Correio B

PROGRAMAÇÃO

Programas em destaques da semana

Confira o que tem de melhor da TV na próxima semana

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Primeiro dia de aula (Globo, dom, dia 28)
A Globo estreia a quinta temporada de “A Escolinha do Professor Raimundo”. O humorístico volta ao ar com novos alunos. Marcos Veras, Leandro Hassum, Welder Rodrigues e Paulo Vieira, interpretam João Canabrava, Mazarito, Suppapou Uaci e Seu Fininho, respectivamente. Além disso, o quadro de funcionários também ganhará um reforço. George Sauma e Cininha de Paula vivem Capilé Sorriso e Dona Escolástica. A produção também receberá humoristas do elenco original da “Escolinha”. Nizo Neto, Orlando Drummond, Pedro Bismarck e Stella de Freitas fazem uma participação especial na nova leva de episódios. Encabeçado por Bruno Mazzeo, o elenco também conta com Marcelo Adnet, Fabiana Karla, Dani Calabresa, Marcos Caruso e Mateus Solano

Papo de cinema (Globo, dom, dia 28)
Sucesso na internet, o “Choque de Cultura” segue expandindo sua atuação dentro da tevê. O grupo de humor volta ao ar com o “Choque de Cultura Show”. Exibida logo após a “Temperatura Máxima”, a produção faz críticas afiadas de produções cinematográficas. Com o mesmo humor ácido e sem filtro de sempre, Rogerinho, Julinho, Maurílio e Renan retornam com direito a cenários e figurinos novos. Os personagens são interpretados por Caíto Mainier, Leandro Ramos, Raul Chequer e Daniel Furlan, respectivamente.

Paladar crítico (Band, dom, dia 28)
Com um número reduzido de competidores, o “Masterchef Brasil” exibe a última prova em equipes da temporada. Os participantes irão enfrentar um dos desafios mais difíceis da história do programa. Eles terão de cozinhar para três grandes críticos de gastronomia do Brasil: Rafael Tonon, Luiza Fecarotta e Arnaldo Lorençato. Todos buscam fugir da temida prova de eliminação. Na cozinha do “Masterchef Brasil”, os participantes irão fazer um pato laqueado. Na visão da “chef” Paola Carosella, o prato é um dos mais complexos da culinária.

Aventuras nas águas (Canal OFF, seg, dia 29)
No novo episódio de “Tatiana Weston – Webb”, Tati embarca para Snapper Rocks, na Austrália. Além de surfar nas ótimas condições da região, a surfista aproveita o tempo livre para explorar novas praias e lugares para se divertir. Na quarta temporada da produção, Tati vem com tudo em seu quarto ano na elite do surfe mundial. Acompanhada de seu namorado, Jessé Mendes, a brasileiro-havaiana passa por altas aventuras em sessões de “freesurf” em cenários paradisíacos.

Tensão máxima (Globo, ter, dia 30)
Adriano sente na pele os riscos da greve adotada pela equipe de agentes penitenciários e se vê obrigado a resolver as condições de trabalho dentro da prisão. Porém, enquanto negocia com o Choque no presídio, Janaína entra em trabalho de parto e vai para o hospital. No último episódio de “Carcereiros”, Lívia segue em viagem para encontrar a mãe. Tibério e Sol são surpreendidos pela polícia. A série é escrita por Fernando Bonassi, Marçal Aquino e Dennison Ramalho, ao lado de Marcelo Starobinas, Aly Muritiba e Paulo Lins, e tem direção geral de Eduardo Belmonte.

Nova cultura (Multishow, qua, 31)
O Japão é o novo destino de Bruno de Lula na nova temporada do “Vai Pra Onde?”, do Multishow. Em Tóquio, o apresentador visita o luxuoso hotel Mandarin Oriental, prova da melhor pizza da cidade, conhece campeãs nacionais de Cosplay, além de ir a um café com corujas. Com produção da KN Vídeo, o programa mostra e discute diferentes aspectos da cultura e tradição japonesa vista nas ruas, como sua gastronomia diversa. 

