Cidades

RODOVIA ESTADUAL

Com valores entre R$ 10 e R$ 90, pedágio na rodovia MS-306 começará a ser cobrado em abril

Três praças de pedágio serão ativadas na rodovia no prazo de até dez dias

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O pedágio na rodovia MS-306 começará a ser cobrado em abril. Serão ativadas três praças de pedágios ao longo da rodovia, em Mato Grosso do Sul.

Portaria  que autoriza o início da cobrança da tarifa de pedágio foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (30).

A MS-306 foi concedida para a iniciativa privada em abril de 2020, sendo a administração e operação de responsabilidade da concessionária Way 306, pelo prazo de 30 anos.

O contrato é de R$ 1,77 bilhão e compreende uma extensão de 219,5 quilômetros, que vai da divisa com Mato Grosso até a BR-158, em Cassilândia.

Últimas notícias

Conforme a portaria da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan), a concessionária atendeu às condições previstas no contrato de concessão, referentes ao primeiro ano de concessão, e está autorizada a iniciar a cobrança da tarifa de pedágio pela utilização do sistema rodoviário da rodovia.

Serão três praças de pedágio, sendo a Praça 1 em Costa Rica, a 2 em Chapadão do Sul e a 3 em Cassilândia.

O valor do pedágio será de R$ 10 para a veículos classificados na categoria 1, que são automóveis, caminhoneta, triciclo e furgão. 

Para as demais categorias, é aplicado o multiplicador correspondente ao número de eixos, chegando até R$ 90 para caminhão com reboque e aminhão-trator com semirreboque.

Na época da assinatura do contrato, tarifa básica (por eixo) foi estabelecida em R$ 8,72, mas o valor foi reajustado em 14,86%, correspondente à variação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), no período entre setembro/2017 a janeiro/2021.

A portaria entra em vigor no prazo de até 10 dias.

A programação da concessionária é ativar as praças de pedágio no dia 9 de abril. 

Concessão

Do total de R$ 1,7 bilhão que serão investidos durante os 30 anos de contrato, R$ 932 milhões serão em obras de melhoria e de infraestrutura, dos quais R$ 600 milhões nos cinco primeiros anos, e R$ 843 milhões na prestação de serviços de atendimento aos usuários e operação da rodovia.

Somente no primeiro ano de concessão serão R$ 110 milhões entre recuperação do pavimento, construção das edificações e sistemas.

Em janeiro deste ano, foi iniciada a Operação de Tráfego e prestação de serviços gratuitos aos usuários da rodovia.

O Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) funciona 24 horas por dia, contando com 2 veículos de inspeção de tráfego para monitoração da rodovia, 3 guinchos leves, 3 guinchos pesados, 3 ambulâncias de resgate/atendimento de emergências; 1 veículo adaptado para remoção de animais e objetos na pista e 1 caminhão-pipa para combater focos de incêndio na rodovia, totalizando 13 veículos, além de veículos de apoio operacional.  

Estão em andamento ainda obras de recuperação emergencial da rodovia, que englobam os serviços de roçada e poda da vegetação, limpeza e remoção de lixo e entulho, limpeza e recuperação do sistema de drenagem, meios fios, canaletas e sarjetas, entre outros; recuperação e instalação de sinalização vertical e horizontal; implantação e recuperação de defensas e outros dispositivos de segurança e recuperação emergencial do pavimento em pontos críticos, com tapa-buracos, fresagem e recapeamento, eliminação de deformidades e outras melhorias.

O trecho da rodovia também terá postos de fiscalização da Polícia Militar Rodoviária e da Agepan.

Fórum Criminal

Adriane doa terreno de R$ 13,4 milhões ao Tribunal de Justiça

Imóvel, de 5,5 mil metros quadrados, está localizado na esquina da rua Barão do Rio Branco com a Bahia, onde funciona o Batalhão de Trânsito

17/12/2025 19h00

Polícia de Trânsito será

Polícia de Trânsito será "despejada" do endereço onde funciona há cerca de duas décadas para dar lugar ao Fórum Criminal Gerson Oliveira

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A prefeitura de Campo Grande oficializou nesta quarta-feira (17) a doação de um terreno de 5,59 mil metros quadrados, avaliado em R$ 13.489.788,28, para o Governo do Estado. No local, esquina das ruas Barão do Rio Branco com a Bahia, será construído o Fórum Criminal. 

No terreno que ainda pertencia à prefeitura funciona, há cerca de duas décadas, o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, que terá de ser transferido para novo endereço assim que as obras começarem, possivelmente no próximo ano. O novo local ainda não foi definido.

O terreno, onde até o final do século passado estava instalado o Dersul (Agesul), tem 12,22 mil metros quadrados. E como somente parte foi doada, os orgãos da saúde municipal e estadual continuarão no mesmo endereço. 

