Esportes

Copa do mundo

França e Marrocos miram a final hoje

Última vaga da decisão do Catar, que acontece no domingo, será decidida a partir das 15h desta quarta no estádio Al Bayt

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Na tentativa de retornar ao confronto final de uma Copa do Mundo, a França, defensora do título, terá pela frente o Marrocos. A partida de hoje, às 15 (de MS), no estádio Al Bayt, em Al Khor, terá pela primeira vez uma seleção africana nas semifinais.

O surpreendente time de Marrocos, que já deixou Espanha e Portugal para trás, não terá vergonha de adotar uma estratégia defensiva por nova zebra.

É difícil negar o favoritismo da França, campeã do mundo em 1998 e 2018, contra Marrocos, a primeira nação africana a atingir as semifinais da Copa. Mas convém não duvidar da equipe dirigida por Walid Regragui, que vem exibindo capacidade de defender-se em alto nível.

A formação marroquina levou apenas um gol em cinco partidas na competição. Foi na primeira fase, na vitória por 2 a 1 sobre o Canadá. E foi um gol contra, marcado pelo zagueiro Aguerd, 26. O arqueiro Bono, 31, que faz torneio excepcional, não foi batido por nenhum rival.

Os espanhóis tiveram 76,8% de posse bola contra Marrocos, segundo a empresa de dados esportivos Opta.

Trocaram quase inacreditáveis 1.019 passes. Acertaram, porém, um chute no gol em 120 minutos e, após empate por 0 a 0, perderam nos pênaltis. Por 3 a 0. Nem no desempate Bono foi vazado.

A eficiência se repetiu contra Portugal, triunfo por 1 a 0 em cabeceio de En-Nesyri, 25. Mas o desafio promete ser maior diante da França, que conta com o veloz Mbappé, 23, e o artilheiro Giroud, 36, em ótima fase.

Foi Giroud quem decidiu a vitória por 2 a 1 sobre a Inglaterra, nas quartas. Um jogo em que os atuais campeões tiveram dificuldades, mas voltaram a demonstrar força, apesar dos múltiplos desfalques sofridos na preparação e na própria competição.

O principal foi Benzema, eleito melhor do mundo pela revista France Football na temporada 2022. No entanto, o substituto Giroud, que passou em branco na conquista da Copa em 2018, já balançou a rede quatro vezes na atual edição. Mbappé celebrou cinco vezes.

Agora, a meta é superar Bono. “Marrocos tem mostrado recursos e qualidade. Merece muito respeito”, disse o camisa 9, preocupado com a possibilidade de o adversário acrescentar uma zebra à já extensa lista deste Mundial. “Precisamos dar tudo de nós contra um adversário duro”, completou.

MENTALIDADE

Ao falar sobre seus triunfos recentes, os jogadores e o técnico franceses costumam usar à exaustão a palavra mentalidade. É assim que explicam viradas ou a calma em situações de pressão. Um dos exemplos foi o confronto das quartas de final diante da Inglaterra.

Neste jogo, o time inglês teve 14 arremates contra nove da equipe francesa. Também teve mais posse de bola.

Mbappé estava bloqueado por Walker e Henderson, Saka levava vantagem sobre Theo Hernandez, Kane infernizava o sistema defensivo dos campeões do mundo. Mas o gol foi de Giroud.

“Liderar os outros [é uma tarefa minha]. Conhecemos bastante um aos outros. Já tivemos muitas vitórias juntos. E levamos essa mentalidade para os jogadores jovens. Sabemos a direção que temos de ir. E empurramos os jogadores nessa direção”, contou o zagueiro Varane, que é o segundo capitão do time, depois de Lloris.

No jogo diante da Polônia, Varane deu uma palestra para todos os jogadores para pedir calma ao time no mata-mata. A mesma frieza foi exibida diante da Inglaterra.

Como resultado, a França tem 15 triunfos nos últimos 17 mata-matas de Copa – são 88% de triunfos. Esse retrospecto ocorre desde o Mundial de 1998, primeiro título do país. Desde então, a França chega à sua quarta semifinal em sete edições. Já são duas taças e pode chegar à terceira.

Nesta trajetória, o time francês já bateu duas vezes o Brasil, a Espanha, a Itália, a seleção de Portugal e a Inglaterra. A França foi batida apenas em duas ocasiões, contra a Alemanha, em 2014, e na final com a Itália, em 2006, nos pênaltis.

Em compensação, o time também foi eliminado duas vezes na fase de grupos da Copa, em 2002 e 2010.

Uma demonstração da força mental da França são duas explicações de seus jogadores após bater a Inglaterra.

Autor do gol da classificação, Giroud disse que tinha certeza de que receberia um cruzamento de Griezmann para o gol – o meia é quem mais deu assistências na Copa, com três.

O capitão e goleiro Lloris foi criticado na imprensa inglesa, que o apontou como elo fraco do time francês. Titular do Tottenham, ele teve atuação decisiva com várias defesas diante do inglês.

No segundo pênalti para Inglaterra, ele entende que Kane, seu companheiro de time, acabou afetado em um jogo mental sobre onde bateria, já que está acostumado a treinar no clube. Acabou chutando na arquibancada.

