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MÚSICA

Fundação Barbosa Rodrigues promove cantata de Natal com Orquestra Jovem

Cantata de Natal da Fundação Barbosa Rodrigues (FBR), na quinta-feira, às 19h, no Teatro da Faculdade Insted, com apresentações da Orquestra Jovem da FBR, do Coro Lírico Cant'arte e do Coral Mokiti Okada; dançarinas do Studio Nidal Abdul também participam

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Na missa jubilar para coros e corais que celebrou na Praça São Pedro, em frente ao Vaticano, no dia 23 de novembro, o papa Leão XIV exaltou o serviço litúrgico do canto como um “instrumento muito valioso” e qualificou os coros como “uma maravilha de harmonia e beleza”.

Preparação, fidelidade, compreensão mútua e, “acima de tudo, uma profunda vida espiritual” foram apontados pelo sumo pontífice como requisitos fundamentais para os membros de um coral.

Em sintonia com as palavras da pregação do líder religioso, o Correio do Estado e a Fundação Barbosa Rodrigues (FBR) realizam, na quinta-feira, sua Cantata de Natal, a partir das 19h, no Teatro da Faculdade Insted (Av. Fernando Corrêa da Costa, nº 845, Centro).

Além da Orquestra Jovem da FBR, o Coro Lírico Cant’arte, o Coral Mokiti Okada e o Studio Nidal Abdul participam do evento, que é exclusivo para convidados e tem apoio do Correio do Estado.

ORQUESTRA JOVEM

Criada em 2005, a Orquestra Jovem é um dos projetos de formação musical da Fundação Barbosa Rodrigues, que tem como lema “Transformando Vidas com Música e Cidadania”.

Segundo Thayná Ribeiro, musicista que dá aulas na FBR e que vai reger a orquestra na apresentação, a proposta das aulas de música na Fundação vai muito além do ensino técnico de um instrumento.

“Nosso objetivo principal é promover o desenvolvimento humano por meio da arte. A música é utilizada como ferramenta de transformação social, autoestima, disciplina e expressão. É um espaço em que os jovens podem se reconhecer como parte de algo maior, desenvolver senso de pertencimento e enxergar novas possibilidades para o futuro”, afirma Thayná, que foi aluna da FBR.

“Ver um aluno afinando o instrumento pela primeira vez ou se apresentando em público com confiança é algo que não tem preço”, prossegue.

“É a certeza de que estamos plantando sementes de transformação. O maior desafio é, sem dúvida, do ponto de vista prático, lidar com a desigualdade de acesso. Muitos alunos não têm instrumentos em casa, ou enfrentam dificuldades de transporte e rotina familiar. Por isso, adaptamos o ensino ao máximo, buscando formas criativas de garantir que ninguém fique para trás”, diz a professora da Fundação, projeto visionário do professor e jornalista Barbosa Rodrigues e da professora Henedina Hugo Rodrigues, que iniciou suas atividades em 1982.

“Noite Feliz”, “Pinheirinhos que Alegria”, “We Wish You a Merry Christmas”, “Asa Branca”, “Chalana” e “Km 11” estão entre as canções do repertório da orquestra para a cantata. Vinte jovens instrumentistas da Fundação, tocando violino, viola e violoncelo, estarão no palco do Teatro da Faculdade Insted.

CANT’ARTE

Coro Lírico Cant'arte; Coro Lírico Cant’arte - Foto: Divulgação

“Em primeiro lugar, para nós do Coro Lírico Cant’arte, é um grande privilégio estar participando desta noite de artes. Teremos possivelmente 24 integrantes no coro e, por conta da época, teremos um repertório natalino”, afirma Edineide Dias, regente e solista do grupo. 

Edineide Dias, solista e regente do Coro Lírico Cant'arteEdineide Dias, solista e regente do Coro Lírico Cant’arte - Foto: Divulgação

Criado em 2007, o Cant’arte fez a sua estreia no ano seguinte, com uma apresentação de “Cavalleria Rusticana” (1890), ópera do italiano Pietro Mascagni (1863-1945), no Teatro Glauce Tocha.

Confira alguns temas do repertório a serem apresentados pelo Coro Lírico: “Surgem Anjos Proclamando” (melodia tradicional francesa), “Ó Noite Santa” (Adolphe Adam), “Baba Yetu” (Christopher Tin) e “Al Shlosha D’Varim” (Allan E. Naplan).

O músico Antônio Coura estará na condução do recital ao lado da maestrina Edineide. Coura, Wellington Souza, ambos tenores, e a soprano Mariana Maeoka serão os solitas.

O Coro Lírico Cant’arte é formado por alunos de canto, licenciados em música e amantes da música clássica. Ao longo dos anos, o coro percorreu diversas cidades de Mato Grosso do Sul, como Ivinhema, Aquidauana, Dourados, Glória de Dourados e Sidrolândia.

