Cidades

Batayporã

Destruído por incêndio, frigorífico poderá ser multado

Motivo da multa será falta de execução de sistema preventivo de incêndio

Danielle Valentim

20/08/2015 - 10h32
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O Frigorifico Minerva Foods, localizado às margens da MS-134, no município de Batayporã, a 306 quilômetros da Capital, poderá ser multado depois do incêndio de ontem. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o projeto de incêndio do local está aprovado na corporação desde janeiro de 2015, porém sem a execução do sistema preventivo, que seria a instalação dos itens de segurança. 

Ao site Nova News, o capitão do Corpo de Bombeiros de Nova Andradina, Pablo Diego, explicou que sem o sistema preventivo, o local não possuía os 20 hidrantes presentes no projeto, entre outros itens que, segundo ele, seriam de suma importância para evitar destruição comno a de ontem.

Quando as equipes do Corpo de Bombeiros chegaram, as chamas já haviam atingido toda a área do setor da desossa e estavam fora de controle, migrando para outros blocos adjacentes. Pablo Diego explicou que os oito caminhões pipa que estavam no local foram divididos em quatro frentes de combate às chamas, dentre os veículos, dois pertenciam ao Quartel dos Bombeiros de Nova Andradina, outros dois eram das prefeituras de Batayporã e Nova Andradina e outros quatro das usinas Santa Helena e Laguna. 
 
À princípio, não foi possível a entrada dos brigadistas no local, uma vez que, a estrutura entrou em colapso, fazendo com que o prédio ficasse inacessível. Nesse momento, o trabalho de resfriamento externo foi feito para amenizar as chamas e dar condições para que os bombeiros pudessem se aproximar dos maiores focos de incêndio que se encontravam todos no interior da planta frigorífica.

O capitão ressaltou, que a falta de hidrantes foi a principal dificuldade, pois a única forma de abastecimento foram quatro caminhões pipa. Só depois de algum tempo, os bombeiros conseguiram fazer uma ligação direta no encanamento de uma das caixas d´água. Até às 16 horas, haviam sido utilizados cerca de 100 mil litros de água.

Ainda não é possível apontar as causas do incêndio, apenas estudo da Perícia Técnica poderá apurar as causas do fogo. 

MULTA

A multa poderá ser aplicada e o valor ainda será estipulado, mas que pode chegar a altos valores. O cálculo é feito de acordo com o poder aquisitivo da empresa, o número de funcionários, o risco que ofereceu para o trabalho das equipes e o tamanho da área. 
 
O valor da multa deve ser divulgada até sexta-feira (21). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o empreendimento possui 15.227,23 metros quadrados, dos quais cerca de 11 mil metros foram comprometidos pelo fogo. 
 
Apesar de 13 funcionários estarem na indústria no momento do incêndio, entre os setores administrativo, portaria e mecânica, ninguém ficou ferido. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o risco a vida dos funcionários foi mínimo, mas existiu, e a empresa deverá responder por isso. 

Também na tarde desta quarta-feira (19), a Assessoria de Imprensa da Minerva Foods encaminhou uma nota de esclarecimento ao Nova News. Confira o documento na íntegra: 

A Minerva Foods comunica que, em 19 de agosto (quarta-feira), por volta das 11h, um incêndio afetou parte da planta da empresa em Batayporã (MS). O incêndio foi controlado pelo Corpo de Bombeiros e não causou nenhuma vítima entre as pessoas da equipe remanescente que permanece na unidade após a paralisação das atividades, ocorrida em 1º de julho.

A empresa informa que esta unidade não possui gases tóxicos remanescentes dos processos industriais de quando a planta se encontrava em atividade e que, portanto, não há nenhum risco para a população. Além disso, o fogo também não atingiu espaços onde estão armazenados produtos inflamáveis e que poderiam potencializar o fogo. 
 
Os danos à planta ainda estão sendo avaliados e serão conhecidos após os resultados da perícia técnica a respeito das causas do incêndio. A Minerva Foods aproveita para agradecer o apoio do Corpo de Bombeiros do município vizinho de Nova Andradina (MS) e à Polícia Militar de Batayporã no processo de contenção do fogo.   

visita técnica

Adriane Lopes visita São Paulo em busca de soluções para a saúde de Campo Grande

Prefeita se reuniu com secretário de Saúde da capital paulista para trocar experiências e levantar modelos que possam ser adaptados na capital de MS

22/05/2025 17h31

Prefeita fez visita técnica à Secretaria de Saúde de São Paulo

Prefeita fez visita técnica à Secretaria de Saúde de São Paulo Foto: Divulgação

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A prefeita Adriane Lopes (PP) se reuniu, nesta quinta-feira (22), com o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Luiz Carlos Zamarco, com objetivo de buscar modelos que possam ser adaptados para fortalecer a saúde públlica de Campo Grande.

