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Amor Animal

Veja dicas de como adotar, de maneira consciente, um animalzinho de estimação

A responsabilidade em adotar um bichinho de quatro patas que fará parte da família

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A adoção de animais está aliada ao ato mais nobre da vida que é nada mais do que o amor. O elo que se forma em ter um bichinho de estimação por toda a vida é eterno. É o bichinho de quatro patas que estará ao seu lado em infinitas situações. É ele também que irá te receber em casa quando você chegar do trabalho ou da rua. Há estudos que dizem que a relação entre animais de estimação e seus donos só beneficia o ser humano e que a presença deles é quase que uma ação terapêutica.

Conheça a opinião dos colunistas do Correio do Estado

A importância da adoção de animais

Muitos desses bichinhos passam ou já passaram por sofrimento nas ruas e ao praticar essa ação, de adoção de animais, você ajuda a reduzir o número de cães e gatos abandonados, além de oferecer um lar para eles, finalmente, serem felizes de verdade.

Por que adotar ao invés de comprar?

Essa é, sem dúvida, uma das perguntas mais frequentes que fazem à Ongs de adoção de animais. “Muitas vezes as pessoas chegam querendo adotar um animal de raça e é quase impossível ter um animal de raça disponível. O que elas não entendem é que os animais adotados dão o mesmo amor que o comprado, só não são de raça. O amor não se compra se adota”, diz a presidente da Ong Cão Feliz, Kelly Macedo.

Como eu faço para adotar um animal?

Segundo Macedo, o processo de como adotar um animal de estimação tem que começar na consciência de quem procura um bichinho. “Primeiro a pessoa tem que ter a consciência de que um animal faz parte da família e não é um objeto que pode ser descartado ou substituído”, avalia. 

Para adotar um animal de estimação a pessoa pode ligar para alguma Ong protetora de animais e perguntar se há animais disponíveis, o que é fato, uma vez que as ongs resgatam diariamente mais de dez bichos entre cachorro e gato. Depois disso, é só ir até o local e escolher um dos animais disponíveis, assinar um termo de responsabilidade e se comprometer com a manutenção deste animal. “Tem que ter condições de cuidar, levar ao veterinário quando ficar doente e dar muito amor, que é o primordial”, avalia Kelly.

É possível fazer adoção de animais online?

Para adotar um animal de estimação online é preciso entrar em contato com sites de ongs protetoras de animais. Muitas delas disponibilizam fotos, dados como altura e peso e história daquele bichinho que foi resgatado com muito amor pelas protetoras de animais. 

Em quase todas as ongs o procedimento de adoção é o mesmo: preencher uma ficha, passar pela avaliação - no caso, a ong avaliará o perfil do novo tutor, mesmo como estrutura da residência  - e retirar o bichinho para dar muito carinho.

Site para adoção de animais

Ong Cão Feliz 

Com mais de 5 mil seguidores, a ONG Cão Feliz tem sede em Campo Grande/MS e oferece dicas de como cuidar do seu animal de estimação. Na página também há registros de ações que as organizadoras fazem para a manutenção do animal que é resgato.   

Ong Fiel Amigo  

No site é possível conferir fotos dos animais disponíveis para adoção por tamanhos - se são filhotes ou adultos. Há também um espaço destinado para animais perdidos.

Anjo de 4 Patas 

Nesta página há informações de feiras de adoção de cães e gatos, ações solidárias, resgate de animais e eles também fazem parcerias

Como funcionam as feiras de adoção de animais

Vira e mexe encontramos um cercadinho com bichinhos fofos em feiras públicas. Em grandes centros, por exemplo, ongs de proteção animal se organizam junto a entidades públicas e privadas para disponibilizar um cercadinho cheinho de peludinhos para adoção.

Quem quiser adotar um bicho de estimação o procedimento em feiras é o mesmo que ir até uma ONG. Assinar o termo de adoção e oferecer muito carinho ao novo companheirinho de quatro patas.

O que eu preciso fazer depois de adotar um cachorro

Depois de realizar uma adoção consciente de um um animal de quatro patas, todo peludinho e fofinho, é preciso pensar sobre as qualidades de vida que você irá oferecer ao novo membro da família.

Um bom cantinho do sono, higienizado diariamente, alimentação saudável, água potável trocada a cada seis horas, passeios periódicos e muito amor e carinho são alguns cuidados básicos que você terá após adotar um cachorro.

Conclusão

Portanto, para dividir a vida com um um parceirinho de quatro patas é necessário estar disponível para abraçar a causa além de seguir todas as dicas acima. Lembrando que o amor é a fonte de união entre você e o seu animalzinho. Tendo isso, aproveite os melhores momentos dessa conexão que fará parte da construção das melhores memórias vividas por você.

Correio do Estado, a sua fonte mais confiável de informação  

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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