Cidades

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Operação Jaguar combate abate clandestino de animais de grande porte em MS

Operação Jaguar combate abate clandestino de animais de grande porte em MS

Redação

21/07/2010 - 10h20
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A Polícia Federal deflagrou ontem, a Operação Jaguar, com o objetivo de desmantelar organização delituosa com atuação em três Estados da Federação (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná), cuja principal atividade consiste no abate clandestino de animais de grande porte, notadamente onças pintadas, pardas e pretas, no Pantanal e em outras regiões do País.

As investigações, desenvolvidas em conjunto com o IBAMA, tiveram início no ano passado pela PF em Corumbá/MS que obteve relatos do encontro de carcaças de onças em algumas fazendas na região pantaneira do estado e ainda o sumiço de felinos que estavam em monitoramento pelo IBAMA.

Em continuidade às investigações, a PF constatou a presença de indivíduos, acompanhados do filho do mais famoso caçador de onça do Brasil, transportando em camionetas vários cães de raça, típicos para caça de grande felinos.

Os levantamentos evidenciaram que o conhecido caçador de onça e seu filho usavam da prática de capturar onças para encoleiramento, no contexto do programa Pró-Carnívoros, desenvolvidos pelo IBAMA, para acobertar sua atividade de caça clandestina e predatória.

Toda a ação criminosa do grupo se desenvolve quando os caçadores, brasileiros e/ou estrangeiros, ingressam no Pantanal por meio de aviões particulares, pousam em fazendas da região, equipados com modernas armas de caça. Nas fazendas utilizam os cães, normalmente cedidos pelo "caçador de onças" ou alguns fazendeiros que têm interesse em proteger seu gado do felino. Após os registros fotográficos dos abates, destroem as carcaças. Há evidências que alguns "troféus" são levados até para o exterior, vez que a PF constatou a frequente participação de uma pessoa, residente em Curitiba/PR, com conhecimento em Taxidermia ? arte de empalhar animais.

Normalmente as caçadas predatórias são organizadas por outro caçador profissional identificado como E. A. S., residente em Cascavel/PR.

Pelos chamados "safáris", os clientes pagavam por animal abatido, especificamente onça-pintada, parda e preta. Por um valor maior, tinham o direito à pele, cabeça ou a todo o animal, que era empalhado em Curitiba.

A PF não descarta a possibilidade de o grupo participar de safáris na África, introduzindo no Brasil, peles e partes de animais caçados naquele continente, inclusive no tráfico de marfim, cuja comercialização é proibida internacionalmente.

Acolhendo representação da Polícia Federal, a Justiça Federal de Corumbá autorizou o monitoramento do grupo e, nesta fase ostensiva da operação JAGUAR, expediu 7 Mandados de Prisão Temporária e 14 Mandados de Busca e Apreensão assim distribuídos:

No Paraná:

Curitiba: 1 Mandado de Prisão Temporária e 1 Mandado de Busca e Apreensão;

Cascavel: 1 MPT e 2 de Busca e Apreensão;

Corbélia: 1 MPT e 1 de MBA.

No Mato Grosso:

Rondonópolis: 2 Mandados de Prisão Temporária e 3 Mandados de Busca;

Sinop (área rural): Atuação da PF e do IBAMA, com possíveis prisões em flagrante de caçadores em plena atividade predatória.

No Mato Grosso do Sul:

Miranda: 2 Mandados de Prisão Temporária e 4 Mandados de Busca.

Bodoquena: 3 Mandados de Busca e Apreensão. (Cumpridos pela PF com apoio da Polícia Civil).

Os alvos, independentes das circunstâncias em que forem presos, serão indiciados nos crimes previstos na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9605/98) ? Perseguir, caçar ou matar animais da fauna silvestre sem permissão ? Pena de seis meses a um ano e ainda por porte ilegal de arma de fogo, cuja pena prevista é de até 4 anos de reclusão e mais o artigo 288 do Código Penal (Formação de Quadrilha ou Bando ? Pena de 1 a 3 anos de reclusão.

A operação foi deflagrada ontem (20), por volta de meio-dia quando equipes de policiais federais e do IBAMA, utilizando viaturas tracionadas e ainda um helicóptero do IBAMA, prenderam em plena atividade de caça clandestina 8 pessoas, sendo 4 argentinos, 1 paraguaio e 3 brasileiros (um é policial militar do MT). Todos portando grande número armas e munições de diversos calibres. A PF efetuou a prisão do grupo na manhã, antecipando a "Grande Caçada" que estava agendada pelos predadores para ontem à noite, evitando assim o abate de um ou mais felinos.

Os Mandados de Prisão Temporária e de Busca e Apreensão nos locais já descritos foram cumpridos ontem, no final da tarde, após a prisão em flagrante do grupo de caçadores em fazendas na região de SINOP. (com informações da Polícia Federal)

 

                

Investigação

Cantor esfaqueado em Campo Grande é operado e não corre risco de vida

Begèt de Lucena, de 36 anos, foi esfaqueado no tórax e nas costas na madrugada de hoje (1º) por três homens na região central, próximo à Feira Central. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

11/10/2024 17h02

Tendo faixa até mesmo junto do ícone Ney Matogrosso, Begèt há tempos marca os calendários culturais locais, sendo atração de caraterísticos festivais

Tendo faixa até mesmo junto do ícone Ney Matogrosso, Begèt há tempos marca os calendários culturais locais, sendo atração de caraterísticos festivais Reprodução/Marithê do Céu

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O cantor Begèt de Lucena, de 36 anos, que foi esfaqueado na madrugada desta sexta-feira (11) em Campo Grande, passou por cirurgia e não corre mais risco de vida.

