Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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Clarice Lispector - escritora brasileira

"Abandone-se, tente tudo suavemente, não se esforce por conseguir - esqueça completamente o que aconteceu e tudo voltará com naturalidade”.

FELPUDA

Apesar da água do ostracismo político batendo no queixo, ex-cabeça coroada ainda tenta posar como liderança, sem conseguir o intento.

Primeiro espalhou pelas redes sociais que poderia até aceitar cargo de secretário, mas só arrancou gargalhadas, porque não existia nenhuma hipótese nesse sentido.

Depois, andou dizendo que pensava em voltar a disputar o antigo posto, porém a lei impede. Em seguida, afirmou que pensava em assumir comando de partido, aí se ouviu mais gargalhadas.

De tanto querer algo, conseguiu. Virou réu, acusado de escandalosos malfeitos.

Mudança

Desde o dia 1º de janeiro, a Fundação Nacional do Índio (Funai) passou à denominação de Fundação Nacional dos Povos Indígenas, porém mantendo a mesma sigla.

Com 55 anos de história, o órgão terá o comando nas mãos de uma mulher indígena, a advogada Joenia Wapichana. A responsabilidade da fundação é proteger e promover os direitos das diferentes etnias do País.

Agenda

A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems) está colocando em prática suas ações. Segundo Carlos Alberto de Assis, diretor-presidente, são mais de 50 produtos que compõem a Agenda Regulatória 2023-2024, abrangendo diretrizes estratégicas de governança, democratização das informações, segurança institucional, satisfação dos usuários, qualidade e eficiência institucional, modernização e inovação.

Foto: Divulgação/SESC

Francisco e Zilfa Andrekowisk, hoje comemorando 50 anos de casados

Francisco e Zilfa Andrekowisk, hoje comemorando 50 anos de casados. Foto: Arquivo Pessoal 

Luciana Gimenez e Renato Breia

 Luciana Gimenez e Renato Breia. Foto: Iude Richele e Fe Candy

Voos

A partir do dia 1º de fevereiro, quando retornarem às atividades, alguns vereadores terão postura política totalmente diferente da que mantiveram durante 2022. É que será dada a partida para as eleições municipais de 2024, e boa parte dos integrantes da atual Câmara Municipal têm como projeto a reeleição ou voos mais altos. Os entendimentos com o Patriota, da prefeita Adriane Lopes, e com o PSDB, de Eduardo Riedel, estarão em alta.

Liberdade

Apesar de três deputados a compor a futura bancada na Assembleia Legislativa de MS, o ano de 2023 será de muitas dificuldades para o MDB. Depois de sua principal liderança não conseguir ir para o segundo turno na disputa ao governo do Estado, enfrenta ainda o racha interno, até porque dois dos reeleitos praticamente caminharam com as próprias pernas, e o outro, que volta após “sereno” de quatro anos, também mostrou que tem potencial eleitoral próprio. Na atuação parlamentar, devem agir de forma independente.

Sinal amarelo

Nas eleições municipais de 2020, os resultados das urnas indicavam que o MDB já não era mais o partido de grandes vitórias nas disputas pelos cargos executivos. Isso porque o então candidato, mesmo com apoio do líder maior do partido, ficou em sexto lugar, obtendo votação considerada baixa em comparação ao desempenho da sigla em outros pleitos. Na época, ficou atrás de Avante, PT, PSL (atual União Brasil) e Podemos.

