Cidades

IMPOSTO EM DIA

Nova lista de devedores de impostos vai de Bernal a Picarelli Junior

Aproximadamente 16 mil débitos foram divulgados hoje (22) pelo Executivo de Campo Grande

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Através do Diário Oficial de Campo Grande, o Executivo da Capital segue atualizando a lista de devedores de impostos com a publicação de mais sete editais de notificação, emitidos pela Secretaria Municipal da Fazenda (Sefin) e da Procuradoria-Geral do Município, dos débitos relativos à cobrança da tarifa sobre a Propriedade Predial, por exemplo, a serem regularizados pelos mais diversos contribuintes, inclusive de renome. 

Todo esse desenrolar já no início de 2025 começou ainda no dia 18, quando a edição do Diogrande em questão trouxe quase dois mil "caloteiros" do IPTU, entre os quais inclusive já apareciam nomes que, agora, retornam com mais possíveis débitos a serem regularizados com o município. 

É o caso principalmente do ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, que inicialmente apareceu ao lado do ex-deputado Edson Giroto somando juntos quase R$ 236 mil inscritos nas notificações de débitos. 

Se antes o ex-prefeito aparecia com uma dívida que, somados os valores, atingia a casa de R$78.173,37, agora, as duas notificações que correspondem à cobrança do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (o popular IPTU) acrescentam R$ 18,5 mil aos débitos. 

Como já abordado anteriormente, entre bancos, construtoras de condomínios de luxo e até órgãos públicos, nomes - por bem ou mal nessa ocasião - acabam saltando aos olhos por serem comuns aos campo-grandenses, caso da família Picarelli, por exemplo. 

Primeiro a ex-vereadora Magali, mulher do ex-deputado estadual e apresentador Maurício Picarelli, foi relacionada duas vezes pela Secretaria Municipal, somando uma dívida de R$ 75.849,31. 

Agora, conforme o texto oficial do Diogrande, Maurício Picarelli Júnior também é citado entre os contribuintes que precisam buscar qualquer posto de atendimento da Prefeitura
Municipal de Campo Grande, no prazo de até 10 (dez) dias, para regularização. 

Segundo evidenciado pela Sefin e Procuradoria-Geral de Campo Grande, os débitos de Picarelli Júnior, também referentes ao tributo sobre propriedade predial e territorial urbana, beiram os R$ 16 mil. 

Entenda

No Diário Oficial de Campo Grande de hoje (22), em suplemento, foram publicados sete editais em 204 páginas, relacionando contribuintes que apresentem irregularidades não só com o IPTU, mas também os mais variados tributos, como parcelamentos, taxas e Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), por exemplo. 

Essa publicação dá sequências às divulgações feitas pelo Executivo de Campo Grande, com notificações em ultimato para que os contribuintes regularizem os débitos inscritos em dívida ativa em um prazo de até 10 dias. 

É preciso estar atento - até mesmo por criminosos usarem dados da Prefeitura para praticar golpe do falso boleto como já publicado anteriormente pelo Correio do Estado -, sendo possível tirar dúvidas das 8h às 16h, na Central de Atendimento ao Cidadão, que fica na Rua Cândido Mariano, nº2.655, no centro de Campo Grande.

O atendimento telefônico também fica disponível, pelo número 156, das 7h30 às 21h, com a possibilidade de emissão de guia para pagamentos através do site www.campogrande.ms.gov.br, bem como solicitar o documento no telefone (67) 4042-1320, ou nos seguintes números de whatsapp: (67) 98471-0487 e (67) 98478-8873.

As relações têm crescido com o passar do tempo, já que a primeira publicação da Prefeitura possuía 23 páginas, com ontem (21) sendo publicadas mais 166 laudas com nomes de contribuintes. 

Sendo que em uma folha completa cabem 92 nomes relacionados, somente nesta quarta-feira (22) a relação da Prefeitura trouxe mais 204 páginas, com aproximadamente 16 mil inscrições de débitos divulgadas que você confere no documento abaixo, disponível para leitura em navegador e para download em aparelhos móveis. 

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PARALISAÇÃO DOS ÔNIBUS

Audiência termina sem conciliação e greve dos ônibus continua em Campo Grande

Motoristas ficaram indignados com a decisão judicial, a qual determina que 70% da frota volte a funcionar em horários de pico.

16/12/2025 19h22

Muitos motoristas do Consórcio Guaicurus compareceram à audiência no Tribunal Regional do Trabalho

Muitos motoristas do Consórcio Guaicurus compareceram à audiência no Tribunal Regional do Trabalho Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Motoristas do transporte coletivo urbano de Campo Grande lotaram o plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, na tarde desta terça-feira (16), para acompanhar a audiência que debateu sobre a greve que paralisou os ônibus desde segunda-feira (14).

A audiência terminou sem conciliação e possibilidades entre o Consórcio Guaicurus, Município de Campo Grande e os profissionais da categoria. No entanto, o desembargador César Palumbo Fernandes determinou que 70% da frota voltasse a funcionar nos horários de pico.

"Não pode existir greve de 100% dos serviços essenciais. A determinação judicial deve ser cumprida. Amanhã, no primeiro período, a categoria vai estar trabalhando. Amanhã, pela manhã, o sindicato vai garantir que haja no período compreendido entre 6h e 8h30, 70% da frota funcionando. De 8h30 a 17h, 50% da frota atendendo a população. Entre as 17h e as 20h, 70% da frota. E após, 50% da frota no horário normal.", disse o desembargador.

