Cidades

EM CHAMAS

Frio ajuda, mas não cessa focos de incêndio em quatro regiões de MS

Regiões que possuem focos ativos são Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (Naviraí), Parque Estadual das Nascentes do Taquari (Costa Rica), Paranaíba e Coxim

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Boletim divulgado pelo governo de Mato Grosso do Sul indica que bombeiros militares combateram alguns focos de incêndio, nesta segunda-feira (26), dia 147º da Operação Pantanal, em Mato Grosso do Sul.

As regiões com focos ativos são Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (Naviraí), Parque Estadual das Nascentes do Taquari (Costa Rica), Paranaíba e Coxim.

As regiões sem focos, mas que seguem em monitoramento, são Passo do Lontra, Serra do Amolar, Porto da Manga, Forte Coimbra, Porto Esperança, Nabileque, Porto Murtinho, Taboco, Costa Rica e Camapuã.

O combate ocorre em plena onda de frio, quando os termômetros despencaram para menos de 5ºC, com sensação térmica negativa, em vários municípios do Estado. Isto significa que o frio ajuda e contribui para redução dos focos, mas não os cessa.

"A frente fria que avançou o estado nestes últimos dias trouxe precipitações de chuva importantes, mais especificamente nas regiões sul e sudoeste do estado, contribuindo para a diminuição dos focos de incêndio. Além das chuvas, ainda houve queda na temperatura, que colabora com as ações de combate, pois promove o resfriamento dos materiais combustíveis. Por outro lado, a frente fria gera uma nebulosidade que impede a leitura de focos de calor em algumas regiões do estado", divulgou o governo de MS por meio de nota.

Atualmente, trabalham no combate aos incêndios 128 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul, 11 bombeiros militares do Rio Grande do Sul, 92 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública, 14 militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), 4 policiais militares de Mato Grosso do Sul, 1 policial federal, 273 agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), integrantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e brigadistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).

Estão à disposição das equipes três aeronaves dos governos Estadual e Federal, oito caminhões, sete embarcações e 23 caminhonetes do CBMMS e da Força Nacional.

Confira o que militares, brigadistas e voluntários fizeram em combate aos incêndios, nesta segunda-feira (26), dia 147º da Operação Pantanal:

FOCOS DE INCÊNDIO ATIVOS O QUE MILITARES E BRIGADISTAS ESTÃO FAZENDO
Parque Estadual das Nascentes do Taquari (Costa Rica) Existe um foco localizado ao norte do parque, dentro do estado de Mato Grosso, na divisa com Mato Grosso do Sul. Há uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul apoiando o estado vizinho para que os focos não adentrem no parque. Há outro foco na região leste do parque, onde estão sendo realizados os combates e seguem sendo feitos os monitoramentos.
Paranaíba Focos localizados na região de Paranaíba demandaram o envio de duas guarnições para a região.
Coxim As duas equipes que seguem empenhadas no local conseguiram combater os focos e estão realizando o rescaldo.
Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (Naviraí) Os focos na região do Parque em Naviraí estão ativos novamente, o que demandou o empenho de duas guarnições para a região.

PANTANAL EM CHAMAS

Incêndios de grandes proporções atingem o Pantanal sul-mato-grossense desde 1º de junho de 2024.

As queimadas transformaram cenários verdes e cheios de vida em paisagens cinzentas e mortes. O fogo destrói matas, áreas verdes, vegetações, florestas, biodiversidade e espécies nativas (fauna e flora) do Pantanal.

Dados do Laboratório de Aplicação de Satélites Ambientais (Lasa), do departamento de meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontam que 1.601.400 hectares foram consumidos pelo fogo, entre dos dias 1º de junho e 27 de agosto de 2024.

De 1º de janeiro a 27 de agosto deste ano, 1.767.150 hec foram devastados pelo fogo, equivalente a área de 18,14% do bioma.

Portanto, isto significa que o incêndio no primeiro semestre de 2024 é pior do que o do mesmo período de 2020.

Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Polícia Militar Ambiental (PMA), Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Nacional, Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Homem Pantaneiro (IHP), SOS Pantanal e brigadas voluntárias tentam controlar o fogo no Pantanal Sul-mato-grossense.

Cidades

Universidades federais sofrem corte de R$ 488 milhões no Orçamento 2026

Em nota, a Andifes manifestou "profunda preocupação" e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro "já crítico" das instituições

23/12/2025 19h00

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus Cidade Universitária, em Campo Grande

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A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou um comunicado nesta terça-feira, 23, informando que o orçamento das universidades e institutos federais para 2026 sofreu um corte de R$ 488 milhões, o que representa uma redução de 7,05% nos recursos discricionários (não obrigatórios) das instituições.

