Economia

CRESCIMENTO

Vendas aumentam e setor supermercadista fatura R$ 151 milhões a mais em 2020

Aumento da demanda e inflação dos alimentos impactam em resultado positivo para o segmento

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O setor supermercadista de Mato Grosso do Sul registra crescimento de quase 4% nas vendas.

Em Mato Grosso do Sul, é estimado incremento de R$ 151 milhões de janeiro a agosto de 2020 no comparativo com o mesmo período do ano passado. 

Mesmo diante da crise causada pela pandemia da Covid-19, o segmento tem computado números positivos, reflexo do aumento do consumo de alimentos no domicílio e principalmente o aumento nos preços dos alimentos básicos.

Segundo a Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados (Amas), mensalmente a movimentação no segmento é de R$ 480 milhões no Estado. 

Conforme estimativa da reportagem, considerando o crescimento de 3,9% nos oito meses, já descontada a inflação, o aumento chega a aproximadamente R$ 151 milhões.  

Mato Grosso do Sul segue os mesmos caminhos do indicador nacional. Até agosto, os supermercados brasileiros acumularam crescimento real de 3,94% na comparação com o mesmo período de 2019, conforme o índice nacional de vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). 

Em agosto, a alta foi de 2,56% em relação a julho e de 4,44% na comparação com agosto do ano anterior.

“O índice da Abras representa todos estados; não temos o número individualizado por estado, mas temos uma similaridade grande com os números nacionais”, disse o presidente da Amas, Edmilson Veratti.  

A tendência, segundo a Abras, é que o crescimento se mantenha entre 3% e 4% até o fim de 2020.

 “Como continuamos funcionando durante a pandemia, por sermos atividade essencial, os nossos resultados têm se mantido próximos da projeção da Abras divulgada no início do ano, de 3,9% de crescimento para 2020”, disse o presidente da entidade João Sanzovo Neto.

Consumo

O aumento do consumo e a inflação dos últimos meses influenciaram e devem continuar impactando em crescimento das vendas no setor supermercadista. 

De acordo com a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS), Daniela Dias, o incremento na movimentação financeira no segmento pode estar atrelado a dois cenários: tanto o aumento da demanda quanto a alta nos preços.  

“Quando a gente fala em aumento nominal, que é o aumento da receita, tende a ser maior que o próprio volume. Esse aumento pode ser motivado pela própria questão comportamental, em função da pandemia, que os alimentos e os produtos de higiene continuam sendo priorizados. E temos os reflexos da inflação, que teve um aumento bastante significativo. Então quando a gente olhar para a receita nominal, esse porcentual será muito maior que o próprio volume comercializado. A gente tem um reflexo muito maior da inflação, porque, em termos de demanda, nós tivemos um aumento específico mais no começo da pandemia e, logo depois, a estabilização”, considerou Daniela.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aponta aumento dos produtos e alimentos em Campo Grande nos últimos três meses. Em julho o índice inflacionou 0,73%, em agosto foi a 1,04% e setembro o IPCA chegou a 1,26%.

Aumento

O aumento nos preços de alimentos básicos foi percebido nos últimos meses. As principais elevações de preços foram registradas no óleo de soja, que subiu 73% em 2020, seguido de feijão e arroz, que aumentaram 46%, carne (43,2%) e leite integral (42,3%).

De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o feijão teve a maior oscilação de preços no ano. 

Em janeiro o quilo do alimento custava R$ 5,80, foi a R$ 9,70 em junho e a R$ 6,90 em setembro. O arroz saiu de R$ 14,25 em janeiro para R$ 19,20 em agosto e no mês passado chegou a R$ 20,10 em média.

 “Algumas culturas, como feijão e arroz, tiveram diminuição da área plantada. Então os preços já aumentariam, mas provavelmente não seria com tanto vigor quanto foi pela pandemia. E justamente a pandemia aumentou a demanda internacional por soja e outros alimentos, e com o real desvalorizado frente ao dólar, os produtores priorizaram os ganhos com a venda para o exterior”, explicou a supervisora técnica do Dieese, Andreia Ferreira.  

