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Música

Michel Teló apresenta songbook de sucessos da música brasileira

Leandro & Leonardo, Jorge & Matheus, Só Pra Contrariar e até Raul Seixas e Cássia Eller estão em novo projeto audiovisual, gravado em Campo Grande, em que Michel Teló apresenta songbook de sucessos da música brasileira na levada do sertanejo universitário

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Leandro & Leonardo, Jorge & Matheus, Só Pra Contrariar e até Raul Seixas e Cássia Eller, passando por Los Hermanos, Vitor Kley e Paralamas do Sucesso. Tem de quase tudo em “Sertanejinho do Teló”, novo trabalho de Michel Teló, já disponível nas plataformas digitais e no YouTube.

Desde os tempos do grupo Tradição (1997-2008), Michel Teló ajudou a moldar o que se tornou o chamado batidão, que dá liga aos gêneros mais ouvidos do Brasil atualmente, do piseiro ao trap. Na mistura do sertanejo com batidas dançantes, unindo o mais brasileiro dos ritmos com a energia da festa, o estilo virou trilha dos shows por todo o País. Agora, em “Sertanejinho do Teló”, Michel revisita essa sonoridade com releituras de clássicos que gosta de tocar por prazer, que vão de Leandro & Leonardo a Raul Seixas, escolhidos a dedo.

A primeira parte do audiovisual ganhou lançamento na quinta-feira e já na sexta-feira o clipe de cada faixa foi disponibilizado no canal do cantor no YouTube. Gravado em Campo Grande em março, o show trouxe um clima intimista, com amigos e família, e repertório que mistura sucessos do sertanejo com pop, pagode e rock.

Se você já ouviu músicas como “Chora Me Liga”, “Pode Chorar”, “Cê que Sabe” ou “Notificação Preferida”, talvez tenha noção da proposta do artista com o novo projeto. Esse ritmo que embala pistas e rádios carrega a assinatura de Teló e, neste lançamento, o cantor retorna à essência, mas com a experiência de 30 anos de carreira.

REPERTÓRIO

Entre os pot-pourris, Teló mescla nomes improváveis, como Cássia Eller e César Menotti & Fabiano, em “Caso Marcado/Malandragem”, ou Leandro & Leonardo com Só Pra Contrariar, em “Entre Tapas e Beijos/Você Virou Saudade”. Em “Metamorfose Ambulante/Anna Júlia”, música de trabalho do projeto, unindo faixas de Raul Seixas e Los Hermanos, Michel atende a um pedido dos fãs da época dos bailes, quando ouvia “toca Raul” entre uma música e outra.

Já em “O que Tiver que Vir Virá/Tem Nada a Ver” forma quarteto de Chrystian & Ralf com Jorge & Matheus. Seguindo com ícones sertanejos, “Romance/Seu Astral” trazem a mistura de Humberto & Ronaldo e Jorge & Matheus. A batida sertaneja ganha o pop rock dos Paralamas do Sucesso e Vitor Kley, no medley “Meu Erro/O Sol”, e Gian & Giovanni e Rick & Renner são unidos em “Convite de Casamento/Ela É Demais”.

Há também faixas que resgatam sua origem com o grupo Tradição, como em “Garçom Amigo” e “Vaneira das Meninas Carinhosas/Fundo da Grota”. E a primeira parte do lançamento ganha também sua dose de inéditas com a faixa “Se Eu Tô Querendo Ir”, tudo marcado pelo tom pessoal que marca o álbum. “A ideia era fazer algo que eu gosto de tocar quando não estou no palco. Sem fórmula, só música boa que faz parte da minha história”, diz Michel, que também assina a direção musical, ao lado de Newtinho.

O repertório, portanto, é diferente de tudo que o artista já fez. É um audiovisual festivo, para que os fãs reproduzam o que ele fez na gravação: juntar os amigos e curtir no churrasco ou na balada.

EM FAMÍLIA

Teló destaca o caráter familiar da nova empreitada. “No clipe de ‘Metamorfose Ambulante/Anna Júlia’ estão meus tios, primos, amigos. Venho de uma família muito grande. Meu pai tem 12 irmãos e minha mãe, também. São quase 100 primos, é impressionante. As reuniões com essa galera tem cantoria com todos os estilos de música e sempre vira uma festa, todos são inimigos do fim [risos]. Queria gravar algo assim para compartilhar com o público”, conta o músico em uma entrevista recente.

