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Juntos contra a violência sexual

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Todos os dias, 125 crianças e adolescentes sofrem algum tipo de violência sexual no Brasil. Isso representa mais de 45 mil casos por ano. E em cerca de 70% das vezes, a violação acontece dentro do ambiente familiar, com pessoas que têm algum vínculo de confiança com os menores, desafiando a ideia convencional de que os agressores são sempre desconhecidos.

Estamos falando de pessoas próximas que deveriam zelar pelos direitos daqueles que ainda não podem e não conseguem se defender sozinhos. É alarmante percebermos que, ao contrário de suas reais responsabilidades enquanto cidadãos, os agressores se aproveitam de sua posição de autoridade e sua proximidade para cometer esse crime hediondo.

As crianças e os adolescentes entre 5 e 14 anos são os mais vulneráveis e destacam a necessidade de uma intervenção precoce e medidas eficazes para interromper o ciclo de violência, como educação sobre consentimento e respeito desde a infância, acesso a serviços de apoio psicológico e social para as vítimas e suas famílias, fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos e conscientização de toda a sociedade sobre a gravidade do problema e a importância de identificar e denunciar suspeitas da violação, além de penalizar o agressor.

Também é crucial que haja investimento em programas de capacitação para os profissionais que trabalham diretamente com as crianças e os adolescentes, para que saibam como oferecer suporte e encaminhar o caso sempre que necessário.

Nós precisamos encontrar uma abordagem que vá além da punição individual e encontre as raízes desse problema. Isso implica uma análise crítica das estruturas sociais, culturais e institucionais que perpetuam a violência, com medidas concretas para promover a educação sexual adequada e o apoio integral às vítimas.

Desde 2018, a campanha Pode Ser Abuso, da Fundação Abrinq, disponibiliza materiais educativos e de sensibilização, além de orientações sobre como todos podem contribuir para enfrentar a exploração sexual de crianças e adolescentes. A disseminação do conhecimento sobre o assunto é uma medida eficaz na prevenção e combate a essa forma de violência.

Somente com o envolvimento de governos, organizações da sociedade civil, empresas, mídia e população conseguiremos mudar essa realidade. Mesmo se existisse apenas um caso de violência sexual infantil, ainda estaríamos falando sobre o assunto. 

Por isso, é extremamente importante nos comprometermos a acabar com essa violação não apenas no Maio Laranja – mês dedicado a ações de conscientização contra a violência sexual infantil – mas em todos os dias do ano.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Duas coisas que deveriam deixar de existir"

Presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, sobre emendas parlamentares e ONGs que vivem delas

12/11/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Custos do STF rivalizam com a realeza britânica

Voltou a viralizar nas redes o paralelo de custos da família real britânica aos da “realeza” dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2022, a realeza de verdade custava, na cotação da época, R$601 milhões, um quarto de bilhão de reais menos que os R$851,7 milhões dos “monarcas” do STF. Esse valor foi para R$897 milhões em 2024 no Brasil e R$648 milhões no Reino Unido. Em 2025, o STF irá arrebentar com R$953,8 milhões rivalizando aos R$980 milhões da turma do rei.

Retorno gera retorno

A família do Rei Charles ganhou “aumento” de 53% para 2025 porque os bens e investimentos tiveram retorno recorde entre 2023 e 2024.

Sem comparação

O STF custa quase dez vezes mais que o Supremo do Reino Unido, que tem orçamento anual de R$97 milhões (13 milhões de libras).

Outro Estado

Custos do Supremo britânico caíram mais de um milhão de libras (R$7,4 milhões) entre 2022 e 2023. No Brasil esse tipo de gasto só aumenta.

Só segurança

Se forem considerados os gastos com a segurança da realeza, é preciso somar 150 milhões de libras anuais do orçamento da Família Real.

Panamá julga ex-presidentes acusados na Lava Jato

O Brasil vive a expectativa de um novo vexame internacional. Enquanto os brasileiros convivem com a rotina de descondenação de políticos ligados ao Partido dos Trabalhadores enrolados em crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, outros países punem seus ladrões denunciados pela Lava Jato. Nesta quarta-feira (13), o Panamá irá julgar dois ex-presidentes do país, Ricardo Martinelli e Juan Carlos Varela, e mais 34 acusados de corrupção e lavagem de dinheiro.

Suborno onipresente

As acusações na justiça panamenha se referem a negócios envolvendo a brasileira Odebrecht, empreiteira que mudou de nome após o escândalo.

Peru não perdoa

Recentemente, o Peru condenou o ex-presidente Alejandro Toledo a 22 anos de prisão por crimes denunciados na versão peruana da Lava Jato.

Cadeia nos EUA

Nos Estados Unidos já são vários os condenados que cumprem pena por crimes denunciados na Lava Jato, operação desmantelada no Brasil.

