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COVID-19

Cerca de 13 mil indígenas recusam vacinação e doses serão remanejadas para outros grupos

Secretário de Saúde disse que imunizantes serão redistribuídos aos municípios na quinta-feira

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As mais de 13 mil doses de vacina que foram destinadas a população indigena, mas sobraram após grande parte recusar a imunização, serão remanejadas para outros grupos prioritários em Mato Grosso do Sul.

A autorização para o remanejamento dos imunizantes já havia sido dada em fevereiro, mas, segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, a distribuição aos municípios deve ocorrer nesta quinta-feira (9), junto com as novas doses que irão chegar do Ministério da Saúde.

"Conseguimos também fazer que o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) no Mato Grosso do Sul,  através da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), nos cedesse um quantitativo de vacinas que estavam nos polos indígenas de Mato Grosso do Sul, já que uma parcela da população indígena se recusa a tomar vacinas", disse Resende.

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Segundo o secretário, a coleta foi feita em todos os polos e o quantitativo ainda está seno contabilizado, mas são aproximadamente 13 mil doses, que irão atender outros gripos.

"Quero atender determinação do Ministério Público Federal (MPF) e uma reivindicação das comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul aos índios desaldeados, que moram na cidade, aqueles que deixaram suas aldeias por várias motivações e que vieram a se instalar nos vários municípios do Estado", explicou.

Ainda segundo Resende, são cerca de 7 mil indígenas nestas condições, que deverão ser imunizados com as doses remanejadas.

"Vamos começar a vaciná-los a partir desta semana, desta quinta-feira, e as doses serão remetidas junto com as doses de vacinas que deverão chegar amanhã. Espero que venha um quantitativo suficiente para que a gente continue a ser o primeiro estado em imunização no país", afirmou.

A secretaria adjunta de Saúde, Christine Maymone, pediu para que a população não deixe de se vacinar quando chegar a sua vez no calendário.

"Chegou a hora de vacinar, vacine! Temos comprovado, com evidência cientifica, que a vacina Coronavac é eficaz contra a variante P1. Então se chegou seu momento de vacinar, vá até a UBS mais próxima de sua casa", pediu.

Retrospectiva

Em 18 de janeiro, 158.760 doses da vacina Coronavac desembarcaram na Base Aérea de Campo Grande.

Em 24 de janeiro, 22 mil doses chegaram à Mato Grosso do Sul.

Em 25 de janeiro, 10,2 mil doses da vacina Coronavac desembarcaram no Aeroporto Internacional de Campo Grande em um voo da Latam.

Em 7 de fevereiro, 32 mil doses da vacina Coronavac chegaram ao Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Em 24 de fevereiro, o Estado recebeu 35,7 mil doses da Coronavac e AstraZeneca.

Em 3 de março, a sexta remessa com 27,8 mil doses da Coronavac desembarcou no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Em 9 de março, a sétima remessa com 30,6 mil doses chegou ao Estado em um voo da Latam, vindo de Guarulhos.

Em 18 de março, chegaram  mais 54,6 mil doses no Aeroporto da Capital. Já é a oitava remessa.

Em 20 de março, chegou a nona remessa com mais de 48,6 mil doses no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Em 26 de março, a décima remessa com 46,7 mil doses chegou à Mato Grosso do Sul.

Em 1º de abril, a décima primeira remessa com 109,5 mil doses- chegou ao Estado.

As vacinas já estão em todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul. A cada lote de entregas, os imunizantes vão sendo distribuídos imediatamente.

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para o final de semana em Campo Grande e demais regiões de MS

Sexta e sábado serão de chuva em todo o estado; no domingo choverá em algumas regiões

18/10/2024 04h30

Final de semana terá muita chuva no estado

Final de semana terá muita chuva no estado Gerson Oliveira / Correio do Estado

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A previsão para o final de semana em Mato Grosso do Sul mostra condições favoráveis para aumento de nebulosidade, chuvas e tempestades acompanhadas de raios, rajadas de ventos e até mesmo a queda pontual de granizo.

