Política

AUTURQUIA NACIONAL

Rose Modesto é nomeada Superintendente do Sudeco e controlará quase R$ 10 bilhões

Criado ainda na ditadura militar para desenvolver economicamente a região Centro-Oeste, superintendência tem mais de 2 bilhões voltados para MS

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Rosiane "Rose" Modesto de Oliveira, ex-deputada eleita recentemente como presidente Estadual do União Brasil, foi nomeada na manhã desta terça-feira (02) como a primeira mulher a comandar a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

Conforme adiantado pelo Correio do Estado, essa nomeação - publicada hoje (02) no Diário Oficial da União -, aguardava apenas os trâmites burocráticos para dar à fatimassulense o controle de quase R$ 10 bilhões voltados para o desenvolvimento da região.

Essa nomeção veio assinada pelo Ministro da Casa Civil, Rui Costa e coloca Rose como chefe da auturquia que chegou a ser extinta, mas recriada em maio de 2011, e que conta com o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que para este ano separa o orçamento de R$ 9.511.783.494. 

Desse montante, cada estado receberá os seguintes valores: 

  • R$ 3.138.888.553 para Goiás; 
  • R$ 3.138.888.553 para Mato Grosso; 
  • R$ 2.282.828.039 para Mato Grosso do Sul e 
  • R$ 951.178.349 para o Distrito Federal.

O recurso é destinado a contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste, mediante a execução de programas de financiamento aos setores produtivos, prioritariamente os mini e pequenos produtores rurais e microempreendedores individuais, bem como às micro e pequenas empresas.

Foco

“Na Sudeco, o meu foco será trabalhar pelo desenvolvimento econômico, sempre aliado com o desenvolvimento social, cultural e ambiental. Pretendo trabalhar em projetos que contemplem grande, médio e pequeno”, declarou Rose Modesto ao Correio do Estado.

Ela também pretende implantar escritórios regionais da Sudeco em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para aproximar os municípios desses estados da autarquia.

Segundo apurou a reportagem, o cargo é da cota do União Brasil e não cabe às outras unidades da Região Centro-Oeste o direito à indicação do superintendente. 

O próprio presidente nacional do União Brasil, deputado federal Luciano Bivar (União-PE), fez a indicação de Rose Modesto para o comando da Sudeco. 

De acordo com o apurado pelo Correio do Estado, Luciano Bivar sentia-se culpado por ter insistido que Rose Modesto saísse candidata a governadora de MS mesmo tendo a reeleição para deputada federal já pavimentada. 

Com a derrota nas urnas no Estado, ela chegou a comunicar a sua saída do União Brasil, mas Luciano Bivar interveio e a convenceu de continuar no partido. 

Desde então, ele procurava a melhor colocação para Rose Modesto e sugeriu a Sudeco, que teria sido aceita pela ex-deputada federal.

Além disso, a indicação do nome de Rose Modesto para assumir a Sudeco também ganhou apoio do presidente da Câmara Federal, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), que teve a companhia dela na Mesa Diretora da Casa de Leis no mandato passado.

O coordenador da bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, deputado federal Vander Loubet (PT-MS), também avalizou o nome de Rose Modesto. 

Além disso, a Sudeco fica sob o comando do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, cujo titular é Waldez Góes, que se licenciou do PDT para assumir o cargo na cota do União Brasil mesmo não sendo filiado. (Material apurado por Daniel Pedra)

 

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Justiça

Zanin mantém regra de 30% de recursos para candidaturas negras

Ministro rejeitou ação da PGR que pedia nova interpretação

06/09/2024 22h00

Foto: Divulgação

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin decidiu nesta sexta-feira (6) manter a destinação de 30% dos recursos dos fundos de campanha e partidário para candidaturas de pessoas negras (pretos e pardos) às eleições municipais de 6 de outubro.

Por meio de decisão individual, Zanin rejeitou uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para dar nova intepretação para regra, que foi aprovada pelo Congresso na Emenda Constitucional 133/2024.

A PGR pretendia garantir a interpretação de que o percentual de 30% não é um limite, mas um quantitativo mínimo, que não pode ser reduzido.

