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INTERIOR

Jovem de 15 anos é baleado em hospital horas após confessar latrocínio

Homem entrou pelos fundos do hospital, teve acesso à janela do menor infrator e disparou três vezes contra o adolescente

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Longe cerca de 331,3 km de Campo Grande, um jovem de 15 anos que estava no Hospital Municipal de Chapadão do Sul após troca de tiros com a polícia, foi morto depois que um terceiro invadiu o pátio da unidade e, da janela, disparou contra o adolescente que horas antes havia confessado ser autor de um latrocínio.

Assassinado no quarto de hospital, por volta de 19h30 desta segunda-feira (07), o adolescente identificado pelas inicias G.H.S.S contava até mesmo com escolta policial na unidade, onde estava após passar por cirurgia. 

Porém, nem esse fato impediu o crime cometido pelo homem que entrou pelos fundos do hospital; teve acesso à janela do menor infrator e disparou três vezes contra o adolescente, que morreu no local, conforme apurado pela mídia local. 

Ainda, informações preliminares do caso indicam que esse homem conseguiu fugir por "rumo ignorado", sendo que um gol preto estaria estacionado ao lado do muro do hospital na hora do crime, conforme os portais: Jovem Sul e o Correio News.

Esse crime aconteceu horas depois que o menor infrator, já na unidade hospital, confessou autoria de latrocínio que aconteceu no último domingo no Estado goiano vizinho ao município sul-mato-grossense.

Entenda

Além de G.H, de 15 anos, outros dois adolescentes estão ligados a uma série de crimes, sendo que o trio se envolveu em confronto com agentes da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), na madrugada de ontem (07).

Os outros dois adolescentes teriam idades de 15 e 14 anos, todos acusados de envolvimento no latrocínio que vitimou Elielson Soares em Aporé (GO). 

Em conversa com os policiais, o menor executado no hospital confessou que o trio foi até o município goiano com a intenção de cometer o crime, registrado no bairro Santa Paula. Confira: 

Após passarem a faca no pescoço da vítima, que estava sentada na calçada de uma praça com a chave na ignição, roubando o carro de Elielson e voltando em direção a Chapadão do Sul. 

Antes de vitimarem Elielson, o acusado inclusive confessou outra tentativa de execução horas antes, para tentarem roubar um Fiat Uno; ocasião que gerou briga entre as partes e o proprietário conseguiu escapar após capotarem o veículo. 

Em complemento, a quadrilha detalha que o esquema criminoso envolvia essa etapa de escolha dos veículos, que depois seriam levados para desmanche e divisão dos lucros entre o trio. 

Também em território chapadense o acusado tentou matar um desafeto com um carro furtado. Os outros dois menores foram liberados do hospital e levados para detenção em delegacia. 

Conforme a delegada titular da Delegacia de Polícia Civil de Chapadão do Sul, Bianca Martins, a equipe policial foi acionada por volta de 20h, para atender o homicídio registrado no interior do hospital. 

"Ouvido o PMRv responsável pela custódia e outras testemunhas, não houve indicação de características físicas que auxiliassem de imediato na identificação do suspeito, principalmente pela baixa luminosidade", diz a delegada. 

 A perícia também compareceu para recolher projéteis e demais elementos para auxiliar na elucidação, sendo que equipes policiais seguem em diligências, recolhendo imagens de câmeras de segurança; oitivas e o caso segue em investigação

 

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INFÂNCIA SEGURA

Perigos das férias escolares; da alimentação a riscos dentro e fora de casa

Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, dá dicas para os pais curtirem o descanso dos filhos em segurança

21/12/2024 18h00

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação Arquivo/Ilustração

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Período em que os pequenos se vêem livres do ambiente escolar, as férias das crianças costumam deixar os pais de cabelo em pé e, seja por traumas ou outras doenças, os atendimentos pediátricos têm aumento nessa época entre os anos, então por isso é preciso estar atento os perigos que existem dentro e fora de casa. 

Em entrevista ao Correio do Estado, a Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, confirma que é comum observer um aumento nos atendimentos pediátricos durante as férias escolares.

"Isso se deve à maior exposição das crianças a atividades ao ar livre, viagens e mudanças na rotina, que podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação", afirma a Dra. 

Conforme a pediatra, há uma série de casos mais comuns nesse período de férias, por conta das exposições vividas pelos pequenos, que costumam inclusive ter "endereço certo", como bem alerta a profissional, como por exemplo: 

  • Traumas e fraturas: devido a brincadeiras em parques, atividades esportivas e quedas.
  • Afogamentos: em praias, piscinas ou balneários.
  • Queimaduras: relacionadas ao manuseio de fogos de artifício, churrasqueiras ou líquidos quentes.
  • Viroses: por contato mais frequente com outras crianças ou devido a mudanças alimentares que afetam a imunidade.

