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'Vila dos Idosos' é lançada com sorteio de 40 apartamentos e aluguel a R$ 155

Prefeitura de Campo Grande realizou nesta sexta-feira a entrega da obra esperada desde 2022 para locação social 100% pela melhor idade

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Com pompa e circunstância, o Executivo de Campo Grande realizou na manhã desta sexta-feira (29) a tão esperada entrega da "Vila dos Idosos", por meio do sorteio dos 40 apartamentos com aluguel a R$155 em locação social 100% para a melhor idade. 

Diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação de Campo Grande (Emha), Cláudio Marques Costa Júnior afirma que esse é o primeiro condomínio com 100% de locação social. 

Destinado para idosos com idade superior a 60 anos, com cota para aqueles que já passaram dos 80, a Vila dos Idosos conta com 40 apartamentos residenciais e terá cerca de 10 lojas comerciais que ofertam serviços tanto à população do condomínio como para a sociedade externa.

"Aqui nós temos também a proposta de fazer a compostagem com os resíduos orgânicos. Enquanto as lojas vão ser de serviço. Nós vamos ter uma conveniência, uma padaria, uma farmácia... ali a gente vai ter critérios para poder selecionar essas empresas que estarão aqui", diz. 

Além do diretor-presidente e da prefeita Adriane Lopes e seu marido, Lídio, o evento foi acompanhado pelas seguintes autoridades. 

  • Nelsinho Trad 
  • Vereador Juari 
  • Secretário Lucas Bittencourt
  • Secretária Rosana Leite
  • Ronilson Guerreiro
  • Papy
  • Wilson Lands 
  • Herculano Borges
  • Marcelo Miglioli

Vila dos Idosos

Esperada desde o começo das obras, com início da construção datando de meados de junho de 2022 - como acompanha o Correio do Estado -, há uma série de critérios para que os idosos que buscam uma locação social na Vila, como: nunca ter sido contemplado com nenhuma unidade habitacional no País; ter renda de até três salários mínimos e independência para locomoção. 

Com seleção individual, o projeto da Vila dos Idosos teve mais de 1,2 mil inscrições - concorrência de 23 nomes para cada casa -, em busca de uma entre as 40 unidades habitacionais sorteadas hoje (29).  

Com uma taxa de R$155 para o custo operacional, que deve levantar um valor de seis mil reais a serem somados com a previsão de outros R$20 mil pelas locações dos espaços comerciais. 

"Cada unidade tem a sua luz, a energia, a água independente. Mas o condomínio ele custa caro hoje para qualquer pessoa que mora dentro de um. Aqui a gente conseguiu reduzir a 155 reais o custo do aluguel com o condomínio, porque estamos suprindo esses custos com outras alternativas, inclusive exploração comercial publicitária. Temos uma fachada do prédio que vai poder pôr uma placa que o valor virá para o condomínio", explica o Cláudio. 

Conforme a prefeita de Campo Grande, que se disse feliz em entregar a primeira vila dos idosos, esse projeto de locação social já tem ganhado destaque, pois teria sido contemplado como referência nacional na última semana, segundo Adriane Lopes. 

Nas palavras de Adriane Lopes, ao fim do projeto, a construção dos 40 apartamentos saiu pelo valor de 15 milhões de reais em investimentos, preço cerca de cinco milhões mais caro que o orçado na idealização do projeto em 2018 e conforme dito no lançamento no ano de 2021.  

Sorteio

Nesta sexta-feira (29), o evento do Executivo Municipal contou ainda com o sorteio dos 40 apartamentos da chamada "Vila dos Idosos", que fica localizada em frente ao Horto Florestal em Campo Grande, sendo que cada unidade habitacional têm 33,70m² de área prevista e o condomínio conta com elevador para melhor acessibilidade. 

