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ARTE E CULTURA

Cientistas descobrem mistério do sorriso de 'Mona Lisa'

A boca pode mudar de acordo com o ângulo e distância em que é visto

TERRA

21/08/2015 - 16h32
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Cientistas britânicos garantem ter descoberto o segredo por trás do sorriso da obra mais famosa de Leonardo da Vinci, Mona Lisa. Especialistas de duas universidades no Reino Unido compararam a técnica usada no sorriso de Gioconda, como também é conhecida, com a obra Bella Principessa , a qual acredita-se ser de autoria também do pintor italiano. Eles constataram que em ambas as pinturas, da Vinci usou a mesma técnica para alcançar o "sorriso enigmático". As informações são do The Independent .

Ao ver Mona Lisa temos a impressão de que ela está sorrindo, mas ao olharmos diretamente para sua boca, o sorriso parece se inclinar para baixo, ou seja, a forma da boca pode mudar dependendo do ângulo e distância em que é visto.

A grande questão para os estudiosos é se o efeito - criado a partir de uma combinação complexa de cores e sombras - foi feita de forma intencional ou não pelo artista.

De acordo com pesquisas, La Bella Principessa foi pintada por da Vinci antes de Mona Lisa , segundo o professor de psicologia da Universidade Sheffield Hallam e especialista em percepção visual, Alessandro Soranzo. A obra foi inspirada em Bianca Sforza, filha de Ludovico Sforza, duque de Milão, quando ela tinha 13 anos.

Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quarta, 17 de julho de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

18/06/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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JOSEPH CAMPBELL - ESCRITOR AMERICANO

"Precisamos estar dispostos a nos livrar da vida que planejamos, para podermos viver a vida que nos espera. A pele velha tem que cair para que uma nova possa nascer”.

Felpuda

Os tucanos terão de botar as asas para funcionar e “voar”atrás do prejuízo, depois que o Podemos recuou
de se incorporar ao ninho, como havia sido decidido até então.

O PSDB está só e, se não buscar outra alternativa, estará caminhando “firme e forte” em direção à extinção em nível nacional.

Em Mato Grosso do Sul, a sigla tem muitos filiados, porém, o reflexo “lá de cima” fará com que se derreta como vela jogada na fogueira.

Os dois tucanos de penas mais lustrosas, o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja, estão “queimando as pestanas”, pois devem deixar a sigla, mas não querem largá-la “ao deus-dará”.

Diálogo

Posição

De acordo com o Center for World University Rankings, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul figura como uma das melhores instituições de Ensino Superior do mundo.

De 53 universidades brasileiras listadas na publicação, somente 7 melhoraram de posição.

Mais

Neste ano, a UFMS avançou posições na classificação global, ocupando o 3º lugar entre as instituições do Centro-Oeste, a 25ª colocação entre as federais e a 33ª posição entre as brasileiras elencadas.

DiálogoDr. Eduardo Bronze e Dra. Olivia Brandão, sua esposa; ele comemora troca de idade hoje / Foto: Arquivo Pessoal
 
DiálogoBernardo Velasco / Reprodução


Do colete

O PL e o PP devem começar a pensar em um plano B para as eleições gerais de 2026, caso o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja decidam buscar outros rumos e não se filiar a essas siglas, conforme se espera.

Dessa forma, alguns nomes dos dois partidos poderão voltar ao tabuleiro político como peças importantes para a disputa. Não será uma tarefa fácil, tendo em vista que Riedel, pelo menos por enquanto,
tem se mostrado bem posicionado no quesito “preferência popular”.


Recompensa

Como nos tempos do velho oeste, projeto do vereador André Salineiro estabelece recompensa de 10%
para quem denunciar crimes contra a administração pública municipal, como corrupção ou desvios
de recursos. Essa “premiação”, porém, ficará limitada a R$ 100 mil do valor recuperado. A iniciativa, conhecida como Lei do Whistleblower ou Lei do Informante, já havia
sido proposta por Salineiro em seu primeiro mandato, em 2019, mas o projeto acabou arquivado.


Inadimplência

Dados do SP Brasil mostram que, a cada nova conta atrasada, uma dívida antiga ainda não foi resolvida. Esse é o quadro do endividamento reincidente em Mato Grosso do Sul: 85,02% das pessoas negativadas em maio deste ano já estavam com “nome sujo” nos 12 meses anteriores, indicando que a inadimplência não é pontual.

