Cidades

INOVAÇÃO

Plataforma brasileira permitirá diagnóstico sobre biodiversidade

Plataforma brasileira permitirá diagnóstico sobre biodiversidade

Agência Brasil

19/02/2017 - 18h17
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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) lançará na próxima terça-feira (21) a Plataforma Brasileira sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES, na sigla em inglês).

O sistema permitirá a elaboração do Diagnóstico Brasileiro sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, o primeiro do gênero voltado para subsidiar o processo de decisões ambientais no Brasil.

A ferramenta terá como foco principal a importância dos serviços ecossistêmicos para a qualidade de vida das pessoas. A biodiversidade da Mata Atlântica, por exemplo, protege os recursos hídricos essenciais para cerca de 130 milhões de brasileiros, além de manter uma alta diversidade de polinizadores, indispensáveis para a produtividade agrícola nacional.

O documento vai integrar o diagnóstico global sobre desenvolvimento sustentável para apoiar decisões políticas em conservação, restauração e uso de recursos naturais.

O Diagnóstico Brasileiro vai utilizar os mesmos conceitos, metodologias e indicadores dos quatro diagnósticos regionais que estão sendo desenvolvidos pela Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, na sigla em inglês), entidade internacional criada em 2012 para oferecer informações científicas visando a tomada de decisões políticas.

Diagnóstico Global de Biodiversidade

Os diagnósticos regionais envolvem as Américas, África, Ásia e Pacífico, Europa e Ásia Central e servirão de base para o Diagnóstico Global de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos a ser publicado em 2019.

A maior parte dos responsáveis pela estruturação e coordenação da plataforma brasileira está envolvida nos diversos grupos de trabalho da similar intergovernamental.

Para reunir esses dados, a coordenação da BPBES está fazendo reuniões com representantes do governo federal e representantes de organizações não governamentais e do setor empresarial.

“Estamos procurando todos os diferentes setores da sociedade para que possamos chegar a um diagnóstico que sirva de base de uma forma realista, que integre realmente as políticas de tomada de decisão na área, não mais isoladamente, como são as políticas ambientais hoje, mas que elas façam parte do planejamento estratégico do país”, disse o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Carlos Joly, coordenador da BPBES e dirigente do Painel Multidisciplinar de Especialistas da IPBES.

Composta por 28 pesquisadores de diversas instituições em todas as regiões brasileiras, em áreas como ecologia da conservação, economia ecológica, conhecimento tradicional e desenvolvimento sustentável, a BPBES é um Grupo de Trabalho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, com apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Programa Biota-Fapesp e da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável.

Cidades

Apesar do sol, temperaturas podem chegar a até 11°C em MS

Ainda há uma pequena chance de chuva principalmente nas regiões norte e nordeste do Estado, no entanto, no restante o tempo será mais firme e seco

29/04/2025 09h15

Apesar do sol, temperaturas podem chegar a até 14°C em MS

Apesar do sol, temperaturas podem chegar a até 14°C em MS Gerson Oliveira

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Apesar do sol logo pela manhã desta terça-feira (29), a previsão para esta semana indica temperaturas amenas em Mato Grosso do Sul, isso em razão do avanço do ar mais frio que deve causar queda nas temperaturas, com valores variando de 11° a 13° em metade do Estado. 

Segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (CEMTEC), a mudança no tempo ocorre devido à combinação de diversos fatores, como o intenso transporte de umidade, à atuação de uma área de baixa pressão atmosférica sobre o norte da Argentina e no Paraguai, um cavado em médios níveis da atmosfera e a formação de um ciclone extratropical associado a uma frente fria na altura do litoral da região Sul do Brasil.

De acordo com o instituto, para esta terça-feira ainda há uma pequena chance de chuva principalmente nas regiões norte e nordeste do Estado, já no restante o tempo será mais firme e seco.

Na região sudoeste e pantaneira, esperam-se mínimas entre 15-21°C e máximas entre 25-32°C. Na capital, em Campo Grande, o frio deve chegar de maneira breve, com mínimas entre 13°C e máxima de 33°C ao longo dos três dias.

Já nas regiões do bolsão, leste e norte, os termômetros devem registrar mínimas de 21° a 23°C e máximas entre 28-31°C. Em relação aos ventos, os valores poderão variar entre 40-60 km/h e, pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Nas regiões norte, pantaneira e nordeste, as temperaturas máximas estarão em elevação, podendo atingir valores entre 30-32°C na quinta-feira (1), durante o feriado do Dia do Trabalhador. Para este dia, a Capital marcará entre 16° e 30°C nos termômetros, com ventos entre 30-50 km/h e, pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 50 km/h.

Temperaturas por município para os próximos dias:

  • Campo Grande: mínimas entre 13-19°C e máximas entre 27-33°C:
  • Dourados: mínimas entre 11-19ºC e máxima que pode chegar a 31°C;
  • Corumbá: a variação será de 13°C e 34°C;
  • Aquidauana: mínima de 13ºC e máxima de 33ºC;
  • Coxim: mínima de 18ºC e máxima de 34ºC;
  • Três Lagoas: mínima de 15ºC e máxima de 32ºC;
  • Ponta Porã: mínima de 11°C e máxima de 31°C;
  • Porto Murtinho: mínima de 12ºC e máxima de 34ºC.

