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Prefeita nomeia novo diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação

Ex-secretário municipal de Assistência Social, José Mário Antes assume a pasta para este novo mandato de Adriane Lopes

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A prefeita Adriane Lopes oficializou a nomeação de José Mário Antunes da Silva como diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg) para o mandato 2025-2028.

A nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Município nessa quinta-feira (9).

Na gestão anterior, José Mário Antunes era secretário municipal de Assistência Social, enquanto a Agereg era comandanda por Odilon de Oliveira Júnior.

Conforme a prefeitura, ele agora assume a liderança da Agereg com o objetivo de fortalecer a regulação e o monitoramento dos serviços públicos concedidos.

Perfil

José Mário Antunes da Silva  é ormado em Administração de Empresas e Gestão Comercial, pós-graduado em Projetos Sociais e Políticas Públicas, com MBA em Gestão Pública.

Ele também tem formação em Coaching e Analista Comportamental e Gerencial pela Escola EVO.

Na administração pública, foi superintendente de Gestão Administrativa da Secretaria Municipal de Assistência Social e  Secretário Municipal de Assistência Social de Campo Grande (2017-2024).

Secretariado

Para esta gestão, a prefeita já nomeou 11 secretários ou diretores-presidentes, sendo todos que já faziam parte da administração no mandato anterior. Confira os nomes já oficializados:

  • Lucas Henrique Bitencourt de Souza - Secretaria Municipal de Educação (Semed)
  • Berenice Maria Jacob Domingues - Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb)
  • Paulo da Silva - Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran)
  • André Brandão - Secretário Especial de Licitações e Contratos (SELC)
  • Catiana Sabadin Zamarrenho - Secretária Especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas (SEPPE)
  • Márcia Helena Hokama - Secretaria de Fazenda (Sefaz)
  • Andréa Alves Ferreira Rocha - Secretaria de Administração e Inovação (Semadi)
  • Ademar Silva Junior - Secretaria de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico (Semades)
  • Leandro Basmage - Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec)
  • Cláudio Marques Costa Júnior - Agência Municipal de Habitação (Emha)

Política

Soberania do país tem que ser resguardada, diz Lula sobre Meta

Presidente criticou mudanças em regras de moderação de redes sociais

09/01/2025 22h00

Presidente Lula

Presidente Lula José Cruz / Agência Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (9) que fará uma reunião para discutir as novas regras anunciadas pela multinacional Meta, empresa de tecnologia que controla o Facebook, Instagram e WhatsApp, para o funcionamento dessas redes sociais.Presidente LulaPresidente Lula

"O que nós queremos, na verdade, é que cada país tenha sua soberania resguardada. Não pode um cidadão, não pode dois cidadãos, não pode três cidadãos acharem que podem ferir a soberania de uma nação", afirmou Lula no Palácio do Planalto, enquanto visitava a galeria de ex-presidentes, que fica no térreo do prédio, e foi reinaugurada há poucos meses.

Na última terça-feira (7), o dono da Meta, o bilionário norte-americano Mark Zuckerberg, anunciou as novas diretrizes de moderação de conteúdo das redes sociais e ressaltou que vai se aliar ao governo do presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, para pressionar países que buscam regular o ambiente digital. Entre as alterações, estão o fim do programa de checagem de fatos que verifica a veracidade de informações que circulam nas redes, o fim de restrições para assuntos como migração e gênero, e a promoção de "conteúdo cívico", entendido como informações com teor político-ideológico.

"Eu acho que é extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha mesma responsabilidade de um cara que cometa um crime na imprensa escrita. É como se um cidadão pudesse ser punido porque ele faz uma coisa na vida real e pudesse não ser punido porque ele faz a mesma coisa na digital", comentou Lula sobre o impacto das mudanças.

Até o momento, a nova política de moderação da Meta vale para os EUA, mas deverá se estender para outros países.

Antes do comentário do presidente, o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira, já havia criticado as novas regras, que na sua avaliação causarão prejuízo à democracia.

Na mesma linha, o secretário de Políticas Digitais da Secom, João Brant, afirmou que a decisão da Meta sinaliza de forma explícita que a empresa não aceita a soberania dos países sobre o funcionamento do ambiente digital, em uma antecipação de ações que serão tomadas pelo governo de Donald Trump, que toma posse no dia 20 de janeiro.

Ainda na quarta-feira (8), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que a Corte “não vai permitir que as big techs, as redes sociais, continuem sendo instrumentalizadas, dolosa ou culposamente, ou ainda somente visando lucro, instrumentalizadas para ampliar discursos de ódio, nazismo, fascismo, misoginia, homofobia e discursos antidemocráticos”. 

*Com informações de Agência Brasil

Pente-fino

CGU indica falta de transparência em obra com emenda PIX em Dourados

Reforma da Colônia Paraguaia custa R$ 1,8 milhão; dinheiro de emenda PIX foi enviado ao governo e depois à entidade

09/01/2025 18h45

Colônia Paraguaia de Dourados está em obra e deve ser concluída em maio

Colônia Paraguaia de Dourados está em obra e deve ser concluída em maio Divulgação

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Como parte do “pente-fino” determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Controladoria-Geral da União (CGU) investigasse a destinação dos recursos das emendas parlamentares por transferência especial, também conhecidas como “emendas PIX”, o órgão federal realizou uma análise na execução das obras da Colônia Paraguaia de Dourados, localizada a 230 quilômetros de Campo Grande.

Embora a CGU não tenha identificado desvios de recursos públicos na execução da obra, constatou irregularidades legais no repasse dos R$ 1,85 milhão.

Segundo o órgão, o valor foi destinado sem a realização de um chamamento público que permitisse a participação de outras organizações interessadas no projeto.

Além disso, a CGU apontou a falta de prestação de contas adequada e transparente sobre o uso do dinheiro público. A Associação da Colônia Paraguaia de Dourados não possui página oficial na internet, restringindo as informações sobre a reforma a postagens em sua página no Facebook.

“Ainda assim, divulgaram-se apenas fotos da execução da obra, sem detalhar a origem dos recursos recebidos, valores gastos, prazos de execução, cronogramas, etc.”, ressaltou a CGU.

O relatório do órgão federal é categórico ao criticar a falta de transparência.

“Portanto, com efeito, inexiste transparência adequada na divulgação dos recursos recebidos por parte da Associação da Colônia Paraguaia de Dourados/MS”, afirmaram os fiscais.

A verba destinada à reforma tem origem em uma emenda PIX indicada pelo deputado federal Geraldo Resende (PSDB) ao governo de Mato Grosso do Sul.

Após o dinheiro ser transferido ao caixa do governo estadual, foi repassado diretamente à Colônia Paraguaia por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

Em novembro de 2023, a reforma foi anunciada com grande destaque pelo deputado Geraldo Resende, pelo ex-prefeito Alan Guedes (PP) e pelo governador Eduardo Riedel.

Monitoramento

Apesar da ausência de transparência por parte da Colônia Paraguaia, que recebeu os recursos, o monitoramento da obra está sendo realizado, conforme a CGU, pela Agência Estadual de Empreendimentos (Agesul).

Embora a contratação da obra tenha sido feita diretamente pela Colônia Paraguaia, a CGU não encontrou indícios de irregularidades na aplicação dos recursos.

A execução está a cargo da empresa Planew Engenharia, que apresentou a melhor proposta em um processo que contou com a participação de outras duas empresas. 

“O contrato foi assinado em 9 de julho de 2024, no valor de R$ 1.825.089,37. No que diz respeito a este contrato, não foram identificados elementos evidentes que indicassem direcionamento da contratação”, detalhou a CGU.
 

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