Cidades

SEM AGENDAMENTO

Com grande demanda, Bioparque amplia vagas para visitação neste feriado

A princípio, seriam 1 mil vagas por período, mas longa fila de visitantes se formou e número foi ampliado

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A demanda para visitação do Bioparque Pantantal superou as expectativas neste feriado de Nossa Senhora Aparecida (12) e o número de vagas foi ampliado.

A princípio, seriam disponibilizadas 1 mil vagas gratuitas e sem agendamento prévio, por ordem de chegada, às 8h e às 13h30.

No entanto, logo no início da manhã uma fila quilométrica se formou do lado de fora do Bioparque.

Desta forma, de acordo com a assessoria de imprensa do complexo, 1,7 mil pessoas pessoas foram liberadas para a visitação.

No período da tarde, as senhas começaram a ser distribuídas às 13h30, com 200 vagas a mais, totalizando 1,2 mil.

Das vagas disponíveis, 5% são reservadas para idosos e 5% para pessoas com deficiência.

Visitas em outros dias

É possível visitar o Bioparque Pantanal de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30 e no sábado das 8h às 12h.

Confira a quantidade de vagas disponíveis e o número de senhas distribuídas por dia:

Dia da semana Vagas Senhas distribuídas de manhã Senhas distribuídas a tarde Horário em que as senhas são distribuídas
Segunda 500 200 300 9h30min de manhã e 15 a tarde
Terça 1.000 400 600 8h de manhã e 13h30min a tarde
Quarta 500 200 300 9h30min de manhã e 15 a tarde
Quinta 1.000 400 600 8h de manhã e 13h30min a tarde
Sexta 1.000 400 600 8h de manhã e 13h30min a tarde
Sábado 500 500            - 8h, apenas de manhã

Trânsito

Motociclista morre em colisão frontal com carro em Campo Grande

Condutora do veículo fazia conversão em um cruzamento quando aconteceu o acidente

20/09/2024 09h15

Google Maps

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Uma motociclista morreu na noite da última quinta-feira (19) em um acidente envolvendo a moto e um carro no bairro Jardim Tarumã, em Campo Grande.

Ela foi identificada como Michele Bernardo de Oliveira, de 39 anos.

Segundo o Boletim de Ocorrência, quem acionou a polícia foi a condutora do veículo, um Fiat Mobi, que trafegava na avenida Nasri Siufi, no sentido sul-norte. Na mesma via, mas no sentido contrário, trafegava a moto Honda Fan.

A autora disse à polícia que no cruzamento da Av Nasri Siufi com a Rua Polônia/Rua Cachoeira do Campo - logradouro muda de nome naquele ponto - foi fazer a conversão à esquerda para entrar na Rua Cachoeira do Campo, momento em que houve a colisão.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado pela motorista do veículo, e o médico plantonista constatou o óbito de Michele. A mulher foi identificada por um ex-cunhado que estava próximo do local onde o acidente aconteceu.

A condutora do veículo aceitou fazer o teste do bafômetro, que teve como resultado 0,0 mg/L, o que indicou que ela não havia consumido bebida alcoólica.

As causas do acidente ainda são investigadas pela Polícia Civil. A Polícia Militar, com o Batalhão de Trânsito (BPMTran), também atendeu a ocorrência.

23 motociclistas morreram
no primeiro semestre

Dados da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) mostram que 23 motociclistas morreram em acidentes de trânsito no primeiro semestre deste ano na capital.

O levantamento mostra ainda que os condutores de motocicletas são os mais vitimados no trânsito, representando 69,6% das vítimas fatais do período.

O número de 2024 é pouco maior do que o registrado no primeiro semestre do ano passado, quando 21 motoclistas haviam morrido no trânsito de Campo Grande.

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PANTANAL

"Miopia" de satélite superfaturava tragédia dos incêndios no Pantanal

Laboratório da universidade reduziu em 900 mil hectares o impacto dos incêndios no bioma, tanto no de MS quanto no de MT

20/09/2024 09h00

Brigadista do IBAMA em ação de combate ao fogo no Pantanal do Estado, neste mês de setembro

Brigadista do IBAMA em ação de combate ao fogo no Pantanal do Estado, neste mês de setembro Foto: Viviane Amorim/MMA

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O Sistema Alarmes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) passou por alterações nesta semana. De acordo com os pesquisadores, as mudanças feitas na metodologia usada para identificar as áreas afetadas pelo fogo vão permitir uma maior precisão no sensoriamento remoto e no cruzamento de dados históricos com os mais recentes e também vai reduzir de 30% para menos da metade a margem de erro.

