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Silvio Almeida, ministro de Lula, é acusado de assédio sexual

Uma das vítimas seria a ministra da igualdade racial, Anielle Franco

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O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi acusado de assédio sexual pela organização Me Too Brasil. A denúncia, divulgada pelo portal Metrópoles e confirmada pela Folha de São Paulo, envolve episódios que teriam ocorrido no ano passado.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, seria uma das vítimas, de acordo com as informações publicadas.

Procurados pela imprensa, tanto Silvio Almeida quanto Anielle Franco não se pronunciaram sobre o caso.

Em nota, a organização Me Too Brasil confirmou ter recebido as denúncias contra o ministro, afirmando que as vítimas receberam apoio psicológico e jurídico, mas sem divulgar seus nomes.

"A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico", diz a nota.

Silvio Almeida e Anielle Franco foram nomeados ministros do governo Lula em dezembro de 2022.

Anielle, irmã da vereadora assassinada Marielle Franco, tem uma trajetória acadêmica e ativista reconhecida, além de ter se casado recentemente no Rio de Janeiro.

Silvio Almeida, por sua vez, é advogado, professor e escritor, com obras publicadas sobre racismo estrutural e política.

Recentemente, o ministério comandado por Almeida foi alvo de denúncias de assédio moral, conforme reportagem do UOL. O ministério negou as acusações, classificando-as como baseadas em "falsas suposições".

AUTARQUIA

Prefeita nomeia diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação

Cláudio Marques foi reconduzido ao cargo que já ocupava na administração anterior de Adriane Lopes

08/01/2025 13h00

Cláudio Marques foi reconduzido ao cargo de diretor-presidente da Emha

Cláudio Marques foi reconduzido ao cargo de diretor-presidente da Emha Foto: Divulgação

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), oficializou a recondução de Cláudio Marques Costa Júnior ao cargo de diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação (Emha) para o mandato 2025-2028.

A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Município desta quarta-feira (8).

Claudio Marques, que já atuava como diretor-adjunto da Emha, assumiu a presidência da autarquia no ano passado e, com a recondução, continuará como responsável.

“A recondução de Claudio Marques reflete o reconhecimento de sua competência e comprometimento com as metas da gestão. Confiamos que ele continuará desempenhando um papel fundamental na ampliação do acesso à habitação de interesse social e no desenvolvimento urbano de nossa cidade,” disse a prefeita.

Perfil

Nascido em Campo Grande, Claudio Marques tem experiência no setor público, especialmente na área da habitação de interesse social.

Graduado em Comunicação Social, iniciou sua carreira no serviço público em 2012 e, no ano de 2013, ingressou na Câmara Municipal de Campo Grande.

Assumiu o cargo de Diretor de Administração e Finanças na Emha em 2017. Ao longo de sua trajetória na pasta, ele ocupou diversas posições, incluindo Diretor de Desenvolvimento Social e Contratos, Diretor de Atendimento e Diretor-Adjunto.

Assumiu o comando da Emha em 2024, cargo para o qual foi reconduzido por meio de decreto publicado nessa terça-feira.

Secretariado

Para esta gestão, a prefeita já nomeou nove secretários ou diretores-presidentes, sendo todos que já faziam parte da administração no mandato anterior. Confira os nomes já oficializados:

  • Lucas Henrique Bitencourt de Souza - Secretaria Municipal de Educação (Semed)
  • Berenice Maria Jacob Domingues - Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb)
  • Paulo da Silva - Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran)
  • André Brandão - Secretário Especial de Licitações e Contratos (SELC)
  • Catiana Sabadin Zamarrenho - Secretária Especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas (SEPPE)
  • Márcia Helena Hokama - Secretaria de Fazenda (Sefaz);
  • Andréa Alves Ferreira Rocha - Secretaria de Administração e Inovação (Semadi);
  • Ademar Silva Junior - Secretaria de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico (Semades);
  • Leandro Basmage - Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec).