Abaixo, segue a lista dos sorteados: 

  1. Selma Maria Matoso 
  2. Jussara Corrêa da Costa 
  3. Maria da Consolação Santiago Rocha 
  4. Zuleica e Moraes
  5. Antônio Carlos Ribeiro 
  6. Edilma Cintra de Oliveira 
  7. Nair Mendes 
  8. Wanderely Gomes de Oliveira 
  9. Marco Antônio Camacho 
  10. Maria Diana Ferreira 
  11. Eva Eroan Reis da Silva 
  12. Valdelice Luiza da Silva 
  13. Doracy Ribeiro Ferreira 
  14. Joel Garcia de Ávila
  15. Jerônimo Moura de Resende 
  16. Carlos Augusto Meira de Brito 
  17. Nilza Brandão de Oliveira 
  18. Maria Soares de Carvalho 
  19. Clineu Salva 
  20. Izabel Martines 
  21. Elizabeth Soares Magalhaes 
  22. Luiz Augusto de Oliveira 
  23. Vera Lucia Nazario 
  24. Olinda Gomblanc
  25. Sueli Cajueiro da Silva 
  26. Odilsa Reis Vera do Carmo 
  27. José Celso Rodrigues
  28. Vera Benevides. 
  29. Leide Pereira de Figueiredo 
  30. Marisa Oliveira Damasceno 
  31. Francisca Cardoso
  32. Antônio Ferreira Lima 
  33. Valdevina Quadro Mariano
  34. Francisco Soares da Silva
  35. Delmar Ratier 
  36. Maurício Alves 
  37. Salvador de Oliveira  
  38. Nilson Geraldo Melo
  39. Wilson Pereira de Souza (PCD
  40. Osmundo Cardoso (PCD)

Suplentes:

  1. Marina Rodrigues dos Santos 
  2. Orlando de Fátima Martins 
  3. Florimar Maria da Silva Nunes 
  4. Ivania Camargo dos Santos 
  5. Leti Elias Pinheiro 
  6. Sebastião Avelar Maciel 
  7. Neide maria Dias braga 
  8. Nair Leonel Corrêa
  9. Fátima Rodrigues Dias
  10. Carmen Aparecida da Cunha 
  11. Ivanor Camargo de Lima 
  12. Idalina Pereira da Mota 
  13. Ivanir Rodrigues da Silva 
  14. Mauricio Alves 
  15. Ivone de Oliveira Marques 
  16. Roberto da Oliveira Costa 
  17. Nelson Barbosa da Silva 
  18. Valdomiro de Souza Brandão 
  19. Maria Aparecida Nunes 
  20. Edgar Otagibo 
  21. Antônio Marques de Souza 
  22. Leni Ribas Trindade 
  23. Celino Doarth Junior 
  24. Gerson raiumundo da Silva 
  25. Augusto Nery 
  26. Cleide Pereira de Barros 
  27. Deusalina Silva de Oliveira 
  28. Feliciano Ortiz 
  29. Valério Botolli 
  30. Leide Inacia de Souza 
  31. Joel Aranda 
  32. Eurides Cavalcante 
  33. Nilza Rodrigues de Oliveira
  34. Iraci pinto Almeida
  35. Margarida Mariano de Deus
  36. Maria Bonfim dos Santos 
  37. Luis Felipe da Silva Antunes 
  38. Dione Celia Gonçalves da Cunha dos Santos Dias
  39. Amélia Mamore Silvino (PCD)
  40. José Raiche (PCD)
Moradora contemplada vila dos idososDona Edilma. Foto: Naiara Camargo/C.E

Edilma Cintra de Oliveira foi uma das contempladas, que agora terá a chance de trocar o valor do aluguel que paga atualmente para o valor mais em conta. 

"Consegui esse canto maravilhoso, que foi a melhor coisa na minha vida. Há muito tempo eu não tenho casa nenhuma com meu nome", comenta ela. 

Morando atualmente perto do Comper da Rua Barbosa, ela se diz extremamente contente com a economia futura e boa localização. "Sensação maravilhosa, eu estou me sentindo nas nuvens", conclui. 