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ATENDIMENTOS

Após 9 meses, Santa Casa deve retomar cirurgias em maio

Hospital tem procedimentos paralisados desde agosto do ano passado, mas afirmou que até o fim deste mês pagará o que deve aos médicos e retornará com eletivas

29/04/2025 09h00

Pronto-socorro da Santa Casa continua cheio de pacientes e cirurgias devem voltar no mês que vem

Pronto-socorro da Santa Casa continua cheio de pacientes e cirurgias devem voltar no mês que vem Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A Santa Casa de Campo Grande promete retomar as cirurgias eletivas em maio deste ano, depois de quase nove meses com alguns tipos de procedimentos paralisados no hospital. A unidade afirmou que ainda nesta semana deverá pagar o devido à equipe médica, retomando assim os procedimentos.

Em crise financeira, a Santa Casa de Campo Grande tem enfrentado problemas na realização de cirurgias eletivas desde o ano passado. Os primeiros procedimentos a serem paralisados foram a cirurgia geral e do aparelho digestivo, que foram interrompidos em agosto do ano passado. Eles teriam sido retomados em janeiro deste ano, porém, todas as cirurgias eletivas foram paralisadas em fevereiro.

“Informamos que o acordo estabelecido entre a administração da Santa Casa e as equipes médicas prevê o retorno dos atendimentos eletivos e ambulatoriais a partir da quitação da segunda competência financeira em atraso. Inicialmente, existiam quatro competências pendentes com os profissionais médicos; uma dessas já foi liquidada, graças ao suporte financeiro dos governos estadual e municipal. A segunda competência, conforme acordado, será quitada até o fim deste mês”, disse o hospital, em nota.

“Após a comprovação do pagamento da segunda competência, o compromisso firmado entre as equipes médicas e a direção da Santa Casa assegura o retorno integral às atividades, incluindo a realização de ambulatórios e cirurgias eletivas, com expectativa de normalização completa dos atendimentos”, completou.

Matéria do Correio do Estado publicada em fevereiro deste ano mostrou que vários procedimentos eletivos já haviam sido paralisados no ano passado. Além da cirurgia geral e do aparelho digestivo, também estavam parados desde o ano passado as cirurgias nas áreas de ortopedia, cardiologia pediátrica, urologia, cirurgia plástica e cardiovasculares.

Na época, pelo menos 420 procedimentos ortopédicos, que incluíam consultas e pré-operatórios, não eram realizados desde 3 de setembro de 2024. 

A reportagem também mostrou que pelo menos 112 procedimentos de cardiologia pediátrica deixaram de ser realizados desde 7 de janeiro até o fim de fevereiro deste ano. 

“A direção da Santa Casa reconhece que ainda há interrupção de algumas cirurgias de equipes específicas, relacionadas aos atendimentos ambulatoriais e eletivos. Entretanto, ressaltamos que os serviços de urgência e emergência permanecem ativos, sem nenhuma alteração”, declarou o centro médico.

Porém, o hospital afirmou que todos esses procedimentos devem ser retomados com o pagamento das equipes médicas, que deverá acontecer nesta semana. No entanto, a Santa Casa afirmou que não tem como dar uma data exata para o retorno dos procedimentos.

“Por fim, esclarecemos que a previsão exata para o pagamento depende dos recursos advindos do poder público e do planejamento financeiro da instituição. A Santa Casa reafirma seu compromisso em solucionar a questão com celeridade, garantindo a continuidade dos serviços prestados à população”, disse em nota ao Correio do Estado.

PROBLEMAS FINANCEIROS

Em fevereiro deste ano, o Correio do Estado mostrou que Santa Casa de Campo Grande apresentava deficit mensal de R$ 13,2 milhões, conforme dados que a instituição apresentou ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).

Balanço financeiro do ano passado mostrou que o hospital faturou R$ 383,5 milhões e teve custos que somaram R$ 542,4 milhões, ou seja, R$ 158,9 milhões a menos do que necessitava por ano.

Parte deste “valor faltante” seria composta por repasses da administração pública que estariam atrasados. A prefeitura estaria devendo cerca de R$ 25 milhões, por ter interrompido desde janeiro de 2023 um repasse mensal especial de R$ 1 milhão acordado em julho de 2022. 

Por causa dessa situação, em fevereiro deste ano, ocorreu a paralisação total das cirurgias e, em março, o hospital pediu que o município reduzisse o envio de pacientes de urgência e emergência em função da superlotação do pronto-socorro do hospital.

A falta de insumos também foi um dos motivos para a redução dos atendimentos no hospital. 

Por causa dessa situação, o governo do Estado e a bancada federal enviaram R$ 25 milhões à Santa Casa, parcelados, para o pagamento dos funcionários e a compra de medicamentos.

SAIBA

Na semana passada, o governo do Estado fez o pagamento da primeira parcela dos R$ 25 milhões prometidos ao hospital. Foram repassados R$ 8,3 milhões para o Fundo Municipal de Saúde.

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