Aniversariantes

 
  • Dra. Kariny Leylin Mamede Oliveira,
  • Dr. Nelson Barbosa Tavares, 
  • Dra. Rita Tavares dos Santos,
  • Neide Garrido (Neide Fátima Bittencourt dos Santos),
  • Dr. Mauricio de Barros Jafar, 
  • Ademar dos Reis,
  • Bruno Batista da Rocha,
  • Celio Lucio Nantes,
  • Flavio Lomonaco,
  • Wanda Pires Nogueira,
  • Shinobu Yamamoto,
  • Carlos Henrique Lopes Villalba,
  • Janaina Ivo da Silva, 
  • Doglas Roberto Lemoigne da Silva,
  • Alvino Ferreira Maciel,
  • Adriana Cortada Dupas, 
  • Vera Lúcia dos Santos Comin, 
  • João Paulo Rebelato,
  • José da Silva Garcia,
  • Cinthya dos Santos Moura,
  • Lucinéia Dnardo Tognini,
  • Fabricio de Arruda Pereira,
  • Joseph Georges Sleiman (Zuzão), Dr. Roberto Yamaciro, 
  • Marcelo Ortiz de Moraes,
  • Conrado Praxedes Silva Neto,
  • Landmark Ferreira Rios,
  • Roberto Soken,
  • Renato Antonio Barbosa,
  • Osmar Cesar Pontes,
  • Anaurelina Mendes Albuquerque,
  • Glaucus Alves Rodrigues,
  • Odir Bandeira Saab,
  • Sinai Henrique de Oliveira,
  • Fernando José 
  • Bachi de Araújo,
  • Alice Magalhães Frauzino,
  • Cândido Loureiro Pinheiro,
  • Dr. Cláudio Pinheiro, 
  • Maria Aparecida Lemes Reis,
  • Victor Crepaldi Filho,
  • Ana Maria Alves,
  • Álvaro Eduardo dos Santos,
  • Izabel Cristina Alves,
  • Fernando Lanzetti,
  • Dr. Mauricio Lima Paniago, 
  • Rosa Maria Pedro Geribelo,
  • Irany Diniz da Silva,
  • Marina Narcisa Pereira,
  • Denise Hirano, 
  • Danúbio Berchon Amaral, 
  • Pedro Paulo Medeiros,
  • Maria Elisa Nogueira,
  • Beatriz Vieira Mendes,
  • José Paulo Pereira,
  • Gileno Nogueira,
  • Pedro Paulo Menezes,
  • Jorge Luiz Barbosa,
  • Luiz Paulo Tavares,
  • Regina de Fatima Rezende, 
  • Samara Teixeira,
  • Paula Moreira Pereira,
  • Loire Xavier da Silva,
  • Keila Oliveira,
  • Gilzene Galvão,
  • Marcia Alves Ortega, 
  • Carla Souza,
  • Edson Pasquarelli,
  • Consuelo Álvares Netto Vargas, 
  • Dr. Plínio Gonçalves Barbosa,
  • Renata Santos,
  • Décio Vieira dos Santos,
  • Ricardo Joerke,
  • Evandro Amaral Ferreira,
  • Valeska Maria Alves Pires, 
  • Geni Welter,
  • Rosália Donilia de Oliveira,
  • Leandro Porto de Souza,
  • Telma Valle de Loro,
  • Paulo Roberto Bernardo de Souza,
  • José Denis Reis Almeida,
  • Rita Eliane Moreira Gonçalves,
  • Caroline Oliveira Bureman,
  • Hilário Antonio Paredes,
  • Aletéia Patricia Sornas, 
  • Natagia Boschetti Mendes,
  • Douglas Caldas de Oliveira Júnior, 
  • Érica de Cássia Bittencourt,
  • José Humberto da Silva Vilarins Júnior, 
  • Marcelo Carneval, 
  • José Antonio de Tumin Bueno,
  • Adilson Viegas de Freitas,
  • Eliana Cristina de Carvalho Silva,
  • Jefferson José Rahal,
  • Michel Zanoni Camargo,
  • Maria Rodrigues Tosta, 
  • Elbia Katiane Blanco Insaurralde,
  • Sérgio Silva,
  • Liliane Oliveira Nantes,
  • Vanderléa Sommer,
  • Neide Soares Lemes,
  • Sônia Maria Pires de Souza,
  • Jorge Henrique dos Santos,
  • Frederico Almeida Mendes,
  • Maria de Fátima Castilho,
  • Lorena Rodrigues Lima,
  • Lourdes Maria Pereira 
  • Gonçalves,
  • Geisa Lívia Pires Fonseca,
  • Maria Tereza Nunes Caldas.