Além disso, a multa, caso os ônibus não voltem a circular na manhã de quarta-feira (17), imposta ao Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande, aumentou de R$ 100 mil para R$ 200 mil por dia de descumprimento da decisão.

Apenas metade da folha salarial de novembro foi paga, sendo que a outra parte não tem previsão de pagamento. Ao todo, a dívida em aberto chega a R$ 1,3 milhão líquidos a serem repassados aos trabalhadores.

Diante da decisão do desembargador, os profissionais da categoria se indignaram, levantaram e saíram da audiência. Demétrio Freitas, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STCU-CG), disse que a greve está mantida por decisão dos próprios motoristas.

"A gente tá muito chateado com a Justiça do Trabalho por entender que quem paga a conta é sempre o trabalhador. No nosso entendimento, 70% ele simplesmente acabou com a greve. Infelizmente, vai continuar parado. Não é o que a gente quer, a população tá sofrendo muito, vai para três dias sem ônibus em Campo Grande, mas o trabalhador também precisa receber, todo mundo que trabalha precisa receber seus vencimentos", concluiu Demétrio Freitas.

O que disse o Município?

Na audiência, representando a Prefeitura de Campo Grande, a procuradora-geral do Município Cecília Saad afirmou que os repasses foram feitos pelo Executivo e, devidamente, depositados na conta do Consórcio Guaicurus.  De acordo com a representante, o valor destinado, na última sexta-feira (12), foi de R$  3.074.148,73.

Ela também relatou que, em junho/julho de 2024, foi publicado no Diário Oficial do Estado, que o governo se comprometeu em repassar quatro parcelas em torno de R$ 3 milhões, sendo duas no ano de 2025, e a terceira e a quarta em janeiro e fevereiro de 2026, respectivamente.

Diante destas afirmações, ela solicitou ao juiz o prazo de 24 horas para juntar a documentação e comprovar o pagamento ao Consórcio, o qual foi aceito pela autoridade.

Consórcio afirma que não tem dinheiro

Temis de Oliveira, presidente do Consórcio Guaicurus, confirmou o recebimento por parte da Prefeitura, mas alega que há outras pendências a serem pagas além da folha salarial, como os gastos com manutenção, diesel, mecânico, etc.  

"Hoje, o consórcio não tem caixa para pagar a parcela de 50% de novembro. Desses R$ 3 milhões (recebidos), haviam recursos que eram devidos de meses passados e a gente tinha outros compromissos".

"Sem aporte de alguma dessas verbas (cerca de R$ 4 milhões a serem recebidas pelo Consórcio), não temos mais saúde financeira, crédito nos bancos para poder buscar e resolver esses acordes", disse o prsidente Temis de Oliveira. Ele complementa: "Nós vamos procurar conversar com a Prefeitura para receber o que nós temos a receber ainda e negociar, negociar o tempo inteiro".

O presidente do Consórcio Guaicurus lembra que há o cumprimento do quarto termo aditivo do contrato, que precisa ser apurado mensalmente e um valor a ser recebido, algo que não ocorre desde 2022.

"Tem uma obrigação da AGEREG para, ao final de cada mês, fazer a apuração da diferença da tarifa pública para a tarifa técnica ou tarifa de remuneração e a prefeitura buscar os meios para pagar. Isso não tem sido pago desde 2022. Nós buscamos o recebimento dessas verbas também".

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ALERTA

OMS emite alerta sobre falsificação de medicamento usado no tratamento do câncer de mama

De acordo com a OMS, os medicamentos falsificados foram identificados em países da África, do Mediterrâneo Oriental e da Europa

16/12/2025 19h00

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado Divulgação

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre a circulação de versões falsificadas do medicamento palbociclibe, comercializado sob o nome Ibrance.

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado.

De acordo com a OMS, os medicamentos falsificados foram identificados em países da África, do Mediterrâneo Oriental e da Europa.

Ao todo, nove lotes do produto foram relatados à organização em novembro deste ano, com registros na Costa do Marfim, Egito, Líbano, Líbia e Turquia.

Segundo o comunicado, os produtos falsificados foram oferecidos aos consumidores por meio de plataformas online e também encontrados em farmácias dessas regiões.

Fabricado pela Pfizer, o Ibrance tem alto custo. No Brasil, conforme dados da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), a menor dosagem do medicamento pode chegar a R$ 10.182.

Lotes falsificados

Os lotes confirmados como falsificados são: FS5173, GS4328, LV1850 e TS2190.

Já os lotes considerados suspeitos, ou seja, possivelmente falsificados, são: GK2981, GR6491, GT5817, HJ8710 e HJ8715.

A OMS classifica esses medicamentos como falsificados por apresentarem, de forma enganosa, informações sobre identidade, composição e origem.

Testes realizados pela Pfizer indicaram que as amostras analisadas não continham nenhum princípio ativo farmacêutico.

Além disso, foram identificadas discrepâncias nas embalagens. Alguns produtos falsificados chegaram a utilizar números de lote legítimos, mas apresentavam anomalias na embalagem, na serialização e na impressão das cápsulas.

Riscos e recomendações

De acordo com a OMS, o uso de medicamentos falsificados, como no caso do Ibrance, pode resultar em falha no tratamento, progressão descontrolada do câncer e aumento do risco de morte devido à ausência de efeito terapêutico.

A organização orienta que profissionais de saúde comuniquem quaisquer reações adversas inesperadas, ausência de resposta ao tratamento ou defeitos de qualidade às autoridades regulatórias nacionais ou aos sistemas locais de farmacovigilância. Em caso de identificação de lotes suspeitos ou falsificados, a recomendação é notificar a OMS.
 

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