Cidades

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Número de mortos no Irã sobe para 35 após atentado

Número de mortos no Irã sobe para 35 após atentado

Redação

18/10/2009 - 18h00
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        Da redação

        Um suicida matou seis comandantes do alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã e 29 outras pessoas, em um dos ataques mais ousados contra a mais poderosa instituição militar do Irã, informou uma emissora estatal.  O ataque, realizado na turbulenta região sudeste, ocorre num momento em que autoridades iranianas estão prestes a se reunir com representantes de países ocidentais, num delicado segundo turno de negociações, em Viena, para tentar resolver o impasse com o Ocidente sobre as ambições nucleares do Irã.

        A mídia estatal diz que o grupo rebelde local, chamado Jundollah (Soldados de Deus) assumiu a responsabilidade pelo ataque, o pior dos últimos anos contra a Guarda Revolucionária, que ainda feriu outras 28 pessoas em uma reunião de chefes tribais.  "O grupo terrorista de Rigi assumiu a responsabilidade pelo ataque," assinalou a imprensa, referindo-se a Abdolmalek Rigi, líder do Jundollah, que alguns analistas dizem estar ligado ao movimento Taliban do vizinho Paquistão.
        Mas a Guarda apontou para "elementos estrangeiros" ligados aos Estados Unidos. O governo iraniano acusa os EUA de apoiarem o Jundollah para criar instabilidade no país, alegação negada por Washington. A TV estatal também pôs a culpa na Grã-Bretanha, outro tradicional inimigo do Irã.
        A Guarda Revolucionária do Irã é uma força de elite vista como ferozmente leal ao líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. Seu poder e recursos cresceram nos últimos anos. A Guarda é a responsável pela segurança em áreas sensíveis da fronteira.
        O atentado e as alegações de envolvimento estrangeiro podem prejudicar as conversações sobre a questão nuclear, em Viena, envolvendo representantes do Irã, EUA, Rússia e França.  "O agressor detonou explosivos amarrados a seu corpo, durante uma reunião de líderes tribais", informou a manchete da emissora estatal Press TV, que transmite em inglês, acrescentando que civis e líderes tribais estão entre as vítimas.
        A emissora IRIB afirmou que o ataque ocorreu pela manhã nos portões de um salão de conferências na cidade Sarbaz, em Sistan-Baluquistão. Essa província é cenário de confrontos frequentes entre forças de segurança, rebeldes sunitas e traficantes de drogas.
        Dois dos comandantes que morreram eram o subchefe das forças terrestres da Guarda, general Nourali Shoushtari, e o comandante da Guarda na província de Sistan-Baluquistão, general Mohammadzadeh, informaram agências de notícias. Shoushtari era também um alto dirigente da Qods, força de elite da Guarda.
        Citando autoridades e especialistas, um apresentador da Press TV disse que "o dedo da acusação é apontado diretamente para o grupo Jundollah", referindo-se aos insurgentes sunitas da etnia baluque, responsabilizados por atentados anteriores na região.
        A Guarda Revolucionária apontou envolvimento dos EUA. "Certamente elementos estrangeiros, especialmente aqueles ligados à arrogância global, estiveram envolvidos neste ataque", afirma um comunicado da Guarda citado pela televisão. O Irã frequentemente usa a expressão "arrogância global" para referir-se aos EUA, seu antigo inimigo. (informações do Estadão)

Parceria

Google e Governo Federal unem forças para expandir o acesso ao Ligue 180

De acordo com o anúncio, ao digitar no Google "ajuda", "violência contra mulher" ou "ajuda violência doméstica", a pessoa terá acesso às informações do Ligue 180.

11/10/2024 16h00

Google e Governo Federal em parceria contra a violencia doméstica

Google e Governo Federal em parceria contra a violencia doméstica Divulgação/ Pixabay

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Buscando auxiliar ainda mais as vítimas de violência doméstica no acesso às plataformas de pesquisa, o Governo Federal e o Google firmaram, nesta quinta-feira (10), uma grande parceria que pode ajudar essas vítimas a acessar os serviços da Central de Atendimento à Mulher, que é o 180.

O acesso ao novo recurso é o seguinte: quando a pessoa usar a plataforma do Google para pesquisar termos relacionados à violência contra a mulher, como “ajuda”, “violência contra a mulher” e “ajuda violência doméstica”, os resultados da busca no Google mostrarão os canais de atendimento e links para a Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, coordenada pelo Ministério das Mulheres.

De acordo com a coordenadora-geral do Ligue 180, Ellen dos Santos Costa, essa parceria com a empresa de serviços online é fundamental para auxiliar na divulgação do canal de atendimento às mulheres.

"É mais um passo importante para o enfrentamento à violência contra a mulher, sendo o Google um parceiro estratégico para potencializar a divulgação do Ligue 180 e suas formas de acesso”, afirmou. 

Ela ainda destaca que as informações aparecerão no topo da pesquisa e todas elas serão confiáveis. 

