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Consórcio Guaicurus pede auxílio de R$ 30,7 milhões à prefeitura

Concessionário do trasporte foi à Justiça para que o município responda se usará verba pública para ajudá-lo

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O Consórcio Guaicurus, concessionário do sistema de transporte coletivo, pede R$ 30,7 milhões à Prefeitura de Campo Grande como forma de “compensação financeira momentânea e emergencial”.  

Por causa de 12 ofícios enviados à Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos (Agereg) desde agosto de 2020, todos não respondidos, o grupo de quatro empresas que opera o sistema de ônibus na Capital de Mato Grosso do Sul ingressou, no dia 20 deste mês, com mandado de segurança na 2ª Vara de Fazenda Pública de Campo Grande.

O juiz responsável pelo processo, Ricardo Galbiati, ainda não se pronunciou sobre o pedido do Consórcio Guaicurus. Nas justificativas dos 12 ofícios (um por mês) enviados desde agosto do ano passado, o concessionário do transporte coletivo alega perdas durante o período de pandemia, causadas pelos decretos municipais que restringiram a capacidade dos veículos, e também pelo aumento do valor do diesel no período.  

No mandado de segurança ajuizado pelo advogado do consórcio, André Borges, o grupo detentor da concessão municipal alega que, em dezembro de 2020, quando a tarifa foi fixada em R$ 4,20, o litro do óleo diesel custava R$ 3,58. Atualmente, o preço médio do diesel é de R$ 4,83.  

O advogado do consórcio afirma que a Prefeitura de Campo Grande e Agereg estão coagindo o consórcio na forma de omissão e pede ao juiz que determine que estas duas personalidades jurídicas se manifestem sobre o pedido milionário.  

Apesar das alegações de custo e da limitação de passageiros, que variou entre a liberação de transportar apenas sete passageiros em pé e a restrição da frota em 70% da capacidade, o Consórcio Guaicurus, nos ofícios encaminhados à Agereg, joga a responsabilidade pelas perdas para a Prefeitura de Campo Grande.  

“Não é demais destacar que o poder público é o detentor da operação, ou seja, o poder concedente, e é quem determina qual operação deve ser realizada dessa forma, com obrigação legal de determinar o equilíbrio econômico-financeiro”, argumenta o concessionário.  

Apesar das alegações de perdas durante a pandemia, as empresas que operam o sistema de ônibus da Capital respondem na Justiça, 1ª de Direitos Difusos, Homogêneos e Individuais Coletivos, justamente por não cumprir as medidas de biossegurança estabelecidas pelas autoridades de saúde, tampouco por ter cumprido os acordos pactuados na mesma ação civil pública, como o fornecimento de álcool em gel, limpeza dos veículos e espaçamento dos passageiros nos terminais.  

No ano passado, o Congresso Nacional chegou a aprovar um socorro emergencial de R$ 4 bilhões para as operadoras de transporte das cidades brasileiras com mais de R$ 200 mil habitantes, mas o presidente Jair Bolsonaro vetou a medida.  

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VERBA PÚBLICA

Os pedidos de compensação referem-se a 17 meses. Começam em março de 2020, mês em que o Consórcio Guaicurus pediu nada mais que R$ 3,17 milhões pelas perdas durante 10 dias.  

O mês em que o consórcio requereu a maior compensação financeira é abril de 2020: R$ 3,91 milhões.  

Mesmo neste ano, quando os ônibus já podiam circular com mais pessoas, como no mês de junho, o concessionário do transporte alega necessitar de uma verba pública de R$ 1,4 milhão.  

Ao todo, a verba pública que o Consórcio Guaicurus pede à Prefeitura de Campo Grande chega a R$ 30.732.318,16.

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Cidades

UEMS lança edital com bolsas de R$ 5,2 mil para pesquisadores com doutorado

As inscrições estarão abertas entre os dias 2 de fevereiro e 2 de março de 2026

11/12/2025 17h00

Fachada da UEMS

Fachada da UEMS Divulgação / UEMS

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A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PROPPI), lançou nova chamada para a seleção de pesquisadores interessados em bolsas de Pós-Doutorado vinculadas aos Programas de Pós-Graduação stricto sensu e aos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) da instituição.

As inscrições estarão abertas entre os dias 2 de fevereiro e 2 de março de 2026.

A chamada prevê a concessão de até 31 bolsas institucionais de pós-doutorado, com vigência de 12 meses e valor mensal de R$ 5.200,00, de acordo com a disponibilidade orçamentária.

