completo:

 

Caminhoneiro pode ter sofrido overdose

Segundo o delegado da 6ª Delegacia de Polícia Civil (DP), Sam Ricardo - que investiga o caso - a causa da morte de Jeferson pode ter sido uma overdose por cocaína.

Isso porque ao analisarem o corpo do motorista, a perícia constatou que ele sofreu apenas uma lesão no lábio.

Nesse sentido, não seria possível morrer em razão das agressões sofridas. "A suspeita inicial é de que Jeferson sofreu uma parada cardiorrespiratória. A gente não sabe ainda o motivo, se foi natural ou por overdose, provocada por um possível uso de drogas”, explicou o delegado.

Ainda segundo o delegado, foi o próprio caminhoneiro quem acionou a Polícia Militar, no começo da tarde por volta das 13h. "Pelo o que os nossos policiais militares que estiveram no local me relataram, foi a própria vítima quem fez o acionamento", esclareceu.

Contudo, ao chegarem no endereço, os militares já encontraram Jeferson sem vida. Tanto a travesti envolvida quanto um segundo homem que também estava no quarto, foram levados para a delegacia para prestar esclarecimentos. 

Desentendimento aconteceu por limite de Pix excedido

Segundo o boletim de ocorrência, a briga entre Jeferson e a travesti aconteceu por causa de uma dívida de R$ 100. Conforme o registro, Jeferson teria excedido seu limite de transferência via Pix, e por isso, não conseguiu pagar pelo serviço utilizado integralmente.

O caso foi registrado como crimes de Lesão Corporal Dolosa e Morte a Esclarecer; e segue em investigação pela Polícia Civil.

Falta de Pagamento

Aposentados reclamam de atraso no pagamento em Campo Grande

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Marcos Tabosa, servidores inativos e ativos não receberam

08/01/2025 18h00

Prefeitura de Campo Grande

Prefeitura de Campo Grande Divulgação

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Após a revolta dos professores da Rede Municipal de Ensino (Reme), a Prefeitura de Campo Grande realizou o pagamento nesta quarta-feira (8), no quinto dia útil. No meio desse imbróglio, aposentados relataram não ter recebido o pagamento.

Em conversa com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sisem), devido a denúncias sobre o não recebimento de salários por parte de Guardas Civis Metropolitanos (GCM) e servidores administrativos, Tabosa garantiu que o pagamento estava na conta.

No entanto, afirmou que os aposentados e os ativos do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) não receberam.

"Os que não receberam ainda, pelo que fui informado, são do IMPCG, os inativos e ativos. Mas a informação que obtive é que será pago amanhã", informou Tabosa.

Revolta dos professores

O quinto dia útil começou com especulações por parte dos professores do município. Alguns receberam parte do pagamento, enquanto outros não. No entanto, no final da tarde desta quarta-feira (8), servidores da educação teriam tido o restante do valor depositado na conta.

A situação gerou transtorno ainda mais que no dia anterior, a categoria se inflamou pelo não recebimento do pagamento de maneira antecipata, o que ocorreu, por exemplo, no ano anterior. 

O secretário jurídico do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACPMS), Leonel Alves do Bonfim explicou que os professores que não haviam recebido o salário integral pela manhã tiveram o restante depositado ao longo do dia.

A situação teria ocorrido do pagamento fracionado, conforme o secretário, devido a falhas no sistema.

Outras categorias

Em relação à situação envolvendo os servidores da Guarda Civil Metropolitana e os servidores administrativos, o presidente do Sisem reforçou que todas as categorias ligadas ao sindicato, “filiadas e organizadas”, tiveram o pagamento efetuado.

Entretanto, segundo informações de um servidor de carreira, que terá o nome preservado, nem todos receberam.

"Uma grande quantidade ainda não recebeu. Existe um grupo só de guardas mais antigos: alguns receberam, mas a maioria não", afirmou.

Baixo escalão

Entre os servidores que enfrentam dificuldades estão os comissionados, que foram exonerados e supostamente também não receberam. Relatos obtidos de conversas que rolam nos bastidores (a famosa "rádio corredor"), tudo indica que alguns terão de procurar seus “padrinhos políticos” na tentativa de recontratação.

A situação do que foi chamado de “baixo escalão” não parece positiva.

"Realmente, procede que alguns servidores receberam e outros não. Creio que deve atrasar ainda mais. Isso parece afetar principalmente o pessoal do baixo escalão. Tanto que removeram todos que estavam no grupo de comunicação das secretarias, pois são todos comissionados", disse.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande pedindo um posicionamento acerca do salário dos servidores. A resposta recebida foi que o pagamento está na conta.

“A Prefeitura de Campo Grande informa que o pagamento dos salários referentes ao mês de dezembro de 2024 dos servidores públicos municipais — ativos, aposentados e pensionistas — está disponível nas contas dos trabalhadores nesta quarta-feira (8)”.

Em relação aos casos em que o dinheiro não foi creditado, a Secretaria Municipal de Fazenda informou que está fazendo o possível para que a situação seja resolvida ainda hoje.

 

Prefeitura de Campo GrandeReprodução Redes Sociais

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