Política

EXPANSÃO

Prefeito de Rio Brilhante troca o MDB pelo PP, que passa a contar com 18 gestores municipais

Lucas Foroni é uma das novas lideranças políticas de Mato Grosso do Sul e agora reforça os quadros dos progressistas

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O prefeito de Rio Brilhante, Lucas Centenaro Foroni, comunicou, nesta terça-feira (25), ao Correio do Estado, a troca do MDB pelo PP, tornando-se o 18º chefe de Executivo municipal dos progressistas em Mato Grosso do Sul. “Estou muito feliz de poder fazer parte de um partido que tem como líder a nossa senadora Tereza Cristina, o Marcos Santullo e vários bons prefeitos”, disse à reportagem.

Conforme Lucas Foroni, a troca do MDB pelo PP foi motivada por um planejamento político de longo prazo. “O PP será o partido que transformará a política sul-mato-grossense, criando boas lideranças e melhorando a gestão para entregar cada vez mais resultados para as pessoas. Estou com o coração leve, pois estou em casa”, assegurou.

Filho do ex-prefeito Sidney Foroni, o prefeito de Rio Brilhante foi reeleito com 83,66% dos votos válidos, ou seja, 16.148 votos e assinará a ficha de filiação ao PP no próximo dia 8 de março, com a participação da senadora Tereza Cristina.

De acordo com levantamento realizado pelo Correio do Estado junto aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, PSDB e o PP comandam 56 câmaras municipais, sendo 32 dos tucanos e 24 dos progressistas, o que representa quase 70% das casas de leis do Estado, ficando de fora apenas 23 delas.
 
Além disso, PSDB e PP são vice-presidentes de 37 das 79 câmaras municipais de Mato Grosso do Sul – 24 dos tucanos e 13 dos progressistas - e ainda ocupam outros cargos nas mesas diretoras de 73 casas de leis, sendo 44 do PSDB e 33 do PP.
 
Os números demonstram o total domínio político das duas legendas no Poder Legislativo municipal, assim como acontece no Poder Executivo municipal em que PSDB e PP têm prefeitos em 61 dos 79 municípios do Estado, sendo 43 tucanos e 18 progressistas.

DISTRIBUIÇÃO

No caso do PSDB, as câmaras municipais presididas pelo partido são as de Anastácio, Antônio João, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Aral Moreira, Batayporã, Brasilândia, Camapuã, Campo Grande e Cassilândia.
 
Além disso, os tucanos ainda comandam as de Corumbá, Dourados, Fátima do Sul, Figueirão, Iguatemi, Inocência, Itaquiraí, Ivinhema, Japorã, Jardim, Jateí, Juti, Maracaju, Miranda, Paraíso das Águas, Ponta Porã, Rio Negro, Rio Verde, Selvíria, Taquarussu, Três Lagoas e Vicentina.
 
Já o PP está nas presidências das câmaras municipais de Alcinópolis, Anaurilândia, Angélica, Bandeirantes, Caarapó, Caracol, Chapadão do Sul, Corguinho, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Coxim, Dois Irmãos do Buriti e Itaporã.
 
Os progressistas estão ainda no comando das casas de leis de Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Paranhos, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Sete Quedas e Sidrolândia.

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Política

Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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