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Brasil bate recorde de ouros e total de medalhas na Paralimpíada

Após iniciar o dia com 70 pódios, a dois dos 72 alcançados no Rio-2016 e em Tóquio, disputado em 2021, a delegação brasileira já soma 85 no total

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Penúltimo dia dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, o Brasil alcançou, neste sábado, recordes de número total de medalhas e de mais ouros conquistados em uma única edição.

Após iniciar o dia com 70 pódios, a dois dos 72 alcançados no Rio-2016 e em Tóquio, disputado em 2021, a delegação brasileira já soma 85 no total, na quinta colocação do quadro, atrás de Holanda, Estados Unidos, Grã-Bretanha e China.

Com títulos olímpicos de Mariana D'Andrea, Jerusa Geber, Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva, o País superou recorde de 22 primeiros lugares conquistados nos Jogos de Tóquio, disputados em 2021 por causa da pandemia de covid-19. Além dos ouros, a campanha no Japão teve 20 pratas e 30 bronzes. Em Paris, com mais disputas pela frente, são 23 ouros, 25 pratas e 37 bronzes.

O primeiro ouro deste sábado veio do halterofilismo, disputa na qual Mariana D'Andrea foi bicampeã na categoria até 73kg. Mais tarde, no judô, Arthur Silva foi campeão na categoria até 90kg J1 (cegos totais ou com percepção de luz), assim como Willians Araújo na acima de 90kg J1.

O 22º ouro veio de Rebeca Silva, campeã da categoria acima de 70 kg (atletas com deficiência visual que conseguem definir imagens). O judô ainda teve um bronze de Marcelo Casanova na disputa até 90kg J2 e uma prata de Erika Zoaga, até 70kg J1.

A garantia do recorde veio das pistas de atletismo. Jerusa Geber foi a campeã dos 200 metros da classe T11 (atletas com deficiência visual quase total) e deu ao Brasil sua 23ª medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris. Com a marca de 24s51, ela ainda igualou o recorde estabelecido pela britânica Libby Cleg no Rio-2016.

Antes do início dos Jogos na França, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) traçou como meta conquistar de 70 a 90 pódios e terminar dentro do Top 8, desfecho para o qual o Brasil está bem encaminhado.

O recorde de número de medalhas foi superado logo no início do dia com a disputa das provas de atletismo. Rayane Soares foi ouro nos 400 metros T13 (atletas com deficiência visual) ao completar a prova em 52s55 e estabelecer o novo recorde mundial

Em seguida, durante os 200 metros T37 (atletas com paralisia cerebral), Ricardo Mendonça e Christian Gabriel foram prata e bronze, respectivamente. Com a dobradinha, o Brasil chegou a 73 pódios. Ainda no atletismo, Paulo Henrique dos Reis ficou com o bronze no salto em distância T13 (deficiência visual).

A canoagem ajudou a aumentar o número de medalhas, com uma prata para Luis Carlos Cardoso na prova KL1 200 metros e um bronze para Miqueias Rodrigues nos 200 metros KL3.

 

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Esportes

Estado garante bolsas por mais 4 anos à atletas paralímpicos

O valor pode chegar a até R$7 mil, já os treinadores irão receber o valor de R$3 mil mensais. Vale lembrar que estes valores são renovados a cada ano, de acordo com os resultados anteriores

16/09/2024 14h30

Estado garante bolsas por mais 4 anos à atletas paralímpicos

Estado garante bolsas por mais 4 anos à atletas paralímpicos Marcelo Victor

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Os jogos paralímpicos em Paris trouxeram ao Brasil, 89 medalhas, se consolidando como uma das cinco potências paralímpicas do mundo. Na luta pelo pódio, atletas e técnicos de Mato Grosso do Sul também participaram das disputas e conquistaram 5 medalhas, devido às vitórias, eles foram homenageados em uma cerimônia na manhã desta segunda-feira (16), no Parque do Prosa.

Estavam presentes no evento os atletas paralímpicos:

  • Yeltsin Jacques – Atletismo (ouro nos 1500m e bronze nos 5000m, na classe T11);
  • Guilherme Ademilson dos Anjos Santos – Guia de Yeltsin Jacques
  • Paulo Henrique dos Reis – Atletismo (bronze no salto em distância da classe T13);
  • Gabriela Mendonça – Atletismo (6º lugar nos 100m T13);
  • Kelly Kethyllin Victório – Judô (4º lugar na categoria -70kg);
  • Érika Cheres Zoaga –  Judô (prata na categoria +70kg);
  • Anne Talitha Silva – Auxiliar técnica no Judô;
  • Débora Benevides –  Canoagem (5º lugar na classe VL2 200m);
  • Fernando Rufino – Canoagem (ouro na classe VL2 200m);
Estado garante bolsas por mais 4 anos à atletas paralímpicosAtletas paralímpicos receberam auto-retrato em relevo

Os atletas deficientes visuais receberam placas com auto-retrato em alto relevo, já os outros atletas que participaram, foram presenteados com imagens deles com a frase “vocês são o orgulho do nosso Estado”.