COLABOROU TATYANE GAMEIRO

 

Correio B+

B+: Quer morar nos EUA? Saiba o que mudou após a vitória de Donald Trump

Morar nos Estados Unidos está ainda mais rigoroso. Especialista explica.

08/02/2025 15h30

Morar nos Estados Unidos está ainda mais rigoroso. Especialista explica.

Morar nos Estados Unidos está ainda mais rigoroso. Especialista explica. Foto: Divulgação

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou a Lei Laken Riley, que endurece a prisão e deportação de imigrantes ilegais acusados de crimes. Assim, a legislação permite ao Departamento de Segurança Interna deter imigrantes sem julgamento formal e amplia a lista de crimes que resultam em deportação imediata.

Além disso, uma série de regras de imigração já ficaram mais rígidas, afetando um território que, segundo o Pew Research Center, tem mais de 11 milhões de imigrantes não autorizados. Leonardo Leão CEO da Leao Group - Global e advogado brasileiro, licenciado pela Ordem dos Advogados do Brasil explica:

Sobre a deportação:

A deportação em massa já era uma promessa clara do presidente dos EUA durante a campanha. Ele ressalta que, após a vitória, Trump reafirmou que o foco seria nos imigrantes ilegais com histórico criminal, o que gera preocupação em alguns casos.

Então, se a pessoa está fora do status ou entrou pela fronteira, naquele processo que muita gente conhece como ‘cai, cai’, entregou-se às autoridades e tem histórico de crime cometido em solo americano, realmente deve se preocupar, porque esse será o foco das deportações em massa.

As regras:

Entre as regras de imigração que ficaram mais rígidas estão as que restringem a cidadania por nascimento para filhos de mães em situação irregular e barram a entrada de nacionais de países que não compartilham dados.

Tropas também serão enviadas à fronteira sul e a admissão de refugiados foi suspensa. Gangues como MS-13 e Tren de Aragua serão classificadas como organizações terroristas.

Cidades-santuário enfrentarão sanções, imigrantes irregulares deverão se registrar e benefícios públicos serão bloqueados e a política “Permaneça no México” voltará a vigorar, exigindo que solicitantes de asilo aguardem fora do país.

Novas medidas:

Diante das novas medidas, há necessidade de atenção às regras de asilo. Já é jurisprudência pacificada que o pedido de asilo não dá status legal para ninguém, ainda que tenha sido feito durante estadia legal.

A pessoa chegou como turista, entrou nos Estados Unidos e foi orientada a pedir asilo. Primeiramente, pode ter, já aí, uma pena grande, inclusive de banimento e cassação do visto, se notarem que ela prestou falsas declarações.

O pedido de asilo, ainda que feito dentro dos seis meses de estadia como turista, não dará à pessoa status legal após o vencimento desse período. Então, a recomendação é de que não utilizem o pedido de asilo para ganhar tempo em solo americano, pois serão considerados fora de status do mesmo jeito.

Correio B+

Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema

Há tantas alterações do conteúdo original que a preocupação é válida.

08/02/2025 13h00

Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema

Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema Foto: Divulgação

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Em um mês as gravações da penúltima temporada de House of the Dragon vão começar e fãs estão tensos com o que deve vir por aí em 2026. Há tantas alterações do conteúdo original que a preocupação é válida.

Faço parte dos chatos puristas quando se fala de House of the Dragon e apoio as críticas de George R. R. Martin às decisões artísticas da série, especialmente na 2ª temporada. 

Houve muitas adaptações com o trecho escolhido – A Dança dos Dragões – desde a aparência de personagens à idade e relações entre eles, coisas que jamais me incomodaram quando vi Game of Thrones antes de começar a ler os livros, mas me pegaram aqui.

Diferentemente de Canção de Gelo e Fogo, Fogo e Sangue é bem direto, seus capítulos funcionam como potenciais séries com início, meio e fim, cheios de controvérsia e maravilhosamente divertidos.

Por isso não me pareciam necessárias as mudanças como a de criar uma rivalidade entre Rhaenyra Targaryen e Alicent Hightower com detalhes diferentes dos das páginas, mas ok, podemos conviver com elas. No entanto, no caminho FALTOU Maelor Targaryen e agora a encruzilhada da série complicou. Tipo: MUITO.