"Temos agora um grande reforço como ação de prevenção à violência e combate à desinformação, em que o buscador do Google estará fornecendo informações verificadas e confiáveis sobre o Ligue 180 no topo dos resultados de pesquisas relacionadas à violência contra a mulher”, ressaltou

Animada com a parceria com o governo federal, a líder de Parcerias Estratégicas de Impacto Social do Google na América Latina, Luisa Phebo, enfatizou que auxiliar as mulheres a encontrar suporte rápido é uma das missões da empresa.

“A violência doméstica é um grave problema social que requer uma resposta coletiva e, por isso, no Google continuamos trabalhando para disponibilizar essas ferramentas no Brasil e onde quer que estejamos presentes. Ajudar as vítimas a encontrar rapidamente um contato para suporte faz parte da nossa missão de tornar a informação universalmente acessível", explicou.

Central de Atendimento à Mulher 

A Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, coordenada pelo Ministério das Mulheres, é um serviço gratuito do Governo Federal que oferece informações sobre direitos e serviços, além de registrar e encaminhar denúncias de violência contra as mulheres. A Central funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo feriados.

Entre as ações lançadas desde o ano passado, estão o atendimento exclusivo via WhatsApp pelo número (61) 9610-0180, a retomada das capacitações para mais de 200 atendentes da Central, visando um atendimento humanizado e profissional, e o lançamento do Painel Ligue 180, com informações atualizadas sobre os mais de 2,5 mil serviços que compõem a Rede de Atendimento à Mulher em situação de violência, entre outras ações.

 

Dados de feminicídio em MS 

Segundo dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), em Mato Grosso do Sul, neste ano foram registrados 24 vítimas de feminicídio até o  momento. Ainda de acordo com os mesmos dados, 1743 foram vítimas de estupro no estado. 

A maior parte das vítimas de estupro são crianças, com 807 casos, seguidas por adolescentes, com 603 registros. As mulheres representam uma grande parte das vítimas, com 1.524 casos apenas em 2024.

 

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Concursos

Concurso do MPMS com salários de até R$ 32 mil tem inscrições abertas

As inscrições se encerram no dia 5 de novembro. Ao todo, serão dez vagas para contratação imediata. As provas ocorrerão em Campo Grande, no dia 24 de novembro.

11/10/2024 15h32

Ministério Público de Mato Grosso do Sul

Ministério Público de Mato Grosso do Sul Foto: MPMS

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Continuam em aberto até o dia 5 de novembro as inscrições para o concurso do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) para o cargo de promotor de Justiça substituto. De acordo com o certame, serão dez vagas para contratação imediata, com remuneração inicial de R$ 32.260,69.

Os concurseiros interessados nas vagas em aberto devem cumprir alguns requisitos. Um deles é ter o diploma de curso superior de bacharelado em Direito e, no mínimo, três anos de exercício efetivo na atividade jurídica.

Ainda de acordo com o edital, a taxa de inscrição é de R$ 280. As inscrições devem ser feitas pelo site da Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura), organizadora do concurso.

Etapas 

De acordo com o edital, as etapas seguintes são: 

  • Prova preambular (objetiva)
  • Provas escritas;
  • Avaliação psicotécnica; 
  • Investigação social sigilosa;
  • Provas orais;
  • Prova de títulos;
  • Exame de sanidade física e mental.

As provas estão agendadas para o dia 24 de novembro, em Campo Grande. Nesta etapa, os candidatos devem passar por avaliações nas áreas de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Civil, Direito Processual Civil, Tutela de Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Direito Administrativo, Direito Tributário e Direito Financeiro, Direito Eleitoral e Direito Institucional do Ministério Público.

Caso alcancem um aproveitamento igual ou superior a 60% das questões, os candidatos serão classificados para as próximas etapas.

Fases do concurso

Seguindo o que está descrito no certame, as provas escritas acontecem entre os dias 19 e 25 de janeiro de 2025. Nesta etapa, haverá a aplicação de sete provas, divididas entre as seguintes disciplinas:

  • Grupo I: Direito Constitucional e Direitos Humanos;
  • Grupo II: Direito Penal;
  • Grupo III: Direito Processual Penal;
  • Grupo IV: Direito Civil;
  • Grupo V: Direito Processual Civil;
  • Grupo VI: Tutela de Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos;
  • Grupo VII: Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Financeiro, Direito Eleitoral e Direito Institucional do Ministério Público.

Em caso de alcançarem a nota mínima de cinco em cada disciplina, avançam para as próximas etapas. A prova oral, ainda sem data definida, consiste em uma arguição sobre as mesmas disciplinas das provas escritas.

Ao avançarem para as provas de títulos, os candidatos precisam ter pontuação com base em outros concursos públicos, experiências profissionais, especializações acadêmicas e publicações de obras jurídicas.

Para ter acesso aos documentos e edital de concurso, clica nesse link. 

 

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