Ao analisar a questão, Zanin entendeu que as alegações da PGR são "equivocadas" e podem provocar a suspensão da destinação dos recursos para as candidaturas.

O ministro também afirmou que as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que trataram da questão antes da aprovação da emenda constitucional, não estabeleceram um limite mínimo para os repasses. Dessa forma, não houve retrocesso, segundo Zanin.

"Importante reconhecer que, ao promulgar a EC 133, na parte em que impôs a destinação de 30% de recursos às candidaturas pretas e pardas, o Congresso Nacional deu concretude ao princípio da igualdade material, em benefício do grupo historicamente com menor representação política, tendo atuado de forma colaborativa com o Poder Judiciário", concluiu o ministro.

Desfile

Forças federais atuam na segurança de desfiles de 7 de setembro

Em Brasília, Esplanada dos Ministérios estará sob monitoramento

06/09/2024 19h00

Desfile realizado em 2022

Desfile realizado em 2022 Foto: Marcelo Victor

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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), forças federais e estaduais atuam em conjunto nesta sexta-feira (6) e no sábado (7) para garantir a segurança durante os desfiles do Dia da Independência, em diversas partes do país.

A Abin mobilizou o centro de inteligência e monitoramento, em Brasília, para atuar de maneira integrada com as superintendências estaduais do órgão e com parceiros do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), com o governo do Distrito Federal e a Presidência da República. O objetivo é identificar ameaças e eventuais incidentes que possam colocar em risco a segurança de autoridades e demais participantes dos eventos.

Dentro da estratégia de segurança, as superintendências estaduais da Abin trabalham no envio de informações consideradas relevantes ao centro de inteligência, em Brasília.

Segurança da Presidência

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) empregará cerca de 600 integrantes para garantir a segurança das autoridades federais durante o desfile cívico-militar neste feriado, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

De acordo com o GSI, o efetivo é maior do que em anos anteriores em função do aumento da extensão do desfile, com mais arquibancadas, exigindo o reforço do pessoal empregado.

Os militares integram o Comando Militar do Planalto, responsável pelas tropas sediadas no Distrito Federal, Goiás, Tocantins e no Triângulo Mineiro.

Atuação

Antes do desfile em Brasília, os agentes do GSI/PR farão uma varredura eletrônica e antibombas nos prédios da Esplanada dos Ministérios e arredores e ocuparão locais estratégicos para observação.

No dia do desfile, o GSI/PR controla as arquibancadas laterais e frontais mais próximas à tribuna das autoridades. Nessas arquibancadas, os convidados passam por rígido controle de acesso, via pórticos detectores de metais, após apresentação do convite de acesso. Todo o itinerário de deslocamento de autoridades é guarnecido por agentes de segurança.

Espaço aéreo

O espaço aéreo próximo à Esplanada estará interditado e somente drones cadastrados poderão voar na área central de Brasília. Bloqueadores de drones estáticos e móveis e armamento portátil antidrone serão acionados para proteger autoridades. As equipes do GSI/PR também utilizarão drones de vigilância, monitorados por agentes de análise de risco.

Toda a Esplanada estará sob monitoramento de segurança, por meio de câmeras de vigilância distribuídas em toda a avenida.

Trânsito

Os órgãos de segurança pública do Distrito Federal farão o controle de trânsito para acesso à Esplanada dos Ministérios, que a partir das 23h desta sexta-feira estará fechada para os veículos.

No sábado, os agentes controlarão o acesso à área de segurança, com revista do público para evitar a entrada no espaço de itens proibidos pelos órgãos de segurança pública.

Entre os itens proibidos para levar ao desfile da Independência, estão fogos de artifício e similares; artefatos explosivos; substâncias inflamáveis armas de fogo em geral; armas brancas ou qualquer outro objeto que possa causar ferimentos, mesmo que representem utensílios de trabalho ou culturais; armas de brinquedo, réplicas; latas, copos, garrafas, coolers e isopores; apontador a laser ou similares; bolsas e mochilas com mais de 100 cm na soma das dimensões dos três lados (altura, largura e profundidade); sprays e aerossóis; animais em geral, exceto cães-guias; entre outros.

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