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Verstappen é o mais rápido em Abu Dabi em dia com pilotos brasileiros na pista

O holandês "estreou" direto no segundo treino porque, no primeiro, foi substituído pelo novato neozelandês Liam Lawson

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Fora do primeiro treino livre, o holandês Max Verstappen começou com tudo no GP de Abu Dabi ao dominar a segunda sessão, nesta sexta-feira, nos Emirados Árabes Unidos. O bicampeão da Fórmula 1 foi o mais veloz do dia ao anotar o melhor tempo, com 1min25s146, desbancando os carros da Mercedes.

O holandês "estreou" direto no segundo treino porque, no primeiro, foi substituído pelo novato neozelandês Liam Lawson. O treino de abertura do fim de semana contou com outros sete estreantes ou reservas, incluindo os brasileiros Pietro Fittipaldi e Felipe Drugovich.

Em seu primeiro treino na F-1, Drugovich completou 23 voltas sem cometer erros, pela Aston Martin. E marcou o tempo de 1min28s672, pouco mais de um segundo mais lento que o alemão Sebastian Vettel, tetracampeão mundial e titular da mesma equipe (1min27s268) - o experiente piloto, por sinal, está se despedindo da categoria neste fim de semana.

Campeão por antecipação da Fórmula 2, o brasileiro de 22 anos se tornou reserva da Aston Martin em setembro e já ganhou sua primeira chance na pista. No início do mês, teve seu primeiro contato com um carro da categoria num teste fechado da equipe no Circuito de Silverstone. Nesta sexta, foi o 20º e último colocado.

Pietro Fittipaldi, por sua vez, foi um pouco melhor, aproveitando sua maior quilometragem na F-1. Foi a segunda vez neste ano que foi para a pista num treino livre. E também esteve nos testes de pré-temporada. No GP do México, o brasileiro não teve sorte. Um problema no carro permitiu apenas sete voltas no traçado.

Nesta sexta, completou 25 giros na pista e não fez feio. Ficou muito perto do titular da Haas, o dinamarquês Kevin Magnussen, pole position no GP de São Paulo, na semana passada. Em 17º, Pietro ficou logo atrás do companheiro de time, com 1min28s204, contra 1min28s142 do piloto da Dinamarca.

A dupla brasileira esteve na pista somente na primeira sessão, assim como o veterano polonês Robert Kubica, o australiano Jack Doohan (ocupando o carro de Fernando Alonso/Alpine), o mexicano Pato O'Ward (Lando Norris/McLaren), o americano Logan Sargeant (Nicholas Latifi/Williams), o russo Robert Shwartzman (Carlos Sainz Jr./Ferrari) e o neozelandês Liam Lawson (Max Verstappen/Red Bull).

Na segunda sessão, Verstappen "estreou" no fim de semana e deixou para trás George Russell, vencedor do GP de São Paulo, no fim de semana passado, e o segundo mais rápido do primeiro treino do dia. O inglês da Mercedes melhorou seu tempo (de 1min26s853 para 1min25s487), mas não o suficiente para superar o rival holandês.

Mais veloz do primeiro treino, Lewis Hamilton ficou mais de meio segundo atrás do piloto da Red Bull e não passou do quarto lugar, com 1min25s761. Em terceiro, o monegasco Charles Leclerc anotou 1min25s599 com sua Ferrari. Seu companheiro, o espanhol Carlos Sainz Jr., foi o sexto, com 1min25s932. Assim como Verstappen, ele não foi para a pista na primeira sessão do dia.

Leclerc encara o GP deste fim de semana de forma especial. O piloto de Mônaco quer buscar o vice-campeonato. Ele subiu para o segundo lugar do Mundial no Brasil ao empatar em pontos com o mexicano Sergio Pérez, da Red Bull. Ambos tem os mesmos 290 pontos, mas Leclerc leva vantagem no número de vitórias.