LEVEZA

“Comecei aos 12 anos e sinto que passou rápido. Hoje quero me divertir mais, tocar o que quiser, sem tanta preocupação. Claro que faço com todo o carinho, para as pessoas sentirem essa vibração, mas não tem mais aquele peso de precisar dar certo, de ter de ‘estourar’. É um outro momento. O mais importante é chegar no coração das pessoas, que elas cantem, curtam. Mas não tem desespero de precisar alcançar algo. Porque já não precisa mais, então fica mais leve”, afirma Teló.

Com 44 anos de idade e 32 anos de carreira, o artista, paranaense de nascimento, passou a infância em Mato Grosso do Sul. E, em 2012, foi alçado ao estrelato quando “Ai se Eu Te Pego” (2011) se tornou o single com a sexta maior vendagem em todo planeta naquele ano, com 7 milhões de cópias, chegando ao primeiro lugar em 20 países.

Sertanejinho do Teló

Faixas

1) Convite de Casamento/Ela É Demais;
2) Meu Erro/O Sol;
3) Caso Marcado/Malandragem;
4) Se Eu Tô Querendo Ir (inédita);
5) Garçom Amigo;
6) Metamorfose Ambulante/Anna Júlia;
7) Romance/Seu Astral;
8) O que Tiver que Vir Virá/Tem Nada a Ver;
9) Vaneira das Meninas Carinhosas/No Fundo da Grota;
10) Entre Tapas e Beijos/Você Virou Saudade.

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Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Arquiteta mostra como fazer composições elegantes usando apenas itens que já fazem parte da casa

20/12/2025 17h00

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista

Especial B+: Festas de final de ano: como montar uma mesa que encanta à primeira vista Foto: Divulgação

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À medida que dezembro avança e o clima de final de ano se espalha, aflora-se também o desejo de preparar as ceias que receberão familiares e amigos para as noites festivas de Natal e Ano Novo.

Na opinião da arquiteta Cristiane Schiavoni, a elaboração da mesa posta tornou-se um ritual e, para quem tem esse apreço, é uma forma de materializar o amor por meio do simbolismo, dos significados, a beleza e a atenção explícita nos pequenos detalhes.

E claro, saber como preparar uma composição que seja sofisticada, de requinte e prática faz parte da ideia. Apaixonada por estas festividades, a profissional afirma que preparar uma mesa vistosa não depende de grandes investimentos como aparenta ser. 

“É tão bom viver esse senso de pertencimento e eu gosto de enfatizar que com coisas simples, como a louça que temos em casa, é possível fazer criar efeitos e lembranças memoráveis à mesa”, afirma.

Identificando as necessidades

Para que a experiência seja única, Cristiane explica que a primeira etapa é definir o cardápio, já que ele orienta a escolha dos pratos, talheres e taças. Quem vai servir uma sopa de entrada, por exemplo, precisa de um bowl ou prato fundo acompanhado da colher adequada. Isso vale também para as bebidas, pois cada uma exige um tipo de taça ou copo.

A arquiteta Cristiane Schiavoni apresenta os detalhes da mesa com a presença do sousplat branco. “A decoração deve facilitar a interação entre os convidados e, por isso os arranjos muito altos atrapalham o contato visual. Recomendo apostar em acessórios mais baixos que trazem charme sem comprometer a conversa”, complementa.

Quando o serviço é à francesa, o souplat, nome em francês para o suporte de prato que protege a toalha, ganha ainda mais importância, uma vez que ele mantém a mesa com a apresentação sempre belíssima, mesmo quando o prato é retirado entre uma etapa e outra.

Segundo a arquiteta, outro cuidado que agrada bastante é oferecer guardanapo de papel junto ao de pano, uma solução prática para quem usa batom e não quer manchar o tecido.

Para deixar a noite mais personalizada, ela sugere acrescentar marcadores de lugar que podem ser feitos com pequenas etiquetas ou suportes simples. “Esse detalhe organiza a disposição dos convidados e reforça a atenção dedicada ao preparo da mesa”, diz.