A distribuição será feita entre os programas e os INCTs conforme critérios definidos no edital:

  • programas de mestrado poderão receber até uma bolsa;
  • programas com mestrado e doutorado, até duas;
  • e os INCTs coordenados ou vice-coordenados pela UEMS poderão receber até seis bolsas.

As bolsas são destinadas exclusivamente a pesquisadores(as) com título de doutor(a), sob supervisão de docentes permanentes dos Programas de Pós-Graduação da UEMS. 

A divulgação dos resultados previstos no cronograma será realizada no site  da UEMS e no Diário Eletrônico Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul.
 
A chamada contempla temas alinhados ao Plano Nacional de Pós-Graduação e à Agenda Nacional de Formação de Recursos Humanos de Alto Nível, abrangendo campos como:

  • Produção e consumo sustentáveis;
  • Inovação, biotecnologia e agroindústria;
  • Saúde única e tecnologias assistivas;
  • Educação, práticas sociais e políticas públicas;
  • Estudos sobre clima, biomas, biodiversidade e bioeconomia;
  • Desenvolvimento regional, turismo, fronteiras, logística e comércio exterior;
  • Cidades inteligentes, planejamento urbano e cenários futuros;
  • Agrárias, produção animal e vegetal, conhecimento tradicional;
  • Gestão, estratégia e tecnologia para desenvolvimento sustentável.

Dezembro Laranja

Campanha contra o câncer de pele leva atendimento gratuito em Mato Grosso do Sul

A ação faz parte de uma campanha nacional promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e fará atendimentos em Campo Grande e Dourados

11/12/2025 16h45

Câncer de pele é o câncer mais comum entre os brasileiros

Câncer de pele é o câncer mais comum entre os brasileiros Divulgação

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A Sociedade Brasileira de Dermatologia promove no próximo sábado (13) o Dia do Atendimento Gratuito, uma das ações realizadas durante o Dezembro Laranja voltado ao combate ao câncer de pele. 

Em parceria com o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP) e o Hospital Adventista do Pênfigo (HAP), o mutirão tem o objetivo de identificar de forma precoce lesões suspeitas de câncer de pele e orientar a população sobre prevenção e cuidados essenciais. 

Os atendimentos serão feitos de forma gratuita das 9h às 15h, no Hospital Adventista do Pênfigo em Campo Grande, localizado na Rua Barão do Rio Branco, 2590 e na cidade de Dourados, no Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados, na Rua Ivo Alves da Rocha, 558.

“Todas as pessoas que tiverem algum problema na pele que surgiu a pouco tempo, uma lesão que esteja sangrando facilmente, um caroço, uma mancha que mudou muito de comportamento nos últimos meses, poderão ter atendimento de forma gratuita pelos médicos e voluntários durante todo o período da ação”, afirmou o médico dermatologista, Dr. Günter Hans Filho. 

A ação faz parte de uma iniciativa nacional da Sociedade Brasileira de Dermatologia, com a participação de 2 mil dermatologistas voluntários em mais de 100 pontos espalhados por todo o país. 

Qualquer pessoa poderá fazer uma avaliação de saúde da pele. Em Campo Grande, para ser atendido, basta comparecer ao posto de atendimento portando um documento de identificação. 

A triagem será por ordem de chegada, com distribuição de fichas a partir das 7h. O atendimento incluirá avaliação clínica, crioterapia, biópsias e pequenas retiradas cirúrgicas, quando necessárias.

Dezembro Laranja

O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil, representando 33% de todos os tumores malignos no País, segundo dados do Ministério da Saúde. 

Estatísticas de 2024 revelaram que 62,51% das pessoas que procuraram atendimento através da campanha da SBD afirmaram que se expõem ao sol sem proteção, e apenas 31,63% usam protetor solar regularmente. 

Além disso, uma pesquisa do Instituto Datafolha, cerca de 90 milhões de brasileiros nunca consultaram um dermatologista, o que representa uma parcela de 54% da população. 

A campanha voltada ao atendimento gratuito da população, que acontece desde 1999, já atendeu 600 mil pacientes e identificou mais de 75 mil casos de cânceres cutâneos. 

São fatores de risco que podem elevar os riscos de câncer de pele: 

  • Ter alguém na família que tem ou já teve câncer de pele;
  • Já ter tido muitas queimaduras de sol durante a vida, daquelas que deixam a pele muito vermelha e ardendo;
  • Ter muitas sardas ou pintas pelo corpo;
  • Ter a pele muito clara, daquelas que não se bronzeia e só fica vermelha quando exposta ao sol;
  • Já ter tido câncer de pele;
  • Ter mais de 65 anos de idade. 

O câncer de pele pode levar à morte, mas tem cura se for diagnosticado precocemente. 

 


 

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