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Medalhista de ouro, Yeltsin mira recorde e Parapan vira "treino"

Atual campeão mundial, o campo-grandense fez preparação diferenciada na Bolívia

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Um dos principais nomes do paratletismo mundial, Yeltsin Jacques usará o Parapan-Americano, que acontecerá em Santiago, no Chile, como “treino” para buscar um novo recorde nos Jogos Paralímpicos, em Paris, no ano que vem.

O atleta, de 32 anos, realizou ontem o seu último treino em Campo Grande, no Parque Olímpico Ayrton Senna, antes de viajar e disse ao Correio do Estado que o seu principal objetivo é buscar novos recordes nas provas de 1.500 metros e 5.000 metros na Paralimpíada de 2024.

“Quebrar recordes eu penso no ano que vem, nos Jogos Paralímpicos, fica mais bonito, é a principal competição do mundo e está todo mundo acompanhando, então, o recorde que a gente pensa é esse”, afirmou.

Questionado sobre como lida com o favoritismo que tem nas pistas das competições do paratletismo, Yeltsin acredita que, para se preparar contra os adversários, é necessário reforçar e aprimorar mais os treinamentos.
“Nós somos os principais atletas a serem batidos no mundo, somos referência tanto no nível continental como no mundial, os japoneses e todo o mundo vêm estudando o que a gente tem feito, estudando a minha prova, vendo os pontos fortes e os pontos fracos, eles estão trabalhando para os Jogos Paralímpicos, que é o principal evento, e a gente sabe que, como referência, temos que trabalhar mais duro ainda, porque somos a caça”, salientou.

Yeltsin conta com a parceria dos seus dois atletas-guia, que seguem em preparação com ele, Edelson Almeida, natural de Iguatemi, e Guilherme Ademilson dos Anjos Santos. Em julho deste ano, a equipe foi campeã dos 1.500 metros da classe T11 (atletas cegos) no Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico, em Paris, na França.

O atleta-guia Edelson disse que, mesmo com apenas 8 meses de treinamento com Yeltsin, os resultados mostram que o entrosamento entre eles na pista vem crescendo cada vez mais.

“As provas são muito fortes, de 1.500 e 5.000 metros, mesmo a parceria sendo nova neste ano, estamos indo muito bem, estamos rodando certinho, e a sintonia entre a gente está boa”, disse Edelson.

A primeira prova de Yeltsin no Parapan-Americano de Santiago será a final dos 5.000 metros, no dia 21 deste mês, a partir das 14h (de MS). A próxima será a semifinal dos 1.500 metros, no dia 24, às 16h30min (de MS). A final dos 1.500 ocorrerá no dia seguinte, às 17h30min (de MS). 

Bicampeão do Parapan (Toronto-2015 e Lima-2019), medalhista de ouro na Paralimpíada de Tóquio-2020 (1.500m e 5.000m) e recordista mundial dos 1.500 metros da classe T11 (atletas cegos), Yeltsin treinou por 21 dias na altitude da cidade de Cochabamba, na Bolívia, para realizar uma preparação diferenciada, em busca de sua terceira medalha de ouro na competição.

“O treinamento na altitude ajuda a aumentar a hemoglobina e visa melhorar a parte respiratória do atleta, então o pulmão está cheio, estamos bem preparados, vamos forte para o Parapan buscar o tricampeonato”, declarou.

Yeltsin recebe o apoio do Bolsa-Atleta, programa do governo de Mato Grosso do Sul coordenado pela Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte) e pela Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (Setescc). 

MS NO PARAPAN 2023

Ao todo, Mato Grosso do Sul será representado no Parapan-Americano de 2023, em Santiago, no Chile, por 11 atletas.

As modalidades em que há sul-mato-grossenses são o atletismo, com 6 atletas, e o futebol para cegos (Futebol PC), com 5 atletas e o auxiliar técnico da seleção, Marcos dos Santos Ferreira.

No atletismo, os representantes são: Davi Wilker de Souza e Yeltsin, de Campo Grande; Fabrício Junior Barros Ferreira, de Naviraí; Paulo Henrique Andrade dos Reis, de Dourados; e Silvania Costa de Oliveira, de Três Lagoas; além do atleta-guia Edelson, de Iguatemi.

Já no Futebol PC estão: Bruno da Silva Ayva, Heitor Luiz Ramires Camposano, Jefferson Luiz da Silva, Leonardo Giovani Morais e Matheus Aparecido Cardoso de Souza.

SAIBA

Antes de embarcar rumo à capital chilena, o atleta de MS viaja para São Paulo, na segunda-feira, onde se reunirá com a delegação brasileira.

ESPORTES

Judô brasileiro termina com cinco pódios em Grand Prix da Croácia

Seleção foi representada por atletas mais jovens, depois da participação histórica do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris

15/09/2024 23h00

Reprodução/Emanuele Di Feliciantonio/IJF

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Para o judô brasileiro, o Grand Prix de Zagreb, na Croácia, rendeu três pódios neste domingo (15), sendo dois bronzes e uma prata conquistadas pelos atletas na competição, com o País saindo do evento com cinco medalhas totais. 

Marcelo Fronckowiak levou a prata na categoria peso médio (até 90 kg), enquanto Giovanna Santos (peso pesado feminino, mais de 78 kg) e Lucas Lima (peso pesado masculino, mais de 100 kg) saíram com o bronze.