Mesa posta com louças pretas e detalhes dourados

Para quem busca um estilo um pouco fora do tradicional – e não menos chique, muito pelo contrário! –, umas das propostas sugeridas por Cristiane envolve o emprego da louça preta brilhante ou fosca e combinada ao dourado, resultando em contraste acolhedor. Galhos secos, pinhas, velas, anéis e guardanapos no mesmo estilo reforçam o clima intimista.

Ela reforça que não é preciso transformar a casa inteira para montar uma mesa marcante. “O espírito do Natal está nos detalhes e, principalmente, no prazer de reunir quem importa em um ambiente preparado com carinho”, argumenta.

Na paleta natalina

O clássico sempre faz bonito e, nessa sugestão de mesa, a louça branca se une ao vermelho, cor muito evidente entre os adereços natalinos.

“Vale começar pelo essencial como a aplicação de jogo americano vermelho, sousplat branco associado com louças da mesma cor e guardanapo claro para manter a harmonia”, diz Cristiane. 

Com essa base, o anfitrião pode ajustar os detalhes ao cardápio da noite, usando talheres adequados, taças compatíveis com as bebidas e até pratinhos extras para azeites ou pequenos petiscos.

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Pet B+: Vai viajar com o pet? Veja o que não pode faltar no checklist

Médica-veterinária dá dicas para evitar imprevistos e tornar esse momento divertido e inesquecível

20/12/2025 15h30

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal

Pet B+: Mariana (à dir.) em passeio com a família na Rota da Estrada Real (MG) Crédito da imagem: Arquivo pessoal Foto: Divulgação

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As férias de fim de ano estão chegando e muita gente aproveita esse período para fazer aquela viagem em família. E, nesse momento de puro descanso e diversão, é possível levar também o animalzinho de estimação. Com alguns cuidados antes e durante o trajeto, esse momento tende a ser inesquecível também para o pet.

Em 2024, dados das companhias aéreas indicaram que mais de 100 mil pets viajaram ao lado de seus donos – 15% a mais que no ano anterior. Essa é uma rotina comum na vida da designer de experiência Mariana Corrér, de 36 anos. Toda vez que a viagem é de carro, Giovanna e Maya, duas vira-latas de 1 e 7 anos, embarcam juntas. No dia 20 de dezembro, elas iniciam uma nova aventura, saindo de Indaiatuba/SP com destino as cidades da região Serrana do Rio de Janeiro, num total de 1.590km em 16 dias de passeio.  

“É sempre uma experiência maravilhosa envolvê-las em minhas viagens, pois são membros da nossa família. Eu trabalho em casa e a gente fica juntas o dia inteiro. Tudo que vou fazer procuro levá-las comigo, seja em passeios ao ar livre, no shopping ou em restaurantes. Daí, sempre busco lugares que são pet friendly”, conta. “Eu gosto muito de viajar, me faz muito bem, então poder compartilhar esses momentos com elas é algo muito valioso e torna-os ainda mais especiais. Eu não conseguiria passar tanto tempo longe delas.”

A médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi, salienta que o primeiro ponto a ser avaliado para essa decisão é a idade do animal.

“O ideal é que eles viajem após completarem o protocolo inicial de vacinação, geralmente a partir de 16 semanas (4 meses). Antes disso, cães e gatos ainda não possuem proteção adequada contra doenças infecciosas”, alerta. “Filhotes mais novos só devem viajar em situações realmente necessárias e com orientação direta do médico-veterinário.”

Os cães devem estar imunizados com a vacina polivalente (V8 ou V10), que previne doenças graves como cinomose e parvovirose; a vacina antirrábica (raiva), obrigatória em todo território nacional; e a vacina contra a tosse dos canis (gripe canina), doença altamente contagiosa e comum em ambientes com grande circulação de animais, como hotéis e praias.

No caso dos gatos, é importante que estejam com as vacinas tríplice (V3) ou quádrupla (V4/V5) e a antirrábica em dia.