Plena campanha

Pelo tempo que consumiu na tarde ontem (11), perambulando no Shopping Brasília, até parece que o deputado Elmar Nascimento (União-BA) não está em plena disputa pela presidência da Câmara.

Mão única

Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar lembrou ontem que o país não retirou seu embaixador do Brasil e que foi Lula, declarado persona non grata, que removeu o embaixador brasileiro de Tel Aviv.

Ideia fixa

Senadores devem analisar nesta terça o projeto que cria o mercado do carbono no Brasil, que estava na pauta da semana passada e foi adiado. Mas atenções estão com a regulamentação das emendas parlamentares.

Cripto dispara

O Bitcoin superou pela primeira vez na História a marca dos US$87 mil (R$500 mil). Decorre da euforia pela vitória de Donald Trump. O valor da principal criptomoeda tem disparado e batido recordes diários.

Insaciável

Após a derrota nos EUA, a bilionária campanha de Kamala Harris voltou a entrar em contato com os eleitores democratas pedindo mais doações para pegar despensas “pendentes”, que superam os US$20 milhões.

Perdedores

Ao longo do ano, nas redes de TV ABC, NBC e CBS, foram positivas 86% das notícias sobre Kamala Harris e negativas 89% das notícias sobre Donald Trump. Tomaram uma surra do povo norte-americano.

Prefeitos e prefeitas

Será lançado no dia 20 o livro "Prefeitos, Prefeitas e seus Desafios", do gestor público Saulo Monteiro, na Livraria Drummond, em São Paulo, espécie de manual para os novos prefeitos, da formação da equipe à influência de parentes, limitações de recursos e pressões políticas.

Até isso

O FBI entrou em contato com as big tech nos EUA para avisar que hackers estão roubando dados dessas empresas não pelo computador, mas fraudando ordens emergenciais judiciais e policiais.

Pensando bem...

...PEC para encurtar a semana não basta para apagar surra eleitoral.

PODER SEM PUDOR

Tiquinho de presidente

Ao saber que um certo marechal Castelo Branco fora indicado presidente, após a derrubada de João Goulart, o deputado Padre Godinho descobriu seu endereço (rua Nascimento e Silva, Ipanema, Rio) e foi lá apresentar cumprimentos. Ficou na portaria, com um amigo, até aparecerem algumas pessoas. “Cadê o homem, o Castelo?” Um baixinho se apresentou: “Sou eu.” Padre Godinho se apresentou e foi embora. E cutucou o amigo, referindo-se ao ao presidente: “Só isso?”

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES

Mato Grosso do Sul é exemplo de gestão para o Governo Federal: Nota A+

12/11/2024 00h05

MIchel Constantino

MIchel Constantino Divulgação

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Após a polêmica PEC da transição que gastou aproximadamente 400 bilhões para retornar as estruturas de 40 ministérios e atender o discurso realizado na campanha presidencial, o governo federal vive um dilema diário que vem se arrastando, o controle de gastos e redução da trajetória da dívida pública.

Por que isso é discutido amplamente hoje em dia? Desde 2015 com uma trajetória de dívida exponencial e intervenção direta em preços como energia e combustível, e redução de taxa Selic sem respaldo técnico, o governo Dilma daquele momento mostrou que o resultado desses erros ligados a gastos além do limite, não respeito ao teto de gastos e incremento constante nos gastos sociais via aumento do salário-mínimo, foi uma receita desastrosa.

O que podemos aprender com o exemplo de Mato Grosso do Sul?

Mato Grosso do Sul recebeu pela primeira vez a nota CAPAG A+ (2023), que representa a avaliação máxima do Tesouro Nacional em relação a solidez e equilíbrio fiscal de um estado. Ela abre a possibilidade para o Estado ampliar e facilitar suas operações de crédito com o aval da União. 

O equilíbrio fiscal e a responsabilidade nas contas públicas é destaque nacional – mostrando que há 8-10 anos atrás a gestão do MS decidiu organizar as contas públicas, traçar metas claras de desenvolvimento e melhorar seu ambiente de negócios para atrair investimentos.

Hoje, o empresário, empreendedor, investidor que olha para o Brasil como um todo fica desconfiado e sem incentivo para investir, observando toda imagem de falta de gestão, gastos sem controle e criação de leis e impostos que desincentivam o investimento. Por outro lado, o mesmo investidor pode olhar para um “pedaço” do Brasil, e ver oportunidades.

Mato Grosso do Sul tem o Pantanal, tem o agronegócio, tem o vale da celulose e tem as maiores áreas para expansão de negócios frutos de recursos humanos, recursos naturais e da bioeconomia. Os setores de energia, alimentos, combustível e biodiversidade estão calcados em uma infraestrutura de gestão pública eficiente e que é parceira de empreendedores e investidores que enxergam os “sinais” mais positivos para seu negócio. 
 

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