Essas condições meteorológicas ocorrem, com maior probabilidade, entre a sexta-feira (18) e o sábado (19). As temperaturas devem ficar mais amenas ao longo do final de semana, principalmente entre sábado e domingo (20).

Entre tarde/noite de sexta-feira e sábado a previsão indica tempo mais instável devido a atuação de uma área de baixa pressão atmosférica, aliado ao transporte de calor e umidade. Além disso, o deslocamento de cavados e o avanço de uma frente fria deverão favorecer aumento de nebulosidade, chuvas e tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo no estado de Mato Grosso do Sul.

Neste período, os modelos indicam probabilidade de tempo severo, com chuvas intensas podendo superar os 40 mm em 24h. Os ventos atuam entre quadrante oeste e sul com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperaturas mínimas entre 20°C e 23°C e máximas de 27°C e 30°C. Chove sexta, sábado e domingo.
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas mínimas entre 21ºC e 25°C e máximas entre 29°C e 34°C. Pode chover durante sexta e sábado.
  • Em Porto Murtinho são esperadas mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 31ºC e 34°C. Há previsão de chuva na sexta-feira e sábado.
  • O Norte do estado deve registrar temperaturas mínimas entre 20°C e 22°C e máximas entre 27°C e 30°C. Deve chover durante todo o final de semana. 
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas mínimas entre 20°C e 23°C e máximas entre 27°C e 34°C. Há possibilidade de chuva sexta, sábado e domingo.
  • Anaurilândia terá mínimas entre 19°C e 23°C e máximas de 26°C e 33°C. Choverá na sexta-feira e no sábado.
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínimas entre 19°C e 22°C e máximas de 29°C e 30°C. Há probabilidade de chuva sexta e sábado.
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas mínimas de 20°C e 22°C e máximas de 25°C e 26°C. Irá chover sexta e sábado.
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínimas entre 19°C e 21°C e máximas de 27°C e 29°C. Chove sexta e sábado.

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Cotidiano

Vacina contra a dengue: Fiocruz quer produção nacional, solicitação à saúde

Imunizante ofertado atualmente é produzido por laboratório japonês; vacina do Butantã ainda não foi aprovada

17/10/2024 23h00

Lixos acumulados em Campo Grande

Lixos acumulados em Campo Grande Álvaro Rezende

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A Fiocruz pediu ao Ministério da Saúde a produção nacional do imunizante contra a dengue. Via Parceria de Desenvolvimento Produtivo, o pedido ainda está em fase de submissão e depende de análise da pasta.

O Ministério da Saúde informou à reportagem que o pedido será analisado pelo Comitê Deliberativo e a Comissão Técnica de Avaliação no âmbito do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e não há um prazo definido para a conclusão dessa análise.

Até o momento, a imunização ofertada contra a dengue no Brasil é fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda. Em nota, o laboratório confirmou a parceria para implementação da vacina da dengue na produção nacional.

O imunizante contra a doença está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) para crianças de 10 a 14 anos, público alvo da campanha deste ano, e é aplicado em duas doses. A vacina ainda pode ser tomada por pessoas com idade entre 4 e 60 anos em laboratórios particulares.

Em setembro deste ano, o governo federal já estava anunciando novas metas para o enfrentamento da dengue nos períodos de calor do ano que vem.

Dentre as medidas, a ampliação do uso de tecnologias como os mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia e a entrega de 1 milhão de doses do imunizante contra a doença produzido pelo Instituto Butantan --a expectativa é que a vacina seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda neste mês de outubro.

No entanto, em agosto, a ministra da Saúde, Nísia Trindade disse que, para o próximo ano, a vacina não deve ser a principal estratégia no enfrentamento a dengue.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que recebeu outros projetos relacionados à dengue, como vacinas, testes e tratamentos e afirmou reforçar que o combate à doença é uma prioridade dentro.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses da Saúde, até o momento o Brasil registra 6.545.590 casos de dengue e 5.637 óbitos pela doença somente em 2024. Março, abril e maio foram os meses que registraram as maiores altas em contaminações.

Dentre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Paraná figuram entre os que possuem mais casos prováveis da doença.
 

*Informações da Folhapress 

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