Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, precipitação pode chegar aos 50 mm, acompanhada de ventos fortes, com previsão de duração até a manhã deste domingo (05), mas os dias ainda devem ser calorentos
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um aviso para mais da metade dos municípios brasileiros, incluindo todos do Mato Grosso do Sul, alertando para chuvas intensas neste sábado (04) até manhã de domingo (05), o primeiro fim de semana de 2025.
Segundo a notificação do órgão, devem ser observadas chuvas de 20 mm a 50 mm nas próximas 24 horas, acompanhadas de ventos fortes de 40 a 60 km/h. Porém, é “baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas”, de acordo com a própria instituição meteorológica.
O Inmet também disponibiliza orientações a serem seguidas durante esta chuva intensa que deve atingir o estado: não se abrigar debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas; não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda; evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada; e obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Temperaturas no sábado
Estão previstas mínimas entre 21°C e 23°C e máximas entre 26°C e 32°C para as regiões Sul, Leste e Sudeste do Estado.
Nas regiões Pantaneira e Sudoeste esperam-se mínimas entre 23°C e 26°C e máximas entre 27°C e 31°C.
Já nas regiões do Bolsão e Norte são esperadas mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 29°C e 33°C.
Em Campo Grande, são esperadas mínimas entre 21°C e 23°C e máximas entre 26°C e 28°C.
Previsão para domingo (05)
Em grande parte do Estado, a previsão indica predomínio de sol e variação de nebulosidade para o domingo.
Nas regiões Centro-Norte, Pantaneira e Bolsão há possibilidade para chuvas de intensidade fraca a moderada devido ao avanço da frente fria.
"Não descarta-se que,pontualmente, possam ocorrer chuvas mais intensas e tempestades acompanhadas de raios", acrescenta o Cemtec.
Temperaturas
Estão previstas mínimas entre 18°C e 22°C e máximas entre 31°C e 35°C para as regiões Sul, Leste e Sudeste do Estado.
Nas regiões Pantaneira e Sudoeste esperam-se mínimas entre 21°C e 24°C e máximas entre 31°C e 34°C.
Já nas regiões do Bolsão e Norte são esperadas mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 30°C e 33°C.
Em Campo Grande, mínimas entre 20°C e 22°C e máximas entre 29°C e 31°C.
E ontem?
Nesta sexta-feira (03), segundo dados fornecidos novamente pelo Instituto, alguns municípios sul-mato-grossenses registraram precipitação, com destaque para Paranaíba (25,4 mm), Coxim (15,6 mm), Nhumirim (14,8 mm) e Sonora (10,4 mm). Outras cidades também choveram:
- Ivinhema (5,8 mm)
- Rio Brilhante (5,4 mm)
- São Gabriel do Oeste (3,8 mm)
- Campo Grande (1 mm)
Já o restante, municípios como Três Lagoas, Cassilândia e Miranda, registraram milímetros de chuva abaixo de 1.
Prognóstico do verão (Jan-Fev-Mar)
O verão em Mato Grosso do Sul será de calor intenso, forte 'mormaço' e chuvas de rápida duração, as famosas "chuvas de verão".
A informação foi divulgada pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), em publicação de prognóstico da estação climática no estado. O verão começou oficialmente em 21 de dezembro e vai até 20 de março.
Ainda segundo o Cemtec, o forte calor deve superar as médias históricas para o período. Este cenário favorece a formação de ondas de calor, nos momentos em que não houver ocorrência de nuvens e chuvas.
As chuvas, contudo, deverão ter rápida duração e ocorrer de maneira irregular. Essa irregularidade pode agravar a recuperação das condições hídricas da região, o que acende um alerta para o setor agropecuário.
Conforme o Cemtec, mesmo que as chuvas se mantenham dentro da média histórica no próximos meses, isso não será suficiente para reverter o cenário de seca que afeta a região central do país, incluindo o estado de Mato Grosso do Sul. Nesse sentido, para os pesquisadores, o cenário é de incerteza.
Essa tendência incerta está diretamente relacionada ao fenômeno La Niña. O evento climático provoca o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o que impacta na ocorrência irregular das chuvas e na imprevisibilidade do clima no estado.
*Colaborou Alanis Netto e Lucas Caxito
Assine o Correio do Estado