Imagens paradisíacas (Canal OFF, sex, dia 2)
O Canal OFF encerra a temporada do programa “Patagônia: O Próximo Passo”. Em quatro episódios, a produção explorou a conexão do homem com o mundo que o cerca. Filmado em locações no território argentino, “Patagônia: O Próximo Passo” acompanhou o atleta Diogo Guerreiro e o fotógrafo Brian Baldrati durante dez dias, percorrendo roteiros fora do circuito tradicional e descobrindo novas paisagens e sabores. 

Música e vida (Canal Brasil, sex, dia 2)
A trajetória de Elis Regina é revisitada na série “Elis – Viver é Melhor que Sonhar”, de Hugo Prata. Baseado na cinebiografia “Elis”, uma coprodução da Globo Filmes com Bravura Cinematográfica e Academia de Filmes, o novo formato é um docudrama, que mistura cenas originais do filme, material documental e cenas de ficção inéditas. No último episódio, a cantora enfrenta diversos desafios na vida pessoal e na carreira. Elis tenta lutar contra os próprios demônios pelas coisas que mais ama: seus três filhos e a sua arte. A série conta com Andréia Horta, Sérgio Guizé, Mel Lisboa e Thelmo Fernandes no elenco.

Adaptação

TJMS lança livro sobre violência infantil traduzido para Guarani Kaiowá

Obra que conscientiza as crianças sobre violência infantil foi adaptada à realidade indígena

22/03/2025 13h00

Lançamento do livro

Lançamento do livro "Estrelas na Cabana" apatado para a realidade indígena Divulgação

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) lançou na última sexta-feira (21), o livro "Estrelas na Cabana", que trata sobre violência infantil, adaptado à realidade indígena e traduzido para o Guarani Kaiowá.

O evento, realizado no auditório da APAE de Amambai, reuniu crianças, lideranças indígenas e autoridades locais.

Adaptação

A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do TJMS liderou a adaptação da obra, que já era utilizada em outras cidades do estado.

Pela primeira vez, o livro foi ilustrado e narrado com elementos que respeitam a cultura indígena, facilitando a compreensão e promovendo uma conexão mais profunda com as crianças das aldeias.

A juíza auxiliar da CIJ, Katy Braun do Prado, destacou que o objetivo é ampliar a conscientização sobre os diferentes tipos de violência infantil.

Mato Grosso do Sul, que abriga a terceira maior população indígena do Brasil, será o cenário para a expansão do projeto. Após o lançamento em Amambai, a meta é levar o livro para outras comunidades indígenas do estado.

A adaptação cultural foi além da tradução literal. Personagens e cenários foram ajustados para refletir o cotidiano das aldeias indígenas.

Segundo a professora Aparecida Benites, o livro será usado de forma multidisciplinar em atividades lúdicas como leitura, teatro e produção artística.

A secretária municipal de Educação, Tânia Aparecida Ruivo Luz, destacou que o material ajudará as crianças a identificar situações de abuso e violência.

A psicóloga Elenice Peixoto da Costa dos Santos enfatizou que essa é a primeira vez que um material educativo aborda a violência infantil no idioma Guarani Kaiowá.

“Esse livro valoriza as crianças e sua cultura, preenchendo uma lacuna histórica no estado”, declarou.

Dados

Os números reforçam a necessidade urgente dessa ação. Em 2024, o estado registrou 1.862 denúncias de violência contra crianças e adolescentes pelo Disque 100, sendo 918 envolvendo menores de idade.

Em Amambai, onde vivem cerca de 8 mil indígenas – dos quais 3 mil são crianças –, os casos de violência infantil são frequentes.

O cacique Flaviano Franco, líder da aldeia de Amambai, emocionou-se ao falar sobre a importância do livro. Ele relatou que na aldeia muitas crianças indígenas crescem sem a presença dos pais.

