Correio B

Entretenimento

Cidade do interior de MS volta a ter cinema após 20 anos

População fez fila para comprar ingressos e sessão extra precisou ser aberta na pré-inauguração

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Depois de 20 anos, o município de Corumbá, conhecido como a Capital do Pantanal, voltará a ter cinema, para exibição de filmes comerciais. Neste domingo (6), houve a pré-inauguração, mas a abertura oficial será na quinta-feira (11).

O último cinema que funcionava na cidade, o Cine Anache, fechou há mais de duas décadas. Agora, abrirá as portas o Cine Vision.

De acordo com informações do site Diário Corumbaense, há uma grande expectativa da população, com filas para assistir aos filmes na sala de cinema. O primeiro filme em exibição será "Como Treinar o Seu Dragão".

"É uma cidade grande, turística, uma das maiores do Estado. Não ter cinema era algo que achávamos bem estranho, por isso decidimos vir para cá. E essa pré-estreia está surpreendendo: a adesão do público foi maior do que esperávamos, achei que seria bem tranquilo, mas o povo veio. A fila está enorme para comprar ingressos", disse o proprietário ao site.

Na pré-inauguração, seriam inicialmente três sessões, mas uma quarta foi aberta devido à grande procura, com exibições às  4h30, 17h e 19h e 22h, todas dubladas.

O cinema conta com uma sala de exibição, com 173 lugares, sendo três destinados a pessoas com deficiência. Há previsão de construir uma segunda sala até o fim deste ano, com inauguração em janeiro ou fevereiro de 2026.

Após a inauguração, o cinema ficará aberto todos os dias, com sessões e horários a depender do contrato com as distribuidoras. 

O ingresso inteiro custa R$ 40 e a meia-entrada, R$ 20. Na bomboniere, as pipocas tem preços que variam entre R$ 15 a R$ 30, dependendo do tamanho.

Sala tem 76 lugares e terá exibições diárias de filmesSala tem 76 lugares e terá exibições diárias de filmes (Foto: Anderson Gallo / Diário Corumbaense)

MS AO VIVO

João Gomes faz show com entrada gratuita neste domingo em Campo Grande

Evento começa às 17h, no Parque das Nações Indígenas, pelo projeto MS ao Vivo

12/07/2025 13h30

João Gomes será a atração do MS ao Vivo

João Gomes será a atração do MS ao Vivo Foto: Divulgação

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O cantor pernambucano João Gomes será a atração do projeto MS ao Vivo, neste domingo, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. O show tem entrada gratuita e começa a partir das 17h, com abertura do sul-mato-grossense Gabriel Chiad.

Com apenas 22 anos, João Gomes é hoje um dos principais nomes da música popular brasileira.

Natural de Serrita, no Sertão de Pernambuco, o artista começou sua trajetória em festas do interior e explodiu nas plataformas digitais com o hit "Meu Pedaço de Pecado", em 2021.

De lá para cá, emplacou sucessos como "Se For Amor", "Aquelas Coisas" e "Dengo", além de dois álbuns indicados ao Grammy Latino: Raiz (2023) e De Norte a Sul (2024).

O cantor é reconhecido por sua voz rouca, repertório romântico e forte identidade nordestina. Seus projetos incluem gravações no Marco Zero de Recife, turnês internacionais e parcerias com artistas como Pabllo Vittar, Edson & Hudson, Tarcísio do Acordeon e Japãozin. Ele também participou da trilha sonora da novela Pantanal e do filme Auto da Compadecida 2.

Recentemente, João Gomes lançou o projeto "Dominguinho", ao lado de Jota.pê e Mestrinho, uma obra sensível e acústica gravada no Sítio Histórico de Olinda. O trabalho reúne 12 faixas, entre elas sucessos dos três artistas, a inédita "Flor" e releituras de clássicos como "Pontes Indestrutíveis", do Charlie Brown Jr.

Gabriel Chiad

Natural de Campo Grande, Gabriel Chiad é cantor, compositor e multi-instrumentista. Começou no violão ainda na infância, mas foi com a sanfona que encontrou sua maior expressão artística.

Em 2025, decidiu seguir carreira solo e lançou músicas autorais como Cheio no Cangote e Morena na Vaquejada, marcadas pelo ritmo contagiante do forró, do modão e da vanera.

Gabriel já se apresentou em diversos festivais e cidades do Brasil e tem no artista João Gomes uma de suas maiores inspirações, a ponto de lançar a música "Eu Tenho a Senha 2" como homenagem.