“É um orgulho muito grande, eu imagino o que seja a emoção da conquista de uma medalha olímpica, a hora que toca o hino do Brasil, levanta a bandeira brasileira, a gente vê o Mato Grosso do Sul ali representado. É o que eu falo sempre, talvez o maior legado que eles tenham deixado pra nós, é a inspiração de uma geração nova, uma inspiração de mensagem muito poderosa, que é “eu cheguei lá, do Mato Grosso do Sul”, com as condições que tiveram, somos os melhores do mundo nas suas respectivas modalidades. Isso nos inspira também”, comemorou o governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, que estava acompanhado de sua esposa, a primeira-dama, Mônica Riedel.

Além disso, os cinco atletas de 12 a 15 anos Bruno Alves da Silva – Atletismo, Richard Azevedo Neves – Atletismo, Vinicius Henrique dos Santos – Atletismo, Gabriel Ferreira Rodrigues – Judô e Felipe da Silva Alves – Judô, que participaram das paralimpíadas escolares em junho, eles receberam condecorações em forma de bichos de pelúcia da fauna pantaneira local, feitos por artesãos de MS. 

Durante o encontro, o atual presidente da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), Paulo Ricardo informou que os atletas que participaram da última Olimpíada, receberão automaticamente a Bolsa Top durante todo o ciclo olímpico até 2028, no valor de R$7 mil. Já os treinadores, irão receber o valor de R$3 mil. Vale lembrar que estas, são renovadas a cada ano de acordo com os resultados anteriores

“Esses atletas que foram para a Olimpíada, eles vão receber durante todo o ciclo olímpico, justamente para eles terem a tranquilidade, essa ajuda financeira do governo, para que eles possam se preparar realmente para 2028”, completou.

Os outros atletas paralímpicos que não participarem das Olimpíadas recebem a Bolsa Atleta. Atualmente o valor varia de R$500 a R$1.500,00. 

“Sempre cito isso, a gente tem a bolsa desde a base, que é fundamental para o jovem. Serve para a criança poder parcelar um tênis, pagar uma inscrição, poder ajudar em casa, muitas vezes os pais, comprar alimento. Então isso é muito importante, desde a base, acho que isso vai construir o Mato Grosso do Sul ainda com uma potência ainda maior no esporte olímpico e paralímpico no Brasil e no mundo, como a gente tem visto os resultados aí, cada vez maiores”, ressaltou o atleta paralímpico Yeltsin Jacques. 

Rufino concluiu contando sobre a importância desse apoio ao longo de sua carreira, “esse apoio que temos hoje é fundamental. Cada medalha conquistada é fruto de um trabalho de base, e já estamos pensando nas próximas conquistas. 2028 está logo ali, e vamos com tudo para buscar mais medalhas”.

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ESPORTES

Judô brasileiro termina com cinco pódios em Grand Prix da Croácia

Seleção foi representada por atletas mais jovens, depois da participação histórica do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris

15/09/2024 23h00

Reprodução/Emanuele Di Feliciantonio/IJF

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Para o judô brasileiro, o Grand Prix de Zagreb, na Croácia, rendeu três pódios neste domingo (15), sendo dois bronzes e uma prata conquistadas pelos atletas na competição, com o País saindo do evento com cinco medalhas totais. 

Marcelo Fronckowiak levou a prata na categoria peso médio (até 90 kg), enquanto Giovanna Santos (peso pesado feminino, mais de 78 kg) e Lucas Lima (peso pesado masculino, mais de 100 kg) saíram com o bronze.

Somadas às duas medalhas conquistadas na véspera; por Gabriel Falcão (prata na categoria meio-médio, até 81 kg) e Nauana Silva (bronze no meio-médio feminino, até 63 kg), o país fechou participação subindo ao pódio cinco vezes.

Histórico

Nessa competição, a seleção foi representada por atletas mais jovens, depois da participação histórica do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris (quatro medalhas, sendo um ouro, uma prata e dois bronzes). Fronckowiak, por exemplo, tem 24 anos.

Ele avançou até a final, quando perdeu para húngaro Peter Safrany, campeão mundial júnior, que o derrotou por ippon. Foi o melhor resultado da carreira do brasileiro em edições de Grand Prix até o momento.

Lucas Lima, de 25 anos, foi até a semifinal, quando caiu para o polonês Grzergorz Teresinski. Na disputa do terceiro lugar, ele derrotou o holandês Jelle Snippe, que acabou desclassificado por uma manobra ilegal.

O caminho de Giovanna Santos, de 23 anos, foi o mesmo. Ela parou diante da israelense Yuli Alma Mishiner na semifinal e superou a austríaca Maria Hoelwartt na disputa pelo bronze, vencendo pelo acúmulo de punições da adversária.

A próxima grande competição no circuito da Federação Internacional de Judô será o Grand Slam em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em outubro.

 

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