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Esportes

Gigante dos biocombustíveis anuncia patrocínio a clube de MS

Com marca estampada nas camisas de todas as equipes de futebol, Atvos reafirmou parceria com Costa Rica Esporte Clube (CREC)

05/02/2025 18h30

Atvos emprega cerca de 1,2 mil pessoas diretamente em Costa Rica

Atvos emprega cerca de 1,2 mil pessoas diretamente em Costa Rica Reprodução, CREC e Atvos

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Se você é torcedor do Costa Rica Esporte Clube (CREC) ou amante do futebol sul-mato-grossense, uma notícia boa: uma empresa gigante dos biocombustíveis renovou apoio financeiro ao clube do estado.

Trata-se da Atvos, uma das empresas líderes na transição da matriz energética e uma das maiores produtoras de biocombustíveis do Brasil.

A companhia anunciou a renovação do patrocínio ao CREC para a temporada de 2025, após parceria já realizada em 2024. No ano passado, o Costa Rica se destacou no Ranking Nacional de Clubes (RNC) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como o melhor time sul-mato-grossense de futebol.

“Acreditamos muito na energia do esporte para transformar vidas. Apoiar a ascensão da ‘Cobra do Norte’ reflete nosso propósito. Construímos uma parceria sólida, com frutos para o time e para a empresa, e continuaremos contribuindo para o desenvolvimento do CREC e das comunidades do norte de Mato Grosso do Sul”, destacou o diretor de Gente e Gestão das Unidades Agroindustriais da Atvos, Chafick Fair Luedy. 

Com a renovação da parceria, o, marca da empresa de bioenergia estampará, pelo segundo ano seguido, o uniforme de todas as equipes do clube: masculinas, femininas e categorias de base.

Conexão com o município

Ainda conforme Luedy, o objetivo da iniciativa é de reforçar o vínculo da empresa com o município de Costa Rica, a 397 quilômetros de Campo Grande. O município é sede de uma das oito unidades agroindustriais da Atvos.

“Com a logomarca da companhia estampada no espaço frontal do uniforme, comemoraremos novas vitórias junto à torcida da ‘Cobra do Norte’. Além de promover ações de engajamento com nossos principais públicos de relacionamento no Estado em nosso camarote no estádio Laertão, a casa do CREC”, destacou Luedy.

O anúncio do patrocínio impactou os corredores do Costa Rica Esporte Clube, que analisa a situação como fundamental na conquista de bons resultados esportivos em 2025.

“Estamos em um momento importante da nossa história, no qual vamos disputar competições estaduais que nos ajudarão a ir ainda mais longe. Ter um parceiro sólido e com visão de longo prazo, como é o caso da Atvos, nos dá a confiança necessária para buscarmos o melhor para o clube e para os jogadores que compõem o nosso elenco”, declara o presidente do CREC, André Baird.

Combustível sustentável

A Unidade Costa Rica (UCR) da Atvos tem capacidade para moer 3,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, suficientes para produzir até 408 milhões de litros de etanol.

Esse montante pode abastecer 10,2 milhões de veículos de passeio com combustível sustentável. A operação ainda é capaz de cogerar 300 GWh de energia elétrica limpa, o suficiente para iluminar as casas de mais de 1,3 milhão de pessoas.

Ao todo, a usina emprega 1,2 mil pessoas diretamente, além de outras 3,3 mil de forma indireta.

Estadual 2025

Ao todo, 10 clubes disputam o título de melhor do estado na 47ª edição do Campeonato Sul-Mato-Grossense. Dentre eles, dois vieram da Série B e vão competir na Série A após ficarem de fora no ano passado: Naviraiense (um título) e Águia Negra (segundo maior campeão).

Além desses dois, a edição de 2025 do Sul-Mato-Grossense vai contar com a estreia do primeiro clube SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do futebol de MS, a SAF Pantanal, antiga Portuguesa, de Campo Grande. Para começar “com tudo”, a equipe anunciou a contratação do multicampeão Jean, ex-Palmeiras e Fluminense, para a disputa do Estadual.

  • Águia Negra (recém promovido);
  • Aquidauanense;
  • Corumbaense;
  • Costa Rica;
  • Coxim;
  • Dourados;
  • Ivinhema;
  • Naviraiense (recém promovido);
  • Operário (atual campeão);
  • SAF Pantanal.

Novo formato

Este ano o formato da competição é inédito, com embates dos 10 times em um único turno. No fim das nove rodadas, os dois melhores colocados irão avançar diretamente para a semifinal, já os dois piores serão rebaixados para a série B. 

Ao chegar na segunda fase, serão realizados dois duelos de ida e volta onde o terceiro enfrentará o sexto, e o quarto jogará contra o quinto. Os vencedores se juntarão aos dois primeiros colocados na semifinal.  

As semifinais estão marcadas para 16 e 23 de março, e a grande final será disputada em dois jogos, programados para 30 de março e 6 de abril. Ao todo, a competição terá 55 jogos.

Importante ressaltar que os dois finalistas garantem classificação para a Copa do Brasil de 2026. Apenas o campeão fica com as vaga para disputar a Série D do Campeonato Brasileiro e a Copa Verde do ano seguinte.

