Economia

MERCADO DE TRABALHO

Estado criou 4,4 mil empregos em 2020, quinto melhor desempenho do País

Em agosto, o Estado apresentou resultado positivo pelo terceiro mês consecutivo, com 2,6 mil vagas

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Mato Grosso do Sul registrou o quinto melhor desempenho na geração de empregos formais do País.  

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia, ontem, apontam que no acumulado do ano foram criados 4.458 postos de empregos com carteira assinada. Diferença entre 136.070 pessoas contratadas e 131.612 demitidas, de janeiro a agosto de 2020.  

O resultado no acumulado do ano é o quinto melhor do País. O Estado só perde para o desempenho de Mato Grosso (12.901), Pará (12.264), Maranhão (8.350) e Goiás (7.954).  

De acordo com a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS), Daniela Dias, o resultado é positivo para Mato Grosso do Sul.  

“Tivemos no início da pandemia quedas bastantes significativas da empregabilidade – aumento da taxa de desemprego – e temos tentado reagir neste período. Agora, temos tido uma melhora das expectativas, tanto na intenção de consumo das pessoas quanto na confiança do empresário. Por isso, a gente percebe um aumento do consumo e uma propensão a novos investimentos, como em mão de obra”, explicou Daniela.  

O estoque de empregos também aumentou, ou seja, há mais pessoas empregadas. Conforme os dados do Novo Caged, no dia 1º de janeiro de 2020, o número de pessoas no mercado formal (com registro em carteira) era de 515.005, e em agosto, 518.679, diferença de 3.674 registros.

Segmentos se destacam na criação de empregos

No acumulado de janeiro a agosto de 2020, três setores se destacaram com saldo positivo na geração de empregos. A indústria, com 27.855 admissões e 23.369 demissões, saldo de 4.486 empregos; seguida da construção, com saldo de 938 vagas, resultado de 12.095 contratações e 11.157 demissões; e a agropecuária, com a geração de 886 novas vagas, com 10.057 admissões e 9.171 desligamentos.  

“O crescimento de empregos formais na base agropecuária está relacionado ao avanço desse setor no período. Considerando que as atividades do agro também são geradoras de insumos para outros setores, o sistema agroindustrial acompanha esse aumento com os frigoríficos de bovinos, suínos e aves e com a indústria de açúcar e de álcool e a de celulose, o que certamente potencializa a geração de vagas de forma geral”, explica a analista técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), Bruna Mendes.

Segundo o departamento técnico da Famasul, o que impulsionou o aumento nas admissões do setor foi a indústria de transformação, que está diretamente ligada às atividades do setor rural.

Setor terciário é responsável por 64,77% das vagas

Em agosto, o Estado registrou saldo positivo na geração de emprego formal pelo terceiro mês consecutivo.  

Foram criadas 2.612 vagas, resultado de 16.357 contratações contra 13.745 desligamentos.  

O resultado foi puxado pela boa atuação da indústria, com a criação de 1.199 vagas de empregos formais, seguido do comércio (1.098), serviços (594) e construção (159).  

No lado oposto, a agropecuária registrou saldo negativo, em 438 empregos.

Do total registrado em agosto, 1.692 ou 64,77% estão no setor terciário, 1.098 no comércio e 594 nos serviços.  

De acordo com a economista, esses resultados estão demonstrando um cenário um pouco mais otimista.  

“Tivemos alterações de comportamento importantes. Aos poucos, estamos tendo uma reação. É claro que a gente ainda não tem a recuperação plena, mas já temos um otimismo um pouco maior”, afirmou Daniela, ressaltando que o comércio já começa a se preparar para o fim do ano.  

“Neste período, já se começa a pensar na contratação de funcionários temporários. Tivemos um indicativo de aumento na movimentação de pessoas, e que elas ainda preferem comprar das lojas físicas. O apelo emocional no segundo semestre tende a ser maior. Isso repercute na geração de empregos, porque, com as pessoas consumindo mais, os empresários se preparam para um cenário melhor, que resulta em novas contratações. As expectativas para os próximos três meses são de que a gente tenha uma redução ainda maior da velocidade do desemprego”, concluiu Daniela.  

