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PEQUENO GUERREIRO

O nanismo levou Isaac a dar um grande exemplo de superação

Pais decidiram aderir a movimento que busca informação

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Quando a filha mais velha de Karina e Eder sugeriu o nome Isaac para o irmãozinho, ambos não imaginavam que a gargalhada do pequeno seria tão contagiante. “O nome dele significa aquele que ri, que traz alegria e a Isabella quis esse nome antes mesmo de ele nascer”, relembra Karina Falchi dos Santos, 33 anos. 

Diagnosticado com acondroplasia, um tipo de nanismo, Isaac é só sorrisos nos vídeos que a mãe posta dele nas redes sociais. Com um ano e sete meses, já deu os primeiros passos e adora brincar com a irmã mais velha. “Tudo que ela faz para ele acaba sendo superengraçado”, conta Karina. 

A calmaria no lar foi após um momento turbulento para o casal, que descobriu com 30 semanas de gestação que havia um problema no desenvolvimento de Isaac. “Eu fui fazer um exame para ver o coração do bebê, é um procedimento comum, um ultrassom. O médico acabou decidindo medir tudo no Isaac e não só o coração, foi então que ele descobriu uma alteração nos ossos longos do bebê”, explica Karina.

Mesmo com o exame em mãos, os pais descobriram que fechar um diagnóstico não seria um caminho rápido. “Precisamos refazer o exame e nem assim o diagnóstico foi fechado. Fiquei com a expectiva de que quando ele nascesse saberíamos o que estava acontecendo, mas o diagnóstico só veio após cinco meses de vida do Isaac, com um exame genético. Antes passamos por pediatras, geneticistas e ortopedistas, vivemos uma angústia muito grande por ser uma situação rara e sem muita explicação no primeiro momento”, acredita.

Até onde Karina e Eder sabem, não há nenhum caso de nanismo na família do casal. “Eu tive um sentimento de culpa, de achar que foi algo que eu fiz, comi, porque eu viajei, diversas preocupações. Até o médico explicar que é uma mutação genética e não tem o que ser feito. Existem 400 tipos de nanismo e a acondroplasia ocorre 1 em cada 25 mil nascimentos. Antes de sabermos qual era o tipo, o médico me orientou que meu filho poderia não sobreviver após o nascimento, ter algum problema cardíaco, entre outras coisas, então, foi tudo muito difícil”, frisa. 

Depois do parto, Isaac ficou seis dias internado e passou por uma bateria de exames. “No momento do nascimento, você fica em estado de choque. Depois precisa de um tempo para processar e depois sente medo do que pode acontecer com ele por ser algo totalmente desconhecido. Eu sofria por imaginar o que ele iria sofrer, o quanto de preconceito que ele vai sentir, vai viver e de como eu poderia proteger ele. Acredito que a falta de informação piora esse estado”, acredita Karina. 

Preconceito

Karina e Eder não mediram esforços. Visitaram um médico em São Paulo, especialista  na área, participaram de congressos e hoje integram o movimento “Somos todos Gigantes”, que busca desmistificar, divulgar informações e combater o preconceito que atinge pessoas com nanismo.

Para a mãe, por enquanto, o preconceito apareceu apenas em olhares curiosos e perguntas invasivas durante passeios com Isaac. “Até pouco tempo, algumas pessoas não notavam diferença nele, hoje elas já notam porque ele está andando e é menor do que uma criança de um ano, além de ter um fenótipo específico do nanismo, que é a cabecinha maior. As pessoas olham, algumas perguntam quantos anos eles tem, ficam especulando”, explica.

Já as crianças são mais diretas. “Normalmente elas perguntam porque ele tem a cabecinha grande, mas vejo que não há maldade. Há diferença no jeito de questionar, algumas pessoas têm mais sensibilidade e outras não. É uma situação que estamos aprendendo a lidar, incomoda mesmo e ficamos constrangidos. Em contrapartida eu também entendo a curiosidade das outras pessoas porque não existe muita informação sobre o assunto e o único jeito de combater o preconceito é a informação”, diz.  Para Karina, pequenas mudanças são necessárias, desde a nomenclatura correta. 

“Ao invés de chamá-lo de anão, o correto é dizer que ele é uma pessoa com nanismo. Anão é um termo pejorativo, carregado de significado. Tudo isso faz parte de uma luta e estamos aprendendo agora sobre ela”, afirma.

Com a presença confirmada para o próximo congresso sobre o tema, Karina espera recolher ainda mais informação, enquanto prepara a entrada de Isaac na escolinha. “Ele vai no próximo semestre e estou com uma boa expectativa, vai ser bom. Ele é uma criança muito esperta, muito curioso e com o estímulo da escola acredito que ele vai ainda mais longe.

Tenho inclusive conversado na escola e estamos planejando algumas ações de conscientização no dia 25 de outubro, que é o Dia Nacional do Combate ao Preconceito às Pessoas com Nanismo”, frisa. 

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Pet B+: Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer

Médico veterinário cita alguns exemplos de alimentos típicos das festas de fim de ano que colocam em risco a saúde dos animais.

21/12/2024 15h00

Pet B+: Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer

Pet B+: Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer Foto: Divulgação

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Com a proximidade das festas de final de ano, nosso paladar fica aguçado ao pensarmos nas delícias típicas da época, especialmente das ceias de Natal e Réveillon.

