Sem a manobra da Prefeitura e Câmara Municipal - que manteve o Imposto Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) de 2022, semelhante ao de 2021 -, para o próximo ano a Capital deve sentir um aumento de 7,9% na cobrança.
Conforme o decreto municipal, publicado nesta quarta-feira (16), o IPTU segue baseado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E.
Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-E demonstrou variação de 7,96%, nos meses entre outubro de 2021 até setembro de 2022.
Como bem destaca o PhD em Economia, dr. Michel Constantino, as pessoas físicas de renda baixa são as que sentem mais os reajustes.
"Mas isso vai depender também da valorização ou não dos imóveis, uma vez que o IPTU é calculado pelo preço dos imóveis avaliados pela prefeitura", comenta ele.
Ele ainda lembra que o reajuste do IPTU, como acontece com demais tributos, tem sempre algum impacto no poder de compra das famílias.
"A variação do impacto vai depender do % de aumento do salário das pessoas e da forma de pagamento, ou seja, se vai pagar a vista ou parcelado", explica.
Segundo tabela anexada na publicação do Diogrande, o menor valor unitário por metro quadrado de edificação, para residências, fica sendo R$ 204,18, enquanto o maior - ainda na mesma categoria -, chega a R$ 3.612,67.
Confira abaixo os demais valores:

Pague suas dívidas
Contribuintes que possuem débitos com o Município de Campo Grande, podem renegociar suas dívidas, pelo atendimento, entre 08h e 16h, na rua Marechal Rondon Cândido Mariano, nº 2.655.
Conhecido por Refis, esse Programa de Pagamento Incentivado (PPI) abrange todos os tributos de administração municipal, principalmente o IPTU.
Além da Central de Atendimento, o cidadão pode negociar através do telefone (67) 4042-1320 e contatos de Whatsapp: (67) 98478-8873 ou (67) 98471-0487.
Ainda, a Secretaria Municipal De Finanças E Planejamento (Sefin) disponibiliza para o cidadão o contato através do email: [email protected].