MS ao Vivo

O MS ao Vivo é um programa realizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) e da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, em parceria com o Sesc-MS.

Realizado sempre ao segundo domingo do mês, o projeto traz artistas nacionais, com shows que tem entrada gratuita para a população.

Neste ano, a programação começou em abril, com show de Luisa Sonza. Em junho, foi a vez da banda Atitude 67. Neste ano, além de João Gomes, ainda haverá apresentações de Liniker, Vanessa da Mata, Michel Teló e uma atração surpresa.

O público pode levar sua própria garrafa de água, garrafa térmica, tereré, banquinhos ou cadeiras de praia, além de coolers pequenos, com capacidade de até 10 litros. 

No entanto, por questões de segurança e organização, não será permitida a entrada com garrafas de vidro, objetos perfurantes ou cortantes.

Também não é autorizada a presença de vendedores ambulantes não credenciados, e a entrada com animais domésticos é proibida.

Correio B+

Cinema B+: Heads of State: Diplomacia Explosiva com uma dupla improvável para salvar o mundo

Idris Elba e John Cena lideram comédia de ação cheia de clichês, carisma e risadas

12/07/2025 13h00

Cinema B+: Heads of State: Diplomacia Explosiva com uma dupla improvável para salvar o mundo

Cinema B+: Heads of State: Diplomacia Explosiva com uma dupla improvável para salvar o mundo Foto: Divulgação

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Em Heads of State, um atentado terrorista global coloca o mundo à beira do colapso, e a única salvação vem de uma dupla improvável: um primeiro-ministro (Idris Elba) e um ex-agente das Forças Especiais (John Cena) que precisam trabalhar juntos, mesmo sem confiar um no outro.

No melhor estilo buddy movie, a missão os leva por perseguições, explosões, intrigas políticas e situações absurdas — tudo regado a piadas, ação exagerada e carisma em alta voltagem.

A direção é de Ilya Naishuller, conhecido por Nobody (2021), o que explica o ritmo frenético e o uso intenso de coreografias de ação que flertam com o cartunesco. O roteiro é assinado por Josh Appelbaum e André Nemec (Mission: Impossible – Ghost Protocol), com pitadas de sátira política e espionagem à la True Lies. Embora o enredo seja completamente inverossímil, o filme assume isso desde o início — e é essa autoconsciência que o torna divertido.

Idris Elba está claramente se divertindo e entrega uma performance leve, zombando de sua fama de durão. Para muitos fãs, é o mais perto que o veremos de um James Bond — ainda que como primeiro-ministro. Seu personagem mistura elegância, sarcasmo e brutalidade, provando que ele teria sido um ótimo 007.

John Cena, por sua vez, repete com segurança a fórmula que o consagrou em Peacemaker: um brutamontes com coração, senso de humor e timing cômico afiado. A química entre os dois funciona tão bem que carrega o filme nas costas — literalmente em algumas cenas.

No elenco, Priyanka Chopra Jonas surpreende: mesmo que insista em sua persona de mulher fatal e agente de ação, aqui ela parece mais confortável, com uma performance segura e até autodepreciativa. Jack Quaid, conhecido por The Boys, aparece como um assessor atrapalhado e ajuda a manter o equilíbrio entre sátira política e pastelão.

Cinema B+: Heads of State: Diplomacia Explosiva com uma dupla improvável para salvar o mundo Cinema B+: Heads of State: Diplomacia Explosiva com uma dupla improvável para salvar o mundo 

Heads of State foi filmado em Atlanta, com locações adicionais em Washington e no Marrocos. A produção enfrentou atrasos por conta da greve dos roteiristas em 2023, mas foi retomada com ajustes no script e foco total no que o filme queria ser: entretenimento puro, sem compromisso com lógica ou realismo.

É uma aposta da Amazon MGM Studios no modelo de blockbusters para streaming — e pode dar certo. Com o sucesso de duplas como Hobbs & Shaw e Red Notice, há claramente espaço para mais aventuras desse tipo.

Claro que há problemas: o roteiro escorrega em conveniências, a sátira política às vezes é rasa, e algumas piadas soam recicladas. Mas no geral, Heads of State entrega exatamente o que promete: ação, humor e dois protagonistas em total sintonia.

No final, o mundo talvez não sobrevivesse a esses “chefes de Estado”, mas o público certamente pode se divertir com o caos. Haveria espaço para uma continuação? Quem sabe. Pelo menos garantimos boas risadas no caminho.

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