Colocar Alicent e Rhaenyra com a mesma idade já complicou a questão dos filhos da Rainha Verde e Viserys I: eram quatro, só vimos três na 1ª temporada. Só que Daeron Targaryen teria grande importância na guerra civil e todos ficaram confusos quando ele foi virtualmente ignorado.

Problema “resolvido” com duas ou três linhas de diálogo, explicando que a criança cresceu longe de King’s Landing. Podemos engolir. No entanto, Helaena e Aegon II criaram outro impasse. O jovem casal – no livro – teria três filhos: o casal de gêmeos e um caçula, mas, na série, só vimos dois: Jaehaerys e Jaehaera. Maelor foi eliminado da trama.

Martin vociferou sua indignação porque isso não apenas mudou a cena mais antecipada da temporada (a de Sangue e Queijo), como criou um conflito para a 3ª parte da história.

O anúncio de James Norton como Ormund Hightower foi celebrado por confirmar mais uma vez que Daeron entrará na guerra (ainda aguardamos o nome do ator que vai interpretar o príncipe), mas a pior das dúvidas permanece: como vão resolver o problema de Maelor?

Para isso, precisamos discutir os detalhes porque, embora ainda fosse uma criança, o destino de Maelor se tornou uma grande questão política e sua ausência em House of the Dragon sugere que a série está fazendo alguns ajustes importantes na história.

Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema                         Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema - Divulgação

Por que a ausência de Maelor é um grande problema?

O impacto na história de Helaena Targaryen

A vida de Helaena em Fogo e Sangue foi moldada por uma profunda tragédia pessoal, especialmente por causa de seus filhos e, sem Maelor, muda drasticamente seu arco.

No livro, Helaena sugere entregar Maelor para salvar Jaehaerys, mas, quando o primogênito é assassinado, ela fica devastada pela perda e pela culpa de sua escolha. Eventualmente tira a própria vida por isso, após saber dos detalhes da morte de Maelor que foi mais tarde caçado e morto por multidões furiosas.

Não há como emprestar a parte da história dele para Jaehaera (que vai ter um fim triste também, mas chega à vida adulta e é forçada a se casar com o filho de Rhaenyra, Aegon III). Sem Maelor na série, o arco de Helaena pode ser simplificado, talvez focando apenas na perda de Jaehaerys. Isso pode tornar sua história menos complexa e trágica, perdendo um elemento importante da representação do livro sobre seu sofrimento.

O papel político de Maelor

A Casa Hightower e outros Verdes ainda tinham Maelor como o último herdeiro homem de Aegon II, o que faz dele uma figura política crucial durante e após a guerra. Sua sobrevivência poderia ter alimentado o conflito mesmo após a morte de Rhaenyra. No entanto, Maelor foi morto de forma brutal e caótica.

Enquanto viajava para Oldtown em busca de segurança, ele foi pego por uma multidão. Os habitantes da cidade discutiram sobre seu destino — alguns queriam mandá-lo para os apoiadores de Rhaenyra, enquanto outros o queriam morto. A esposa de um açougueiro finalmente esmagou sua cabeça contra uma parede, matando-o.

Essa morte horrível e violenta simbolizou a destruição do legado dos Verdes e ajudou a solidificar a vitória final da facção Negra. Se Maelor tivesse sobrevivido, ele poderia ter sido um ponto de encontro para os Hightowers e prolongado a guerra civil, mas sua morte definiu o fim da Dança dos Dragões.

Com a morte de Maelor, a única filha restante de Aegon II e Helaena era a Princesa Jaehaera, que eventualmente se casou com o Rei Aegon III (filho de Rhaenyra), um casamento que uniu os dois ramos em guerra da Casa Targaryen, ajudando a estabilizar o reino após a devastadora guerra civil.
Se Maelor tivesse sobrevivido, a situação política poderia ter sido muito mais complicada, possivelmente levando a mais conflitos entre os Verdes e Negros sobreviventes.

Por que a série cortou Maelor?

