Polícia

polícia

"Neném do PCC" morre em confronto com o Batalhão de Choque em Sidrolândia

Maycon Marcon Orico, de 34 anos, era evadido do sistema prisional e tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, ameaça e homicídio

Continue lendo...

Maycon Marcon Orico, de 34 anos, conhecido como "Neném do PCC", foi morto em confronto com policiais militares do Batalhão de Choque (BPMChoque) e da Força Tática da 8ª CIPM de Sidrolândia, na madrugada neste sábado (16), no assentamento Patagônia, localizado cerca de 70 quilômetros de campo Grande.

Maycon era um dos chefes do crime organizado de Sidrolândia, estava evadido do sistema prisional, tinha mandado de prisão em aberto pela 2ª Vara de Execução do Semiaberto e possuía passagens pela polícia por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, ameaça e homicídio.

De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares da Força Tática da 8ª CIPM de Sidrolândia acionaram o Batalhão de Choque de Campo Grande para dar apoio em uma ocorrência no assentamento Patagônia, onde um homem estaria armado no local.

No local, os policiais encontraram Gabriel Nunes Custódio portando um revólver calibre 32, da marca Taurus, na cintura. Ele confessou ter assassinado Maycom Jonathan na noite desta sexta-feira (15), em frente a casa da vítima. 

Em ato contínuo, Maycon Marcon conduzia uma camionete S10, de cor branca, quando foi parado pelos militares do Batalhão de Choque. Ele desobedeceu a voz de abordagem, sacou uma arma e apontou em direção aos policiais.

Os policiais revidaram e acertaram o criminoso. Ele foi socorrido e levado para o hospital Elmíria Silvério Barbosa, mas não resistiu e morreu.

Foram apreendidos um revólver calibre 32, uma pistola Glock 380, um veículo S10, um veículo Corolla e R$ 2.030,00.

NÚMEROS

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 83 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a 16 de setembro de 2023, em Mato Grosso do Sul.

Das 83 mortes,

  • 38 ocorreram em Campo Grande
  • 45 ocorreram no interior do Estado
  • 8 ocorreram em janeiro
  • 18 ocorreram em fevereiro
  • 5 ocorreram em março
  • 19 ocorreram em abril
  • 10 ocorreram em maio
  • 5 ocorreram em junho
  • 7 ocorreram em julho
  • 5 ocorreram em agosto
  • 6 em setembro
  • 78 são homens
  • 2 são mulheres
  • 3 não tiveram o sexo divulgado
  • 48 são jovens
  • 28 são adultos
  • 3 são idosos
  • 2 são adolescentes
  • 2 não tiveram a faixa etária divulgada

De acordo com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, mortes registradas em confronto policial são classificadas como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

O confronto entre forças de segurança governamentais e grupos armados ocorrem em situações de abordagem policial, roubos, flagrantes de tráfico de drogas, policiamento ostensivo em bairros, entre outras ocorrências.

*Matéria alterada às 19h28min para correção de informações.

Desaparecido

Suplente de vereador teria emprestado dinheiro com agiotas para a campanha

A mãe relatou que o filho recorreu a um empréstimo para a campanha, enquanto a esposa afirma que "não viu a cor do dinheiro" em casa

12/11/2024 20h20

Reprodução Redes Sociais

Continue Lendo...

Há quatro dias sem notícias do marido, Ronaldo Cardoso, de 45 anos, que desapareceu no último sábado (09), a esposa relata que a sogra teria dito que ele emprestou dinheiro com agiotas para a campanha.

A servidora pública Suzi Adriana Martins contou ao Correio do Estado, nesta terça-feira (11), que não tem nenhum bem material dentro de casa que justifique o suposto empréstimo do marido.

Com muitas perguntas e sem respostas, ela informou que a sogra disse que o filho adquiriu dívidas para usar na campanha municipal de 2024, em que ele disputou uma vaga como vereador para a Câmara Municipal de Campo Grande.

