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Pensamento diferente não pode gerar inimizades. O diálogo é o caminho para solução

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Há muitas décadas, produtores rurais de todo o País convivem com a insegurança jurídica. Áreas adquiridas dentro da lei e tituladas pela União foram alvo do que nós, produtores rurais, chamamos de “invasão” e as comunidades indígenas, de “retomada”. Independentemente da nomenclatura, o fato é que esse caminho gera mais insegurança e conflitos. Para a solução, o diálogo e a conciliação mostram-se proveitosos.

Insistir no conflito é custoso e perigoso. Tenho afirmado que o fato de pensar diferente não nos torna automaticamente inimigos, e não podemos sanar uma injustiça promovendo outra. Produtores rurais do município de Antônio João e indígenas da comunidade Ñande Ru Marangatu entenderam que o único caminho era o acordo. Foram muitas horas de diálogo na mesa de conciliação para chegarmos a um entendimento histórico para o Brasil.

Com o pagamento das benfeitorias, somado ao valor da terra nua, os produtores entenderam que poderiam cessar o conflito que os afastava da paz havia quase 30 anos. Deixar uma terra onde gerações foram criadas é doloroso, por vezes humilhante, porém, naquele contexto, foi necessário.

Ao longo das últimas décadas, é preciso destacar o trabalho da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em busca da paz no campo. Essa luta incansável em prol dos produtores rurais é marcada pelo esforço contínuo para garantir segurança e para proporcionar tranquilidade para aqueles que alimentam o Brasil e o mundo.

Como representantes dos produtores rurais, não retrocedemos na defesa da temporalidade dos casos homologados, tampouco na necessidade de uma indenização justa e digna para quem adquiriu terras de boa-fé, para produzir e cuidar delas. Embora esse acordo represente uma possibilidade de solução para o País, a resolução de conflitos fundiários no Brasil ainda é um tema complexo, com muitos outros casos semelhantes aguardando soluções.

Ainda distante de resolver o conflito agrário no Brasil, a Famasul e a CNA continuam a apresentar as preocupações dos produtores rurais em relação à segurança jurídica nas áreas que ocupam. Também defendem a constitucionalidade da Lei nº 14.701/2023, conhecida como Marco Temporal, enfatizando que essa definição é essencial para evitar novas invasões e garantir a produção agrícola.

Justiça e União devem proteger os direitos dos produtores rurais diante das invasões indígenas que vêm ocorrendo no Brasil. Ninguém roubou terra de ninguém, não estamos aqui para defender o que está errado.

Em Mato Grosso do Sul, muitos territórios eram paraguaios, e os produtores rurais foram colocados lá, há mais de um século, para cumprir com a soberania nacional. Não somos invasores, não tomamos essas terras, elas foram compradas e tituladas pela União. O erro aconteceu no passado, e agora está sendo corrigido, como é o caso do município de Antônio João.

Nosso trabalho continua, agora ainda mais motivados. A esperança é que, por meio do diálogo e da compreensão, mais acordos como esse possam ser alcançados, evitando futuros conflitos e promovendo a paz no campo.
 

Cláudio Humberto

"Anistiar corruptos, pode! Padrão PT"

Senador Rogério Marinho (PL-RN) sobre decreto para livrar acusados da Operação Greenfield

03/12/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Dólar bate recorde e Selic pode subir de 0,75% a 1%

O dólar batendo o quarto recorde consecutivo e os sinais pessimistas emitidos no Boletim Focus nesta segunda-feira (2) deixaram ainda mais preocupados setores do mercado financeiro, que temem uma escalada da inflação diante da falta de compromisso do governo Lula (PT) em cortar despesas para se adequar às receitas. A taxa Selic está hoje em 11,25%, valor fixado após a última reunião do Copom, em novembro, mas pode bater os 13%. O banco Pine aponta 14% em 2025. 

Rota da crise

Análise da Equus Capital para 120 instituições financeiras aponta mais de 90% de chance de aumento da Selic entre 0,75% e 1% este mês.

Efeito cascata

Bancos gigantes como JP Morgan e Morgan Stantley e o suíço Julius Baer rebaixaram as recomendações de investimento no Brasil.

Só Malddad

Segundo Felipe Uchida, da Equus, há 40% de chances de alta de 1% na Selic. “O mercado teve reação negativa” ao pacote de Haddad, diz.

Dilma 3

Alguns economistas já citam o retorno da taxa de juros da “Era Dilma”, uma das maiores das últimas décadas (14,25%, em 2016).

PT prepara vacina anti-Pacheco ao governo de MG

O PT mineiro não recebeu bem as sinalizações do presidente Lula se colocando como entusiasta de eventual candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD) ao governo de Minas Gerais em 2026. O partido tem outros planos: candidatura própria ao governo, apesar da surra que levou na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, com Rogério Correia alcançando minguados 4,37%. No geral, o PT se encorajou com o desempenho no Estado, saindo de 27 (2020) para 35 (2024) prefeituras.

Nome de centro-esquerda

O partido quer para o governo Marília Campos, reeleita prefeita de Contagem com mais de 60% dos votos e afastada da turma da lacração.