Em nota, a Andifes manifestou "profunda preocupação" e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro "já crítico" das instituições. O orçamento discricionário é utilizado para pagamento de contas de água, luz, limpeza, entre outras, como o pagamento de bolsas de assistência estudantil.

O Estadão questionou o Ministério da Educação (MEC) sobre quais serão as medidas para recompor o corte feito pelo Congresso, mas ainda não obteve resposta.

Conforme a Andifes, os cortes "incidiram de forma desigual entre as universidades e atingiram todas as ações orçamentárias essenciais ao funcionamento da rede federal de ensino superior"

A instituição afirma que uma das áreas mais afetadas será a assistência estudantil, fundamental para garantir que estudantes de baixa renda consigam permanecer na universidade. Apenas nesta ação, diz a Andifes, R$ 100 milhões foram cortados, o que representa uma redução de 7,3% no orçamento da área.

"Os cortes aprovados agravam um quadro já crítico. Caso não haja recomposição, o orçamento das Universidades Federais em 2026 ficará nominalmente inferior ao orçamento executado em 2025, desconsiderando os impactos inflacionários e os reajustes obrigatórios de contratos, especialmente aqueles relacionados à mão de obra", diz o comunicado.

A instituição diz ainda que cortes na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CNPq) fragilizam o desenvolvimento científico do País.

"Estamos, portanto, em um cenário de comprometimento do pleno desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão nas Universidades Federais, de ameaça à sustentabilidade administrativa dessas instituições e à permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica", afirma a Andifes.

A instituição diz ainda que está articulando com o Congresso e o Governo Federal para recompor o orçamento.

A luta das universidades federais por mais orçamento é antiga. Após enfrentarem um relação turbulenta com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, as instituições retomaram o diálogo com o governo federal após o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar disso, também tiveram de enfrentar restrições orçamentárias. Em maio, as universidades anunciaram uma série de medidas de economia, como cortes nos gastos de combustível até a interrupção da compra de equipamentos de informática e passagens aéreas. A medida ocorreu devido a diminuições orçamentárias aprovadas pelo Congresso e sancionadas por Lula. Na época, uma mudança na forma como eram feitos os repasses também estrangulou a verba para universidades. Após reclamações, o governo federal anunciou a recomposição do orçamento.

27 vagas

UFGD abre concurso para professor com salários de até R$ 13 mil; confira

Inscrições devem ser realizadas até 19 de fevereiro de 2026, exclusivamente pela internet

23/12/2025 18h30

UFGD

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Com salários de até R$ 13 mil, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) publicou edital de concurso público para provimento de cargos da carreira para 27 novos professores.

Conforme o edital, a remuneração inicial varia de R$ 3.399,47 a R$ 13.288,85, de acordo com a titulação exigida e o regime de trabalho.

Os valores são acrescidos de auxílio-alimentação (R$ 587,50) para jornadas de 20h semanais e R$ 1.175,00 para 40h semanais. As inscrições devem ser realizadas até 19 de fevereiro de 2026, exclusivamente pela internet.

As oportunidades contemplam campos como Administração, Agronomia, Biotecnologia, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Gestão Ambiental, História, Letras, Engenharia de Alimentos, Pedagogia e Medicina, entre outros, conforme detalhado no edital.

Provas

O processo seletivo será composto por prova escrita, prova didática, ambas de caráter eliminatório e classificatório, além de prova de títulos, de caráter classificatório. O edital de convocação para o sorteio de pontos e para a prova escrita será publicado em 26 de março. O sorteio está marcado para 28 de março, e a prova escrita ocorrerá em 29 de março (domingo).

A prova didática será realizada nos dias 25 e 26 de abril, conforme edital específico dessa etapa. O procedimento de heteroidentificação está previsto para 12 de maio, enquanto o envio dos títulos ocorrerá de 19 a 21 de maio. O resultado preliminar será divulgado em 1º de junho, e o resultado final, após recursos, em 3 de junho.

A taxa de inscrição é de R$ 200, com possibilidade de pagamento até o último dia de inscrição, em qualquer agência bancária durante o horário de expediente. O edital completo, com a descrição das áreas, requisitos e demais orientações, está disponível aqui!

Isenção de taxa

Os pedidos de isenção da taxa de inscrição poderão ser feitos entre 16 e 26 de dezembro. Têm direito ao benefício candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário-mínimo, além de doadores de medula óssea. O resultado preliminar da isenção será divulgado em 9 de janeiro, com homologação final prevista para 13 de janeiro, após análise de recursos.

Do total de vagas, a UFGD assegura políticas de ações afirmativas, destinando 25% para candidatos autodeclarados negros (pretos ou pardos), 3% para indígenas e 2% para quilombolas, independentemente da área. Também há reserva de vagas para pessoas com deficiência. Ao todo, sete vagas são destinadas a candidatos negros, uma para indígenas, uma para quilombolas e duas para pessoas com deficiência.

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