Polícia

CAMPO GRANDE

Jovem de 19 anos colide em poste e morre na avenida Duque de Caxias

Rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste

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Motociclista, de 19 anos, morreu após colidir contra um poste, na madrugada desta quarta-feira (20), no cruzamento da avenida Duque de Caxias e rua Brasília, sentido bairro-centro, em frente ao portão da Base Aérea, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o rapaz seguia pela avenida Julio de Castilho, virou na rua Brasília e, ao fazer a conversão na Duque de Caxias, perdeu o controle, bateu no meio-fio da via e colidiu contra o poste.

De acordo com o boletim de ocorrência, ele não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e possivelmente não usava capacete, pois o objeto não foi encontrado ao redor do corpo ou da moto.

Populares, que passavam pelo local, acionaram a Polícia Militar via 190 e Corpo de Bombeiros Militar via 193, mas, quando o socorro chegou, a vítima já estava sem vida.

O pai da vítima viu que o filho estava demorando para chegar em casa e ligou para o seu celular. Quem atendeu foi uma mulher, que passava pelo local do acidente e, na ocasião, contou que seu filho havia se acidentado.

Além da PM e CBMMS, Polícia Civil, Polícia Científica e funerária também estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

Na segunda-feira (18), uma motociclista, identificada como Maria do Carmo, de 42 anos, morreu após ser prensada entre dois veículos, um Fiat Strada da Águas Guariroba e um caminhão limpa-fossa, na Avenida Guaicurus, em frente ao Museu José Antônio Pereira.

Dados do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) apontam que 10.548 acidentes de trânsito e 64 mortes foram registrados, neste ano, em Campo Grande.

Do total de mortes registradas neste ano, 44 são motociclistas, 7 pedestres, 6 ciclistas, 3 motoristas e 4 passageiros.

 

Violência Contra a Mulher

Homem descumpre medida protetiva e queima seio de vítima

Suspeito foi preso pela Delegacia de Atendimento à Mulher de Bataguassu

18/11/2024 18h30

Delegacia de Bataguassu

Delegacia de Bataguassu Divulgação

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A Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Bataguassu, Mato Grosso do Sul, efetuou a prisão preventiva de um homem de 40 anos nesta segunda-feira (18). O suspeito é acusado de repetidamente violar uma medida protetiva de urgência concedida em favor de sua ex-companheira.

Detalhes

O agressor, mesmo ciente das restrições judiciais, continuou a ameaçar e agredir fisicamente a vítima, além de danificar sua residência. A situação se agravou na madrugada de 14 de novembro, quando o suspeito, sob influência de álcool e drogas, invadiu a casa da vítima e a agrediu brutalmente.

Durante o ataque, o agressor chegou ao extremo de queimar o seio da vítima com um isqueiro. Após o incidente, a mulher conseguiu escapar e buscar refúgio na casa de familiares no estado de São Paulo.

As investigações revelaram que o suspeito possuía uma cópia da chave da residência da vítima, utilizando-a para invadir o local e furtar objetos, que posteriormente trocava por entorpecentes.

Ação

Diante da gravidade e reincidência dos atos, a autoridade policial solicitou a prisão preventiva do agressor, que foi prontamente deferida pelo Poder Judiciário. O acusado foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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Investigação

Mauro Cid prestará novo depoimento à PF na terça-feira

Defesa diz que não há preocupação que acordo de delação seja cancelado

17/11/2024 22h00

Mauro Cid

Mauro Cid

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O tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, será ouvido novamente pela Polícia Federal (PF) na próxima terça-feira (19), em Brasília. A oitiva faz parte do acordo de colaboração premiada firmado pelo Cid, que foi preso no contexto da investigação sobre fraudes em certificados de vacinação contra a covid-19. O depoimento deve fornecer mais informações sobre o esquema que envolve falsificação de documentos.

Além do caso referente às vacinas, ele cooperou com a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado que teria sido elaborada no alto escalão do governo Bolsonaro e também é implicado no esquema de venda de joias e presentes entregues ao ex-presidente por autoridades estrangeiras.
O advogado de Cid, Cezar Bittencourt, disse em entrevista, neste domingo (17), que não há “nenhuma preocupação” da defesa de que o acordo de delação de Cid seja reavaliado. Segundo Bittencourt, é comum que novas informações surjam durante o inquérito e a polícia procure novamente as pessoas que estão sendo investigadas.

Mas, se a Polícia Federal concluir que Mauro Cid não cumpriu as obrigações do acordo, o ex-ajudante de ordens poderá ser alvo de um pedido de rescisão da colaboração. A medida não anularia a delação, mas cancelaria os benefícios, entre eles, o direito de permanecer em liberdade.

Mauro Cid foi preso em 3 maio de 2023, no âmbito da Operação Venire, que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Ele ficou preso em um batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, até 9 de setembro, quando firmou a colaboração premiada com a PF e foi solto por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

As investigações apontaram que o ex-presidente Bolsonaro e integrantes de seu governo, incluindo ministros de Estado e militares, formularam uma minuta, com a participação de Bolsonaro, que previa uma série de medidas contra o Poder Judiciário, incluindo a prisão de ministros da Suprema Corte. Esse grupo também promoveu reuniões para impulsionar a divulgação de notícias falsas contra o sistema eleitoral brasileiro.

Mensagens encontradas no celular de Mauro Cid mostram que, apesar de relatórios e reuniões garantirem que as urnas eletrônicas são seguras, deu-se continuidade à elaboração da minuta do golpe.

Em março deste ano, Cid foi preso novamente por descumprimento de cautelares impostas e por obstrução de Justiça. Na ocasião, houve o vazamento de áudios em que o ex-ajudante de ordens critica a atuação do relator dos casos, ministro Alexandre de Moraes, e afirma que foi pressionado pela PF a delatar episódios dos quais não tinha conhecimento ou “o que não aconteceram”. 

Mauro Cid foi solto novamente em maio, em liberdade provisória concedida pelo ministro.

O ministro Alexandre de Moraes decidiu manter a validade do acordo de delação após a confirmação das informações pelo militar, durante a audiência na qual ele foi preso.

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