Política

Política

Obra sobre serial killers é relançada

Obra sobre serial killers é relançada

Redação

28/02/2010 - 04h58
Continue lendo...

Assassinatos em série são aqueles crimes que geram na imprensa uma repercussão tão grande quanto o estrago social que provocam. A definição é da especialista no assunto, a escritora Ilana Casoy, que está relançando a obra “Serial killers made in Brasil”, com a atualização de seis casos e a inclusão de Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador. “Escrever sobre uma história real é difícil porque ela não acaba quando se termina o livro. Sempre acontecem fatos novos, mesmo quando os personagens já morreram”, explica. Foi o caso, por exemplo, de José Augusto do Amaral, o Preto Amaral, que matou várias crianças carentes em São Paulo, na década de 20. Ele morreu na cadeia. “Muita gente me escreveu dizendo que ele pode ter sido preso vítima de racismo”, explica Ilana. “Mesmo ele morrendo antes de ser julgado, as provas que estão no livro apontam que ele era realmente culpado”, completa. Outra atualização feita pela autora foi no caso de Francisco Costa Rocha, o Chico Picadinho. Para esta edição, ela voltou a entrevistá- lo para esclarecer a lguns pontos con fusos. “Tinha a sensação de que ele não tinha me explicado as coisas direito. Voltei na cadeia para conversarmos melhor”, diz ela. Condenado a 22 anos de prisão, legalmente, Chico deveria ter sido solto em 1998, quando sua pena acabou. Seu advogado está na justiça pedindo sua soltura. Ilana não gosta de se referir aos assassinos pelos apelidos, porque o crime, segundo ela, é apenas uma parte da vida deles. E é isso que a autora também mostra no livro. Além de relatar os assassinatos, ela faz uma rigorosa pesquisa da vida de cada um. O caso de Suzane von Richthofen, analisado no livro “O quinto mandamento”, também de autoria de Ilana, deverá virar filme, sob a direção de Ana Paula Santana. “O filme ainda está na fase de arrecadar patrocínio”, diz a autora. Há quem diga que livros como o de Ilana podem glamourizar o crime, fazendo com que o criminoso se sinta importante, e, para isso, a autora tem uma explicação: “De fato, eles gostam dessa i mpor t â nc i a. Eles deixam de fazer parte da massa, para serem pessoas diferenciadas. Eles viram mitos. Não há distinção na definição de mito, se ele é bom ou mal”.

Política

Juíza federal anula mudança arbitrária de Trump em política de financiamento à pesquisa

Atualmente, a NSF determina os custos indiretos de cada beneficiário de subsídio individualmente e deve cobrir as despesas reais

21/06/2025 22h00

Reprodução Redes Sociais

Continue Lendo...

A juíza distrital em Boston, nos EUA, Indira Talwani, anulou ontem, 20, uma mudança arbitrária da administração de Donald Trump que poderia ter retirado das universidades dezenas de milhões de dólares em financiamento para pesquisas. As instituições argumentam que a medida ameaçava trabalhos em inteligência artificial, cibersegurança, semicondutores e outros campos tecnológicos.

Para Talwani, a mudança, anunciada pela Fundação Nacional de Ciência (NSF) em maio, "era arbitrária, caprichosa e contrária à lei". Um e-mail enviado neste sábado à NSF não foi respondido. Em questão estão os custos "indiretos", despesas como manutenção de edifícios e sistemas de computador que não estão diretamente ligados a um projeto específico.

Atualmente, a NSF determina os custos indiretos de cada beneficiário de subsídio individualmente e deve cobrir as despesas reais.

A administração Trump descartou as despesas indiretas como "custos gerais" e as limitou para futuros prêmios da NSF para universidades a 15% do financiamento para custos diretos de pesquisa. A Universidade da Califórnia, uma das demandantes, estimou que a mudança custaria a ela pouco menos de US$ 100 milhões por ano.

Juízes já bloquearam limites semelhantes que a administração Trump impôs a subsídios do Departamento de Energia e dos Institutos Nacionais de Saúde.

Assine o Correio do Estado

Política

Líder do governo na Câmara defende tributação de títulos do mercado financeiro

Segundo ele, no Brasil há R$ 1,7 trilhão em títulos no mercado financeiro que são isentos de imposto

21/06/2025 21h00

Crédito: Freepik

Continue Lendo...

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), defendeu que a tributação de títulos do mercado financeiro pode contribuir para zerar as filas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo ele, no Brasil há R$ 1,7 trilhão em títulos no mercado financeiro que são isentos de imposto.

"Imagina o que poderia ser arrecadado para investir na saúde, na educação, na pesquisa científica, no transporte e em programas sociais. Precisamos desses tributos para zerar as filas do SUS", publicou na rede social X, neste sábado, 21.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).