O tempo médio entre o vencimento de uma dívida e a próxima é de apenas 67 dias.

As informações foram divulgadas pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campo Grande.

Aniversariantes

Dr. Eduardo Bronze,

Theresa Hilcar,

Dr. Fábio Augusto Moron de Andrade,

Vilma Maria Inocêncio Carli, Claudinei Rodrigues Monteiro,

Mércia Chaves,

Marina Rosemberg Biscaya,

Elza Oshiro,

João Alberto Rodrigues Rosa,

Marcelo Cristian Vieira,

Regina Célia Kopes,

Vanusa Menegazzi Braga,

Bruno Cortes de Carvalho,

Marina Gomes da Costa,

Angela Cristina Rodrigues da Cunha Castro Lopes,

Luiz Takahashi,

Soraya Villalba Gutierrez de Almeida,

Ana Cláudia Cabanha Paniago Almada,

Dirce Almeida,

Letícia Andrighetto Hardoim,

Marinice Pinheiro Duarte,

Dr. Evandro Carlos Ribeiro Lopes,

Zaira Neiva Motti Fernandes,

Alsig Tadashi Queiroz Sugumoto,

José Garcia de Freitas

(Zé Braquiária),

Mara Luiza Peixoto Stiehler,

Adilta Portela Novaes de Alencar,

Karla Castoldi,

Tatiana dos Santos Acosta,

Claudio Monteiro,

Marcos da Silva,

Elves Cabreira de Arruda,

Fabio Moreira,

Valdir do Amaral Alves,

Zenith Rodrigues Vieira,

Rosângela Souza Zanatta,

Nicola Humsi Rayses Junior,

Darli Méri Pinto Saldanha,

Alberto Moreira Bueno,

Fabiana Figueiredo Cândia,

Cristiane Travalão Tripoli,

Dr. João Américo Domingos,

Cristhiane Bossay Albuquerque,

Maria Ângela Paiva Maurmann,

Guiomar Martinez de Barros Lima,

Cleython da Silva Vasconcelos,

Nelson de Souza Jorge,

Denise Jovê Cesar,

Lúcio Flávio do Amaral,

Maria Aparecida Guimarães Chalub,

Sueli Siqueira Cavalcante,

Carolina Ishy Cândia,

Julieta Alves Marques,

Orlando Alves Santana,

Edson Corrêa de Arruda,

Marly Honda Flôres,

José Rogério Salles,

Evilásia Aparecida Hermes,

Nadir Fontoura Silva,

Eulina Oliveira,

Kátia Bernardo Lopes,

William Medeiros,

Vera Lucia Medina,

Francisco Magnun Paulino Pacheco,

Dulce Nogueira Galvão,

Erica Cristina de Souza Franzon,

Clóvis Rampazo,

Luiza Oshiro,

Ezio Antonio Angelier,

Luiz Quite Kanashiro,

Olivio Borghezan,

Maria Aparecida Lima,

Jani Maria José Guedes,

Kelly Cristiny de Lima Garcia,

Maria Aparecida Soares,

Olívia Gomes Miranda Neta,

Ilson Cordeiro de Oliveira,

Roberto Barreto de Melo Junior,

Lucimara Gomes Vilela,

Antonio Carlos de Queiroz,

Cleide Marreira,

Daniel Souza Matos,

Eduardo da Silva Bronze,

Katiuscia Pereira Gonçalves de Rezende,

Luiz Alberto Moura Fernandes Rojas,

Vanya da Silva Santos,

Rosangela Silva Rigo,

Sinara Alessio Pereira,

Paula Prado,

Edson Luiz de David,

Antonio João Graça Delgado,

Mariano Marques de Sampaio,

Marco Antonio Silva Bosio,

Anestella Cegatto Martins Barbosa,

Maria Keico Arashiro,

Cristiane Haguio,

Soraia Aparecida Noscett,

Ana Karla Targas de Oliveira,

Giovana Julieta Bascope Barba,

Salvador Amaro Chicarino Júnior,

Alex Hernandes Barboza,

Tiago dos Reis Ferro,

Janice Vargas de Carvalho Linhares,

Marlene dos Santos Esquibel,

Luciene Cândido de Oliveira.