O filho é seu

Petistas mineiros rejeitam a paternidade da derrota de Correia, imposição de Gleisi Hoffmann. O diretório quis fechar com o PSD, vencedor em BH.

Fatura também

Para não ficar chupando dedo, o PSD levaria a prefeitura de Contagem caso Marília vença. O vice Ricardo Faria é do partido.

Corte virou piada

O vereador paulistano Rubinho Nunes (PL) reagiu aos R$40 milhões que o governo Lula (PT) pretende torrar com uma campanha sobre o suposto corte de gastos: “o meme vem pronto”.

Estranha blindagem

É um vexame grandes bancos atuando para “proteger” Fernando Haddad (Fazenda). Como o ministro não desautoriza a blindagem, tem o dever de esclarecer se há rabo preso com quem mais ganha dinheiro no País.

Bom para todos

O desfecho do barraco em Roma, com “retratação”, proporcionou uma saída honrosa para o ministro Alexandre de Moraes, cuja versão não ficou claramente comprovada, e livrou a família Mantovani de um inferno.

Pacto eleitoral

Para o senador Carlos Portinho (PL-RJ), o presidente do PSD, Gilberto Kassab, tem um pacto de não-agressão a Lula e atua para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), não ser candidato a presidente.

Explica, ministro

Leitor desta coluna, o deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) acionou Rui Costa (Casa Civil) para que o ministro explique a gastança com viagens no governo Lula. Foram R$150 milhões em 20 dias.

Morreu na praia

O governo se movimenta para atrasar a PEC das Praias, proposta sobre uso de territórios à beira-mar que pertencem a União. O projeto deve ser pautado nesta quarta-feira (4), mas governistas devem pedir vista.

Lobby exposto

O jornal Washington Post revelou que lobistas estão em pânico porque não sabem como fazer lobby com Elon Musk, nova força política nos EUA. O empresário avisou no ‘X’: irá escutar e responder na rede social.

Censura nunca 

Setores da mídia abandonam a defesa da liberdade como valor essencial à democracia e ao ofício. Arrogantes, nem percebem que, apoiando a censura, fazem o jogo do autoritarismo e decretam o próprio fim.

Pensando bem...

...a mais vergonhosa das censuras é a autocensura.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

As razões de Figueiredo

O empresário Ciro Batelli, que se radicou em Las Vegas, antigo batalhador pela legalização do jogo no Brasil, certa vez encontrou o então presidente João Figueiredo no hotel Cad’Oro, em São Paulo. O general colocou o braço sobre seu ombro para dar uma explicação e fazer uma confissão: “Tenho te visto dando dignidade ao que defendes. Não sou contra cassinos. Os milicos não ganham tanto quanto dizem, por isso nunca entrei num cassino. Sou contra por comodidade. Se aprovar, vou ter que dar 419 cassinos para os 419 f.d.p. da Câmara dos Deputados! Por isso sou contra.” Atualmente a Câmara tem 513.

ARTIGOS

Agora é o momento de agir

02/12/2024 07h45

Arquivo

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A grande verdade que precisamos aceitar no momento é que a inteligência artificial (IA) não é mais uma tendência futura, algo que só se via nos filmes de ficção científica. Ela é uma realidade presente, moldando e redefinindo a forma como interagimos com o mundo, especialmente no âmbito dos negócios.

A IA pode automatizar processos, aumentar a eficiência, personalizar experiências dos clientes e fornecer insights valiosos a partir de dados complexos. Para isso, porém, é preciso compreender que existem métodos e frameworks que atuam como ferramentas indispensáveis para navegar nesse cenário.

A tropa digital, os assistentes e os agentes de IA, por exemplo, são os novos membros das equipes, realizando tarefas repetitivas e complexas com precisão e velocidade impressionantes.

Esses agentes não substituem a criatividade e o julgamento humano, mas amplificam nossas capacidades, permitindo que nos concentremos no que fazemos de melhor: inovar, criar e liderar.

No entanto, implementar IA não está isento de desafios. Questões éticas, privacidade de dados e a necessidade de promover uma mudança cultural dentro das organizações são aspectos críticos que não podem ser negligenciados.

Agora, mais do que nunca, é o momento de agir. A tecnologia que antes parecia distante está hoje ao alcance de todos, pronta para ser integrada às operações diárias.

Por isso, faço um chamado de ação a todos os líderes, empreendedores e profissionais que desejam se manter à frente da curva e garantir a relevância e competitividade de suas empresas no mercado atual.

A IA oferece uma oportunidade incrível de reinventar processos, otimizar recursos e criar valor de maneiras que antes eram inimagináveis. Vivemos uma era de inovação acelerada, em que aqueles que adotarem a IA não apenas sobreviverão, mas prosperarão.

Chegou a hora de dar o próximo passo. Chegou a hora de “IAficar” sua empresa e sua rotina com a tropa digital. Isso vai muito além de uma transformação tecnológica: trata-se de uma jornada de crescimento, aprendizado e inovação.

O verdadeiro poder da IA está em sua capacidade de potencializar o melhor de nós mesmos, permitindo que cada desafio se torne uma oportunidade e cada ideia, uma revolução. O futuro já chegou – e é hora de você liderar essa nova era com propósito e determinação.

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