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A mudança cultural provocada pela famosa fita sexual de Pamela Anderson e Tommy Lee

Para quem não era nascido na época e não sabe, Tommy Lee era o baterista da banda Mötley Crüe

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Por Ana Claudia Paixão

Há quase 30 anos, um fenômeno pop ganhou proporções inimagináveis por conta do surgimento da Internet, ainda discada na época. 

Uma fita caseira, registrando os momentos mais do que íntimos do roqueiro Tommy Lee e sua esposa, a atriz Pamela Anderson, caiu nas mãos erradas e, como fogo em palha, se transformou em um incêndio destruidor e marcante para Hollywood.  

Essa história está sendo magistralmente recontada na série Pam e Tommy, da Starplus, com dois irreconhecíveis Sebastian Stan e Lily James dando vida ao conturbado casal.

 

E por que ainda hoje teríamos interesse nessa história? Afinal, nem foi a primeira vez que imagens comprometedoras de famosos vieram a público, mas, essa fita é apontada como a virada de comportamento de consumo, acelerada com a Internet, transformando Pam e Tommy em involuntários “influencers” antes mesmo de existir o termo. 

A fama estratosférica provocada pela fita inspirou imitadores (Paris Hilton, em 2004, e depois Kim Kardashian, em 2007, que, com a ajuda de sua mãe, aproveitou sua exposição para criar o reality Keeping Up With The Kardashians e hoje é bilionária). 

A fita de Pam e Tommy é até hoje lendária, com imagens que batem qualquer filme pornô. 

Porém a exposição atrapalhou a carreira dos dois e marcou definitivamente o relacionamento abusivo do casal. 

Para quem não era nascido na época e não sabe, Tommy Lee era o baterista da banda Mötley Crüe, famoso por seus excessos e relacionamentos amorosos tempestivos. 

Já Pamela Anderson, estrelava o grande sucesso da TV na época, S.O.S. Malibu, onde solidificou sua imagem de símbolo sexual.  

Entre se conhecerem, se apaixonarem, se casarem e gravarem a fita levaram apenas poucos dias. 26 anos depois, aqui estamos ainda devorando cada detalhe de sua história novamente.

O problema estava, como a série sugere, com a volátil personalidade do roqueiro. Conhecido por destruir quartos de hotéis, brigou com os empreiteiros que estavam reformando sua casa em Malibu, os despedindo sem pagar pelas despesas já efetuadas. 

O eletricista Rand Gauthier (vivido aqui por Seth Rogen) se sentiu lesado e humilhado e buscou vingança. 

Como conhecia a casa muito bem, decidiu roubar o cofre que Tommy guardava na garagem de ensaios. Sua intenção era apenas pegar o dinheiro, armas e jóias, mas deparou com uma fita VHS entre os pertences. 

Para azar de Pam e Tommy, Rand era da indústria dos filmes pornô de Los Angeles e levou o material para um amigo ajudá-lo a ver o que estava gravado. Quando descobriram, decidiram fazer dinheiro em cima das vendas. 

Como era o início da Internet, tinham o anonimato aparente a seu favor, mas a pirataria derrubou os planos dos dois, que passaram a ser perseguidos pela polícia, amigos de Tommy Lee e não lucravam como anteciparam. 

A série, que tem 8 episódios e chegou à metade, ainda não revelou como tudo acabou. 

Mas nós sabemos. Impossibilitados de segurar a Internet, Pam e Tommy tentaram processar sites e empresas, mas viraram involuntariamente lendas pornô e fizeram um acordo até hoje não revelado para interromper as cópias do file. 

Ainda tentaram manter o casamento, mas entre violentas idas e mais assustadoras voltas, se transformaram em símbolo de relação tóxica e hoje estão praticamente esquecidos. 

Revisar o hedonismo absurdo do casal, com o olhar atual transforma Pam e Tommy em um conteúdo ainda mais interessante, para entender como foi reescrito o conceito de celebridade e como os reality shows ganharam sua força.

Carretas da magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Dourados e Itaporã nesta quarta; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

17/12/2025 10h15

Carretas natalinas da Coca Cola

Carretas natalinas da Coca Cola DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Falta uma semana para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas natalinas da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada percorre ruas e avenidas de Dourados e Itaporã nesta quarta-feira (17). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

É possível acompanhar ao vivo o lugar que a carreta está neste site.

Confira os trajetos e horários:

DOURADOS - 17 DE DEZEMBRO - 20H30MIN

  • INÍCIO - 20h30min - rua Sete de Setembro
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Delfino Garrido
  • Avenida Weimar Gonçalves Torres
  • Rua Paissandú
  • Rua Monte Alegre
  • Rua Rangel Torres
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Itamarati
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Mozart Calheiros
  • Rua Raul Frost
  • Rua Docelina Mattos Freitas
  • Rua Seiti Fukui
  • Rua Josué Garcia Pires
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Manoel Rasselem
  • Rua Projetada Onze
  • Rua General Osório
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Olinda Pires de Almeida
  • Rua João Cândido da Câmara
  • FIM - Rua Manoel Santiago

Carretas natalinas da Coca Cola

 ITAPORà- 17 DE DEZEMBRO - 17H30MIN

  • INÍCIO - Rotatória de entrada/saída da cidade
  • Avenida José Chaves da Silva
  • Avenida Estefano Gonella
  • Rua José Edson Bezerra
  • Rua Aral Moreira
  • Rua Duque de Caxias
  • FIM - Rotatória de entrada/saída da cidade

Carretas natalinas da Coca Cola

ARTES VISUAIS

Floripa de novo!