A informação é da produtora do artista, que relatou ao Correio do Estado que o cantor passou por procedimentos cirúrgicos na manhã de hoje e não corre mais risco de morte.

De acordo com a nota publicada no Instagram do artista, antes do processo cirúrgico, foi necessária uma estabilização do cantor, que estava em estado grave e com sinais de hemorragia devido às facadas na região do tórax e nas costas.

Apesar do alívio, familiares de Begèt de Lucena seguem no hospital, acompanhando de perto o quadro clínico do artista.

O caso 

Conforme informações da Polícia Civil, o cantor estava com amigos em um estabelecimento nas ruas 14 de Julho e General Mello, próximo à Feira Central, quando, em determinado momento, acabou se distanciando dos amigos.

Depois de um certo tempo, testemunhas se depararam com o cantor sendo esfaqueado por três homens. Ao verem as mulheres, os homens partiram para cima delas, mas, ao gritar por socorro, as suspeitas correram e fugiram do local.

Desesperadas, as mulheres socorreram Begèt de Lucena e o encaminharam até a Santa Casa de Campo Grande.

A Polícia Militar foi acionada para ir até o local, mas o estabelecimento estava fechado e não havia vestígios de pessoas na região.


O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Campo Grande. 

 

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JOGOS DE AZAR

Ministério da Fazenda pede bloqueio de dois sites de apostas do Mato Grosso do Sul

Lista divulgada nesta sexta-feira (11) possui 2 mil bets ilegais no Brasil que não passarão por processo de regularização

11/10/2024 16h15

As bets que atuam em Mato Grosso do Sul, e estão na lista de bloqueio, já patrocinaram clubes de futebol profissional e campeonatos amadores locais

As bets que atuam em Mato Grosso do Sul, e estão na lista de bloqueio, já patrocinaram clubes de futebol profissional e campeonatos amadores locais Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Fora da lista autorizada pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA-MF), duas bets do Mato Grosso do Sul constam na lista nacional de bloqueios encaminhada nesta sexata-feira (11) para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 

Conforme a reportagem do Correio do Estado identificou, dos quatro sites de apostas esportivas atuantes em Mato Grosso do Sul: Gol da Sorte, MS Bet Sports, CCA Esportes Net e Sport Game MS, nenhum deles aparecem na lista do Sistema de Gestão de Apostas (Sigap), do Ministério da Fazenda, que possui mais de 185 empresas cadastradas e autorizadas para continuarem atuando no ramo de apostas esportivas no país.

Dentre estes sites, a MS Bet Sports e a CCA Esportes Net costam na lista de bets que serão bloqueadas pela Anatel, que já comunicou às empresas de telefonia para retirar do ar os domínios considerados irregulares pelo Governo Federal.

O site CCA Esportes Net, que têm localidade no município de Ponta Porã, chegou a patrocinar o Esporte Clube Comercial durante o Campeonato Sul-Mato-Grossense de futebol em 2023.

Já a MS BET Sports chegou a ser patrocinadora em Campo Grande de campeonatos de futebol amador no Jardim Campo Nobre, detendo o naming rights das competições.

Estes sites poderiam ser autorizados a atuar já que o Ministério da Fazenda possibilitou que estados enviassem uma lista de bets regularizadas em cada unidade da federação, porém o Governo do Mato Grosso do Sul não enviou lista que autorizasse nenhuma bet local.

Nesta sexta-feira (11/10), os sites de apostas que não constam na lista autorizada pela SPA-MF começam a ser bloqueados em âmbito nacional, ou seja, somente os sites que estão na lista positiva do Ministério da Fazenda terão permissão para operar nacionalmente no Brasil, até dezembro.

Até a noite desta quinta-feira (10/10), 96 empresas com respectivamente 210 bets estão aptas a permanecer no ar até o fim deste ano. 

De acordo com o Minstério da Fazenda, para que fosse identificado essas plataformas, a SPA realizou um extenso monitoramento de sites e redes sociais, conseguindo localizar, inicialmente, 2.040 domínios suspeitos, enviados à Anatel para o bloqueio de acesso em todo o Brasil.

Até dezembro, a Fazenda deve concluir o processo de análise definitiva dos primeiros pedidos recebidos, para verificar quais empresas de apostas cumprem todas as determinações da Lei nº 13.756/2018 (que legaliza a aposta de quota fixa, na modalidade de aposta esportiva), e da Lei nº 14.790/2023 (que regulamenta a exploração da aposta de quota fixa e inclui os jogos on-line nessa categoria), além das mais de dez portarias da SPA que regulamentam a atividade.

Elas precisarão cumprir, de forma permanente, todas as regras para combate à fraude, à lavagem de dinheiro e à publicidade abusiva, entre outras.

LEI

A lei que regulamenta as casas de apostas esportivas no país foi sancionada, com vetos, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em dezembro do ano passado.

Uma das diretrizes para que uma bet possa funcionar no Brasil é ela ter sede e administração no país e pagar R$30 milhões pela licença de operação.

Além disso, de acordo com a lei, menores de 18 anos não podem apostar.

(Colaborou: Ketlen Gomes)

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