Em 2023, apresentou-se no Memorial da América Latina, em São Paulo, ao lado da Orquestra Sinfônica de Campo Grande, interpretando a “Misa Criolla” (1964), do argentino Ariel Ramírez (1921-2010).

No mesmo ano, o Cant’arte colaborou com o projeto Catedral Erudita, fazendo apresentações em Corumbá e em Campo Grande. Em 2024, em homenagem ao centenário de morte de Giacomo Puccini (1858-1924), realizou o “Tributo a Puccini”, um concerto que celebrou a obra do renomado compositor italiano.

Além disso, promoveu um circuito da “Messa di Gloria” (1880), de Puccini, no Palácio Popular da Cultura e em igrejas de Campo Grande.

Com sua dedicação à excelência musical e à inclusão, o Coro Lírico Cant’arte mantém-se como uma força vital no cenário artístico regional, tornando a música clássica acessível a públicos de todas as origens.

MOKITI OKADA

“Ficamos muito felizes com o convite. Desejamos realizar uma apresentação que realmente toque o coração das pessoas e eleve o ambiente. Nosso objetivo é que todos saiam harmonizados, sentindo-se mais leves, fortalecidos e próximos de Deus. Que, por meio do canto, possamos servir sinceramente, contribuindo para a construção de um momento de paz e beleza. Será uma grande alegria dividir este momento com outros grupos musicais de nossa cidade”, afirma Jaqueline Cavalcanti Borges de Mello, regente do Coral Mokiti Okada.

Coral Mokiti OkadaCoral Mokiti Okada - Foto: Divulgação

Criado em 1993, o coral vai cantar “Gloria” (1715), de Antonio Vivaldi (1678-1741); “Adeste Fidelis” (John Francis Wade); “Rei Excelso” (G. F. Händel); e “Gabriel’s Oboe” (1886), de Ennio Morricone (1928-2020).

“São composições que temos trabalhado nos últimos ensaios”, diz Jaqueline. O Mokiti Okada conta atualmente com 70 vozes distribuídas entre sopranos, contraltos, tenores e baixos.

Para a apresentação de quinta-feira, o grupo terá a participação do pianista Rodrigo Falson como músico convidado.

“Nosso objetivo é proporcionar aos membros e frequentadores da igreja Messiânica o contato com uma prática musical e artística e assim contribuir para o bem-estar emocional e espiritual. O coral está aberto para receber novos integrantes em 2026. Quem desejar fazer parte pode entrar em contato pelo pelo instagram (@coralmokitims). Temos também uma orquestra de violões que abre inscrição todo ano. É muito legal, pessoas com e sem conhecimento podem participar”, anuncia Jaqueline.

NIDAL ABDUL

“Para nós do Studio Nidal Abdul, é uma honra fazer parte de um momento tão único e valoroso”, exalta a dançarina e professora de dança Nidal Abdul, que, além de atuar em seu próprio espaço (Rua Vinte e Cinco de Dezembro, nº 494, Centro), também ministra aulas de dança do ventre para um grupo 60+ na Fundação Barbosa Rodrigues (Rua Ourinhos, nº 159, Vila Santa Luzia).

Apresentação do Studio Nidal Abdul no Mercado Persa Brasil 2023, em São PauloApresentação do Studio Nidal Abdul no Mercado Persa Brasil 2023, em São Paulo - Foto: Divulgação

“Nós iremos apresentar a dança do candelabro, que leva luz, iluminação dos caminhos e também celebra essa data tão significativa [Natal]”, afirma a dançarina.

“Cinco bailarinas estarão presente levando ao público arte e cultura através da dança árabe”, completa Nidal. Nascida em Campo Grande, a dançarina tem quase três décadas de carreira e fundou o seu estúdio há 26 anos.

Ela passou a praticar os bailados tradicionais do Oriente Médio durante a adolescência por influência da libanesa Antoanette Saliba, sua avó paterna. Aliás, foi na casa da matriarca, no Bairro Jardim dos Estados, que ela não somente ensaiou seus primeiros passos na dança árabe. Foi lá também que passou a dar aulas.

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ARARUNA FEST

Confira entrevista exclusiva com Guilherme Isnard, do grupo ZERØ, e Philippe Seabra, da Plebe Rude

Sucesso nos anos 1980, bandas estão no line-up de primeira edição de festival que será realizado amanhã, no Bosque Expo, e terá Frejat em 2026; Lobão e Érica Espíndola também se apresentam nesta quinta-feira, com ingressos via Sympla a partir de R$ 110

10/12/2025 10h00

Guilherme Isnard e Philippe Seabra

Guilherme Isnard e Philippe Seabra Montagem: Sergio Zalis / Caru Leão

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Guilherme Isnard

A formação que me acompanhará no Araruna Fest está comigo há sete anos. É a primeira vez em que não precisei me preocupar em criar um “organismo” musical, o organismo já existia, são amigos que tocam juntos desde a adolescência e essa cumplicidade musical será apreciada no palco do Bosque Expo. Daniel Viana [guitarra], Nivaldo Ramos [baixo], Gustavo Wermelinger [bateria] e Caius Marins [teclados].