Essas alterações foram lançadas na plataforma on-line no dia 16. Com as mudanças, a área atingida pelo fogo – que até a semana passada era informada usando a metodologia anterior – acabou sendo reduzida de cerca de 2,8 milhões para 1,9 milhão de hectares queimados no Pantanal de Mato Grosso do Sul e no de Mato Grosso.

O sistema passou a realizar um maior controle de áreas queimadas e do reflexo causado pelos incêndios florestais no bioma. Essa afirmação foi apresentada pelo Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), do Departamento de Meteorologia da UFRJ, em nota técnica divulgada na quarta-feira.

O Lasa/UFRJ é usado como referência para direcionamento de políticas públicas tanto do governo federal como do governo sul-mato-grossense.

Atualmente, quase 60% do território nacional sofre com a seca e com os incêndios florestais, algo inédito na história. O Lasa/UFRJ apontou, por meio da nota técnica, que o sistema atualizado vai ser uma ferramenta que pode ajudar a evitar e a controlar a expansão das chamas.

Renata Libonati, que coordena o Lasa/UFRJ e é responsável pelo Sistema Alarmes, disse que a nova metodologia vem sendo testada e utilizada internamente desde maio.

“Os dados eram repassados quando alguma instituição demandava para atuar na gestão das ações de planejamento e combate ao fogo. Todavia, a falta de recursos financeiros impedia que o site do próprio sistema fosse atualizado, o que só foi possível nesta segunda-feira”, detalhou.

Com uma averiguação mais próxima do real da leitura do satélite e com uma tradução desses dados pelo Sistema Alarmes, conforme os pesquisadores, as autoridades governamentais vão poder compreender melhor o comportamento e a evolução das chamas, por meio de um monitoramento consistente para reduzir as lacunas no gerenciamento, na preparação e na resposta contra os incêndios.

Renata acrescentou que a mudança na metodologia possibilita reduzir na operação diária de mapeamento os denominados falsos alarmes e as omissões. Ela justificou que há locais onde a capacidade de sensoriamento é restringida pela disponibilidade e pela qualidade das imagens, pela intensidade e pelo tamanho do fogo, além pela presença de nuvens e fumaça. “Por analogia, 
a alteração é como se fosse a troca de uma lente que aumenta a acuidade visual”, exemplificou.

Cinco professores e seis pesquisadores, entre doutores e mestres, formam a equipe do Sistema Alarmes, além de pesquisadores associados de universidades públicas nacionais e internacionais, todos contribuindo para a formação acadêmica de estudantes de graduação e pós-graduação, englobando também bolsistas de desenvolvimento tecnológico e inovação, iniciação científica, mestrado e doutorado, contribuindo assim para a capacitação e a formação de jovens pesquisadores.

ALTERAÇÕES

A metodologia anterior do sistema averiguava dados do dia 1º de janeiro até 17 de setembro deste ano e mostrava uma área queimada total baseada apenas nos alertas do Alarmes-NRT (sigla para near-real time ou modo tempo quase real), que tinha margem de erro de até 30%, em média, podendo variar de acordo com a disponibilidade e a qualidade das imagens, a intensidade e o tamanho do fogo e a presença de nuvens e fumaça.

Já a nova metodologia, porém, é respaldada a partir do somatório de dois períodos: de 1º de janeiro até 31 de julho, a área queimada está baseada nos dados consolidados (Alarmes-Histórico), enquanto entre 1º de agosto e 17 de setembro, nos possíveis alertas (Alarmes-NRT) – o que tem uma margem de erro de até 10%, em média, podendo variar de acordo com a disponibilidade e a qualidade das imagens.

1,9 milhão De hectares queimados no Pantanal de MS/MT

Esse é o novo dado atualizado pelo Lasa/UFRJ.

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