Cidades

MS Supera

Programa de auxilio financeiro para universitários beneficia 2 mil estudantes em MS

O aporte começou a ser pago no mês de fevereiro, transferindo o valor de R$ 1.412 para acadêmicos de baixa renda

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O novo programa do Governo do Estado, que substituiu o Vale Universidade, beneficia neste ano 2 mil estudantes em Mato Grosso do Sul.

Intitulado como MS Supera, o serviço da Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead) incentiva os estudantes universitários de baixa a renda, que necessitam de auxilio financeiro, a permanecerem nos estudos até o fim de sua graduação.

O programa que teve inicio no mês de fevereiro, concede benefício social no valor de um salário mínimo (R$ 1.412,00) a estudantes de cursos de educação profissional técnica de nível médio ou universitários de instituições públicas ou privadas, incluindo os indígenas, nos cursos universitários e de educação profissional técnica.

Os estudantes que recebem o auxilio estão inscritos no CadÚnico, e precisaram comprovar que estão matriculados em um estabelecimento de ensino, para receberem por meio de transferência direta, por Pix, os R$ 1.412 como subsídio aos estudos.

De acordo com informações do Sead, o estudante tem liberdade para escolher como será destinado este recurso, que pode ser utilizado para mensalidade se a universidade for particular, e, se a universidade for pública, poderá arcar com deslocamento, alimentação, aquisição parcelada de equipamento digital para acessar as plataformas da universidade de bibliotecas digitais.

A lei 6.135/2023, que institui o MS Supera, informa que se for verificada qualquer irregularidade ou violação aos critérios para a concessão do benefício, o pagamento do auxílio será suspenso.

MANTENDO SONHOS

Uma das beneficiadas pelo auxilio MS Supera é a Gabriela Alves dos Santos Pires, 25 anos, que precisou trabalhar como babá para ajudar a mãe quando concluiu o Ensino Médio em 2016.

A jovem sonhava em conciliar o trabalho com a possibilidade de entrar para a universidade, mantendo assim os estudos. 

O esforço deu resultado. Após anos tentando, finalmente passou em Medicina na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Gabriela começou a fazer o curso neste ano e o desafio dela neste momento é continuar estudando, mesmo sem tempo para trabalhar, já que o curso é em período integral.

"Eu não tinha como conciliar o trabalho com os estudos. Não sei se alguém consegue estudar Medicina e continuar trabalhando. Depois que fiz a matrícula, fiquei sabendo do benefício e consegui receber a partir do 2º processo, em junho. Antes de conseguir, fiquei preocupada porque tive a aprovação, mas não tinha o salário que ajudava muito. Nos primeiros meses foi tudo muito limitado. O MS Supera para mim é tranquilidade. Sem o benefício, a qualidade de vida seria péssima. Eu ia ficar pensando nos problemas, nas contas", conta Gabriela Alves.

TRÂNSITO

Confira as ruas que estarão interditadas neste fim de semana

Motoristas e pedestres devem ficar atentos às mudanças no tráfego

29/03/2025 10h15

De obras a eventos, confira quais ruas serão interditadas neste fim de semana

De obras a eventos, confira quais ruas serão interditadas neste fim de semana Agetran

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Para os motoristas que vão circular nas ruas de Campo Grande neste fim de semana, é importante ficarem atentos as ruas que estarão interditadas por motivos de obras, eventos da Prefeitura Municipal de Campo Grande e também comemorações religiosas.

A Agetran – (Agência Municipal de Trânsito), divulgou na noite ontem (28), quais serão os pontos interditados, e o Correio do Estado traz as informações para que você possa se programar e buscar rotas alternativas.

A Avenida Senador Filinto Muller, próximo ao Lago do Amor, no sentido ao bairro Pioneiros, estará totalmente interditada, assim como a Avenida José Barbosa Rodrigues, na região do residencial Ana Maria do Couto.

Já a Avenida Tiradentes será parcialmente interditada para recapeamento, entre as ruas Vicente Solari e a Mário Quintanilha.

No centro da cidade, a Rua Barão do Rio Branco entre a Rua Pedro Celestino e a Padre João Crippa, está com uma faixa de estacionamento e outra de rolamento interditadas, por motivo de realização de um evento da Fundação de Cultura do Estado. A interdição começou ontem e segue até o próximo domingo, 6 de abril.

A Rua João Hernandes entre a Rua Francisco José Barreto e a Portaria nº 03, também estão com uma faixa de estacionamento interditada, por motivo de obra. A interdição começou ontem eseguirá até dia 12 de abril.

A Rua Arthur Pereira entre a Rua Ernesto Rodrigues e Rua Maria Alves de Azevedo será interditada neste sábado (29), das 15h às 23h para uma cruzada evangelística.

A Rua Almeida entre a Avenida Marechal Mallet e Rua Ataulfo Paiva, também será interditada no mesmo horário para atividades sociais.

A Rua Espírito Santo entre a Rua Abrão Júlio Rahe e Rua das Garças, a interdição comelou às 8h e segue até 12h deste sábado para uma comemoração de Páscoa.

No domingo (30), a Avenida Marinha, entre Rua do Porto e Rua da Península, estará interditada das 15h a 00h para um evento tradicional chamado “Paquera na Avenida”.
A rua Galdino Afonso Vilela, entre as Rua Elias Chacha e Rua Marata estará interditada das 8h às 13h para um evento religioso.

Por último, a Rua Lindóia entre a Rua Professor Henrique Cirilo Corrêa e a Dona Júlia Serra, estará interditada das 9h às 15h30 para um evento beneficente.