No repertório, teremos os maiores sucessos da banda, algumas canções do álbum que completa 40 anos e versões de algumas canções dos colegas de geração.

Tenho orgulho de ter canalizado composições como “Quimeras” e “Agora Eu Sei”, que atravessaram quatro décadas e continuam atuais, conquistando novas legiões de fãs. Já estamos na terceira geração de seguidores.

Conto com a paciência do público para conhecer algumas das novas composições, que entremearei com o repertório clássico e versões de sucessos dos amigos dos anos 1980.

O público pode esperar um show de rock autoral com a experiência cênica e musical de um artista que tem 43 anos de carreira e se encontra no prime do recurso vocal.

Campo Grande

Sim, é nossa primeira vez [ZERØ] na cidade e tenho muita curiosidade tanto pela geografia quanto pela população e seu gosto musical. Vou aproveitar e esticar até Bonito após o show, para conhecer as belezas naturais do Estado.

Fomos convidados pelo Patrick Gontier, que tem a visão de transformar Campo Grande em um grande polo cultural da região, uma ideia maravilhosa que aprovamos e incentivamos.

Tenho a impressão de que o rock talvez não seja a taça de chá da maioria da população de um estado que tem a economia focada no agronegócio e, provavelmente, está mais familiarizada com a música sertaneja.

Mas como o rock é uma fusão do blues com a música country, tenho certeza de que vamos divertir o público com uma dose caprichada dessa mistura fina.

Guilherme Isnard e Philippe SeabraLobão também estará em Campo Grande para o Araruna Fest - Foto: Reprodução / Julia Missagia

Plebe e Lobão

Plebe Rude e ZERØ lançaram os primeiros álbuns [“Passos no Escuro” e “O Concreto Já Rachou”] juntos, em 1985. Já fizemos vários shows reeditando esse primeiro momento de ambas as bandas, como no Circo Voador, no Rio, e no Mr. Rock, em Belo Horizonte, sempre com lotação esgotada.

Com Lobão, será um reencontro de amigos de infância no palco. Fizemos juntos a nossa primeira banda, Grêmio Recreativo Nádegas Devagar, quando estudávamos na mesma turma no 2º ano do Colégio Rio de Janeiro.

 

ZERO E ALÉM

Sou um artista que se sente bem trabalhando em grupo. Muitos me cobram uma carreira solo, mas eu tenho apreço pelo trabalho coletivo.

Sem querer ser nem parecer absolutista, ZERØ sou eu, eu sou o ZERØ.

Guilherme Isnard e Philippe SeabraGuilherme Isnard - Foto: Sergio Zalis

Estamos na enésima formação e, além desta que estará comigo no Araruna Fest, tenho outra em São Paulo, com o Marcos Kleine, do Ultraje a Rigor, por questões logísticas.

Aos 68 anos, criei e ensaio quatro bandas. A Rádio Nacional, só com integrantes de bandas oitentistas: o Alec Haiat [guitarrista do Metrô], Rocco Bid [baterista do Tokyo], Freddy Haiat [tecladista do Degradée e do ZERØ] e Beto Birger [baixista do ZERØ], para revisitar o repertório da década mais profícua do rock nacional e atender à demanda de shows corporativos, bailes e clubes.

As duas formações em atividade do ZERØ, a que já descrevi e que me acompanhará em Campo Grande e a paulistana que, além do Kleine [guitarrista do Ultraje], tem Caio Pamplona [baixista do Kiko Zambianchi], Hans Zeh [tecladista do YUYU 20] e André Repetto [baterista do Lost 80s].

E a Isnard, que é uma banda autoral de rock no estilo pós-punk dançante, porque o coroa aqui merece se divertir. Quando elas se estabelecerem, vou me ocupar de formar meu combo de samba.

Longevidade

Eu diria que sou um artista vivo que não para de compor e cantar. Posso afirmar que, após 43 anos de carreira, faço ambas as coisas muito melhor. É o que vou demonstrar ao vivo, no dia 11, no Bosque dos Ipês. Costumo dizer que os fãs e a minha voz são meu maior patrimônio.

Creio ter feito o necessário para mantê-los. Os presentes terão a oportunidade de conferir nesta quinta-feira. Meu parceiro mais constante desde a pandemia é o maestro Rildo Hora, tenho um imenso repertório de sambas-canção na raiz da tradição que espero apresentar ao público no momento oportuno.