No caso dos suplentes, é importante esclarecer que esses só serão chamados casos os primeiros 40 sorteados não queiram mais o apartamento ou desistam do recebimento. 
 

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Cidades

Frente fria derruba temperaturas e traz tempestades durante a semana

Temperaturas serão menores ao amanhecer, mas sobem ao longo da tarde; há possibilidade de ventos acima de 60 km/h

15/12/2025 18h27

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semana

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semana Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A semana começou com tempo instável em Mato Grosso do Sul, com variação entre abertura de sol e nebulosidade e chuvas, mas deve ser marcada por chuvas e queda nas temperaturas, devido à passagem de uma frente fria.

De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), para esta terça-feira (16), em decorrência do avanço da frente fria, a tendência é de tempo mais fechado, com maior cobertura de nuvens e condições para chuvas.

De forma pontual, podem ocorrer tempestades, acompanhadas de descargas elétricas e rajadas de vento.

"Essa configuração atmosférica está associada ao intenso transporte de calor e umidade, aliado à atuação de áreas de baixa pressão atmosférica", diz o Cemtec.

Ainda segundo o órgão, o avanço da frente fria, em conjunto com o deslocamento de cavados em médios níveis da atmosfera, favorece a formação de instabilidades sobre o Estado.

São esperados acumulados significativos de chuva, com valores acima de 40 mm em 24 horas, principalmente nas regiões centro-leste do estado.

Em relação à previsão de temperaturas, devem ser registradas por regiões:

  • Regiões Sul, Cone-Sul e Grande Dourados: Mínimas entre 18-22°C e máximas entre 22-32°C.
  • Regiões Pantaneira e Sudoeste: Mínimas entre 21-26°C e máximas entre 25-37°C.
  • Regiões Bolsão, Norte e Leste: Mínimas entre 21-24°C e máximas entre 28-33°C.
  • Campo Grande (Capital): Mínimas entre 22-24°C e máximas entre 25-32°C.

Ao longo da terça-feira, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Frente fria

A partir de quarta-feira (17), a previsão indica tempo mais firme, com predomínio de sol e variação de nebulosidade, em função da atuação de um sistema de alta pressão atmosférica.

No entanto, devido à passagem da frente fria, as temperaturas devem ter queda, ficando mais amenas ao amanhecer, com mínima de 16ºC.

Em Campo Grande, a mínima prevista é de 21°C, enquanto a máxima deve ser de 29°C.

Apesar da tendência de estabilidade, não se descartam pancadas de chuva e tempestades isoladas.

Entre quarta e quinta-feira (18), a previsão de temperaturas é:

  • Regiões Sul, Cone-Sul e Grande Dourados: Mínimas entre 16-19°C e máximas entre 26-28°C.
  • Regiões Pantaneira e Sudoeste: Mínimas entre 20-24°C e máximas entre 30-32°C.
  • Regiões Bolsão, Norte e Leste: Mínimas entre 18-24°C e máximas entre 27-30°C.
  • Campo Grande (Capital): Mínimas entre 21-23°C e máximas entre 27-29°C.

Alerta

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem dois alertas de perigo para tempestades, com vigência já a partir desta segunda-feira.

Conforme os alertas, podem ocorrer chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos, entre 60 e 100 km/h.

Por este motivo, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

O Inmet orienta que, em caso de rajadas de vento, a população não se abrigue debaixo de árvores e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

Em caso de ocorrências relacionadas a tempestades, a orientação é entrar em contato com a Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).

Temperaturas devem ter ligeira queda a partir de quarta-feira e chuva está prevista para toda a semanaMato Grosso do Sul está em alerta para tempestades (Reprodução / Inmet)

Transporte Público

Com greve dos ônibus, viagens por aplicativos ficam 140% mais caras

100% dos ônibus da Capital estão parados e a greve deve permanecer ainda amanhã e sem prazo para terminar

15/12/2025 18h00

Todos os ônibus estão parados desde a meia noite desta segunda-feira (15)

Todos os ônibus estão parados desde a meia noite desta segunda-feira (15) FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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Menos de 18 horas após o início da greve dos motoristas do transporte público de Campo Grande, a cidade já sentiu as consequências, especialmente os trabalhadores que dependiam dos ônibus para deslocamento. 