A aprovação da doação terreno ocorreu no último dia 10, em meio à resistência de parte dos vereadores, já que entendiam que a prefeitura, em crise financeira, deveria vender o imóvel. Porém, a proposta da prefeita Adriane Lopes acabou obtendo o número de votos necessário para a doação.  

Conforme a previsão do Tribunal de Justiça, para o novo prédio serão transferidas as seis varas criminais e as duas do tribunal do júri. Entre as propostas está a construção de auditórios maiores para acomodar a platéia durante estes julgamentos. 

Até a conclusão da obra serão necessários em torno de R$ 100 milhões. Porém, no orçamento do próximo ano o Tribunal de Justiça destinou apenas R$ 1.635.000,00, valor que deve ser suficiente apenas para bancar os trabalhos iniciais de elaboração do projeto executivo do novo prédio, a não ser que o Executivo banque os custos da construção. 

A prioridade do TJ,  por enquanto, é a construção do anexo e refeitório do prédio do gabinete dos desembargadores. Para este projeto estão sendo destinados R$ 8,9 milhões na proposta orçamentária do próximo ano do TJMS.

Um dos argumentos utilizados pelo presidente do Tribunal,  Dorival Renato Pavan, é de que o prédio atual do fórum de Campo Grande, inaugurado no final de 2022, ficou pequeno para abrigar juízes, servidores, advogados e usuários dos serviços do Judiciário. 

Além disso, argumenta o magistrado, é necessário separar as varas cíveis das criminais para garantir maior seguranças às milhares de pessoas que diariamente entram e saem do prédio. 

Para aliviar esta suposta superlotação, já está sendo construído  o Fórum da Mulher, da Criança e do Idoso, ao lado da Casa da Mulher Brasileira, nas imediações do aeroporto internacional de Campo Grande. O investimento inicial é de R$ 10 milhões.

A construção do fórum atual se arrastou ao longo de nove anos, com alguns períodos de interrupção total  dos trabalhos. Ele tem 21,7 mil metros quadrados de área construída substituiu o fórum que antes funcionava na Fernando Corrêa da Costa. 

Conforme a previsão, o novo prédio terá menos da metade do tamano, da ordem de 11 mil metros quadrados. Porém, também não sairá do papel de um dia para o outro. A previsão é de que a obra se arraste por até cinco anos, se houver disponibilidade de recursos. 
 

Cidades

Em meio a greve, vereador sugere regulamentação de vans como transporte coletivo

Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a proposta que prevê as vans como uma alternativa para a população

17/12/2025 18h55

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

Beto Avelar (PP), vereador de Campo Grande

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Diante do paralisação dos ônibus que Campo Grande vive nos últimos dias, o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul determinou a intervenção da Prefeitura Municipal na gestão do Consórcio Guaicurus. Com esse cenário, o vereador Beto Avelar (PP) prepara um pedido para que o Executivo autorize, de forma emergencial e provisória, a regulamentação do uso de vans como alternativa de transporte. 

"Campo Grande não pode parar. Uma capital desse porte não pode ficar sem transporte coletivo nem por um único dia. O transporte de vans é uma alternativa que é sugerida com recorrência. E, agora, diante da emergência da greve, uma solução provisória para milhares de passageiros que dependem do ônibus, mas que não contam com o serviço neste momento", destacou o parlamentar.

Para o vereador, a medida judicial confirma que a crise no sistema não é pontual, mas resultado de falhas graves e recorrentes. 

"O que foi decidido mostra que o problema é estrutural e exige providências imediatas. A população não pode continuar sendo penalizada. Quando não é pelo alto preço da passagem ou pela má qualidade dos ônibus, o Consórcio provoca situações como uma greve. Além disso, de maneira recorrente, acusa a Prefeitura pelo não pagamento de repasses, mesmo quando a Prefeitura promove a isenção de impostos ou efetua o repasse. Sem falar no descaso com os próprios trabalhadores do Consórcio que alegam estar sem pagamento", afirmou.

Decisão da Justiça

A decisão determina que, em até 30 dias, o Município instaure um processo administrativo de intervenção no contrato com o Consórcio, além de nomear um interventor e apresentar um plano de ação com cronograma para a regularização da situação do Transporte Urbano, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. 

A Tutela de Urgência foi deferida pelo juiz Eduardo Lacerda Trevisan, na ação ajuizada pelo advogado e ex-candidato a prefeito Luso Queiroz (PT) em desfavor da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Agência Municipal de Transportes e Trânsito (Agetran), Consórcio Guaicurus SA e Município de Campo Grande. 

Outra alternativa

O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) reforçou que, para melhorar o serviço, é necessário pensar em novos modelos de transporte público, além de novas formas de gestão que possam garantir um sistema mais ágil e eficiente.

Para ele, a implementação do VLT (veículo leve sobre trilho) poderia aliviar o trânsito, diminuir a poluição e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. 

Além disso, Ronilço sugeriu que o município busque novos recursos e parcerias para financiar melhorias no transporte coletivo, como a captação de investimentos por meio de instituições financeiras internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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