Cidades

"Medicamentos" irregulares e produtos falsificados são apreendidos nos correios

Produtos rotulados como "naturais" não possuíam autorisação da Anvisa, e continham substâncias que podem causar câncer, falência renal e dependência química

08/01/2025 12h30

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Vigilância Sanitária e em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e Correios, apreendeu milhares de produtos irregulares durante uma operação em Campo Grande.

Entre os itens apreendidos, estavam fitoterápicos (medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais) falsificados e produtos derivados de nicotina, que não possuem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A fiscalização identificou que esses produtos, rotulados como naturais, contêm substâncias perigosas que podem causar graves danos à saúde, como falência renal, câncer e dependência química.

Um dos principais itens apreendidos foi o Snus, um produto derivado de nicotina sintética, sem autorização para importação, distribuição e comercialização no Brasil.

Snus, produto derivado de nicotina sintética, que possuía quantidade exagerada da substância.

Ao todo, foram encontrados 2.260 sachês de Snus, que contêm 6,5 mg de nicotina cada, o que representa 6,5 vezes mais do que a quantidade absorvida pelo corpo humano a partir da utilização de um cigarro comum (aproximadamente 1 mg de nicotina).

Esse nível elevado de nicotina aumenta significativamente o risco de dependência química e pode ocasionar complicações graves, como câncer de boca, esôfago e estômago, além de problemas cardiovasculares e metabólicos.

“O Snus apresenta alto risco à saúde devido à quantidade elevada de nicotina, que, além do próprio adoecimento pelo nicotinismo, está associada ao desenvolvimento de cânceres e a problemas bucais, como ressecamento da mucosa, gengivite, cárie, perda dos dentes e mau hálito. Apesar de ter sabores agradáveis, como menta e morango, com o tempo ele resseca a boca, provocando danos ainda maiores”, explica Matheus Moreira Pirolo, gerente de Apoio aos Municípios da SES.

Além do Snus, foram apreendidas 6.600 cápsulas de fitoterápicos falsificados, muitos dos quais continham medicamentos alopáticos como ibuprofeno e corticoides. Essas substâncias, quando consumidas sem orientação médica, podem causar gastrite, úlceras, falência renal e complicações metabólicas, como diabetes e hipertensão.

Conforme o gerente de Medicamentos e Produtos para a Saúde da SES, Adam Macedo Adami, esses produtos deveriam ser fitoterápicos naturais, mas tiveram sua composição adulterada com medicamentos alopáticos de alta toxicidade.

“Ao invés de oferecer alívio natural, essas substâncias oferecem efeitos adversos graves. Este não é o primeiro caso de apreensão de fitoterápicos falsificados e estamos comprometidos em combater esse tipo de fraude”, afirma Adami.

A Vigilância Sanitária alerta especialmente para os riscos da compra de medicamentos e suplementos pela internet, uma prática cada vez mais comum. Produtos comercializados de forma clandestina e frequentemente promovidos como inofensivos colocam em risco a saúde de consumidores vulneráveis e desprovidos da informação correta.

“Essas apreensões são essenciais para proteger a saúde pública. A Vigilância Sanitária tem o papel de interceptar produtos ilícitos, tanto em estabelecimentos físicos quanto no ambiente virtual, e garantir que não cheguem ao consumidor final”, destaca Matheus.

Adami também alerta para o crescente risco das compras online. Dados de 2014 indicam que cerca de 50% dos medicamentos e suplementos vendidos pela internet são falsificados ou não atendem às especificações de segurança.

“Esses produtos devem ser regularizados pela Anvisa e vendidos exclusivamente em estabelecimentos licenciados. A compra de fitoterápicos e suplementos sem a devida orientação pode trazer riscos significativos à saúde”, enfatiza.

A Vigilância Sanitária reforça a importância de adquirir medicamentos e suplementos apenas em farmácias e drogarias licenciadas, com a devida orientação de profissionais de saúde qualificados.

“A colaboração com a Polícia Federal e outros órgãos competentes tem sido fundamental para impedir que produtos ilegais cheguem aos consumidores. A comercialização de fitoterápicos precisa ser rigorosamente controlada, garantindo a segurança e a saúde de todos. Esses produtos precisam ser prescritos por profissionais qualificados e vendidos de acordo com as normas da Anvisa”, conclui Adam.

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