“A vermifugação e o controle parasitário são obrigatórios tanto para cães quanto para gatos, incluindo vermífugos gastrointestinais e controle contra pulgas, carrapatos e mosquitos. Isso é fundamental para prevenir dirofilariose, leishmaniose e doenças transmitidas por carrapatos e pulgas”, destaca Aline.

Documentação deve estar em dia

Com vacinas e vermífugos atualizados, o próximo passo é juntar toda a documentação do animal. Para viagens nacionais, geralmente é exigida a carteira de vacinação atualizada, com destaque para a vacina antirrábica válida. Também é necessário o atestado de saúde, emitido exclusivamente por médico-veterinário –, com validade de 7 a 10 dias antes da viagem.

Em viagens de ônibus, as empresas podem exigir caixa de transporte adequada e documentação de vacinação.

Se a viagem for de avião, o tutor deve apresentar o atestado de saúde recente (3 a 10 dias, dependendo da companhia), a carteira de vacinação com antirrábica válida e o laudo de aptidão ao transporte (quando solicitado). Podem ser exigidos ainda documentos específicos para transporte na cabine ou no porão.

Para voos internacionais, a companhia aérea pode solicitar microchip, sorologia da raiva, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) e documentos adicionais do país de destino. “É fundamental que o tutor consulte a companhia aérea com antecedência”, reforça Aline.

Chegou a hora de partir: como transportar o pet?

Segundo a médica-veterinária, essa pode ser a etapa mais importante, pois envolve a segurança do animal.

Se a família viajar de carro, cães e gatos podem ser levados em caixa de transporte, com cinto de segurança ou em cadeirinha específica para pets.

“O importante é nunca transportar o bichinho de estimação no colo ou solto no carro. Também é essencial evitar que o animal fique com a cabeça para fora da janela do veículo, pois, além do risco de acidente, pode acarretar infração de trânsito”, alerta Aline. A prática está prevista no artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e prevê multa grave no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.

Caso a viagem seja de ônibus, é fundamental que o pet esteja bem acomodado em caixa de transporte rígida e bem ventilada.

Em viagens de avião, animais de pequeno porte podem ir na cabine, acomodados em uma caixa macia adequada ao seu tamanho. Os pets de grande porte viajam no porão climatizado, em caixa compatível com o tamanho do animal. Todas as caixas devem seguir as normas da International Air Transport Association (IATA).

Conforto e comodidade durante o trajeto

Para que a viagem seja realmente inesquecível com o “melhor amigo”, é importante que ela seja confortável, especialmente durante o percurso.

Nas viagens terrestres, além de transportar o animal com segurança, o tutor deve levar a ração habitual do pet para evitar distúrbios gastrointestinais.

“O recomendado é alimentar o animal de 2 a 3 horas antes da saída e, durante o trajeto, ofertar pequenas quantidades a cada 4 a 6 horas, conforme a tolerância do animal. Já a água deve ser ofertada com frequência, a cada 1 a 2 horas”, orienta Aline.

Em viagens de avião, não é recomendado oferecer comida durante o voo. O tutor deve alimentar o animal 3 horas antes para evitar náuseas. A água pode ser deixada em recipientes presos à caixa, especialmente em voos longos. “Evite tranquilizantes sem prescrição veterinária, pois não são recomendados”, reforça Aline.

Durante viagens terrestres, é fundamental fazer paradas a cada 2 horas. Esse momento é importante para a oferta de água, para que o cão faça suas necessidades fisiológicas e para caminhadas breves.

Os felinos devem permanecer seguros na caixa, mas podem ter breves pausas em ambiente totalmente controlado, evitando qualquer risco de fuga.

10 dicas para a viagem ser agradável ao pet:

1 – Realize avaliação veterinária antes da viagem;

2 – Mantenha vacinas e antiparasitários atualizados;

3 – Não dê alimentos que o pet não esteja acostumado a comer;

4 – Faça a identificação do animal

5 – Garanta sombra, hidratação e pausas frequentes;

6 – Evite passeios nos horários mais quentes;

7 – Utilize protetor solar veterinário em áreas sensíveis do animal;

8 – Leve kit de primeiros socorros;

9 – Respeite a individualidade do pet, alguns se assustam com ambientes agitados;

10 – Nunca force interação, aglomeração ou exposição excessiva ao calor.

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