"Eu nem imaginava que ele devia para alguém. Fui saber agora, depois que aconteceu tudo isso, que aí o povo começou a me ligar e falar, mas eu não sabia não. Por que, onde que ele enfiou esse dinheiro? Aqui em casa ele não trouxe. A mãe dele fala que ele gastou na campanha esse dinheiro", disse Suzi.

Campanha

A esposa explicou que o partido passou dinheiro para a campanha do marido e, se ele realmente emprestou dinheiro, ela não sabe qual foi a finalidade do uso.

“Ele não usou na campanha, ele não usou na campanha dinheiro nenhum, ele não apareceu com dinheiro na campanha para falar que pegou com alguém que ele pagou isso ou aquilo. Não, porque fui eu que coordenei a campanha dele e eu que fazia os pagamentos para cabo eleitoral, para tudo. Se ele pegou esse dinheiro, eu não sei para que foi.”

Reprodução Divulgacand

Suplente e nervosismo

Assim que saiu o resultado das urnas, segundo Suzi, Ronaldo demonstrou desespero.

“Depois que ele perdeu, ficou como suplente, aí sim ele ficou muito nervoso, chorava bastante.”

Entretanto, segundo Suzi, o marido costuma ser uma pessoa que se emociona com facilidade. 

Amanhã (13), Suzi vai, acompanhada do sogro, conversar com investigadores da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DHPP) para relatar o desaparecimento do esposo.

Até o momento, segundo confirmou à reportagem, apenas ela foi chamada.

Trotes

Desde o desaparecimento de Ronaldo, a esposa tem recebido diversos trotes dizendo que o viram bebendo em bares de Campo Grande.

No entanto, ela afirma que o marido não faz uso de bebidas alcoólicas, e isso acaba atrapalhando a busca pelo paradeiro dele.

A família reforça que, caso alguém tenha visto Ronaldo Cardoso, deve acionar o número da polícia, 190.

Entenda

Suplente a vereador pelo Podemos, Ronaldo Cardoso, de 45 anos, que está desaparecido desde sábado (09), a família suspeita que ele pode ter contraído dívidas com um agiota.

O boletim de ocorrência foi registrado nesta segunda-feira (11) na 4ª Delegacia de Polícia de Campo Grande como desaparecimento de pessoa.

Assine o Correio do Estado

Corumbá

PF combate contrabando de combustível no Pantanal e confisca três embarcações

Operação resultou no confisco de três embarcações de grande porte, um caminhão e uma camionete

12/11/2024 17h30

Operação resultou no confisco de três embarcações de grande porte, um caminhão e uma camionete

Operação resultou no confisco de três embarcações de grande porte, um caminhão e uma camionete Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Corumbá sempre foi um entreposto para o contrabando de combustível procedente da Bolívia, com o baixo preço do produto no outro lado da fronteira, operando vários postos de abastecimento na cidade.

Investigações da Polícia Federal apontaram a existência de uma organização criminosa atuando de forma ousada, responsável pelo descaminho de derivados do petróleo para abastecer propriedades rurais dentro do Pantanal.

Ontem (11), agentes federais entraram em ação para desarticular a quadrilha, que usava o Rio Paraguai para transportar o produto ilegal em grande volume para as fazendas e comunidades, deflagrando a Operação Waterworld (referência ao filme clássico homônimo, que retrata um cenário pós-apocalíptico onde a Terra está coberta por água e a luta por recursos, como combustível, é constante). Conforme foi apurado, não houve prisões de envolvidos.

Barcos confiscados

A Polícia Federal informou que os contrabandistas não apenas vendiam o combustível, trocando a carga também por serviços de prostituição, “incluindo a exploração de menores de idade e por carne de animais silvestres do bioma”, sem especificar quais espécies. A operação resultou no confisco de três embarcações de grande porte, um caminhão e uma camionete. Foram apreendidas ainda três armas longas e munições em uma fazenda.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).