Há três meses, MS confirma a tendência de recuperação. Em julho, foram 2.635 vagas a mais no mercado de trabalho. E em junho, foram criadas 1.433 vagas.

ECONOMIA

Setor financeiro é o maior pagador de impostos do país e cresce mais que PIB, diz estudo

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin.

14/12/2025 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin) divulgado neste domingo, 14.

Com base em dados de arrecadação da Receita Federal, a pesquisa concluiu que, entre 2016 e 2021, a indústria financeira pagou, em tributos, cerca de 10 pontos porcentuais a mais do que a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) sugeriria.

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin. Ao mesmo, tempo, 4,5% do PIB são gastos com redução de impostos para atividades escolhidas. "Consequentemente, enquanto as empresas no Brasil pagam um elevado volume de impostos, algumas atividades pagam muito mais do que outras", dizem os pesquisadores.

Os números foram revelados em um contexto de disputas de narrativa entre fintechs e bancos sobre quem enfrenta a tributação mais alta. No final de novembro, o CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a fintech vem sendo a maior pagadora de imposto no Brasil, com um alíquota efetiva de 31%. Em resposta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que a diferença decorre da rentabilidade mais alta e acusou a instituição de Vélez de se aproveitar de "assimetrias regulatórias".

Um dos 5 maiores setores

De acordo com o relatório da Fin, a atividade financeira representou 4,8% do PIB brasileiro em 2024, o equivalente a R$ 483,6 bilhões em valor adicionado. É um dos cinco maiores setores da economia, à frente de áreas intensivas em mão de obra O segmento apresentou crescimento de 7,5% em 2023 e de 3,7% em 2024, acima da expansão do PIB (3,2% em 2023 e 3,4% em 2024), aponta o trabalho.

"Os dados mostram com clareza que o sistema financeiro brasileiro não apenas impulsiona investimento, inovação e consumo, como também sustenta uma parcela significativa do emprego formal e da arrecadação pública. Com um ambiente econômico favorável, o potencial de contribuição desse setor ao País pode ser ainda maior", disse a presidente da Fin, Cristiane Coelho.

O crédito ao setor privado alcançou 93,5% do PIB em 2024, aquém da mediana internacional (de 139,0%), conforme o estudo. Apesar disso, entre 2019 e 2024, a métrica cresceu 16,5 pontos porcentuais, o terceiro maior avanço entre cerca de 40 economias analisadas. Para efeito de comparação, pela mediana dos países avaliados, o crédito privado como proporção do PIB teve retração de 5,7 pontos porcentuais.

Em meio à popularização do Pix, o estudo mostra ainda que o Brasil está entre os mercados que mais ampliaram o volume e o valor de transações eletrônicas. Já em relação ao mercado de trabalho, o número de empregados do setor cresceu, em média, 3,2% ao ano de 2011 a 2021, enquanto a remuneração nominal subiu 7,4% ao ano.

"Quando observamos todas as atividades que compõem o setor financeiro, fica clara a sua verdadeira dimensão: em 2024, ele respondeu por quase 5% do PIB brasileiro e foi a atividade, entre as grandes acompanhadas pelo IBGE, cujo desempenho mais se correlaciona com o consumo e o investimento futuros", afirma o economista Vinícius Botelho, gerente de Assuntos Econômicos da Fin.

LOTERIA

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1152, sábado (13/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

14/12/2025 08h05

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1152 da Dia de Sorte na noite deste sábado, 13 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 950 mil. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 1,3 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 68 apostas ganhadoras, R$ 1.845,12
  • 5 acertos - 1.863 apostas ganhadoras, R$ 25,00
  • 4 acertos - 21.890 apostas ganhadoras, R$ 5,00
  • Mês da Sorte: Fevereiro - 66.183 apostas ganhadoras, R$ 2,50

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1152 são:

  • 12 - 14 - 16 - 24 - 22 - 10 - 18
  • Mês da sorte: 02 - Fevereiro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1153

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 16 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1153. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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