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Música Erudita

Projeto da Fundação de Cultura leva música clássica a cidades do interior do Estado

17/06/2025 10h00

A soprano Bianca Danzi, o violonista Evandro e o violinista Gabriel Almeida

A soprano Bianca Danzi, o violonista Evandro e o violinista Gabriel Almeida Divulgação

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Enquanto o sol se põe sobre as ruas de Jardim e Aquidauana, uma revolução silenciosa toma forma nos centros culturais dessas cidades históricas de Mato Grosso do Sul. Hoje e nesta sexta-feira, o projeto Música Erudita nas Escolas e Universidades levará aos palcos do interior do Estado uma experiência sonora que atravessa séculos, desafiando preconceitos e construindo novas pontes entre a tradição clássica e o público contemporâneo.

De acordo com o violonista Evandro Dotto, idealizador do projeto, a iniciativa, que conta com o apoio da Lei Paulo Gustavo e é organizada pela Fundação de Cultura de MS, surge como resposta a um paradoxo cultural: como a música erudita, que durante séculos foi a linguagem musical dominante no Ocidente, transformou-se em um patrimônio distante, quase inacessível para grande parte da população? É essa lacuna que o trio Opus Vivare – formado por Evandro, a soprano Bianca Danzi e o violinista Gabriel Almeida – pretende preencher com seus concertos didáticos.

O violonista Evandro Dotto conhece bem os dois lados dessa história. Criado em projetos sociais onde o acesso à música erudita era limitado, ele hoje se dedica a inverter essa equação. 

“A música erudita, muitas vezes, fica restrita a teatros de grandes capitais, como se fosse um tesouro trancado. Nossa missão é tirá-la dessas salas e devolvê-la às pessoas”, explica o músico, cujas apresentações misturam peças de Bach com composições regionais sul-mato-grossenses.

A soprano Bianca Danzi destaca o caráter transformador dessas apresentações em locais não convencionais. “Cantar ‘Mi chiamano Mimì’ [de La Bohème] em um pátio de escola, com crianças que nunca ouviram ópera, é mágico. Elas acham que é ‘música de filme’ – e aí contamos que, na verdade, os filmes é que usam nossa música”, relata a cantora.

“Não queremos ‘ensinar’, mas sim provocar a curiosidade. Quando uma criança pergunta: ‘Como o violino faz aquele som?’, ela já começou sua jornada”, afirma Bianca, que já testemunhou o impacto dessas apresentações em comunidades carentes.

O repertório cuidadosamente elaborado pelo trio funciona como uma máquina do tempo musical. Na primeira parte, obras de Bach e Vivaldi transportam o público ao rigor matemático do barroco. Em seguida, o romantismo de Puccini e Verdi revela a explosão emocional do século 19. O ápice vem com composições contemporâneas e regionais, demonstrando que a música erudita não ficou congelada no passado, mas continua evoluindo e dialogando com outras linguagens artísticas.

Esse diálogo entre o global e o local é particularmente marcante nas peças que retratam a história de Mato Grosso do Sul. “Quando toco uma peça que retrata a construção da Avenida Afonso Pena em Campo Grande no século 20, vejo os olhos do público se iluminarem. É música erudita viva, feita por compositores da nossa terra”, observa Evandro Dotto.

Os concertos em Aquidauana representam mais do que simples apresentações musicais. São atos de resistência cultural em um momento em que o acesso à arte qualificada se torna cada vez mais desigual. 

O impacto social do projeto vai além do momento do concerto. Escolas que recebem as apresentações relatam aumento no interesse por aulas de música e formação de grupos instrumentais. “Já vi crianças pegarem violões de papelão depois das apresentações, imitando nossos gestos. Quem sabe não estão plantando ali um futuro músico?”, conta Evandro Dotto.

Enquanto se prepara para mais uma temporada de concertos, o Opus Vivare mantém viva uma tradição que remonta aos antigos menestréis: a de levar a música diretamente ao povo, sem mediações elitistas.

SERVIÇO

Concerto em Aquidauana,
Hoje, às 19h30min, no Centro Cultural da UFMS.
Concerto em Jardim, 
Nesta sexta-feira, às 19h30min, na Rua Ceará, 
nº 351, Vila Angélica.
Entrada gratuita.

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