Questionado sobre a possibilidade de as vendas serem menores em decorrência do aumento dos preços dos alimentos básicos, o representante dos supermercadistas diz que não acredita em substituições. 

“Certamente alguns clientes irão buscar alternativas para substituir estes itens, mas, como são itens muito presentes na mesa do brasileiro, será difícil esta mudança no consumo”, destacou Veratti.

ECONOMIA

Setor financeiro é o maior pagador de impostos do país e cresce mais que PIB, diz estudo

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin.

14/12/2025 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin) divulgado neste domingo, 14.

Com base em dados de arrecadação da Receita Federal, a pesquisa concluiu que, entre 2016 e 2021, a indústria financeira pagou, em tributos, cerca de 10 pontos porcentuais a mais do que a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) sugeriria.

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin. Ao mesmo, tempo, 4,5% do PIB são gastos com redução de impostos para atividades escolhidas. "Consequentemente, enquanto as empresas no Brasil pagam um elevado volume de impostos, algumas atividades pagam muito mais do que outras", dizem os pesquisadores.

Os números foram revelados em um contexto de disputas de narrativa entre fintechs e bancos sobre quem enfrenta a tributação mais alta. No final de novembro, o CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a fintech vem sendo a maior pagadora de imposto no Brasil, com um alíquota efetiva de 31%. Em resposta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que a diferença decorre da rentabilidade mais alta e acusou a instituição de Vélez de se aproveitar de "assimetrias regulatórias".

Um dos 5 maiores setores

De acordo com o relatório da Fin, a atividade financeira representou 4,8% do PIB brasileiro em 2024, o equivalente a R$ 483,6 bilhões em valor adicionado. É um dos cinco maiores setores da economia, à frente de áreas intensivas em mão de obra O segmento apresentou crescimento de 7,5% em 2023 e de 3,7% em 2024, acima da expansão do PIB (3,2% em 2023 e 3,4% em 2024), aponta o trabalho.

"Os dados mostram com clareza que o sistema financeiro brasileiro não apenas impulsiona investimento, inovação e consumo, como também sustenta uma parcela significativa do emprego formal e da arrecadação pública. Com um ambiente econômico favorável, o potencial de contribuição desse setor ao País pode ser ainda maior", disse a presidente da Fin, Cristiane Coelho.

O crédito ao setor privado alcançou 93,5% do PIB em 2024, aquém da mediana internacional (de 139,0%), conforme o estudo. Apesar disso, entre 2019 e 2024, a métrica cresceu 16,5 pontos porcentuais, o terceiro maior avanço entre cerca de 40 economias analisadas. Para efeito de comparação, pela mediana dos países avaliados, o crédito privado como proporção do PIB teve retração de 5,7 pontos porcentuais.

Em meio à popularização do Pix, o estudo mostra ainda que o Brasil está entre os mercados que mais ampliaram o volume e o valor de transações eletrônicas. Já em relação ao mercado de trabalho, o número de empregados do setor cresceu, em média, 3,2% ao ano de 2011 a 2021, enquanto a remuneração nominal subiu 7,4% ao ano.

"Quando observamos todas as atividades que compõem o setor financeiro, fica clara a sua verdadeira dimensão: em 2024, ele respondeu por quase 5% do PIB brasileiro e foi a atividade, entre as grandes acompanhadas pelo IBGE, cujo desempenho mais se correlaciona com o consumo e o investimento futuros", afirma o economista Vinícius Botelho, gerente de Assuntos Econômicos da Fin.

LOTERIA

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1152, sábado (13/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

14/12/2025 08h05

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1152 da Dia de Sorte na noite deste sábado, 13 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 950 mil. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 1,3 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 68 apostas ganhadoras, R$ 1.845,12
  • 5 acertos - 1.863 apostas ganhadoras, R$ 25,00
  • 4 acertos - 21.890 apostas ganhadoras, R$ 5,00
  • Mês da Sorte: Fevereiro - 66.183 apostas ganhadoras, R$ 2,50

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1152 são:

  • 12 - 14 - 16 - 24 - 22 - 10 - 18
  • Mês da sorte: 02 - Fevereiro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1153

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 16 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1153. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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