Preço do óleo de soja teve aumento de mais de 20% e impulsionou a alta da cesta básica em Campo Grande, que encerrou o mês de outubro 5,54% mais cara.
Em reais, o conjunto de alimentos que compõe a cesta aumentou R$ 27,32, passando de R$ 492,80 em setembro, para R$ 520,12 em outubro.
Conforme levantamento divulgado hoje (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), das 17 capitais pesquisadas, a cesta de Campo Grande teve a terceira maior variação.
Pelo terceiro mês consecutivo, o óleo de soja foi o item que teve maior variação, de 20,75%, com preço médio de 6,74%.
Também apresentaram alta o arroz (18,91%), tomate (18,67%), carne bovina (8,28%), batata (7,78%), manteiga (2,48%), café em pó (2,44%), pão francês (2,07%) e banana (1,31%).
O açúcar cristal não teve variação de preço, permanecendo com preço médio de R$ 2,19 o quilo em setembro e outubro.
Quanto as quedas de preço, a mais expressiva foi do leite integral, que teve deflação de -2,67, seguido pelo feijão carioquinha (-2,16%) e farinha de trigo (-0,65%0.
A cesta familiar, que tem itens para atender uma família composta por quatro pessoas, fechou outubro a R$ 1.560,36, um aumento de R$ 81,96 na comparação com setembro, quando custo foi de R$ 1.478,40.
No ano, de janeiro a outubro, cesta básica acumula alta de 15,56% em Campo Grande. Já nos últimos 12 meses, variação acumulada é de 27,08%.
O nível de comprometimento do salário mínimo para a aquisição do conjunto de 13 itens que compõe a cesta aumentou 2,83%, com trabalhadores precisando utilizar 53,81% do salário na compra da cesta.
No País, o custo do conjunto de alimentos essenciais aumentou em 15 cidades e diminuiu em apenas duas.
As altas mais expressivas ocorreram em Brasília (10,03%), São Paulo (5,77%) e Campo Grande (5,54%).
Quedas foram registradas em Salvador (-1,05%) e Curitiba (-0,60%).