Cidades

ALAGAMENTOS

Chuva intensa transforma ruas em rios em Campo Grande

Em poucas horas, choveu metade do esperado para o mês

Continue lendo...

A forte chuva que cai em Campo Grande desde o início da manhã desta quarta-feira (4) transformaram várias ruas em "rios".

Alagamentos foram registrados em diversas ruas de diferentes regiões da Capital e causaram transtornos a motoristas, pedestres e a moradores, que tiveram casas atingidas pelas águas.

Dados divulgados pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS) apontam que 92,6 milímetros foram registrados em seis horas seguidas de chuva, o que corresponde a 48,7% do esperado para todo o mês.

Um dos pontos alagados é a Avenida Ernesto Geisel com a Rachid Neder.

O trecho costuma alagar em dias de chuva e virou um verdadeiro rio, com água invadindo calçadas, casas e até arrastando carros.

O córrego transbordou neste ponto da via.

Demais córregos de Campo Grande, Prosa e Segredo, ficaram com volume muito alto e risco de transbordamento.

Isto porque a previsão indica que a chuva deve continuar durante todo o dia.

Na avenida Guaicurus, a via também ficou totalmente alagada.

Conforme vídeo encaminhado ao Correio do Estado, carros se arriscaram a passar pela via e ficaram com água cobrindo boa parte do veículo.

Na Rua José Nogueira Vieira, no bairro Tiradentes, a via também ficou tomada pela água.

Morador do bairro disse ao Correio do Estado que já fez solicitações para que a prefeitura colocasse bueiros e melhorasse a rede fluvial no local, mas sem sucesso.

"Os carros quando passam, a água vem para dentro das casas e vem junto baratas, cobras", disse.

A rua Antônio Ignácio de Souza, no Santa Emília, também ficou alagada.

A acadêmica de odontologia da UFMS, Letícia Barros, 24 anos, disse que na rua lateral há uma escola e, em períodos de chuva, os estudantes não conseguem acessar a instituição.

"Moro aqui desde que nasci. Há mais de 15 anos o presidente do nosso bairro luta, junto aos moradores, pela pavimentação das ruas daqui", disse.

Conforme apurado pela reportagem, entre os pontos onde foram registrados alagamentos também estão a Avenida Fábio Zahran, Bandeiras, Júlio de Castilho e Rua Rádio Maia.

No bairro Santo Antônio, a rua Taquari também "encheu", com água quase invadindo casas. Segundo moradores, o problema é frequente em períodos chuvosos.

Na mesma região, no Imbirussu, a Avenida Capibaribe esquina com Macaé, também teve alagamento, devido a transbordamento de um córrego, e causou transtornos.

Além dos alagamentos, semáforos registraram pane em diversos cruzamentos.

Há semáforos desligados ou no intermitente nas avenidas Ernesto Geisel, Fábio Zahran, Calógeras e Duque de Caxias, entre outras.

Ao Correio do Estado, a Energisa afirmou que, até o meio-dia, não houve registro de queda de energia em bairros da Capital, devido a chuva.

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

Continue Lendo...

Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

Assine o Correio do Estado

Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

Continue Lendo...

Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).