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COVID-19

Simone Tebet cobra compra de vacinas ao Ministério da Saúde

Requerimento foi entregue com oito questionamentos. Preocupação se dá após aumentos de casos no Brasil

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Simone Tebet, senadora pelo MDB-MS, apresentou ao Ministério da Saúde do governo Bolsonaro, um requerimento de informações sobre a compra de vacinas de segunda geração contra a Covid-19. A preocupação vem com a crescente retomada de casos no Brasil e o aumento da taxa de transmissão. 


Ao todo foram feitos oito questionamentos, que cobram os contratos para aquisição de novas vacinas; atualização dos imunizantes, com a obrigação de os fabricantes entregarem a segunda geração, para garantir proteção contra a variante ômicron do vírus SarsCov-2 e suas diferentes linhagens.

Também foi perguntado sobre inclusão no Calendário Nacional de Vacinação da imunização contra Covid-19; e sobre investimentos e parcerias o Ministério da Saúde com fabricantes nacionais, como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz, a fim de que o Brasil busque a atualização das vacinas e uma eventual autossuficiência na produção do insumo.


Na justificativa do requerimento, Tebet relembrou graves erros de estratégia do governo Bolsonaro no combate à pandemia. Entre eles, a falta de estratégia para a busca precoce de insumos para a vacinação em massa e a não priorização da vacinação. 


“A incompetência e a negligência do Ministro da Saúde que ocupou o cargo durante o maior tempo desse período impediu a aquisição antecipada de doses de vacinas e atrasou a imunização, resultando em muitos óbitos que poderiam ter sido evitados”, constatou. 


A senadora destacou que especialistas recomendam a aplicação de doses de reforço da vacina para a manutenção de um cenário de segurança e a prevenção da disseminação da doença, especialmente pela detecção de novas linhagens do vírus. 


“Ainda é preciso fiscalizar a atuação do Poder Executivo quanto à política de imunização contra a covid-19, para impedirmos que o Brasil, mais uma vez, sofra com o desabastecimento desses produtos. As novas formulações foram atualizadas para incorporarem variantes mais recentes do vírus, o que é essencial para a segurança sanitária da população brasileira”. 


Em entrevistas à imprensa, a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcomo tem alertado que a nova onda da Covid, com subvariantes da ômicron, precisa ser combatida com vacinas Bi-valente, para abarcar todas as variantes. Tal imunização já está ocorrendo em países europeus e nos Estados Unidos, mas ainda não chegou ao Brasil. A médica também recomenda a retomada do uso de máscaras em locais fechados.

Casos aumentam

Na última sexta-feira (18), o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgou o crescimento dos casos de Covid-19, que já correspondem a 47% dos resultados positivos para vírus respiratórios nas últimas quatro semanas.

No Mato Grosso do Sul, dados divulgados pelo Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) no último dia 16 deste mês, apontam que entre o dia 8 e 15 de novembro, 285 pessoas testaram positivo para Covid-19. Com isso, em média, foram 40 casos confirmados por dia no Estado.

Os municípios que mais confirmaram casos nesta última semana são Sete Quedas (118), Nova Alvorada do Sul (23), Três Lagoas (21), Corumbá (19), Dourados (16), Ponta Porã (16), Rio Brilhante (15) e Campo Grande registrou 7 novos casos. 

Desde o início da pandemia, Mato Grosso do Sul totaliza 10.848 óbitos pela doença, sendo 2 casos somados neste último boletim. 

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Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (26) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Mesmo com calorão, há previsão de tempestade na região pantaneira

26/11/2024 04h30

Recomenda-se a ingestão de muita água, devido ao calor e tempo seco no estado

Recomenda-se a ingestão de muita água, devido ao calor e tempo seco no estado Arquivo

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Nesta terça-feira (26), a previsão indica tempo firme, com sol e variação de nebulosidade devido a atuação do sistema de alta pressão atmosférica que favorece o tempo quente e seco.

As temperaturas estarão em elevação e altas podendo atingir valores de 33° a 40°C. Além disso, esperam-se baixos valores de umidade relativa do ar, entre 15% e 35%. Por isso recomenda-se beber bastante líquido, umidificar os ambientes e evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia. Devido ao aquecimento diurno não se descartam pancadas de chuvas isoladas.