Quanto às “agruras do rock”, eu sou, sim, um sobrevivente, porque a minha geração atravessou várias décadas de exageros, epidemias e tragédias, mas eu sou um roqueiro “família”, o que é um perfil atípico. Não me entreguei a excessos porque sempre tive bem claro que ser artista é o meu trabalho, não é quem sou.

A adoração, amor e admiração que os fãs sentem por quem está no palco não são dirigidos à minha pessoa, mas ao que represento naquele momento. Portanto, nunca senti a necessidade de compensar a falta de aplauso com álcool, sexo ou drogas.

Rock 80 e hoje

Penso que o boom do rock nos anos 1980 foi um momento atípico em que um estilo musical que é primordialmente contestatório, rebelde e contracultural se transformou na MPB. O lugar do rock é na trincheira, não no mainstream.

Não é verdade que tenha morrido. O rock continua vivo no underground, que é o seu lugar. Existem bandas ótimas cumprindo o papel da rebeldia e do inconformismo e existem outras que buscam o sucesso comercial. Isso sempre aconteceu e acontecerá, mas não desmerece o gênero como um todo.

Preço do Sucesso

Para quem o busca como finalidade, o preço do sucesso deve ser enorme. Pra quem busca fazer arte, o preço não significa nada porque o resultado é a satisfação pessoal, a sensação de dever cumprido.

“A arte não ama os covardes”, frase de Vinicius de Moraes, é o meu moto e, para quem pensa assim, nenhum preço é alto demais.

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NOITE NATALINA

Como montar uma seleção musical de fim de ano que agrade a todas as gerações

Uma seleção musical eficiente acompanha a curva emocional da festa. No início, músicas mais suaves ajudam a embalar conversas e reencontros

10/12/2025 05h00

IA

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Reunir a família no fim de ano é um exercício de conciliação: gostos diferentes, ritmos diversos e histórias que se cruzam na sala de estar. E, quando o assunto é música, esse desafio ganha ainda mais camadas. Afinal, como montar uma playlist capaz de agradar da avó que ama Roberto Carlos ao sobrinho que só escuta trap?

Especialistas em cultura e comportamento lembram que o segredo está menos em buscar “a música perfeita” e mais em construir uma narrativa sonora que una memórias, novidade e, principalmente, afeto.

O poder da memória afetiva

Fim de ano tem cheiro, cor e, claro, som. Para a maioria dos brasileiros, certas músicas acionam lembranças de infância, de festas de família e de rituais de passagem. Por isso, incluir clássicos é quase obrigatório. Eles funcionam como um ponto de partida e criam um território comum entre gerações.

Algumas músicas que tradicionalmente geram essa conexão:

  • Roberto Carlos – "Amigo"
  • Tim Maia – "Do Leme ao Pontal"
  • Gal Costa – "Meu Nome é Gal"
  • Elis Regina & Tom Jobim – "Águas de Março"

A ponte entre o antigo e o novo

Depois de abrir a noite com clássicos, a playlist pode ganhar frescor com músicas contemporâneas que dialoguem com elementos tradicionais versões acústicas, regravações e feats entre artistas de épocas diferentes. Essa abordagem reduz a distância geracional e cria uma transição suave.

Sugestões que equilibram nostalgia e atualidade:

  • Djavan – "Oceano" (muito conhecida por todas as idades)
  • Iza – "Dona de Mim" (forte, contemporânea e elegante)
  • Anavitória – "Trevo" (leve e acolhedora, funciona para qualquer público)
  • Jão – "Amor Pirata" (pop atual sem estranhar aos mais velhos)

Ritmo, energia e o clima da noite

Uma seleção musical eficiente acompanha a curva emocional da festa. No início, músicas mais suaves ajudam a embalar conversas e reencontros.

Conforme a noite avança, o ritmo pode subir, trazendo pop, sertanejo, pagode ou o que fizer sentido para o grupo. O importante é evitar rupturas bruscas: a playlist deve funcionar como trilha sonora, não como disputa.

Inclua todos no processo

Uma estratégia que funciona muito bem é pedir para cada pessoa da família escolher duas músicas que marcaram seu ano. Além de deixar a seleção colaborativa, a playlist se transforma em um registro afetivo da trajetória de todos ali presentes.

Tecnologia como aliada

Plataformas como Spotify, Deezer e Apple Music oferecem playlists prontas, mixes automáticos e sessões colaborativas. É possível, inclusive, permitir que qualquer convidado sugira músicas no celular sem interromper a reprodução.

No fim das contas, música é encontro

Montar uma playlist de fim de ano não é sobre agradar perfeitamente a todos isso seria impossível. É sobre construir pontos de conexão, celebrar quem esteve junto e criar memórias que, daqui a muitos anos, serão lembradas ao som de um refrão compartilhado.

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