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Esportes

Brasil encerra campanha histórica no Mundial de Handebol com eliminação para a Dinamarca

05/02/2025 16h12

Pixabay

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O Mundial de Handebol Masculino de 2025 foi marcado por emoção e surpresas, e o Brasil teve um papel de destaque ao realizar sua melhor campanha na história do torneio.

Com um time renovado e uma postura competitiva, a seleção nacional mostrou que está evoluindo no cenário internacional e conquistando respeito entre as potências da modalidade.

Apesar da derrota nas quartas de final, a equipe demonstrou grande potencial para o futuro.

No decorrer da competição, a seleção brasileira superou expectativas e conquistou vitórias expressivas sobre seleções tradicionais.

Para os torcedores que acompanharam cada jogo e torceram pelo time, o interesse pela modalidade também cresceu, impulsionado por plataformas que oferecem interatividade e novas formas de engajamento, como o código promocional Betano e esse desempenho histórico vem em um momento crucial para o esporte no país, que busca maior reconhecimento e investimento. 

Com um elenco misturando juventude e experiência, o Brasil provou que pode competir de igual para igual com grandes seleções.

Agora, o desafio é consolidar esse crescimento e garantir presença constante entre os melhores do mundo.

O aprendizado adquirido nesta campanha servirá de base para os próximos desafios, incluindo as eliminatórias para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.

O Brasil lutou bravamente, mas chegou ao fim a sua melhor campanha na história do Mundial de Handebol Masculino. Nesta quarta-feira (29), a seleção foi eliminada pela poderosa Dinamarca nas quartas de final, com uma derrota por 33 a 21. Apesar do resultado, a equipe deixa a competição de cabeça erguida, tendo alcançado o inédito Top-8 do torneio e garantindo um importante avanço para o futuro da modalidade no país.

O jogo das quartas de final

A partida contra a Dinamarca, atual tricampeã mundial e campeã olímpica, era um desafio gigantesco para os brasileiros.

O jogo começou com a seleção enfrentando dificuldades contra a defesa dinamarquesa, que pressionou o ataque brasileiro e impediu a movimentação ofensiva.

O Brasil também sofreu com exclusões de dois minutos, como a de Thiagus Petrus logo no primeiro minuto.

Mesmo com esses desafios, o time conseguiu equilibrar a partida nos minutos finais do primeiro tempo, graças ao talento de Vinícius 'Panda', que foi o artilheiro brasileiro na partida com sete gols.

A primeira etapa terminou com a Dinamarca vencendo por apenas três gols de diferença (15 a 12), deixando o Brasil vivo na disputa.

No segundo tempo, porém, os dinamarqueses demonstraram por que são uma das maiores potências da modalidade. Com uma defesa impecável e uma atuação brilhante do goleiro Emil Nielsen, os europeus abriram uma vantagem de 12 gols e controlaram o jogo até o apito final.

O Brasil ainda tentou reagir, mas enfrentou dificuldades para manter o ritmo, ficando mais de 10 minutos sem marcar um gol e vendo os adversários fecharem o placar em 33 a 21.

Campanha histórica e crescimento da seleção

A campanha brasileira no Mundial de 2025 foi memorável. Em sete jogos, foram cinco vitórias e apenas duas derrotas.

O Brasil superou seleções tradicionais como Noruega, Suécia e Espanha, mostrando um amadurecimento tático e um grupo renovado. A seleção fechou sua participação na histórica sétima posição, a melhor da história, superando o nono lugar alcançado em 2019.

Este resultado coloca o Brasil em uma posição privilegiada para os próximos torneios.

A sétima colocação garante às Américas um cabeça de chave no Mundial de 2027, que será na Alemanha, o primeiro evento classificatório para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.

Entretanto, a seleção ainda precisará disputar o torneio Sul-Centro-Americano de 2026 para garantir uma das quatro vagas no próximo Mundial.

Olhando para o futuro do handebol brasileiro

O desempenho no Mundial de 2025 foi um sinal de que o handebol brasileiro está evoluindo e pode sonhar com feitos ainda maiores no futuro. A seleção conta com uma geração promissora, com atletas como Vinícius 'Panda' e Bryan Monte, que tiveram atuações brilhantes no torneio.

Além disso, a renovação da equipe, com 11 estreantes em Mundiais, mostra que o Brasil está investindo na formação de novos talentos.

Historicamente, o Brasil tem se consolidado como a maior força do handebol na América do Sul, acumulando títulos continentais e presença frequente em Mundiais e Olimpíadas.

No entanto, para competir de igual para igual com as seleções europeias, será necessário investir ainda mais na infraestrutura da modalidade, ampliar o número de atletas de alto rendimento e fomentar a base do esporte no país.

A campanha no Mundial de 2025 não foi apenas um marco para o handebol brasileiro, mas também um indício de que o futuro pode ser ainda mais promissor.

Com planejamento e continuidade, o Brasil pode, nos próximos anos, não só repetir esse desempenho, mas também brigar de forma mais competitiva contra as grandes potências do esporte.
 

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