Nesta disputa direta, Pérez está atrás do rival. No segundo treino livre, ele foi apenas o quinto mais veloz, com 1min25s852 Ele e os demais pilotos do Top 10 fizeram seus melhores tempos com pneus macios, os mais velozes à disposição.



O francês Esteban Ocon, da Alpine, foi o sétimo, com 1min26s038, enquanto o companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso, registrou 1min26s043 e veio logo atrás. Em nono, apareceu o australiano Daniel Ricciardo, da McLaren, com 1min26s124. E o finlandês Valtteri Bottas, da Alfa Romeo, completou a lista dos 10 mais velozes, com 1min26s300.

Como costuma acontecer em Abu Dabi, o segundo treino livre começou com sol e terminou já à noite. Esta sessão aconteceu exatamente no horário da corrida, de domingo, que terá início às 10h. Antes disso, no sábado, o terceiro treino livre será às 7h30 e a sessão classificatória está marcada para as 11h.

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Novo líder

Ivinhema vence Coxim fora de casa e assume a liderança do Estadual

Com 13 pontos ganhos, quatro vitórias, um empate e apenas uma derrota, clube do interior segue isolado na ponta da competição,

09/02/2025 18h15

Clube assumiu a liderança da competição neste domingo

Clube assumiu a liderança da competição neste domingo Foto: Reprodução

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Com gols de Elieser e Douglas, o Ivinhema venceu o Coxim fora de casa por 2 a 0, em jogo válido pela 6ª rodada do Estadual e assumiu a liderança isolada do Campeonato Sul-Mato-Grossense. O gol que abriu o marcador saiu aos 7’ da etapa complementar, com Elieser.

O atacante recebeu de Wendel e colocou a bola no ângulo do goleiro Leonardo, que nada pôde fazer. Aos 43’, Thiaguinho foi derrubado dentro da área, pênalti assinalado por Ronan Machado e convertido por Douglas, que cobrou no canto esquerdo do goleiro.

Bem alinhado em campo, o clube comandado pelo técnico Douglas Ricardo manteve a postura ofensiva durante todo o confronto disputado no Estádio Municipal André Borges, com as principais oportunidades nos pés de Wendel, em lances de cruzamentos, faltas, jogadas de aproximação e tabelas.

Com 13 pontos ganhos, quatro vitórias, um empate e apenas uma derrota, o clube do interior segue isolado na ponta da competição, destaque para Elieser, que além de anotar o gol da partida, possui três gols no certame. 

O artilheiro do “Azulão do Vale” também marcou no empate contra o Aquidauanense logo na 1ª rodada, além de balançar às redes na vitória por 2 a 0 diante do Águia Negra na última quarta-feira (5). Derrotado, o Coxim possui apenas um ponto em seis partidas e amarga a lanterna da competição.

Outros jogos 

Também neste domingo, em casa, o Costa Rica empatou contra o Pantanal SAF por 1 a 1. O gol do Crec foi marcado por Cleitinho, que aos 48’ do 1º tempo escorou o cruzamento de Valber. Na etapa final, Júnior marcou aos 28' e deixou tudo igual para o time campo-grandense.

Diante do seu torcedor, o Naviraiense empatou com o Operário, também por 1 a 1. O gol dos mandantes saiu com Gustavo, aos 10’ da etapa final, ao passo que Sampaio igualou para o Galo; partida disputada no Estádio Virotão.

No sábado (8), o Dourados venceu o Corumbaense por 1 a 0 fora de casa. O único gol da partida saiu aos 27’ do primeiro tempo, tento anotado por  João Marinho.

No início da noite, Águia Negra e Aquidauanense encerram a rodada, partida disputada no Ninho da Águia, em Rio Brilhante.  

Regulamento

Nesta fase da competição, todos os times se enfrentam. Os dois clubes que somarem mais pontos, avançam direto às semifinais, ao passo que os dois piores colocados serão rebaixados. Disputada em jogos eliminatórios, a segunda fase terá o 3º colocado contra o 6º, enquanto o 4º enfrentará o 5º na tabela.

