Política

Eleições 2022

Dois suplentes ao Senado têm candidaturas indeferidas em MS

Irregularidades são por ausência de certidão criminal e não afastamento de cargo público

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Os então pré-candidatos a suplente no Senado de Mato Grosso do Sul, José Alves Neto (1º suplente pelo Agir) e Márcio Alves Benites (1º suplente pela federação Rede/PSOL), tiveram, por motivos diferentes, suas candidaturas indeferidas junto à Justiça Eleitoral. 

No caso de José Alves Neto, a Procuradoria Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (PRE-MS), constatou que o candidato “não apresentou a certidão criminal emitida pela Justiça Estadual de 1º grau.”  

Por sua vez, Marcio Alves Benites foi notificado por meio de um acórdão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) por não se desligar dentro do prazo de suas funções como agente de ações sociais na Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast).

A impugnação foi ofertada pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-MS) e indeferiu sua candidatura  por falta de comprovação adequada da desincompatibilização para desempenho de atividade política.  

Com 65 anos,  Alves concorria pela primeira vez, enquanto Benites, 49, iniciou na política partidária em 2010 e possui candidaturas para vereador de Campo Grande e para deputado federal.

O indeferimento das candidaturas atingem diretamente as chapas majoritárias das quais Alves e Benites eram parte, entretanto, não afetam as candidaturas individuais de Jefferson Bezerra (titular) e Geovando Braga (2º suplente) pelo Agir, além de Anizio Tocchio (titular) e Diana Sheila (2ª suplente) pela federação Rede/PSOL).

Jose Alves - Agir

Segundo o documento da (PRE-MS), Alves foi intimado e juntou a certidão faltante, fator que  fez com que a  Procuradoria  se manifestasse “pela conversão do feito em diligência para que ele pudesse apresentar as certidões de objeto e pé em relação às ocorrências constantes da certidão da Justiça Estadual de 1º grau apresentada. 

Entretanto, segundo a PRE-MS, o candidato deixou transcorrer o prazo sem qualquer manifestação, fator que culminou no indeferimento de sua candidatura.

O Tribunal Regional Eleitoral, junto da ata de julgamentos e das notas taquigráficas, parte integrante de decisão colegiada, decidiu pelo indeferimento da candidatura “ante o não-preenchimento de requisito de registrabilidade”.

Marcio Alves Benites - Rede/PSOL

Segundo a PRE-MS, Benites "não comprovou que a decisão que indeferiu o pedido de afastamento e desincompatibilização de seu cargo na Sedhast foi revista, ou  tenha sido objeto de recurso ou outra medida, e nem tampouco apresentou novo ato decisório deferindo o pedido."

Conforme o documento, “o indeferimento do pedido de afastamento e desincompatibilização é incontroverso, tendo o impugnado alegado como motivo a data de seu requerimento em razão do gozo de férias.” 

Sobre o indeferimento admitido pelo candidato, Benites não protocolou um novo pedido de afastamento e desincompatibilização após o término das férias, ou de que tenha havido reconsideração em relação ao seu pedido inicial.  

Segundo o texto, “limitou-se a apresentar as folhas de ponto dos meses de junho e julho, que demonstram que ele não exerceu suas atividades laborais após o início do período vedado por estar em gozo de férias e após o término, por faltas ao trabalho.”

Contudo, “conforme admitido pelo próprio candidato, as folhas de ponto são assinadas apenas após o término do mês, não havendo, portanto, a comprovação em relação ao mês de agosto."  

A justificativa de Benites não foi acatada, segundo os autos, “considerando que ela se funda na demonstração da ocorrência de faltas injustificadas a serem comprovadas mês a mês até a data do pleito”.

“Ante o exposto, a Procuradoria Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul opina pelo não conhecimento dos Embargos de Declaração sub examine e, no mérito, pela sua rejeição, devendo permanecer incólume o Acórdão Regional que indeferiu o Registro de Candidatura do Requerente”.

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Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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"Pé direito"

Gordinho do Bolsonaro pede boicote à Havaianas após comercial com Fernanda Torres

Deputado federal jogou chinelos no lixo e disse que irá passar virada do ano ouvindo Zezé de Camargo

22/12/2025 14h45

Foto: Divulgação

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Em polêmica que envolveu boa parte da direita, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" pediu boicote à Havainas após a atriz Fernanda Torres estrelar a nova propaganda da marca"alfinetando" indiretamente o espectro bolsonarista.

Na propaganda, a atriz afirma aos espectadores que não deseja que eles comecem o próximo ano "com o pé direito", fator que revoltou o deputado, que fez questão de descartar os chinelos em uma lixeira, gravar a ação e postar em suas redes sociais.

"Passei a minha vida inteira usando chinelo havaianas, mas infelizmente como eu não vou poder virar 2026 com o pé direito, aqui em casa vai pro lixo, havainas aqui na minha casa não entra mais, e tem outra vou passar a virada escutando Zezé de Camargo", destacou Gordinho. 

Abaixo, a íntegra da propaganda estrelada pela atriz. 

"Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada, os dois pés na jaca, os dois pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa, todo mundo ama", diz Fernanda, no comercial.

Vale destacar que o comercial gerou polêmica com outros políticos da direita. O "jogo de palavras" com a conhecida expressão popular significou, para Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros, uma indireta ao espectro político da direita.

"Eu achava que isso aqui era um símbolo nacional. Já vi muito gringo com essa bandeirinha do Brasil no pé, só que eu me enganei, disse Eduardo, antes de qualificar Fernanda Torres como alguém 'declaradamente de esquerda'", disse em suas redes sociais.

Até a publicação desta matéria, a declaração do deputado conta com 155 mil curtidas e mais de 15 mil comentários. 

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