Para muitos tutores de pets, esse também pode ser o momento de agradá-los com petiscos que fazem parte da alimentação dos humanos, e até mesmo oferecer as sobras das ceias. Mas ainda que seja “só um pedacinho” para matar a vontade daquele olhar pidão, esses alimentos podem ser altamente prejudiciais aos animais.   

Além das sobras das ceias, há uma série de comidas típicas desta época do ano que apresentam riscos ocultos para nossos amigos de quatro patas: “É importante alertar os tutores para não oferecerem esses alimentos aos seus animais, pois podem causar intoxicação, ocasionando diarreia, vômitos e danos ao sistema digestivo”, orienta Gustavo Quirino, médico-veterinário que atua na equipe de treinamento técnico da Adimax, uma das maiores fabricantes de alimentos para cães e gatos do Brasil.

O veterinário cita alguns exemplos de alimentos típicos das festas de fim de ano que colocam em risco a saúde dos animais de companhia:

 - o primeiro item da lista de alimentos proibidos é o chocolate, presente nas sobremesas e nos chocotones, pois contém duas substâncias tóxicas para cães e gatos: cafeína e teobromina, que podem provocar vômitos, diarreia, convulsões e problemas cardíacos. Para animais mais sensíveis, podem até levar à morte. Vale destacar que o tutor que pensar em oferecer um chocolate mais amargo, acreditando ser menos prejudicial, estará colocando o animal em risco, pois o teor de teobromina é maior;

- a uva fresca ou passa, tão comum nesta época, é uma das frutas mais perigosas para os cães, pois contém uma substância tóxica aos animais que pode provocar alterações como o aumento da frequência urinária e da ingestão de água, ocasionando lesão nos rins;

- temperos como o alho e a cebola, usados nas preparações e considerados saudáveis na dieta humana, podem atacar as células do sangue dos animais, podendo causar anemia.

O médico-veterinário pode dar mais informações sobre o assunto e alertar os tutores para os riscos de oferecer esses alimentos, orientando-os sobre a importância de manter a rotina alimentar do pet neste período de festas.

 

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Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves

Espionagem está em alta com Black Doves, uma série original e emocionante sobre traição.

21/12/2024 13h00

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves Foto: Divulgação Netflix

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Se o gênero de espionagem tivesse “sumido”, até diria que há um “retorno”, mas, de alguma forma no mundo de desinformação, os espiões andam em alta. Ainda mais que segundo a “ficção”, há diversas agências independentes agindo ao redor do mundo, mas com pés bem fincados em Londres, na maior parte.

Assim como hoje em dia toda plataforma tem um espião para chamar de seu, chega a ser difícil eleger a melhor das séries, mas, sem dúvida os espiões de Black Doves já estão entre os meus favoritos, em especial porque sou fã de Ben Whishaw e Keira Knightley.

Quando Keira Knightley viveu Domino Harvey, no filme Domino eu achei que estava ótima nas cenas de luta e com armas de fogo. Porém, como uma atriz “séria”, ela passou os outros 21 anos em filmes de época ou dramáticos (excluindo a trilogia dos Piratas do Caribe), portanto estou adorando seu ‘retorno’ ao gênero de ação, até porque Black Doves já tem segunda temporada garantida.

E Ben Whishaw, que para as duas últimas gerações é o Q da franquia 007, é um ator britânico renomado, conhecido por sua versatilidade no cinema, televisão e teatro, e famoso por sua habilidade de interpretar personagens complexos e introspectivos.

Em 2018, ganhou um Emmy por sua atuação como Norman Scott na minissérie A Very English Scandal, ao lado de Hugh Grant. Dito tudo isso, para quem não ouve a versão dublada, talvez seu papel mais popular seja o adorável urso Paddington, dos filmes da franquia homônima.

Imaginem aquela voz doce como um espião implacável? Mesmo que seja mais lembrado por suas performances emocionais e vulneráveis, que exploram temas humanos profundos, é especial quando Ben entra no universo de tiros e pancadaria.

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black DovesCinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves - Divulgação

Black Doves tem sido comparado à The Agency por colocar a vida pessoal dos espiões em igual plano à ação, mas estou achando ainda mais interessante: mescla humor, aventura, bons diálogos e uma história que, embora complexa, direta. E Londres nunca esteve tão linda!

Sabe o que faz de Black Doves uma das melhores séries de espionagem no momento? ORIGINALIDADE. Não vem de livros, jogos ou refilmagens. Que alívio! Portanto, aqui conhecemos Helen Webb (Knightley), uma espiã que por anos tem revelado os segredos de seu marido político para uma organização secreta chamada Black Doves.

A história ganha força quando seu amante, Jason, é assassinado. Isso leva Helen a uma investigação perigosa ao lado de Sam (Ben Whishaw), um amigo de longa data, envolvendo o submundo de Londres e uma crise geopolítica iminente.

Todos os crimes acabam se conectando e não é fácil identificar exatamente quem é o antagonista, mas é uma viagem interessante, porque traz uma Londres natalina em uma história emocionante e cheia de ação sobre amizade e sacrifício. São apenas episódios, mas toda cara de uma continuação. Eu quero mais!

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black DovesCinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves - Divulgação

 

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