Com o fechamento da rodada, Ivinhema assume a liderança com 13 pontos ganhos; na sequência aparecem Pantanal (2º) e Dourados (3°), ambos com 11. Operário (4º) e Costa Rica (5º) somam 10 pontos cada, enquanto o Corumbaense (6º) com oito, fecha a zona de classificação. 

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ESPORTES

Brasileiro 'preocupa' tenistas estrangeiros para o Rio Open

Maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo, atual 14º

08/02/2025 23h00

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem". Reprodução/Arquivo Pessoal

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Bom desempenho do jovem João Fonseca no Aberto da Austrália já causa preocupação aos futuros rivais do brasileiro no Rio Open.

O maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo e atual 14º do mundo.

Aos 21 anos, ele é da mesma geração do brasileiro e reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem".

"Ele é um jovem tenista incrível. Eu o vi ser campeão do Next Gen Finals, ele está jogando realmente muito bem. Ele tem um futuro brilhante pela frente, com certeza. Vamos ver como ele vai se sair no Rio Open neste ano", disse o dinamarquês em entrevista ao Estadão.

Uma das apostas da organização do Rio Open, Rune fará sua estreia no torneio de nível ATP 500. Animado pelo retorno ao Brasil, o dinamarquês, acostumado com o frio nórdico, contou o que espera encontrar na competição carioca.

"Espero um pouco de calor, um grande público, muitos torcedores e uma ótima atmosfera", comentou, bem-humorado.

"Acredito que o Rio deve ser um ótimo lugar para conhecer, visitar e jogar. Não vejo a hora de jogar diante dos fãs de tênis do Brasil."

Parte da ansiedade se deve à oportunidade de jogar no saibro pela primeira vez neste ano, na capital fluminense. Foi na terra batida que Rune ganhou dois dos seus quatro títulos de nível ATP e obteve dois vice-campeonatos nos últimos anos. Na capital fluminense,

"Eu não tenho um piso favorito, mas com certeza gosto muito do saibro. É o tipo de jogo em que você precisa construir melhor os pontos, você pode usar vários recursos, como dropshots, slices. Eu gosto bastante. É um pouco diferente, mas eu amo", comentou.

Apesar da estreia no Rio Open, Rune já jogou em solo brasileiro, ainda na época de juvenil, em torneios em Porto Alegre e Criciúma (SC). "Quando eu estive no Brasil pela primeira vez, tive uma grande experiência", disse o tenista.

Desde então, a trajetória do dinamarquês deu uma guinada. Em 2022, ele passou a ser reconhecido no mundo do tênis. Foi quando levantou seus três primeiros troféus de nível ATP. O mais importante deles, o Masters 1000 de Paris, veio com vitória sobre o favorito Novak Djokovic na final, com direito a virada no placar.

"Desafiar esses tenistas é uma questão de confiança. É claro que você precisa estar jogando bem, mas uma vez que o jogo está lá, é preciso acreditar que você consegue. E é preciso lutar", conta o dinamarquês.

Em 2023, ele manteve o bom nível, com um título e dois vices em Masters 1000. Naquele ano, alcançou sua melhor posição no ranking, o quarto lugar. No entanto, não conseguiu se sustentar no Top 10. Ele reconheceu que a falta de maturidade pesou na queda de rendimento.

"Eu aprendi muita coisa (desde então), tive muitas experiências, com certeza. Estar na quarta posição do ranking me ensinou muito sobre o que é preciso para alcançar essa colocação. Foram aprendizados interessantes...", admitiu o jovem atleta à reportagem.

Em busca da reação no circuito, Rune contratou técnicos badalados, como Patrick Mouratoglou, ex-treinador de Serena Williams, a lenda Boris Becker e o suíço Severin Luthi, ex-técnico e amigo de Roger Federer. Curiosamente, Rune recuperou suas melhores performances ao retomar a parceria com o compatriota Lars Christensen, um dos responsáveis por sua guinada entre os profissionais.

 

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