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Cavalos vítimas de maus-tratos são resgatados na Capital

Em ação conjunta com o Centro de Controle de Zoonoses, os equinos foram levados, na manhã desta terça-feira (24), para receber os devidos cuidados

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Cavalos foram resgatados nesta terça-feira (24) em uma ação conjunta entre a Polícia Civil e a equipe de perícia do Centro de Controle de Zoonoses, em uma propriedade rural no bairro Chácara das Mansões.

A equipe chegou ao local após denúncias de um cavalo em situação de maus-tratos. Na chácara, os peritos do CCZ verificaram que se tratava de dois animais.

Conforme divulgado pela Polícia Civil, os animais estão visivelmente desnutridos a ponto de aparentar os ossos, com carrapatos pelo corpo.

Deste modo, o Centro de Controle de Zoonoses realizou o resgate dos equinos e acionou a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) para o adiantamento de medidas administrativas.

O proprietário dos cavalos foi encaminhado à delegacia para esclarecer a situação de maus-tratos.

Maus-tratos

Ainda conforme noticiado pelo Correio do Estado, um morador do bairro Anache foi multado em R$ 10 mil por manter 18 galos e promover rinhas de galo.

Com base na Lei 9.605/98, regulamentada pelo Decreto Federal 6.514/08, o homem foi orientado que a atual situação se enquadrava como crime de maus-tratos, com os policiais orientando o morador até mesmo sobre o Código Sanitário campo-grandense que estava violando. 

Penalização robusta

Na Câmara dos Deputados, passou pela Comissão de Indústria, Comércio e Serviços o projeto de lei (11210/18) que aumenta a pena para maus-tratos contra animais.

O texto prevê:

  • Abandono: prisão de 1 a 4 anos, com multa (a atual legislação prevê de 3 meses a 1 ano);
  • Estabelecimentos que promovam maus-tratos, incluindo situações de negligência, serão multados em até mil salários mínimos. Em caso de reincidência, o valor será dobrado;
  • O pagamento das multas será destinado a ONGs e entidades que tratam da recuperação de animais;
  • O PL considera vaquejada como maus-tratos.

O texto deve passar pelo crivo dos deputados federais da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, somente então, irá a plenário.

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QUEIMADAS

PF investiga incêndios criminosos e grilagem de terra no Pantanal

Policiais federais cumpre sete mandados de busca e apreensão em Corumbá e Ladário

20/09/2024 08h25

Pantanal em chamas

Pantanal em chamas DIVULGAÇÃO/PF-MS

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Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (20), a "Operação Prometeu", em Corumbá, município localizado a 416 quilômetros de Campo Grande.

A operação visa combater os crimes de incêndio, desmatamento e exploração ilegal no Pantanal.

Policiais federais cumprem sete mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Corumbá, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO-MS).

De acordo com investigações realizadas em 2024, a área queimada é alvo de crimes ambientais e grilagem de terra há meses.

Criminosos incendiam campos com o intuito de abrir pastagens para criação de gado. A ocupação da área, de 6.419,72 hectares, é utilizada para exploração econômica ilegal de pecuária. Estima-se que existem, pelo menos, 2.100 cabeças de gado na área da União atualmente.

A exploração resultou em prejuízo de R$ 220 milhões ao meio ambiente, de acordo com perícia realizada pela PF.

Os investigados vão responder pelos crimes de provocar incêndio em mata ou floresta, desmatar e explorar economicamente área de domínio público, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa.

A operação policial foi batizada com o nome Prometeu, pela histórica má utilização do fogo nas pastagens do Pantanal.

Prometeu faz a alusão ao personagem da mitologia grega que é visto como uma divindade que roubou o fogo dos deuses gregos e entregou à humanidade fazendo mau uso deste, e por isso foi castigado por Zeus.

Pantanal em chamasDo alto, é possível ver gado pastando em terra grilada. Foto: divulgação/PF-MS

PANTANAL EM CHAMAS

Incêndios de grandes proporções atingem o Pantanal sul-mato-grossense desde 1º de junho de 2024. 

