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VACINA

Saúde prevê 60 milhões de doses contra Covid em 2024

Pessoas em atraso devem se vacinar este ano

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O Ministério da Saúde prevê um contrato com 60 milhões de doses da vacina contra a Covid para imunizar grupos prioritários em 2024.

De acordo com anúncio feito na última terça (31), a imunização contra a Covid deverá ser anual e apenas para os indivíduos do público-alvo, como é feito hoje com a vacinação contra influenza.

Para quem está em atraso ou não fez ainda o reforço com a bivalente, é possível fazer a atualização até o final do ano.

"O que temos de evidência até agora e, inclusive, é a recomendação da própria OMS [Organização Mundial da Saúde], é que para quem já recebeu três doses ainda há proteção contra doença grave e Covid longa", disse à reportagem a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Neste sentido, adultos saudáveis, segundo ela, não teriam benefício aparente de vacinação anual contra a doença.

A decisão foi recomendada pela CTAI (Comitê Técnico de Assessoramento para Imunização), do Ministério da Saúde, como ocorre com outros imunizantes incluídos no calendário anual.

Uma análise de custo-efetividade também foi realizada, e, a partir disso, foi tomada a decisão de só incluir os grupos prioritários.

O restante da população será imunizado de acordo com a disponibilidade de doses, disse.

"Vimos que não há um ganho substancial em relação à vacina que já temos disponível em adultos imunocompetentes [que não têm problemas de saúde graves], inclusive porque as vacinas utilizadas até agora não previnem contra infecção, elas têm um papel de reduzir o risco de adoecimento grave e de óbito", afirmou. 

No entanto, alguns estudos científicos que apontam o chamado "decaimento da imunidade", isto é, a queda natural dos anticorpos produzidos de quatro a seis meses após a última dose, indicam que pode haver necessidade de doses anuais mesmo em pessoas fora do grupo de risco.

"É importante lembrar que estamos ainda aprendendo muito sobre essa doença, que é muito nova, sobre a própria proteção das vacinas em pessoas com múltiplas infecções. Então com os dados que temos até agora, seguimos com a recomendação da OMS de uma imunização anual", afirma a representante do governo federal.

Outro anúncio feito pela secretária é de utilizar somente vacinas atualizadas na campanha. Estas vacinas, chamadas de monovalentes atualizadas, são formuladas utilizando a proteína S (ou espícula, o gancho molecular usado pelo vírus para entrar nas células) da variante dominante em circulação.

A FDA (agência que regulamenta medicamentos e alimentos nos EUA) aprovou, em setembro, duas formulações contra a variante BA.2.86, uma da farmacêutica Pfizer e outra da empresa de biotecnologia Moderna.

As duas empresas, assim como a Novavax, estão trabalhando em novas formulações que utilizam a subvariante XBB.1.5, predominante no Hemisfério Norte e considerada a mais transmissível até agora.

"Como não estamos mais em uma emergência sanitária, os nossos processos agora ocorrem no ritmo regular de compra, e por isso estamos readequando nosso contrato para previsão de 60 milhões de doses para o próximo ano conforme a versão mais atualizada, que ainda não temos como afirmar qual será", disse Maciel, ressaltando ainda que as vacinas devem passar pelo processo de registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A agência recebeu novos pedidos de registro das fabricantes, que seguem em análise.

Para adultos de 18 anos a 59 anos que ainda não receberam a dose de reforço bivalente, é importante procurar um posto de saúde até o final do ano. "Entendemos que uma dose anual é o que garante a proteção e, no caso das pessoas saudáveis, o esquema mínimo de três doses. Então, quem ainda não completou esse esquema deve ir o quanto antes", finaliza.

O QUE DIZ A OMS

Grupo de alta prioridade para vacinação anual inclui idosos, adultos com comorbidades ou obesidade grave, imunossuprimidos (incluindo crianças com seis meses ou mais), gestantes e trabalhadores de saúde.

Grupo de prioridade média são adultos saudáveis sem comorbidades, com menos de 50 ou 60 anos (idade limite depende do país), e crianças e adolescentes com comorbidades graves; estes não fazem parte da recomendação de doses adicionais anuais, mas podem ser incluídos de acordo com a disponibilidade do imunizante.

Pessoas não incluídas em nenhum grupo de prioridade e para as quais não há recomendação de doses anuais são crianças e adolescentes saudáveis de seis meses a 17 anos.

O QUE DIZ O CDC (CENTRO DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS DOS EUA)

Pessoas com cinco anos ou mais independente da vacinação prévia podem receber um novo reforço com a vacina atualizada a partir de dois meses da última vacina.

Bebês e crianças de seis meses a quatro anos de idade vacinados previamente podem receber uma ou duas doses da vacina atualizada (o tempo e o número de doses administradas dependem da vacina contra Covid que receberam antes).

Bebês e crianças de seis meses a quatro anos de idade que nunca receberam doses monovalentes podem receber até três doses da fórmula atualizada da Pfizer ou duas doses da nova versão da Moderna.

O QUE DIZ O MINISTÉRIO DA SAÚDE

São incluídas para vacinação anual crianças de seis meses a menos de cinco anos de idade, idosos, imunocomprometidos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, privados de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema penitenciário e pessoas em situação de rua.