Os ventos atuam do quadrante norte (norte/nordeste) com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 25°C e máxima de 36°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 25°C e 36°C. Podem ocorrer tempestades.
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 27°C e a máxima de 39°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 24°C e máxima de 36°C. 
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 23°C e 36°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 23°C e máxima de 38°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 22°C e máxima de 38°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 22°C e 35°C. 
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 22°C e máxima de 37°C. 

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Campo Grande

Motoristas conquistam reajuste salarial e cancelam greve

Entre outros ganhos, salário dos motoristas saltou de R$ 2,7 mil para R$ 2,9 mil; pagamentos acontecem a partir de fevereiro de 2025

25/11/2024 19h30

Motorista realiza saída do Terminal Morenão

Motorista realiza saída do Terminal Morenão Foto: Gerson Oliveira

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Após cinco reuniões, motoristas e Consórcio Guaicurus finalmente chegaram a um acordo que reajusta o salário de 1,4 mil trabalhadores do transporte coletivo de Campo Grande e cancela a greve na Capital.

A conquista da categoria foi firmada nesta segunda-feira (25) em reunião que durou aproximadamente 2h30, realizada com portas fechadas e representantes do consórcio e do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (STTCU) na sede da Viação Cidade Morena, nas Moreninhas.

Com o reajuste, o salário dos motoristas saltou de R$ 2.749 para R$ 2.968, a serem pagos a partir de fevereiro de 2025. Além disso, outro ganho da categoria foi o acréscimo de R$ 100 no vale alimentação, que agora passa a ser de R$ 350.

Os trabalhadores também conquistaram um reajuste de R$ 10 no plano de  assistência médica, que salta para R$ 200 mensais. Entre as outras pedidas, sem avanços. A categoria não conseguiu com que o Consórcio Guaicurus passasse a pagar o vale-gás mensalmente, benefício que segue cedido em meses intercalados.

Outras solicitações não atendidas foram o reajuste de 2% na Participação nos Lucros (PL), que atualmente é de 9% ao mês, acumulada em seis meses (os motoristas gostariam que esse valor fosse para 11%), além de uma melhoria no plano odontológico já pago, que segue em R$ 40 por mês.

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (STTCU), Demétrio Ferreira comemorou a conquista dos motoristas.

“Essa é a quinta reunião, processo já desgastante, saímos com um ganho real de 4%, foi muito bom, a única coisa que não ficou boa, foi a questão do (pagamento) retroativo, foi o que conseguimos fazer para que o reajuste de 8% fosse conquistado”, falou ao Correio do Estado.

Com isso, apesar do cancelamento da greve, os 1,4 mil funcionários só terão os salários reajustados a partir de fevereiro do ano que vem, isso porque, segundo Ferreira, a diferença salarial entre o que já é pago mensalmente e o novo salário da categoria, cerca de R$ 219 mensais referentes aos meses de novembro, dezembro e janeiro, só chegará ao bolso do trabalhador a partir do ano que vem. 

“Esse valor reajustado já passa a valer desde então, porém, os pagamentos (da diferença) só serão quitados em três parcelas entre fevereiro, março e abril de 2025”, destacou o sindicalista.

Anteriormente, o sindicato havia recuado sobre a possibilidade de uma paralisação devido à retomada das negociações com a empresa. Além disso, uma solicitação do Hemosul para adiarem a  greve também foi levada em consideração pelos motoristas.

Sem reajuste salarial, a cada ano, a renovação do contrato entre os motoristas de ônibus de Campo Grande e o Consórcio Guaicurus se tornou um ponto central nas discussões sobre o transporte público da capital.

Reajuste

Devido ao desequilíbrio econômico alegado pela empresa, as contas do Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público de Campo Grande, passam por uma perícia desde outubro. O objetivo da análise é avaliar a necessidade de reajuste na tarifa do ônibus , fixada atualmente em R$ 4,75. O consórcio, no entanto, solicita um aumento para R$ 7,79.

O processo de reajuste, que se arrasta desde o ano passado, foi suspenso em agosto deste ano pelo o juiz Marcelo Andrade Campos Silva, da 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, que decidiu suspender a revisão do contrato de concessão e o reajuste da tarifa até que a perícia fosse realizada. A reportagem esteve presente na reunião, entretanto, não conseguiu falar com ninguém vinculado ao Consórcio Guaicurus. O espaço segue aberto.

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