Entre as alternativas para chegar aos locais de trabalho, o deslocamento através de aplicativos, como Uber e 99, chegou a ficar 140% mais caro. 

É o que contou a diarista Elizaneia Costa de Assis Gonçalves, de 57 anos. Ela se desloca todos os dias do bairro Bosque do Trabalho, onde mora, até o bairro Coophatrabalho, onde atende seus clientes. 

“Eu trabalho aqui há mais de 18 anos e desde a pandemia eu venho pra cá de Uber. O valor normal da viagem é de R$25 reais. Hoje, a mesma viagem estava custando R$60”, disse.

O designer gráfico Antonio Rissato também passou pelo mesmo sufoco. Ele disse que não foi pego de surpresa pela greve e se programou para se deslocar através de aplicativos, mas os preços pesaram no bolso.

“Eu me adiantei pra pedir um motorista de aplicativo, mas os preços já estavam muito inflados, geralmente eu pago de 8 a 10 reais pra vir de moto, mas hoje chegou a bater 30 reais, de carro chegou até 70, fora do normal”, contou. 

A empresa onde ele trabalha não deu opção para os usuários do transporte público, nem flexibilidade para atrasos. Mesmo assim, para ele, a greve é compreensível e reflete problemas gerados e acumulados que impactam tanto os usuários dos ônibus quanto os trabalhadores. 

“O valor do passe está lá em cima, a condição do transporte é vergonhosa e ainda por cima não pagam direito aos servidores, não existe lógica nisso. Claro, gera um atraso nos nossos horários, mas acho que o atraso maior ainda é diariamente a gente ter que ir trabalhar em péssimas condições, sem contar o estresse causado aos motoristas pela falta de pagamento”, desabafou. 

Mas o valor alto não foi o único problema. Com a alta demanda, os usuários também enfrentaram demora na espera para localizar um motorista para a corrida e um trânsito “caótico” nas primeiras horas do dia. 

Vinícius esperou mais de 20 minutos até que um motorista aceitasse sua corrida pelo aplicativo. Às 7h40 ele precisou se deslocar para outra loja filial onde trabalha, mas às 8 horas da manhã, ainda estava esperando. 

“Tudo ficou atrasado, além dos preços que subiram, o que é normal por causa da demanda. Mas complica muito a vida”, relatou. 

Sofia Bento costuma utilizar o transporte coletivo para chegar ao trabalho todos os dias, mas como soube da greve antes, se organizou para ir com o carro da família. Porém, o problema enfrentado por ela e por tantos outros foi o fluxo de carros. 

“Eu saí de casa às 7h20 e cheguei no trabalho às 7h52. Nunca gastei tudo isso para chegar. Até a rua Antônio Maria Coelho, o trânsito fluía. Dali em diante, tudo parado, um ‘fervo’”, contou à reportagem. 

Mesmo que a greve já estivesse avisada aos usuários, a surpresa foi o serviço ter sido paralisado de forma completa, já que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) havia determinado em decisão judicial que apenas 30% dos motoristas poderiam aderir à paralisação, sob multa diária de R$ 20 mil. 

A decisão foi desrespeitada, já que 100% dos motoristas declararam greve na manhã desta segunda-feira (15). 

A audiência de conciliação entre o TRT e o Sindicato será realizada nesta terça-feira (16). 

O lado do Consórcio

O Consórcio Guaicurus, em nota enviada ao Correio do Estado na quinta-feira (18), informou que está sem dinheiro para honrar com:

  • Folha salarial
  • 13º salário
  • Custos Operacionais Básicos (combustível, manutenção da frota e encargos)

Segundo a concessionária, a ameaça de greve é causada pela crise financeira, decorrente da inadimplência nos repasses devidos pelo Poder Público (Prefeitura de Campo Grande). Os repasses abrangem o vale-transporte, subsídios e demais componentes tarifários definidos para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do sistema.