Ainda é incerta a razão pela qual Ryan Condall excluiu Maelor da narrativa. Se for, como foi dito, para simplificar porque há muitos personagens como está, o drama que muitos consideravam o mais marcante (o arco de Helaena) será condensado e seu declínio, em vez de lento por meio de múltiplas tragédias, se concentrará no assassinato de Jaehaerys.

Por outro lado, ter um ator de prestígio como Ormund Hightower sugere que acompanharemos mais os conflitos que cercaram a morte de Maelor.

Ormund Hightower, Lorde de Oldtown, uma das cidades mais ricas e poderosas de Westeros, foi um dos principais apoiadores de Aegon II e comandou um forte exército pelos Verdes. No entanto, ele foi morto em batalha por Lorde Roddy, o Ruin na Segunda Batalha de Tumbleton. Sua morte enfraqueceu a posição militar dos Verdes, mas a Casa Hightower ainda tinha influência.

Após a morte de Aegon II, a família sobrevivente e os apoiadores de Ormund viram o Príncipe Maelor como a única chance para os Verdes manterem qualquer reivindicação ao trono.

A decisão de enviar Maelor para Oldtown

Depois que Aegon II foi envenenado, os Negros assumiram o controle de Porto Real e por isso os Verdes restantes precisavam proteger Maelor, já que ele ainda era tecnicamente o herdeiro de Aegon II. Eles decidiram mandá-lo para Vilavelha, a sede da Casa Hightower, onde ele estaria sob a proteção da família e dos apoiadores de Ormund.

Se Maelor tivesse chegado a Vilavelha, os Verdes poderiam ter continuado sua resistência sob seu nome, possivelmente até desafiando o governo de Aegon III.

Mas, na viagem, Maelor foi interceptado em Ponteamarga — uma cidade que havia sofrido muito durante a guerra. O povo da cidade estava furioso com os Targaryens porque sua cidade havia sido devastada por ambos os lados durante a guerra e quando os habitantes da cidade souberam que Maelor era o último filho sobrevivente de Aegon II, ficaram divididos sobre o que fazer.

Alguns queriam enviá-lo aos apoiadores de Rhaenyra como prisioneiro e outros queriam matá-lo para evitar qualquer chance dos Verdes retomarem o poder.

No meio da discussão, a esposa de um açougueiro resolveu o problema com as próprias mãos. Ela agarrou Maelor e esmagou sua cabeça contra uma parede, matando-o instantaneamente. Este ato chocante garantiu que nunca haveria um herdeiro homem de Aegon II para desafiar o novo governo Negro. Com a morte do príncipe, os Verdes perderam toda a legitimidade e foram forçados a aceitar Aegon III como rei.

Mas o principal problema de excluir Maelor da trama vão além da derrota dos Verdes. Seu assassinato não foi apenas brutal, mas também profundamente simbólico porque seus traumas mostram como a guerra tinha ido longe demais, levando à morte até de crianças inocentes. 

Mais ainda, todo caos político da transição terá menor peso. Mais ainda, porque com a morte de Maelor, a Casa Hightower perdeu sua última chance de manter influência no Trono de Ferro. Efetivamente, depois, nunca mais alcançou o mesmo prestígio.

Como Martin escreveu em um post agora deletado, “Maelor sozinho significa pouco. Ele é uma criança pequena, não tem uma linha de diálogo, não faz nada de importante além de morrer… mas onde, quando e como, isso importa. Perder Maelor enfraqueceu o final da sequência de Sangue e Queijo, mas também nos custou a cena de Bitterbridge com todo seu horror e heroísmo, minou a motivação para o suicídio de Helaena, e isso por sua vez enviou milhares para as ruas e becos, gritando por justiça para sua rainha ‘assassinada’.

Nada disso é essencial, eu suponho… mas tudo isso serve a um propósito, tudo ajuda a unir as linhas da história, então uma coisa segue a outra de uma maneira lógica e convincente,” ele se queixou.

É possível contar boa uma história que já é sangrenta por si só sem nenhum dos detalhes mencionados, como a MAX alegou defendendo a escolha de Ryan Condall. Mas que é uma pena, ninguém pode discordar.

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