Perigos em casa

Com os pequenos mais tempo em casa e, consequentemente, os pais tendo que se desdobrar entre os cuidados com os filhos e a casa, as quedas de móveis; escadas ou andadores costumam ser comum e estar no topo dos acidentes mais comuns do período. 

Entranto, os perigos do lar não se resumem à isso, podendo até mesmo o fogão, ferro, líquidos quentes ou tomadas desprotegidas serem os causadores de queimaduras, por exemplo, além de outros riscos. 

São os casos dos afogamentos ou asfixias, que podem acontecer em baldes, tanques ou banheiras, mesmo com pouca quantidade de água, ou mesmo pela ingestão de objetos, brinquedos inadequados para a idade ou sacos plásticos.

Riscos ao ar livre

Da porta para fora também é preciso ter cuidados, quase que redobrados, já que, para além do já citado perigo de afogamento, ao qual as crianças ficam mais sucetíveis ainda em praias, rios e piscinas, há riscos ligados à picada de instos, por exemplo, ou mesmo acidentes com objetos cortantes ou perfurantes, como pedaços de vidro ou conchas, indica Camilla. 

Por isso, a pediatra alerta que os pais devem permanecer em supervisão constante; usar repelentes e roupas seguras, para evitar alguns desses problemas durante as férias. 

Além do risco de afogamento, a Dra. Camilla aponta demais riscos, bem como as medidas de segurança que os pais podem e/ou devem adotar. 

  • Exposição ao sol| Protetor solar adequado, chapéus e roupas leves são indispensáveis para evitar queimaduras e insolação.
     
  • Desidratação| Garantir hidratação frequente com água ou sucos naturais.
     
  • Infecções de pele| Como micoses devido ao contato prolongado com a umidade.
     
  • Cansaço extremo: Manter pausas regulares durante atividades para evitar exaustão.

Em complemento, ela cita ainda um perigo considerado quase invisível, já que está ligado à alimentação dos pequenos, à qual os pais também precisam estar ligados para não afetar a saúde dos filhos. 

"Sim, exageros com a comida são comuns, as crianças podem consumir: doces e alimentos gordurosos em excesso, levando a problemas digestivos como dor de estômago, vômitos ou diarreia. Bebidas açucaradas em excesso, que agravam quadros de desidratação em dias quentes, ou ainda algum tipo de alimento que pode estar malconservado, aumentando o risco de intoxicação alimentar".

Nesse sentido, durante a visita à praias ou balneários, há também o risco de que o pequeno consumo alguma quantidade de água contaminada, com a pediatra indicando que é preciso evitar justamente a ingestão e contato prolongado com qualquer área do tipo que seja considerada suspeita. 

"Durante as férias, a supervisão constante é essencial. É um período de diversão, mas os riscos aumentam pela maior liberdade nas atividades. Reforçar regras de segurança e manter um kit de primeiros socorros em casa e durante passeios pode evitar complicações", conclui a pediatra.

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TRAGÉDIA | MG

Com 38 mortes, acidente em rodovia federal é o maior desde 2007, diz PRF

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o acidente rodoviário

21/12/2024 17h30

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

Segundo a PRF, número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços. Reprodução/Corpo de Bombeiros MG

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Ainda nas primeiras horas deste sábado (21), uma batida envolvendo um ônibus e uma carreta, na rodovia BR-116, já é considerado o maior acidente rodoviário, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já que pelo menos 38 morreram. 

Com o passar do dia, os números de vítimas fatais foram subindo, sendo inicialmente divulgado a morte de 22 pessoas, que após atualizações do Corpo de Bombeiros subiu para 38. 

Esse acidente foi registrado ainda durante a madrugada, por volta de 03h, na altura da cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. 

Segundo os bombeiros, 37 corpos já foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), sendo que uma 38ª vítima morreu no hospital. Conforme a PRF esse é o maior acidente rodoviário desde 2007.

Mensagem da presidência

Através das redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou neste sábado (21) o acidente rodoviário que deixou mais de 30 mortos durante a madrugada em Teófilo Otoni (MG).

Entenda

Informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), indicam que esse acidente foi causado depois que um grande bloco de granito, trasnportado pela carreta em questão, se desprendeu do veículo e bateu em um ônibus de viagem. 

Vindo no sentido contrário, com o impacto da rocha, segundo a PRF, o ônibus se incendiou e um terceiro carro, de passeio, também se chocou contra a carreta e seus três ocupantes ficaram gravemente feridos.

Nas palavras da própria PRF, esse número de mortos pode ser maior, uma vez que o incêndio dificulta a localização de vítimas nos destroços.

 

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