Somadas às duas medalhas conquistadas na véspera; por Gabriel Falcão (prata na categoria meio-médio, até 81 kg) e Nauana Silva (bronze no meio-médio feminino, até 63 kg), o país fechou participação subindo ao pódio cinco vezes.

Histórico

Nessa competição, a seleção foi representada por atletas mais jovens, depois da participação histórica do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris (quatro medalhas, sendo um ouro, uma prata e dois bronzes). Fronckowiak, por exemplo, tem 24 anos.

Ele avançou até a final, quando perdeu para húngaro Peter Safrany, campeão mundial júnior, que o derrotou por ippon. Foi o melhor resultado da carreira do brasileiro em edições de Grand Prix até o momento.

Lucas Lima, de 25 anos, foi até a semifinal, quando caiu para o polonês Grzergorz Teresinski. Na disputa do terceiro lugar, ele derrotou o holandês Jelle Snippe, que acabou desclassificado por uma manobra ilegal.

O caminho de Giovanna Santos, de 23 anos, foi o mesmo. Ela parou diante da israelense Yuli Alma Mishiner na semifinal e superou a austríaca Maria Hoelwartt na disputa pelo bronze, vencendo pelo acúmulo de punições da adversária.

A próxima grande competição no circuito da Federação Internacional de Judô será o Grand Slam em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em outubro.

 

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Automobilismo

Em corrida emocionante, Piastri vence GP do Azerbaijão e segura Leclerc até o final

Na penúltima volta, Carlos Sainz e Sergio Perez brigavam pelo terceiro lugar e se chocaram em momento épico.

15/09/2024 12h32

Divulgação/ redes Sociais- Oscar Piastri

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O australiano Oscar Piastri, da McLaren, venceu o Grande Prêmio do Azerbaijão de Fórmula 1. Depois de largar na segunda posição, ele fez uma grande ultrapassagem sobre Leclerc para subir ao lugar mais alto do pódio.

Charles Leclerc, da Ferrari, que largou na pole position, terminou na segunda colocação. George Russell, da Mercedes, completou o pódio.

Primeiros colocados no Mundial de Pilotos, Max Verstappen, da Red Bull, e Lando Norris, da McLaren, terminaram na quinta e na quarta posições, respectivamente. O piloto britânico, teve motivos para comemorar, já que largou em 16º e fez grande corrida de recuperação.

Verstappen e Norris ganharam duas posições cada na última volta graças a um acidente envolvendo Carlos Sainz e Sergio Perez.

Esta foi a segunda vitória da carreira de Oscar Piastri, que também venceu GP da Hungria, nesta temporada. Curiosamente, ela veio na semana em que a McLaren admitiu que daria prioridade a Lando Norris na temporada.

Com o resultado, Norris tirou mais três pontos de diferença para Verstappen na disputa do título mundial. O britânico soma, agora, 254 pontos contra 313 do holandês. Ainda faltam sete provas para o fim da temporada.

A Fórmula 1 volta no próximo domingo (22). A próxima corrida é o GP de Singapura, no Circuito Urbano de Marina Bay, às 9h (de Brasília).

A CORRIDA
A largada foi boa para Charles Leclerc, que abriu vantagem de quase um segundo sobre Oscar Piastri ao fim da primeira volta. Na briga pelas primeiras posições, as Red Bull foram bem: Sergio Perez tomou a terceira posição de Carlos Sainz, da Ferrari, e Verstappen ficou com a quinta colocação, que estava com George Russell, da Mercedes.

O destaque da largada, no entanto, foi Lando Norris, da McLaren. Largado da 16ª posição, após um erro na classificação, o piloto britânico terminou a primeira volta no 12º lugar. Escalando rapidamente as posições, ele já era o oitavo colocado na volta 12.

Também no início da prova, os carros de Lance Stroll, da Aston Martin, e de Yuki Tsunoda, da Racing Bulls, tocaram. Pior para o piloto japonês, que teve que ir para os boxes, mas, sofrendo com um problema no assoalho, não conseguiu permanecer na pista depois da volta 15. Mais tarde, na volta 46, Lance Stroll também teve que abandonar.

A primeira rodada de paradas foi boa para Oscar Piastri, que conseguiu se aproximar de Leclerc. Na volta 20, depois de pulverizar a vantagem em relação ao monegasco, o piloto da McLaren assumiu a liderança com uma linda manobra.

Depois de ultrapassar Leclerc, Piastri não conseguiu abrir vantagem sobre Leclerc, e ainda viu Sergio Perez se aproximar. Na volta 35, a diferença entre os primeiro e o terceiro colocados era de pouco mais de 1s500.

Lando Norris fez a estratégia de apenas uma parada, e chegou a ocupar o quarto lugar enquanto esteve na pista. Depois, não conseguiu mais ultrapassagens e até perdeu posições - para Perez e Sainz. Ele parou apenas na volta 38, e voltou na sétima posição, imediatamente atrás de Max Verstappen. O britênico ainda conseguiu ultrapassar o holandêsn fim da corrida.

A briga pela liderança foi a mais emocionante da corrida até o fim. Em vários momentos, Charles Leclerc se aproximou muito e tentou a ultrapassagem, mas Oscar Piastri segurou bem a liderança para garantir o triunfo.

Na penúltima volta, Carlos Sainz e Sergio Perez brigavam pelo terceiro lugar e se chocaram. Em um episódio que quase envolveu Charles Leclerc, espanhol e mexicano abandonaram a prova e a corrida foi encerrada com safety car virtual. 

 

*Informação da Folhapress 
 

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