Após temporada de sucesso, Lúcia Martins Coelho Barbosa inaugura mais uma exposição em Florianópolis:"Do Pantanal para a Ilha 2" permanece em cartaz até 3 de janeiro e apresenta 20 telas, 6 delas inéditas, com elementos da fauna e flora sul-mato-grossense

17/12/2025 10h00

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês Divulgação

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A artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa apresenta em Florianópolis uma seleção de obras que celebram a potência estética e simbólica do Pantanal.

Reconhecida internacionalmente, especialmente pelas pinturas de onças-pintadas, sua marca registrada, Lúcia construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de quatro décadas nas artes visuais, marcada por pesquisa, identidade regional e profunda relação com a fauna brasileira.

Após uma temporada de sucesso em agosto, “Do Pantanal para a Ilha” retorna a Florianópolis, agora em novo local, na Sala Open Cultura, em exposição até o dia 3 de janeiro.

A mostra é composta por 20 telas, seis delas inéditas e outras peças de sucesso do acervo de Lúcia, que já expôs em sete países e quatro estados brasileiros.

“O nome ‘Do Pantanal para a Ilha’ veio da ideia de apresentar o Pantanal para um novo público que está conhecendo meu trabalho, e para isso coloquei nas telas elementos como as flores de aguapé, as árvores do Cerrado e as onças, que são meu carro-chefe”, apresenta Lúcia.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra "A procura da caça", de Lúcia Martins

LEGADO DE MS

Outro elemento regional incorporado nos quadros é a renda nhanduti, um bordado artesanal tradicional do Paraguai cujo nome significa “teia de aranha” em guarani, uma referência à sua aparência delicada e intrincada, utilizada normalmente em peças decorativas e roupas.

Ao todo, foram vários meses de preparação para a exposição, em um longo processo de produção e ressignificação de obras, utilizando as técnicas pastel sobre papel e acrílico sobre tela.

As obras que compõem essa exposição vão refletindo lugares, flores e animais, que talvez não despertem a atenção das pessoas no dia a dia, mas que, de algum modo, acabam fugindo do lugar comum.

Elas são um resumo do que Lúcia vê, vivencia e considera como mais “importante” enquanto legado da natureza de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês“Onça que Chora”, um dos trabalhos inéditos da nova exposição

ESPANTO

A mostra reúne, assim, trabalhos figurativos que retratam, por exemplo, a onça-pintada como símbolo de força, ancestralidade e preservação, convidando o visitante a mergulhar no imaginário pantaneiro e, ao mesmo tempo, nas camadas poéticas que permeiam a trajetória da artista.

Para Lúcia, a arte é como um portão de entrada para um novo mundo, nesse caso o Pantanal sul-mato-grossense.

“O Pantanal não é margem. É centro de novas narrativas. É daqui que falamos ao mundo. O que eu gostaria que essa minha exposição causasse é até um certo espanto ao se ver que aqui também tem gente que faz arte. E nada melhor do que se apresentar quando alguém já tem curiosidade de lhe conhecer”, afirma a mestra das cores e texturas.

“Eu vivo para a arte, se eu não tivesse essa profissão, esse dom de colocar nas telas minhas emoções, meus sentimentos, talvez eu não tivesse nenhuma utilidade para a sociedade. A arte é, acima de tudo, questionadora. O que eu sinto como artista plástica há mais de 45 anos é que estamos ainda abrindo caminho para os artistas que virão. Gostaria muito que o artista fosse respeitado, fosse aceito, fosse útil, pois a arte alimenta a alma”, diz a artista.

PERFIL

Lúcia Martins Coelho Barbosa vive e trabalha em Campo Grande. Formou-se em história pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT). Fez pós-graduação em Comunicação, na área de imagem e som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atua na área de artes plásticas, em Campo Grande, há mais de 40 anos e já mostrou suas obras em Portugal, Itália, França, EUA, Japão e Paraguai.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra Florescer no Pântano, de Lúcia Martins

Com o projeto Peretá – “Caminho” na língua tupi-guarani – , a artista exibiu o grafismo indígena e instalações em quatro capitais brasileiras – Brasília, Goiânia, São Paulo e Campo Grande.

Reconhecida por diversas premiações e homenagens, a artista segue expondo seu trabalho em coletivas e individuais. 

Em 2016, Lúcia criou o Múltiplo Ateliê, onde desenvolve trabalhos com artistas e pesquisadores, incluindo gastronomia, educação somática, dança contemporânea, yoga e audiovisual. Como afirma, é “fiel à sua missão de operária da arte”.

>> Serviço

A exposição “Do Pantanal para a Ilha 2”, da artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa, foi inaugurada em 03 de dezembro e está aberta para visitação até 03 de janeiro de 2026, na Sala Open Cultura, do open mall (shopping aberto) Jurerê Open. Av. Búzios, 1.800), Florianópolis (SC). Das 10h às 22h.

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