De acordo com o Executivo Municipal, entre os temas debatidos no encontro estão o financiamento do setor, modelos de gestão, ampliação de leitos e vagas, fortalecimento da atenção primária, aquisição de equipamentos, uso de tecnologia e inovação na saúde pública.

“Nossa reunião teve o objetivo de conhecer de perto programas e ações bem-sucedidas na área da Saúde. Estamos em busca de soluções que possam ser implementadas em Campo Grande, sempre pensando na melhoria do atendimento à nossa população", disse a prefeita.

"Vimos projetos como o uso de tecnologia, prontuário eletrônico, modernização das unidades com foco na humanização e também um programa específico para a saúde mental dos servidores. Cada ação reforça nosso compromisso em buscar soluções que melhorem a vida das pessoas”, acrescentou Adriane Lopes.

O motivo da visita técnica ter sido feita em São Paulo é o fato da cidade ser uma referência nacional em saúde.

São Paulo conta com a maior rede de saúde da América Latina, sendo exemplo em tecnologia aplicada à gestão pública de saúde.

A prefeitrua reforça que os principais destaques, que serão discutidos para adaptação na saúde pública local, são o prontuário eletrônico integrado, agendamento online de consultas e exames, além de telemedicina e plataformas de telediagnóstico, que ampliam e agilizam o acesso da população aos serviços.

Além da prefeita, participaram do encontro a secretária de Planejamento Estratégico, Catiana Sabadin; o secretário de Licitações, André Brandão, e o diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação, Cláudio Marques.

A secretária de Saúde, Rosana Leite, não participou da comitiva.

Outro compromisso

A agenda da prefeita em São Paulo também compreendeu uma reunião com executivos do Banco Safra.

Na instituição, foram discutidas possíveis soluções financeiras e linhas de crédito para investimentos no desenvolvimento de Campo Grande.

A prefeitura não detalhou quais são os investimentos e valores pleiteados.

CÂMARA

Vereadores derrubam veto da Prefeitura sobre repasse de R$8,7 mi a entidades sociais

Os vereadores garantiram, em votação, a destinação dos repasses às instituições

22/05/2025 16h15

Vereadores criticaram o veto a Projeto de Lei

Vereadores criticaram o veto a Projeto de Lei Divulgação/CMCG

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Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande derrubaram o veto da do Poder Executivo ao Projeto de Lei nº 11.736/25, garantindo a destinação de R$8,7 milhões a entidades assistenciais e de saúde. O Projeto de Lei institui o Plano de Aplicação de Recursos do Fundo de Investimentos Sociais e o veto foi derrubado por unanimidade durante a sessão ordinária desta quinta-feira (22). 

Os vereadores mostraram indignação com o indeferimento do Projeto e ressaltaram a importância do trabalho das pessoas do Terceiro Setor, além de defenderem o aumento nos valores que precisam ser repassados às instituições. 

Os recursos auxiliam os trabalhos desenvolvidos por instituições que atendem crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, famílias que estão em situação de vulnerabilidade, hospitais, unidades de saúde e de tratamentos. 

O presidente da Câmara, o vereador Epaminondas Neto, o Papy, ressaltou que “a Câmara tem um compromisso com o Terceiro Setor, que presta um serviço para a população que o município não consegue atender. Então, não tem como esse prejuízo ficar para as instituições e a Câmara defende esse interesse”. 

Para ele, a derrubada do veto não é uma forma de ‘bater de frente’ com o Executivo, mas uma forma de defender a posição da casa de leis, para que haja uma solução para esse pagamento. 

O projeto de lei aprovado na Câmara garante que cada vereador possa destinar R$300 mil para instituições, sendo R$150 mil para entidades da área de assistência social e outros R$150 mil para a área da saúde, recursos estes que estão previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Com a derrubada do veto, a proposta com as emendas será expedida pelo presidente Papy e se torna lei. 

Instituições

Representantes de várias instituições sociais estiveram presentes para acompanhar a votação. Para a presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Amparo à Criança e ao Adolescente, Meire Pasquini, as emendas têm um valor fundamental para a entidade, pois elas garantem que o trabalho continue. 

“A expectativa quanto ao trabalho dos vereadores foi atendida, especialmente no que diz respeito à importância das emendas destinadas à nossa instituição. Estou muito feliz, pois foi essencial a derrubada do veto para que a gente possa dar continuidade ao nosso trabalho. Nós que estamos na ponta, lidando diretamente com a população, muitas vezes não conseguimos contar com o apoio do Poder Público Municipal. Por isso, essas emendas têm um valor fundamental — são elas que nos permitem manter nossas atividades funcionando”, ressaltou. A entidade atende 70 crianças.

Veto

De acordo com a prefeitura, a justificativa foi de que “o veto é medida que se impõe e tem como diretriz o ajuste fiscal, com objetivo de promover o equilíbrio entre receita e despesa, priorizando obras e serviços em andamento em detrimento de novos investimentos”. 
 

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