Polícia

EM AÇÃO

Até com helicóptero, operação cumpre 46 mandados no Carandiru

Ocupado desde 1994, criminosos usavam o conjunto de prédios para guardar objetos roubados e furtados, além de armas, drogas e como palco de outros crimes

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Logo no primeiro horário da manhã desta terça-feira (06) uma operação conjunta, entre as polícias Civil e Militar, saiu até com helicóptero e mais de trezentos policiais, para o cumprimento de 46 mandados de busca e apreensão em um condomínio no bairro Mato do Jacinto, ocupado em 1994. 

Ao todo 321 servidores estiverem envolvidos na Operação "Abre-te Sésamo", entre militares do 9º BPM, Companhia de Canil do Batalhão de Choque, Grupamento Aéreo, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Perícia Técnica e Assistência Social.

Todo esse empenho já estava na rua às 06h, em busca de foragidos que utilizavam do local, que foi constado uso para guardar materiais fruto de roubos e furtos, além de armas e drogas. 

Ainda no ano passado, ao averiguar furtos e roubos na região do Prosa, Policiais Civis da 3ª DP constataram que a existência de um "Centro de Criminalidade" no Carandiru.

Além disso, foi averiguado que além dos furtos e roubos, o local era abrigo de crimes mais pesados como tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e palco de homicídios, segundo a delegada Priscilla Anuda Quarti, titular da 3ª DP e coordenadora da operação.

De cortadores de grama a instrumentos musicais, além de bicicletas e caixas de som, assim como duas televisões de tela plana estavam entre os objetos encontrados, possível fruto de furto e roubo. 

 

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"Operação Impostores"

Ladrões roubam traficante e são condenados a 20 anos de prisão

Criminosos se passavam por policiais para "apreenderem" drogas

13/11/2024 17h30

17 kg de cocaína foram apreendidos durante a operação

17 kg de cocaína foram apreendidos durante a operação Divulgação

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Na última segunda-feira (11), a 4ª Vara Criminal Residual de Campo Grande condenou os envolvidos em uma organização criminosa que se passava por policiais civis para roubar drogas em 20 anos e 3 meses de prisão por tráfico de drogas e roubo majorado, maior pena possível no caso.

Disfarce

17 kg de cocaína foram apreendidos durante a operaçãoDisfarces utilizados pelo grupo criminoso

A investigação, que ganhou o nome de "Operação Impostores", revelou que os criminosos utilizaram uniformes e identificação falsa para se passarem por agentes da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR).

O líder do grupo, identificado como R.D.S., soube que A.M.J., um traficante conhecido, mantinha cerca de 65 kg de cocaína em sua residência para uma facção criminosa. R.D.S. então recrutou três comparsas para invadirem a casa de A.M.J. em uma falsa operação, sequestrando o traficante e confiscando a droga.

Sequestro e roubo

No dia do crime, os falsos policiais abordaram A.M.J. em sua residência e o colocaram no banco traseiro de um veículo GM/Ônix, fingindo que o levariam para a delegacia.

Durante o trajeto, ordenaram que ele deixasse o carro e corresse, abandonando-o nas proximidades do Bairro Cristo Redentor. Os criminosos fugiram em posse da cocaína, além de aparelhos celulares roubados.

Denúncia

Após o assalto, A.M.J. registrou um boletim de ocorrência alegando que sua casa havia sido invadida e que joias e cerca de R$ 15 mil em espécie haviam sido roubados. A intenção, segundo a investigação, era criar uma justificativa para a facção criminosa, evitando represálias pela perda da droga.

No entanto, os investigadores da DERF notaram inconsistências na versão apresentada por A.M.J. e, considerando o histórico de envolvimento com o tráfico, seguiram pistas que os levaram a esclarecer o crime.

Com o apoio da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro (GARRAS), a operação culminou na prisão dos envolvidos e na apreensão de 17 kg de cocaína e veículos utilizados no crime.

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Desaparecido

Suplente de vereador teria emprestado dinheiro com agiotas para a campanha

A mãe relatou que o filho recorreu a um empréstimo para a campanha, enquanto a esposa afirma que "não viu a cor do dinheiro" em casa

12/11/2024 20h20

Reprodução Redes Sociais

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Há quatro dias sem notícias do marido, Ronaldo Cardoso, de 45 anos, que desapareceu no último sábado (09), a esposa relata que a sogra teria dito que ele emprestou dinheiro com agiotas para a campanha.

A servidora pública Suzi Adriana Martins contou ao Correio do Estado, nesta terça-feira (11), que não tem nenhum bem material dentro de casa que justifique o suposto empréstimo do marido.

Com muitas perguntas e sem respostas, ela informou que a sogra disse que o filho adquiriu dívidas para usar na campanha municipal de 2024, em que ele disputou uma vaga como vereador para a Câmara Municipal de Campo Grande.

"Eu nem imaginava que ele devia para alguém. Fui saber agora, depois que aconteceu tudo isso, que aí o povo começou a me ligar e falar, mas eu não sabia não. Por que, onde que ele enfiou esse dinheiro? Aqui em casa ele não trouxe. A mãe dele fala que ele gastou na campanha esse dinheiro", disse Suzi.

Campanha

A esposa explicou que o partido passou dinheiro para a campanha do marido e, se ele realmente emprestou dinheiro, ela não sabe qual foi a finalidade do uso.

“Ele não usou na campanha, ele não usou na campanha dinheiro nenhum, ele não apareceu com dinheiro na campanha para falar que pegou com alguém que ele pagou isso ou aquilo. Não, porque fui eu que coordenei a campanha dele e eu que fazia os pagamentos para cabo eleitoral, para tudo. Se ele pegou esse dinheiro, eu não sei para que foi.”

Reprodução Divulgacand

Suplente e nervosismo

Assim que saiu o resultado das urnas, segundo Suzi, Ronaldo demonstrou desespero.

“Depois que ele perdeu, ficou como suplente, aí sim ele ficou muito nervoso, chorava bastante.”

Entretanto, segundo Suzi, o marido costuma ser uma pessoa que se emociona com facilidade. 

Amanhã (13), Suzi vai, acompanhada do sogro, conversar com investigadores da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DHPP) para relatar o desaparecimento do esposo.

Até o momento, segundo confirmou à reportagem, apenas ela foi chamada.

Trotes

Desde o desaparecimento de Ronaldo, a esposa tem recebido diversos trotes dizendo que o viram bebendo em bares de Campo Grande.

No entanto, ela afirma que o marido não faz uso de bebidas alcoólicas, e isso acaba atrapalhando a busca pelo paradeiro dele.

A família reforça que, caso alguém tenha visto Ronaldo Cardoso, deve acionar o número da polícia, 190.

Entenda

Suplente a vereador pelo Podemos, Ronaldo Cardoso, de 45 anos, que está desaparecido desde sábado (09), a família suspeita que ele pode ter contraído dívidas com um agiota.

O boletim de ocorrência foi registrado nesta segunda-feira (11) na 4ª Delegacia de Polícia de Campo Grande como desaparecimento de pessoa.

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