“Eu diria que entre 70% e 80% das nossas crianças estão nessas condições, e isso gera uma desestrutura emocional que impacta diretamente no aprendizado e no convívio social”, disse.

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Cinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e Destino

A Roda do Tempo oferece uma narrativa complexa e desafiadora, cheia de magia, reviravoltas e temas de poder e destino.

22/03/2025 12h00

Cinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e Destino

Cinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e Destino Foto: Divulgação

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Quando ouço pessoas alegando se perder com o rico universo criado por George R. R. Martin assumo que não vão conseguir acompanhar as personagens de Robert Jordan e A Roda do Tempo.

Se você não está atualizado com tudo que estava acontecendo antes da 3ª temporada, pode ficar meio perdido por boa parte dos três episódios já disponíveis na Amazon Prime Video. 

Muito drama, mágica, sangue e alianças acontecem ao mesmo tempo e é difícil equilibrar o que todos querem e o que devem fazer, ainda mais com tantos vilões à solta. Isso porque a série já é uma narrativa simplificada! Pois é.

Temos nossos heróis cheios e falhas e dúvidas navegando entre o Bem e o Mal, onde profecias e intenções só fazem contribuir para uma história um tanto caótica. Moiraine Damodred (Rosamund Pike) segue com sua liderança enigmática e sua entrega para guiar Rand al’Thor (Josha Stradowski) a abraçar seu destino como o Dragão Renascido.

Agora ele tem que reivindicar a espada Callandor em Tear, o que os leva a mais viagens pelo território nem sempre amigável do Deserto Aiel. A essa altura ter alguém o questionando como o escolhido já é piada, mas há.

O grupo de amigos nem consegue curtir o reencontro, cada um toma novo rumo – de novo – e Liandrin (Kate Fleetwood) finalmente revelada como Black Ajah, quer destruir o Dragão. Rand tem ao seu lado a traumatizada Egwene al’Vere (Madeleine Madden) que tem sido torturada com lembranças difíceis porque Lanfear (Natasha O’Keeffe) tem ciúmes dela.

Os efeitos especiais ainda nos fazem mais rir do que se deixar levar pela fantasia, mas é um universo complexo e divertido de acompanhar. A entrada de Olivia Williams igual à Cersei Lannister é um paradoxal desejo de vê-la em Game of Thrones em algum momento e o riso da cópia, mas sua Rainha Morgase é imponente e misteriosa.

Cinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e DestinoCinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e Destino - Divulgação

Com mais sangue e batalhas, A Roda do Tempo é um sucesso. Os temas podem estar em muitos outros conteúdos mais idolatrados – como Duna: Profecia (onde Williams é uma das estrelas), Anéis de Poder ou House of the Dragon, isso porque são séries primas que abordam questionamentos semelhantes: a sede do Poder, os males de profecias e a manipulação da Fé. Não é tarefa fácil navegar pela história, mas ela é imaginativa. Sempre há surpresas e reviravoltas.

Reparem que nem tentei recapitular em detalhes a trama pois é uma missão suicida. Em um cenário onde a complexidade das tramas pode facilmente confundir o espectador, A Roda do Tempo se destaca como uma narrativa desafiadora e enriquecedora.

Apesar dos momentos de exagero nos efeitos especiais e da rivalidade com outras grandes produções de fantasia, a série se mantém relevante e intrigante com suas intrincadas dinâmicas de poder, profecias e escolhas morais. No fim das contas, o que realmente importa é a jornada — uma jornada que nos leva a questionar a natureza do poder, da fé e do destino, mas, acima de tudo, nos surpreende a cada nova reviravolta.

Com isso, A Roda do Tempo se estabelece não apenas como uma competição saudável, mas também como uma sólida referência dentro do gênero, onde o caos e a magia coexistem de maneira única e inebriante.

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