Para as demais pessoas, incluindo adultos saudáveis, não há recomendação de vacinação anual.

Cidades

Trio usa máscaras de terror em execução, queima carro e, mesmo assim, é descoberto

Usando máscaras de demônio e do Pânico, criminosos mataram a tiros um homem de 30 anos em uma conveniência

13/12/2025 10h55

Divulgação Polícia Civil de Mato Grosso do Sul

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Um dos suspeitos de executar Weslei Lima Souto, de 30 anos, conhecido como “Thula”, mesmo tendo usado máscara para ludibriar as autoridades, terminou preso pela polícia em Três Lagoas.

Momentos antes do crime, segundo o site MS News, a vítima chegou a uma conveniência no bairro Vila Verde, em uma Honda Biz. Ela esperava na fila para efetuar o pagamento quando três indivíduos armados desceram de um HB20.

O circuito de câmeras de segurança do estabelecimento mostra que um pai, com a filha no colo, estava à frente da vítima, que chegou a olhar em direção à porta e coçar a cabeça (confira o vídeo abaixo), parecendo confuso com a aproximação, da qual nem teve chance de se esquivar.

Chama atenção o fato de os criminosos terem usado máscaras, uma de demônio e outra do filme Pânico, franquia lançada originalmente em 1996 e retomada em 2022.

A polícia tomou conhecimento do homicídio triplamente qualificado e iniciou diligências. Os criminosos chegaram a atear fogo no veículo para apagar eventuais vestígios.

Com o auxílio do Núcleo Regional de Inteligência (NRI) e apoio das equipes da Seção de Investigação Geral (SIG), assim como da unidade da delegacia do município, foi possível levantar, com testemunhas, a identificação de um dos suspeitos, apontado como autor direto dos disparos.

A equipe se deslocou até a residência do homem, que não teve nome nem idade divulgados. Durante a conversa, ele acabou confessando a participação no crime e assumiu que disparou contra Weslei.

O suspeito foi encaminhado à delegacia e, durante interrogatório, na presença do advogado, relatou que a execução ocorreu por brigas anteriores e ameaças que a vítima teria feito.

Além disso, revelou que foi o primeiro a descer do veículo e a efetuar os disparos. Pela sequência das imagens, a polícia indica que ele era o homem que usava a máscara do Pânico. Os tiros atingiram a região da cabeça da vítima.

Ele relatou ainda que, mesmo após Weslei cair no chão, continuou atirando, atingindo também o tórax. Em seguida, o segundo indivíduo, com a máscara demoníaca, efetuou diversos disparos, assim como o terceiro, que não é visto nas imagens do circuito interno de segurança.

Fuga

Um quarto envolvido conduziu o veículo em que o trio fugiu. Eles seguiram até uma área rural e atearam fogo no automóvel, que ficou totalmente destruído.

Por meio de informações repassadas por uma empresa da região, o carro foi localizado e submetido a exames periciais realizados por agentes da Polícia Científica da Unidade Regional de Perícia e Identificação (URPI) de Três Lagoas.

Armas

A inteligência policial conseguiu levantar que as armas de fogo utilizadas no crime estavam enterradas em uma propriedade rural.

No local, após escavação, policiais encontraram e apreenderam as armas, além de dezenas de munições, bem como as máscaras e roupas utilizadas pelos criminosos.

Divulgação Polícia Civil de Mato Grosso do Sul

Os aparelhos celulares da vítima e do suspeito foram apreendidos. O delegado solicitou a quebra de sigilo telemático para acessar informações que serão analisadas pelo Núcleo Regional de Inteligência.

Após a prisão em flagrante, a autoridade policial apresentou pedido de conversão para prisão preventiva. O suspeito foi encaminhado às celas da Depac, onde permanece à disposição da Justiça.

Veja o momento do crime

 

 

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Em 14h, chuva de 181 mm derruba pontes em Paranhos

Água tranbordou em pontos do município na zona rural e na zona urbana

13/12/2025 10h30

Reprodução

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Um forte temporal atingiu a região de Paranhos, a 462 km de Campo Grande, e deixou um rastro de destruição no município ao longo da última sexta-feira (12).

Conforme registrado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a região de Paranhos registrou, entre as 4h e as 18h de ontem, uma precipitação acumulada de 181,6 mm.

Queda de pontes

A intensidade das chuvas causou a queda da ponte de madeira que passa sobre o Rio Destino e dava acesso ao Assentamento Beira Rio e às aldeias Ypo`i e Sete Cerros na zona rural do município.

Em outro ponto do mesmo rio, uma ponte de concreto foi completamente carregada pelas águas. A estrutura dava acesso à Fazenda Itapuã e ao Assentamento Vicente de Paula e Silva.

Para acessar a cidade, moradores de ambas as regiões afetadas pela queda das pontes terão dar a volta pela Rodovia MS-165, pela linha internacional que separa Brasil e Paraguai.

Água transbordou

Com o grande volume de chuva, o Rio Iguatemi chegou a transbordar encobrindo uma ponte, na altura que liga a cidade de Paranhos a Rodovia MS-156, entre Amambai e Tacuru,

Outra inundação ocorreu na zona urbana de Paranhos, onde o Lago Municipal encheu por completo.

Veja os registros dos estragos:

Vídeo: Reprodução/A Gazeta News 

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