Tráfico de drogas

Antes de operação, parentes de membros do PCC foram exonerados do governo

Comissionados, Suzi Adriana Martins trabalhava na Casa Civil, enquanto Rodrigo José Martins da Silva era servidor da Agems

29/03/2025 09h30

Em Campo Grande, o Garras cumpriu seis mandados de busca e apreensão em residências na região do Bairro Moreninhas

Em Campo Grande, o Garras cumpriu seis mandados de busca e apreensão em residências na região do Bairro Moreninhas Divulgação

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Em Mato Grosso do Sul, uma operação contra o tráfico de drogas desencadeada nesta sexta-feira pela Polícia Civil do Distrito Federal (DF) mirou o núcleo familiar de Thiago Gabriel Martins da Silva, conhecido como o Especialista do Primeiro Comando da Capital (PCC). Porém, dois dias antes dos mandados serem cumpridos, familiares dele foram exonerados do governo do Estado.

Suzi Adriana Martins, a qual, segundo fontes do Correio do Estado, seria mãe de Thiago Gabriel, e Rodrigo José Martins da Silva, irmão do Especialista do PCC, ocupavam cargos públicos comissionados na administração estadual.

A mãe ocupava o cargo de gestão e assistência na Secretaria de Estado da Casa Civil desde maio de 2023, com o salário de R$ 3.272,60 (sem descontos). Já o irmão do traficante recebia mais R$ 7.645,33, contando o salário fixo e as remunerações eventuais, sob o cargo de gestão operacional e assistência.

A nomeação dele ocorreu em julho de 2022, para atuar pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (Agems).

Ambos, porém, foram exonerados do cargo nesta quarta-feira, conforme consta em publicação no Diário Oficial do Estado.

INVESTIGAÇÃO

Segundo as apurações, Thiago Gabriel era o líder local do PCC e fornecia entorpecentes para uma organização criminosa muito bem estruturada, com diversos núcleos comandando o tráfico internacional de drogas.

Em Mato Grosso do Sul o grupo de Thiago Gabriel era chamado de Núcleo Sinaloa, em alusão a um grande cartel de drogas do México e comandado pelo Especialista do PCC. Porém, após a sua prisão em 2023, na Bolívia, onde foi encontrado em um avião lotado de cocaína e com explosivos e coletes à prova de balas, 
o Sinaloa teria passado a ser gerenciado por seus familiares – alguns deles alvos da ação desta sexta.

Ao todo, cinco pessoas residentes em Campo Grande foram presas na ação, contudo, todas elas estavam no Rio Grande do Norte, onde a família tem uma pousada.

Na Capital, a Delegacia de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), em apoio ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), cumpriu seis mandados de busca e apreensão na região das Moreninhas.

Entre os alvos presos estaria Ronaldo Cardoso, que é suplente de vereador pelo Podemos  e conhecido como Ronaldo da Cab, 45 anos, que em 2024 obteve 1.163 votos.

Ele foi preso com o enteado, Pedro Jorge Martins da Silva. A ligação deles com Thiago Gabriel vem de Suzi, que é esposa de Ronaldo e mãe de Pedro.

Além disso, as informações apontam que outro alvo da operação em Campo Grande foi a advogada Aline Gabriela Brandão, filha de José Cláudio Arantes, mais conhecido como Tio Arantes, apontado como uma das principais chefias do PCC em Mato Grosso do Sul e preso desde 2023.

Essa filha de Tio Arantes foi casada com Thiago Gabriel, o qual, por sua vez, seria o fornecedor da cocaína que a quadrilha levada para o DF e distribuía, posteriormente, a outros estados brasileiros.

Conforme relatado, Thiago Gabriel foi preso na Bolívia, em agosto 2023, ocasião em que foi capturado com colete à prova de balas, granadas de uso restrito e uma aeronave carregada com 406 kg de cocaína. 

Na apreensão, também foram encontradas armas de grosso calibre.

MORTE

Antes de ser preso, em 2021, Thiago Gabriel é acusado de ter assassinado o garagista Carlos Reis de Medeiros de Jesus, 52 anos, conhecido como Alma, além de ter sumido com o corpo da vítima.

O crime teria sido motivado por uma dívida antiga de Alma com o pai de Thiago Gabriel, José Venceslau Alves da Silva, conhecido como Celau, que morreu em 2020.

Durante as investigações do crime, Rodrigo José Martins da Silva, que na época tinha 19 anos, chegou a ser apontado pela polícia como participante do crime, porém, ele não chegou a se tornar réu pelo assassinato. Por esse crime, Thiago Gabriel ainda não foi julgado.

FUNCIONAMENTO

De acordo com a Polícia Civil, a droga era adquirida na fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia e o Paraguai e levada para o DF, de onde era comercializada.

O dinheiro era lavado por meio de uma fintech sediada em São Paulo – base do PCC –, onde foi movimentado cerca de R$ 300 milhões em apenas três meses, de acordo com a Polícia Civil do DF.
Ao todo foram, expedidos 19 mandados de prisão temporária e 80 de busca e apreensão. Além de Brasília (DF) e Campo Grande, outros mandados foram cumpridos em São José (SC); Várzea Grande (MT); Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Luziânia, Formosa e Águas Lindas (GO); Parnamirim e Tibau do Sul (RN); e Maceió (AL).

Saiba

Ronaldo Cardoso, 45 anos, chegou a desaparecer em novembro de 2024, logo após as eleições municipais. E foi a esposa dele, Suzi Adriana Martins, quem comunicou a imprensa do sumiço do marido. Na época, segundo Suzi, ele teria emprestado dinheiro com agiotas para a campanha como vereador para a Câmara Municipal de Campo Grande. Meses depois, em janeiro, ele retornou e afirmou que estava em uma clínica de reabilitação.

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