"É crucial destacar que, apesar do acordo estabelecido com a participação e anuência do Poder Concedente (Município), a tarifa não está sendo praticada, pois os repasses necessários não estão sendo efetuados de maneira adequada e nos valores devidos. A falta de regularização imediata desses pagamentos críticos ameaça diretamente a continuidade e a qualidade da prestação dos serviços. Sem o fluxo de caixa necessário, o Consórcio está impossibilitado de honrar obrigações financeiras essenciais com vencimento iminente. O sistema opera atualmente no limite de suas capacidades, e a ausência destes repasses torna a operação inviável a curto prazo. O Consórcio Guaicurus reitera o apelo para que as autoridades competentes ajam com a máxima urgência para regularizar os débitos em atraso. A manutenção da inadimplência nos repasses inviabiliza o cumprimento dos pagamentos salariais. Desta forma, o Consórcio alerta que os trabalhadores poderão interromper legalmente suas atividades em razão do não cumprimento destas obrigações, conforme previsto no Artigo 624 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O não cumprimento destas obrigações contratuais e salariais, que derivam de um compromisso que envolvia o Poder Concedente, pode resultar na interrupção total dos serviços, o que afetará drasticamente a mobilidade urbana e a vida dos cidadãos de Campo Grande".

O lado da Prefeitura

Durante a coletiva de imprensa marcada para a manhã desta segunda-feira, a Prefeitura Municipal de Campo Grande negou que haja qualquer débito entre eles e o Consórcio Guaicurus, responsável pela manutenção do transporte público na Capital. 

Em nota, o Executivo afirmou que na semana passada foram antecipados repasses financeiros ao Consórcio Guaicurus, referentes às subvenções das gratuidades, no valor médio de R$ 3 milhões, valor que só venceria no final do mês, em uma tentativa de evitar que a greve fosse deflagrada.

"Somente este ano, a Prefeitura já repassou mais de R$ 35 milhões ao Consórcio Guaicurus, sendo R$ 19 milhões referentes às gratuidades e mais R$ 15 milhões de vale-transporte dos servidores. Ainda assim, a concessionária, que é uma empresa privada, deixa de honrar os compromissos que têm com seus funcionários e causa prejuízos a toda a população", afirma a nota. 

Segundo dados apresentados, a paralisação afetou cerca de 110 mil usuários do sistema e aproximadamente mil trabalhadores do transporte coletivo.

Manifestações

Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo se manifestaram nas redes sobre a paralisação do transporte público de hoje. 

A vereadora Luiza Ribeiro destacou que é "inadmissível que uma empresa de grande porte, que atua há anos na cidade e recebe antecipadamente recursos do vale-transporte, alegue falta de condições financeiras para honrar compromissos básicos com seus funcionários" e que se tratam de "direitos humanos". 

Ela ressaltou que, como apurado na CPI, o Consórcio Guaicurus faturou cerca de R$1,8 bilhão desde que assumiu o serviço na Capital. Mesmoa assim, acumula reclamações diárias dos usuários, como atrasos, superlotação e condições precárias dos ônibus, com 197 ônibus acima da idade média permitida. 

A vereadora Ana Portella afirmou nas redes socias que o Consórcio Guaicurus "está fazendo isso por simples maldade". 

"Não faz sentido algum a população pagar essa fatura. Uma empresa que teve R$ 165 milhões falar que não tem recurso suficiente é má gestão. Essa empresa não pode mais continuar, esse contrato precisa ser rompido”, afirmou em vídeo.

Maicon Nogueira pediu pela intervenção do contrato de forma imediata.

"Tenho feito denúncias a meses e o Ministério Público não age. A prefeitura segue na inércia. Não tem como negociar com mafiosos. Somos reféns e ninguém faz nada”, relatou o vereador.

 

*Colaborou Naiara Camargo

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