As queimadas transformaram cenários verdes e cheios de vida em paisagens cinzentas e mortes. O fogo destrói matas, áreas verdes, vegetações, florestas, biodiversidade e espécies nativas (fauna e flora) do Pantanal.

Dados do Laboratório de Aplicação de Satélites Ambientais (Lasa), do departamento de meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontam que, de 1º de janeiro a 20 de setembro de 2024, 1.450.975 hectares foram devastados pelo fogo, equivalente a área de 14,89% do bioma.

Portanto, isto significa que o incêndio no primeiro semestre de 2024 é pior do que o do mesmo período de 2020.

Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Polícia Militar Ambiental (PMA), Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Nacional, Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Homem Pantaneiro (IHP), SOS Pantanal e brigadas voluntárias tentam controlar o fogo no Pantanal Sul-mato-grossense.

Vez ou outra, chuvas e frio trazem alívio temporário para as queimadas.

MS-010/SAÍDA PARA ROCHEDINHO

Dupla rende casal, rouba carro rastreado e um é morto pela PM

Casal estava na rua de casa, dentro do carro, quando dois homens chegaram e anunciaram o assalto; veículo foi encontrado na estrada que dá acesso a Rochedinho

19/09/2024 11h45

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (Depac-Cepol), onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (Depac-Cepol), onde o caso foi registrado ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Homem, de 34 anos, não identificado, morreu em confronto com policiais militares da Força Tática da 11ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), após render um casal e roubar uma picape, na madrugada desta quinta-feira (19), na rodovia MS-010, saída para Rochedinho, na zona rural de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o casal estava na rua de casa, dentro do carro, testando o controle do portão eletrônico, quando dois homens chegaram em outro veículo e anunciaram o assalto.

A dupla apontou a arma na cabeça do casal e os obrigou a entregar o veículo. As vítimas acionaram a Polícia Militar via 190 para comunicar o fato, passando as características do criminoso e veículo roubado.

O veículo era uma Fiat Strada branca, com sistema de rastreamento, pertencente a empresa em que a vítima trabalhava.

De acordo com o boletim de ocorrência, equipe policial da 11ª CIPM entrou em contato com o casal para saber a localização do veículo, que estava nas margens da rodovia MS-010, saída para Rochedinho.

Militares se deslocaram até o ponto indicado pelo rastreador e visualizaram a picape estacionada no acostamento da rodovia. Em seguida, se aproximaram e viram que uma pessoa saiu da picape e correu em direção a mata.

Os militares entraram no matagal e visualizaram um indivíduo agachado atrás de uma árvore. Foi solicitado que o autor colocasse as mãos na cabeça e se entregasse, mas ele desobedeceu, sacou a arma e atirou contra os policiais, que revidaram, balearam e desarmaram o bandido.

Ele foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Coronel Antonino, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

O caso foi registrado como “Homicídio Decorrente de Oposição a Intervenção Policial”, “Roubo Majorado se a Violência ou Ameaça é Exercida com Emprego de Arma de Fogo” e “Roubo Majorado pelo Concurso de Pessoas” na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL).

ESTATÍSTICA

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 49 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a 9 de agosto de 2024, em Mato Grosso do Sul. O sistema está fora do ar e não foi possível levantar os números de setembro.

Das 48 mortes,

  • 25 ocorreram em Campo Grande
  • 23 ocorreram no interior do Estado
  • 9 ocorreram em janeiro
  • 6 ocorreram em fevereiro
  • 13 ocorreram em março
  • 4 ocorreram em abril
  • 4 ocorreram em maio
  • 5 em junho
  • 2 em julho
  • 1 em agosto
  • 41 são homens
  • 7 não tiveram o sexo divulgado
  • 25 são jovens
  • 13 são adultos
  • 1 é idoso
  • 3 são adolescentes
  • 6 não tiveram a faixa etária divulgada

Mortes registradas em confronto policial são classificadas como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

O confronto entre forças de segurança governamentais e grupos armados ocorrem em situações de abordagem policial, roubos, flagrantes de tráfico de drogas, policiamento ostensivo em bairros, entre outras ocorrências.

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